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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

SALBUTAMOL

SALBUTAMOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIASMÁTICOSE BRONCODILATADORES

SALBUTAMOL (SULFATO)

Ref. AEROLIN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução oral - 0,4mg/ml
Xarope - 0,4mg/ml

INDICAÇÕES

Asma brônquica, bronquite crônica e enfisema pulmonar.

POSOLOGIA

Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: 4mg VO, 3 a 4 vezes ao dia. Se a broncodilatação não for adequada, a dose pode ser aumentada gradualmente, conforme tolerado pelo paciente, não excedendo o máximo de 8mg VO, 3 a 4 vezes ao dia (dose diária máxima de 32mg).

Criança de 6 a 12 anos de idade: dose inicial 2mg VO, 3 a 4 vezes ao dia. Pode ser gradualmente aumentada, conforme tolerância do paciente, não excedendo 6mg VO, 4 vezes ao dia (dose diária máxima de 24mg).

Criança de 2 a 6 anos de idade: dose inicial de 0,1mg/kg VO, 3 vezes ao dia. A dose inicial não deve exceder 2mg VO, 3 vezes ao dia.

Pacientes idosos ou que apresentam sensibilidade aos agonistas beta-adrenérgicos, a dose inicial deve ser restringida a 2mg VO, 3 ou 4 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Pacientes com arritmia cardíaca associada com taquicardia, taquicardia causada por intoxicação digitálica, ou que apresentem resposta incomum às aminas simpaticomiméticas.

EFEITOS ADVERSOS

Mais freqüentes em crianças. Tremor, nervosismo, instabilidade, excitação, hiperatividade, insônia, irritabilidade, cefaléia, tontura, dilatação da pupila. Fraqueza e cãibras. Sudorese. Vasodilatação periférica, arritmias cardíacas, taquicardia, palpitações, dor no peito. Tosse. Náusea, vômito e alterações do paladar. Reações de hipersensibilidade, incluindo urticária, angioedema, erupções, broncoespasmo paradoxal, edema orofaríngeo.

INTERAÇÕES

Os bloqueadores beta-adrenérgicos antagonizam os efeitos dos beta-agonistas (salbutamol) e podem produzir severo broncoespasmo.

Potencializa as alterações eletrocardiográficas e/ou hipocalemia, resultantes da administração de diuréticos de alça ou tiazídicos.

Diminuição na concentração sérica de digoxina e aumento da toxicidade com inibidores da monoaminoxidase ou antidepressivos tricíclicos.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com insuficiência ou arritmia cardíaca, suscetíveis ao prolongamento do intervalo-QT, hipertensão, com desordens convulsivas, hipertireoidismo, diabetes mellitus e em pacientes que apresentem resposta incomum às aminas simpaticomiméticas.

O uso do salbutamol no controle do parto prematuro ainda é questionado. Reações adversas severas, incluindo edema pulmonar materno, têm sido reportadas durante ou após o uso de agonistas beta2, incluindo o salbutamol, no controle do parto prematuro.

Idosos são mais suscetíveis aos efeitos adversos, portanto o tratamento deve ser iniciado com posologia reduzida.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

AMIODARONA

AMIODARONA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIARRÍTMICOS

AMIODARONA

Ref. ATLANSIL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 200mg

INDICAÇÕES

Arritmias ventriculares. Flutter atrial e fibