sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ENFERMAGEM

NORMAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA ENFERMAGEM



1. INTRODUÇÃO

A administração de medicamentos é um processo que envolve uma seqüência de ações a serem desenvolvidas pelo profissional de enfermagem, a fim de obter os melhores resultados junto ao paciente, sem desperdício de recursos. Durante a fase de preparo o profissional de enfermagem deve ter muita atenção para evitar erros, assegurando ao máximo que o paciente receba a medicação corretamente.

1. 1. RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Lavar sempre as mãos antes do preparo, administração e logo após o procedimento;
Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação;
Concentrar a atenção no trabalho, evitando atividades paralelas, distrações e interrupções, que podem aumentar a chance de cometer erros;
Ler e conferir o rótulo da medicação três vezes – quando pegar o medicamento, antes de colocar o medicamento no recipiente próprio para administração, e ao colocar o recipiente na prateleira ou desprezar o invólucro;
Fazer desinfecção das ampolas e ou dos frascos antes de quebrar e ou aspirar à medicação;
Preparar somente quando tiver certeza do medicamento prescrito, dosagem e via de administração;
As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, sendo, em casos de emergência, aceitável faze-lo baseado apenas em orientação verbal. Nesse caso, todas as medicações usadas devem ser prescritas pelo médico posteriormente, quando a situação estiver sob controle;
Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, nome da medicação, via de administração e horário;
Proteger a seringa ou frasco com medicamento para evitar contaminação, podendo ser usado o próprio invólucro se não contaminado;
Observar o aspecto e as características da medicação antes de prepará-la; e antes de administrá-la;
Utilizar bandeja devidamente limpa;
Deixar o local de preparo de medicação sempre em ordem e limpo, utilizando álcool a 70% para desinfetar a bancada;
Devolver no final do plantão os medicamentos não utilizados e em hipótese alguma acumular “sobras”;
Manter a bandeja sempre a vista durante a administração, nunca deixando-a sozinha junto ao paciente;
Antes de administrar o medicamento, conferir cuidadosamente a identidade do paciente;
Permanecer junto ao paciente até que tome o medicamento;
A administração do medicamento deve ser feita pelo profissional que o preparou;
Não se deve nunca esquecer de registrar o medicamento que o paciente tenha recebido (checar a medicação);
Em caso de recusa do medicamento, o profissional de enfermagem deve relatar imediatamente o fato ao (a) enfermeiro (a) e/ou médico e anotá-la no prontuário. Convencionalmente em nosso meio, quando o medicamento não foi administrado por algum motivo, o horário correspondente é circundado, “bolado” à caneta e a justificativa anotada no prontuário do paciente;
Utilizar luvas de procedimentos para medicações via sonda gástrica ou nasogástrica, via retal e parenteral;
Nunca reencapar agulhas ou concitá-las da seringa para desprezar;
As luvas de procedimentos e o algodão devem ser desprezados na lixeira com saco branco leitoso, para lixo infectante, dentro da enfermaria do paciente, conforme Programa de Gerenciamento de Resíduos da CCIH;

2 - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

2.1.ORAL

2.1.1 - MATERIAL:

Ø  01 bandeja;
Ø  01 copinho;
Ø  Medicamento prescrito;

2.1.2 PROCEDIMENTO:

Conferir a prescrição médica e medicação a ser administrada;
Identificar os copinhos com o nome do paciente, nome da medicação, horário e número do leito;
Lavar as mãos;
Diluir o medicamento se necessário;
Conferir novamente a medicação e prescrição médica verificando data, paciente, hora, via de administração e dose;
Levar a bandeja de medicação junto ao leito do paciente;
Perguntar o nome do paciente sem sugestionar;
Oferecer o medicamento;
Observar se o paciente ingeriu a medicação;
Lavar as mãos;
Checar na prescrição médica;

2.1. 3. CUIDADOS IMPORTANTES:

Ø  Agitar o frasco de medicamento líquido antes de entorná-lo pelo lado oposto ao do rótulo, evitando assim, que o líquido escorra sobre ele, tornando difícil a leitura;
Ø  O frascos multi-doses deverão ser diluídos quando abertos:
Ø  Frascos multi-doses que ficam “estocados” no posto, verificar sempre a data de validade e condições de armazenamento antes de administrálo ao paciente. Se necessário trocar o frasco na farmácia;
Ø  Segurar o recipiente graduado (copinho) e vidro ao nível dos olhos para despejar o líquido até a altura correspondente à dose, facilitando desse modo a colocação precisa do medicamento;
Ø  Colocar comprimidos, drágeas ou cápsulas no recipiente sem tocá-las diretamente com a mão;
Ø  Se houver dificuldade na identificação do medicamento, não administrá-lo. Devolva-o à farmácia e solicite outro medicamento com identificação legível;
Ø  Se um paciente recebe vários medicamentos simultaneamente, a prática mais segura é a de usar recipientes separados, possibilitando a identificação segura dos medicamentos que efetivamente o paciente recebeu. Em casos de aceitação parcial ou perdas acidentais de uma parte deles, será possível registrar adequadamente o ocorrido e ou repor a medicação perdida;
Ø  Observar se o paciente não está com indicação de jejum, controle hídrico, além de fatores que influenciam a administração, como sonda nasogástrica, condições relativas à deglutição, náuseas, vômitos, entre outros;
Ø  No caso de administração de medicação sublingual, observar a colocação do medicamento sob a língua do paciente e orientá-lo para que deixe ali, sem mastigá-lo ou engoli-lo, até ser totalmente dissolvido, não se devem oferecer líquidos com a medicação sublingual;
Ø  No uso de medicação via SNE ou SNGLavar(10 a 20ml de água pela seringa sob pressão) logo após a administração da medicação, a fim de evitar obstrução da mesma.

2.2. VIA RETAL

As formulações destinadas para uso retal podem ser sólidas ou líquidas.

2.2,1 - FORMULAÇÕES SÓLIDAS – denominada supositório – possuem formato e consistência que facilita sua aplicação, não devendo ser partido. Dissolve-se em contato com a temperatura corporal e é indicado principalmente para a estimulação da peristal se para facilitar a defecação. Quando efetivo, os resultados manifestam-se dentro de 15 a 30 minutos, mas podem tardar até uma hora.

2.2.2 - FORMULAÇÃO LÍQUIDA – pode ser em grande quantidade, denominada lavagem intestinal (de 1000 a 2000ml) ou em pequena quantidade, chamada de clister (150 a 500ml). Geralmente são usadas na lavagem intestinal para a remoção das fezes em caso de fecaloma, preparo para procedimentos cirúrgicos ou exames (ex: colonoscopia);

2.2.3 - MATERIAL:

1 frasco de Clister ou Fleet Enema (conforme prescrição médica)
Papel higiênico;
01 comadre;
01 par de luvas de procedimento;
01 sonda retal;

2.2.3 - PROCEDIMENTO:

Explicar ao paciente o procedimento;

Ø  Preparar o material;
Ø  Mornar quando for solução glicerinada ou soro fisiológico;
Ø  Lavar as mãos, calçar luvas de procedimentos;
Ø  Colocar biombo, para não expor o paciente;
Ø  Colocar o paciente em posição de Sims, (decúbito lateral esquerdo e perna direita fletida);
Ø  Afastar a prega interglútea e instilar o líquido;
Ø  Introduzir a sonda retal lubrificada (ex: xilocaína gel ou óleo mineral) no ânus do paciente;
Ø  Colocar o paciente na comadre, deixando o papel higiênico à mão, nos casos de pacientes dependentes, ou encaminha-lo ao banheiro;
Ø  Fazer a higiene intima;
Ø  Retirar o material usado;
Ø  Limpar e organizar o material;
Ø  Retirar as luvas de procedimentos;
Ø  Lavar as mãos;
Ø  Fazer anotação de enfermagem no prontuário;

Observação:

No caso de irrigação gota a gota acrescentar um equipo ao material, procedendo a mesma forma de instalação, deixando o sistema instalado até o final da solução.

2.3.VIA PARENTERAL

A via parenteral é utilizada quando se deseja uma ação imediata da droga, quando não há possibilidade de administração por via oral, ou quando há interferência na assimilação da droga pelo trato gastrointestinal. A enfermagem utiliza comumente as seguintes formas de administração parenteral: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa.

Observação: Observar recomendações de rotina de controle de infecção
decorrente sanguínea de CCIH.

2.3.1.PREPARO DA MEDICAÇÃO:

Ø  Observar o prazo de validade, o aspecto da solução, bem como a integridade do frasco;
Ø  Certificar que todo o medicamento está contido no corpo da ampola, pois o estreitamento do gargalo faz com que uma parte do medicamento muitas vezes , fique na sua parte superior;
Ø  O mesmo cuidado deve ser observado com o pó liofilizado no frasco ampola;
Lavar as mãos com água e sabão;
Ø  Observar a integridade dos invólucros que protegem a seringa e a agulha;
Ø  Monte a seringa com a agulha respeitando a técnica asséptica;
Ø  Desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70% destacando o gargalo, no caso do frasco ampola, levantar a tampa metálica e desinfetar a borracha;
Ø  Proteger o gargalo da ampola com algodão na hora de quebrá-lo;
Ø  Aspirar ao diluente (no caso de frasco ampola) introduzi-lo dentro do frasco e deixe que a força da pressão interna do frasco, desloque o ar para o interior da seringa;
Ø  Homogeneizar o diluente com o pó liofilizado sem sacudir;
Ø  Introduzir o ar da seringa para o interior do frasco. Este procedimento visa aumentar a pressão dentro do frasco, facilitando a retirada do medicamento, visto que os líquidos movem-se de uma área de maior pressão para a de menor pressão;
Ø  Manter o frasco invertido para baixo, enquanto aspira ao medicamento;
Ø  Proteger a agulha com o protetor e o êmbolo da seringa com o próprio invólucro;
Ø  Identificar o material com fita adesiva com o nome do paciente, número do leito, medicamento, horário, dose e via de administração;

2.4.INTRADÉRMICA

É a introdução do medicamento na derme. É raramente usada para tratamento, porém incide na disseminação de vacinas.

2.4.1 VOLUMES MÁXIMOS ADMINISTRADOS – 0,1 a 1,0ml.

2.4.2. LOCAIS DE APLICAÇÃO :

Face interna ou ventral do antebraço;
Região escapular (parte superior das costas);
Parte inferior do deltóide direito (exclusivamente para a vacina BCG);

2.4.3 - MATERIAL:

01 bandeja;
01 seringa de 3ml ou 5ml;
01 agulha para injeção 03X07;
01 bola de algodão;
05ml de álcool;
Luvas de Procedimentos;
Medicamento prescrito;

2.4.4 - PROCEDIMENTO:

Lavar as mãos;
Preparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e, após a aspiração do medicamento, colocar o protetor na agulha;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Calçar luvas de procedimentos
Posicionar a agulha em ângulo de 15º em relação à superfície da pele;
Introduzir a agulha com o bisel para cima para formar uma pápula;
Checar na prescrição médica;

OBS.: Não fazer a antissepsia da região, o que causaria o desenvolvimento de reações falso-positivas em testes de hipersensibilidade e a redução da atividade das vacinas administradas.

2.5. VIA SUBCUTÂNEA

É a introdução do medicamento na região subcutânea. É utilizada para drogas que não necessitem de absorção imediata e sim quando se deseja uma absorção continua. Podem ocorrer lesões inflamatórias locais, sendo de grande importância
o rodízio da aplicação como um método profilático.

2.5.1. VOLUME MÁXIMO ADMINISTRÁVEL – 3 ml.

2.5.2.LOCAIS DE APLICAÇÃO:

Parte superior externa dos braços;
Face lateral externa e frontal das coxas;
Regiões glúteas, direita e esquerda;
Região abdominal – hipocôndrios direito e esquerdo, exceto a região periumbilical;
Regiões supra-escapular e infra-escapular;
Faces externas, anterior e posterior dos braços;
Região intermediária lateral das costas (próxima ao quadril direito e esquerdo).

2.5.3. - material:

01 bandeja;
01 seringa de 1ml;
01 agulha 13X25;
Luvas de procedimentos;
02 bolas de algodão;
05ml do álcool a 70%;
Medicamento prescrito.

2.5.4 - .PROCEDIMENTO:

Lavar as mãos;
Preparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e, após a aspiração do medicamento, colocar o protetor na agulha;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Calçar luvas de procedimentos;
Fazer anti-sepsia da pele de cima para baixo;
Posicionar a agulha em ângulo de 90º em relação à superfície da pele;
Introduzir a agulha com bisel para baixo;
Não friccionar o local após a aplicação;
Retirar luvas e lavar mãos;
Checar na prescrição medica.

2.6.VIA INTRAMUSCULAR

É aplicada no tecido muscular através da pele,tendo a desvantagem de ser dolorosa pela introdução da agulha e absorção do medicamento. O desconforto da aplicação desse medicamento pode ser minimizado com os seguintes cuidados:

Manter a técnica asséptica durante todo o procedimento;
Ao escolher o local de aplicação, observe a condição do músculo;
Assegure a privacidade do paciente, sem expô-lo desnecessariamente;
Não hesitar em aplicar a injeção;
Injetar lentamente as soluções;
Fazer uma pressão no local administrado com a extremidade dos dedos, para auxiliar na absorção da droga;
Checar na prescrição médica.

2.6.1.VOLUME MÁXIMO ADMINISTRÁVEL – 3 ml.
2.6.2.LOCAIS PARA APLICAÇÃO :

Regiões deltoideanas;
Região dorsoglútea;
Região ventroglútea;
Região anterolateral da coxa (músculo vastolateral).

2.6.3.RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

Não administrar medicamentos por via intramuscular na região dorsoglútea em crianças de 0 a 2 anos, adultos excessivamente magros ou com mais de 60 anos;
Priorizar a região vastolateral da coxa em crianças menores de 1 ano.
Não administrar diclofenaco de sódio e penicilina benzatina na região deltóide, em qualquer idade. Nessas medicações só usar agulhas 30x8;
Rodiziar o local de aplicação.

2.6.4 MATERIAL :

01 bandeja;
01 seringa de 3ml ou 5ml;
01 agulha 30X06, 30X07 ou 30X08;
02 bolas de algodão;
05ml do álcool a 70%;
Luvas de procedimentos;
Medicamento prescrito.

2.6.5  PROCEDIMENTO:

Lavar as mãos;
Escolher a seringa de acordo com o volume a ser injetado;
Preparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e, após a aspiração do medicamento, colocar o protetor na agulha;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Calçar luvas de procedimentos;
Fazer antissepsia da pele de cima para baixo;
Posicionar a agulha em ângulo de 90º em relação à superfície da pele;
Introduzir a agulha com bisel para baixo;
Aspirar antes de injetar o medicamento, verificando se algum vaso foi atingido;
Injetar lentamente o líquido;
Fazer uma leve compressão no local após a administração;
Retirar luvas e lavar as mãos;
Checar na prescrição médica;

2.7. VIA ENDOVENOSA:

A via endovenosa é usada quando se deseja uma ação rápida do medicamento ou porque outras vias não são propícias. Sua administração deve ser feita com muito cuidado, considerando-se que a medicação entra direto na corrente sanguínea, podendo ocasionar sérias complicações ao paciente, caso as recomendações preconizadas não sejam observadas. As soluções administradas por essa via devem ser cristalinas, não oleosas e sem flocos em suspensão.

Alguns acidentes podem acorrer na administração de medicamentos endovenosos:

Ø  Esclerose da veia – aplicação sucessiva no mesmo local;
Ø  Abscessos- administração de medicamentos fora da veia, antissepsia inadequada no local da punção e material contaminado;
Ø  Hematoma- extravasamento de sangue da veia no espaço intersticial por transfixação da veia;
Ø  Flebite- longa permanência de dispositivos endovenosos ou drogas irritantes;
Ø  Êmbolos – deslocamento de resíduos de medicamentos mal diluídos ou coágulos de sangue podem agir como êmbolos;
Ø  Infiltração- passagem do líquido para o tecido subcutâneo. Ocorre por deslocamento da agulha ou pela sua penetração na parede do vaso.
Ø  Choque - quando se aplica determinado medicamento, pode ocorrer o estado de choque, vasodilatação geral, palidez, vertigem, agitação, cianose, ansiedade, tremores. Pode se tratar do choque pirogênico que ocorre quando existe pirogênio no medicamento, ou seja, substância produzida por bactéria, produzindo reações como febre e alergias;
Ø  Choque anafilático devido à hipersensibilidade do paciente ao medicamento.

2.7.1.VOLUME MÁXIMO ADMINISTRÁVEL – não há limite, exceto nos casos em que a patologia contraindique volumes elevados.

2.7.2.LOCAIS DE APLICAÇÃO:

Ø  Região cefálica (crianças);
Ø  Região temporossuperficial e regiões epicranianas;
Ø  Região dos membros superiores: braço (cefálica e basílica), antebraço (intermediária cefálica, intermediária basílica, mediana e radial);
Ø  Ulnar
Ø  Mão: rede do dorso da mão.
Ø  Região dos membros inferiores: perna (face posterior do joelho), safena magna e tibial anterior; pé (rede do dorso do pé).

Obs: Observar orientações adicionais na Rotina de Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea da CCIH.

2.7.3 MATERIAL:

Mesmo da injeção intramuscular, acrescentando em caso de grande volume de medicação:

Ø  01 bandeja
Ø  01 Equipo;
Ø  01 cateter intravenoso (abocath ou jelco);
Ø  01 pacote de gaze;
Ø  30 cm de esparadrapo ou micropore;
Ø  Medicamento;
Ø  Luvas de Procedimentos;

2.7.4 PROCEDIMENTO:

Lavar as mãos;
Preparar a medicação fazendo a desinfecção da ampola e, após a aspiração do medicamento, colocar o protetor na agulha;
Posicionar o paciente deitado ou sentado;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Calçar luvas de procedimentos;
Inspecionar as condições da veia e selecionar a mais apropriada;
Garrotear o braço aproximadamente 10 cm acima da veia escolhida.
Para facilitar a visualização d veia na mão e braço, convém o paciente cerrar o punho durante a inspeção e a punção venosa;
Fazer antissepsia da pele de cima para baixo;
Fixar a veia e fazer a punção;
Inserir o cateter ou agulha em um ângulo de 15º a 30º graus mantendo a pele esticada com o bisel voltado para cima, facilitando a introdução;
Retirar o garrote;
Administrar lentamente o medicamento, evitando assim reações adversas, já que muitos medicamentos podem produzir efeitos indesejáveis de imediato. Nesses casos, interrompa a aplicação e comunique o fato o(a) enfermeiro(a) ou médico;
Retirar o cateter ou agulha e comprimir o local;
Retirar luvas e lavar as mãos;
Checar na prescrição médica.

2.7.5. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

Seguir Rotina de Controle de Infecção para acesso vascular para a manutenção da punção;
Evitar punção venosa de membros inferiores em pacientes adultos;
O local escolhido deve ser seguro, de fácil acesso, confortável ao paciente;
O seguimento escolhido deve ser mais longo que a agulha.
Evitar “tapinha” sobre o local a ser puncionado, pois permitem o rompimento da veia no momento da punção;
Não puncionar membros com fístula arteriovenosa para hemodiálise, paresia, paralisia ou membro do mesmo lado em que foi feita uma mastectomia.

2.8.VENÓCLISE:

Venóclise é a administração endovenosa de regular quantidade de líquido através de gotejamento controlado, para ser infundido num período de tempo pré-determinado. É indicada principalmente para repor perdas de líquidos do organismo e administrar medicamentos. As soluções mais utilizadas são a glicosada 5%, fisiológica 0,9% e ringer simples.

2.8.1. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:

Atentar para a identificação, registrando no rótulo: o nome do paciente, a solução a ser injetada, os medicamentos e seus complementos do soro, caso houver, tempo em que a solução deverá ser infundida, número de gotas por minuto, início e término,
Atentar para data e assinatura;
Estabelecer a punção venosa em local longe de articulações e de fácil acesso, para facilitar manutenção da via e oferecer conforto ao paciente;
Não puncionar veias esclerosadas (são veias com paredes espessas e endurecidas), devido a deficiência circulatória;
Realizar a punção com técnica asséptica, mantendo todo o conjunto de punção limpo, inclusive sua fixação, prevenindo infecção;
Manter as conexões do sistema bem adaptadas evitando extravasamento de solução, contaminação, refluxo sanguíneo e entrada de ar;
Manter a observação constante no local, a fim de detectar precocemente a infiltração nos tecidos adjacentes;
Retirar o dispositivo da punção e providenciar outra via de acesso venoso, na presença de sinais de flebite (edema e hiperemia local). Comunicar o caso o(a) enfermeiro(a);
Garantir a infusão do volume e dosagem dentro do tempo estabelecido. Para isto, deve-se controlar constantemente o gotejamento, que não deve ser alterado em casos de atraso, para evitar a sobrecarga cardíaca;
Orientar aos pacientes que deambulam manterem o frasco elevado para promover gotejamento contínuo, evitando refluxo, coagulação sanguínea e obstrução do cateter;
Orientar o paciente não abrir ou fechar o gotejamento.
Registrar no local da punção data, hora e assinatura do profissional responsável.
Administração de medicações de horário pela “borrachinha” do equipo: fazer desinfecção do local antes da introdução da agulha;
Não injetar medicamentos perfurando o frasco de soro ou deixar agulhar tipo “suspiro” para evitar contaminação do sistema;
Evitar excesso de polifix ou tree-wall.

3 - TÉCNICA PARA MENSURAÇÃO DE GLICEMIA CAPILAR

É a verificação, por meio de amostra de sangue capilar, da quantidade de glicose presente na corrente sanguínea.

3.1 - MATERIAL;

01 unidade de fita de glicoteste;
Aparelho de HGT;
01 bola de algodão;
01 pacote de gaze;
01 unidade de agulha 13x4,5(agulha de insulina)
Luvas de procedimentos;

3.2 - PROCEDIMENTO:

Preparar o material;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Lavar as mãos;
Calçar luvas de procedimentos;
Posicionar um dos dedos em que será realizado o teste, de maneira que a gota de sangue pingue na fita reagente conectada ao aparelho;
Comprimir o dedo acima do local a ser puncionado;
Realizar antissepsia do dedo com álcool 70%;
Fazer um pequeno furo com agulha de insulina no dedo;
Esperar a gota de sangue pingar sobre a fita – não esfregar o dedo na fita ;
Aguardar por 30 segundos aproximadamente;
Fazer a leitura;
Limpar o dedo do paciente;
Organizar o material;
Retirar as luvas;
Lavar as mãos;
Anotar o resultado no prontuário;

Observação: Qualquer alteração, comunicar a enfermeira ou medico do paciente e
medicar conforme prescrição médica e de acordo com o resultado do HGT.

4 - ADMINISTRAÇÃO DE SANGUE OU HEMODERIVADOS

4.1 PROCEDIMENTOS

Avisar ao banco de sangue sobre a prescrição e anotar no pedido o horário e o nome do funcionário que o atendeu.
Encaminhar o pedido de administração de sangue ou hemoderivados para o setor
Manter o gotejamento de acordo com a prescrição médica.
Observar o posicionamento da agulha, evitando a infiltração nos tecidos.
Caso haja Intercorrências durante a transfusão, solicitar o responsável técnico do banco de sangue e avisar ao médico.
Observar anormalidades.

4.2 OBSERVAÇÕES.:

A instalação e a troca das bolsas de sangue ou hemoderivados é de Responsabilidade do Banco de Sangue.
O técnico do Banco de Sangue deverá instalar punção venosa exclusiva para administração do sangue ou hemoderivados, não sendo permitido usar a mesma via do soro e medicações.
Pacientes com difícil acesso venoso deverão ser avaliados pelo enfermeiro responsável e suspender as medicações, se for o caso.
Seguir orientações da Rotina de Controle de Infecção de Corrente Sanguínea da CCIH.

4.3 REAÇÕES PIROGÊNICAS:

4.3.1.SINTOMAS

Calafrios súbitos e febre.
v  Cefaleia.
Vermelhidão e taquicardia.

4.3.3.CONDUTAS

Interromper a transfusão e avisar ao médico;
Administrar medicamento conforme prescrição;
Verificar a temperatura meia hora após o início dos calafrios;
Preencher notificação para Corisca;

5 - INFORMAÇÕES GERAIS

5.1 - EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS

Todos os procedimentos referentes à aplicação de injetáveis devem ser realizados mediantes rotinas pré-estabelecidas, bem como, obedecer a prescrição médica.
Deve existir procedimento que defina a utilização de materiais descartáveis e garanta a sua utilização somente dentro do prazo de validade.
É necessário que as instalações possuam condições higiênico-sanitárias satisfatórias e estejam em bom estado de conservação.
É necessário possuir pia, água corrente, sabão líquido e toalhas descartáveis.
É recomendável existir lixeira com tampa, pedal e saco plástico.
É necessário existir recipiente rígido adequado para o descarte de perfuro-cortantes.
É recomendável existir coleta seletiva dos resíduos resultantes da aplicação de injeções.
É necessário possuir rotinas escritas com as técnicas de antissepsia das mãos e local de aplicação, bem como de cuidados na aplicação de injetáveis

5.2 - EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

1. Em relação à sala de preparo e aplicação
2. Quanto: ao equipamento necessário
3. Em relação ao armazenamento de seringas e agulhas
4. Em relação a prescrição
5. Em relação ao medicamento
6. Em relação a aparência do cliente
7. Em relação ao preparo psicológico.

5.3 - EM RELAÇÃO À SALA DE PREPARO E APLICAÇÃO:

 Deve ser Ventilada
 Deve ser bem Iluminada
 Deve ter Higiene
Deve ser equipada com pia com torneira de fácil abertura
Deve ter bancada com gavetas
Deve ter suporte para sabão líquido
Deve ter lixeira de pé
 Deve ter recipientes para bolas de algodão e antisséptico

5.4 – EM RELAÇÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS INJETÁVEIS:
  1. Aspecto - deve ser sempre límpido para soluções, com ausência de partículas visíveis ou corpos estranhos;
  2. Esterilidade - ausência de microrganismos viáveis, condição essencial;
  3. pH - o ideal é que seja próximo dos valores do plasma, aproximadamente 7,4;
  4. Isotonicidade.

5.5 - EM RELAÇÃO AOS FATORES QUE PODEM ALTERAR A SOLUBILIDADE DE FÁRMACOS
  1. pH – composição e pH dos fármacos e solventes;
  2. Temperatura – de acordo com a temperatura, podem ocorrer reações de degradação de fármacos em diferentes velocidades;
  3. Exposição à luz – a luz catalisa as reações de fotólise em fármacos susceptíveis.

6 - OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES
6.1 - Água para preparação de injetáveis - É a água destinada à preparação de medicamentos administrados por via parenteral cujo veículo é aquoso (água para preparações injetáveis), É utilizada para à dissolução ou à diluição de substâncias, ou preparações, para administração parenteral no momento de seu emprego (água esterilizada para preparações injetáveis). A água para preparações injetáveis é um liquido límpido, incolor, inodoro, insípido, isento de pirogênios.
6.2 - Administração intravenosa direta - Caracteriza-se pela administração direta dos medicamentos na veia, ou através de um ponto de injeção no cateter.
6.3 - Administração Intravenosa lenta – Administração Intravenosa direta com duração de 3 a 5 minutos.
6.4 - Administração Intravenosa em Bolus – Administração Intravenosa direta com duração menor que 1 minuto.
6.5 - Diluição – é a adição da solução injetável pronta ou reconstituída a um diluente, de modo a obter uma solução de menor concentração de princípio ativo.
6.6 - Estabilidade – é a resistência de uma dada formulação à alterações técnicas e estruturais do produto, durante um determinado período de tempo.
6.7 - Extravasamento – é a passagem de um líquido injetável para os tecidos circundantes no momento da administração de determinado fármaco.
6.8 - Forma farmacêutica – é a forma física de apresentação do medicamento. Pode ser classificada em sólida (pó, comprimido, drágea, cápsula, supositório, etc), líquida (solução, xarope, elixir, suspensão, emulsão, tintura, etc) semi-sólida (gel, loção, ungüento, cremes, pomadas, etc) e gasosa (aerossol).
6.9 - Incompatibilidade físico-químicas – são reações (precipitação, alteração da cor, turbação e formação de bolhas, de complexos, de espuma, etc) que ocorrem quando se mistura dois ou mais medicamentos, ou medicamento e diluente, sendo a administração destas soluções perigosa para o paciente.
6.10 - Infusão – vide perfusão.
6.11 - Perfusão intermitente – administração de preparações diluídas através de sistema de perfusão; usa-se para volumes entre 50-100mL, perfundidos à velocidade de 120-210 mL/h.
6.12 - Perfusão contínua – administração de preparações diluídas através de sistema de perfusão regulados por bombas perfusoras; é utilizada para grande volumes (maiores que 500mL) à velocidade de 100-125 mL/h.
6.13 - Reconstituição – é a adição de um solvente ao pó ou liofilizado, de modo a obter uma solução injetável. Após a reconstituição, o medicamento pode ser injetado diretamente ou diluído, conforme as especificações de cada produto.
6,14 - Temperatura – neste manual, as temperaturas são determinadas sem indicação numérica, e os termos gerais utilizados e os respectivos valores de temperatura são os seguintes:

Tipo de armazenamento
Temperatura (ºC)
Congelamento
-20 a 0
Fria ou Refrigerada
2 a 8
Fresca
8 a 15
Ambiente
15 a 30
Quente
30 a 40
Calor excessivo
Acima de 40











 Siglas e Abreviaturas
IA – intra-arterial
IM – intramuscular
IP – intra-peritonial
IT – intratecal
IV – Intravenosa
SC – subcutânea
VO – via oral
p.p.i. – para preparação de injetáveis
PVC – policloreto de vinila
ºC – graus célcius
g – grama
mcg - micrograma
mL – mililitro
h – hora
min – minuto
– maior
 maior ou igual
 – menor
– menor ou igual



6.15 - Diluição
É a adição da solução injetável pronta ou já reconstituída a um diluente, de modo a obter uma solução injetável a administrar com uma menor concentração do princípio ativo. Em regra o diluente a utilizar é uma solução injetável de grande volume de glicose isotônica ou de cloreto de sódio isotônico, salvo situações em que o produtor recomende outros solventes.
Durante a preparação de medicamentos injetáveis, a utilização de diluente incompatível pode levar à redução da solubilidade do fármaco, podendo culminar na administração de substâncias químicas ionizadas, que, portanto, não irão realizar sua ação farmacológica, ou compostos químicos insolúveis, que poderiam precipitar nas paredes dos vasos.
Normalmente a prescrição dos medicamentos injetáveis não traz especificações sobre qual o diluente a ser utilizado, e os profissionais que irão realizar a reconstituição ou a diluição não têm tempo disponível para consultar a literatura pertinente ou mesmo as especificações dos fabricantes dos medicamentos. O mesmo ocorre quanto à velocidade de administração de medicamentos injetáveis.
Uma das informações contidas nesse manual de injetáveis é a classificação ATC (Anatomical Therapeutic Chemical) e DDD (Dose Diária Definida). Esse sistema de classificação é aceito e reconhecido como padrão internacional para estudos de utilização de drogas. A finalidade principal do sistema ATC / DDD é tornar-se uma ferramenta de apresentação estatística de utilização das medicações, com o objetivo de melhorar o uso das medicações.
No sistema ATC, as substâncias são divididas e classificadas em diferentes grupos de acordo com o órgão ou sistema em que atuam e suas propriedades terapêuticas, farmacológicas e químicas. A dose diária definida (DDD) se refere à dose de manutenção média por dia para uma medicação utilizada em sua indicação primordial em adultos. Trata-se de uma unidade de medida e não necessariamente reflete a dose recomendada ou a dose prescrita diária. As doses para pacientes individuais e grupos de pacientes, muitas vezes diferem do DDD e por isso é necessário considerar as características individuais (por exemplo, idade e peso) e considerações farmacocinéticas de cada medicação.
O fornecimento dessas informações aos profissionais de saúde pode ser considerado, nesse caso, intervenção preventiva a fim de evitar erros de medicação, e essa função de ensinar e proporcionar informações sobre preparação e administração de medicamentos injetáveis pode e deve ser assumida pelo farmacêutico, dado que sua função social é assegurar o uso adequado e seguro dos medicamentos.
6.16 - Dicas para Diluições e Administração de Medicamentos
1 mL = 20 gotas = 60 microgotas
1 microgota /minuto = 1 mL / hora
1 mg = 1000 mcg = 1000 µg
6.17 - Extravasão
Passagem de um líquido orgânico (sangue, urina, etc.) para os tecidos, após lesão ou ruptura dos vasos ou do órgão que o contém. Passagem de um líquido injetável (no manuseamento da seringa) para os tecidos circundantes, no ato de administração de determinado fármaco ao doente, muitas vezes ocorrida pela falta de cuidado no ato.
6.18 - Gauge
Unidade de Medida Internacional (G), definidora do calibre/diâmetro interno do canal de uma agulha para administração de injetável.
6.19 - Indicações gerais da temperatura
Quando se faz menção nos conteúdos deste manual, ou nos Folhetos Informativos integrantes de cada embalagem comercial a referência ao acondicionamento a determinada temperatura sem indicação numérica, os termos gerais utilizados têm o seguinte significado, de acordo com a Farmacopeia Portuguesa:

·         Congelado ou No congelador: Inferior a -15ºC;
·         Refrigerado ou No frigorífico: 2 a 8ºC;
·         Frio: 8 a 15ºC;
·         Temperatura Ambiente: 15 a 25ºC.

6.20 - Parenteral
Parenteral (do grego: "para" = ao lado + "enteron" = intestinal), também chamada injetável. Que se efetua por uma via que não a digestiva.
6.21 - Reconstituição
É a adição de um solvente ao pó ou liofilizado, de modo a obter o medicamento injetável de preparação extemporânea. Em regra, o solvente utilizado é a água para preparação de injetáveis ou o cloreto de sódio isotônico, salvo situações em que o produtor recomende outros solventes.
Quando necessária, a reconstituição dos medicamentos injetáveis pode apresentar diferenças entre os diversos medicamentos. Na maioria dos casos, está é realizada com água estéril para injeção, porém em alguns casos deve-se utilizar outro diluente, como soro fisiológico ou glicosado 5%, dependendo das características e compatibilidades.
Tipos de Alterações dos Injetáveis após Reconstituição
Insolubilidade
Precipitação
Formação de bolhas
Alteração de cor
Incompatibilidades
6.22 - Resumo das Características do Medicamento (RCM)
Documento elaborado pela Indústria Farmacêutica produtora / importadora / distribuidora, sendo parte integrante do pedido processual de atribuição de autorização de introdução no mercado de um medicamento, devidamente aprovado pela entidade regulamentar competente de muitos países, com a finalidade do seu licenciamento comercial. Deve -se salientar que muitos desses documentos se encontram disponíveis para consulta e para download público, livre e gratuito na Comunidade Europeia, através da EMEA - The European Agency for the Evaluation of Medicinal Products, bastando para isso aceder ao seguinte endereço eletrônico: http://www.eudra.org/humandocs/humans/epar.htm.

Em alguns países, o seu acesso é restrito a profissionais de saúde, sendo o mesmo justificado em função da linguagem essencialmente técnica. As suas normas de elaboração, estão comummente definidas nos seguintes elementos, que a seguir se transcrevem:
1. Denominação da especialidade farmacêutica.
2. Composição qualitativa e quantitativa.
3. Forma Farmacêutica.
4. Informações clínicas:

4.1. Indicações terapêuticas;
4.2. Posologia e modo de administração;
4.3. Contra -indicações;
4.4. Advertências e precauções especiais de utilização;
4.5. Internações medicamentosas e outras;
4.6. Utilização em caso de gravidez e de lactação;
4.7. Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas;
4.8. Efeitos indesejáveis;
4.9. Sobredosagem.

5. Propriedades farmacológicas:
5.1. Propriedades farmacodinâmicas;
5.2. Propriedades farmacocinéticas;
5.3. Dados de segurança pré-clínica.

6. - Informações farmacêuticas
6.1. Lista de excipientes;
6.2. Incompatibilidades
6.3. Prazo de validade;
6.4. Precauções particulares de conservação;
6.5. Natureza e conteúdo do recipiente;
6.6. Instruções de utilização e de manipulação.

7. - Nome ou firma e domicílio ou sede social do titular de autorização de introdução no mercado.
8. - Número de autorização de introdução no mercado [número(s) de registro do medicamento].
9. - Data da primeira autorização ou renovação da autorização de introdução no mercado.
10. - Data da revisão (parcial) do texto.

6.23 - Shunt
Em cardiologia, curto-circuito congênito ou adquirido na circulação do sangue, que se efetua por um orifício ou um canal anormal ou pela derivação anormal de um vaso, entre o coração arterial (ou o sistema vascular arterial) e o coração venoso (ou o sistema vascular venoso). Assim, uma parte ou a totalidade da corrente sanguínea sofre um desvio do seu trajeto normal, daí resultando uma mistura dos sangue arterial e venoso.

BIBLIOGRAFIA

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2)    CRAVEN,R.F.; HIRNLE, C.J. Fundamentos de enfermagem. Saúde e função humanas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

3)    DOENGES, M.E.; MOORHOUSE, M.F.; GEISSLER,        A.C. Planos de cuidados de enfermagem. Orientações        para o cuidado individualizado do          paciente. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.   970p.

4)    HORTA, W.A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.       

5)    JOHNSON, M. Diagnósticos, resultados e  intervenções de enfermagem;     ligações entre NANDA, NOC e NIC. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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7)    KURCGANT, P. Administração  em enfermagem. São    Paulo:            EPU,  1991. 

8)    KURCGANT,      P. ET al. Gerenciamento em         enfermagem. Rio de           Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

9)    MUSCARI,          M. E.. Enfermagem pediátrica. 2.ed.       Rio de            Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.       

10)  NORTH  AMERICAN  NURSIN GASSOCIATION. Diagnósticos de enfermagem da NANDA. Definições e classificação2005– 2006. Porto Alegre: Artes        Médicas Sul,            2006.

11)  SCHMITZ, E.M. e Cols. A enfermagem em pediatria e puericultura. São       Paulo, Atheneu, 2000.

12)  SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Programa de reanimação neonatal. Manual para auxiliares            da reanimação neonatal. Rio      de Janeiro: SBP, 2002.

13)  WHALEY, L. ; WONG, D. L. Enfermagem pediátrica. Elementos essenciais à          intervenção efetiva. 5. ed.      Rio de            Janeiro: Guanabara Koogan,       1999.

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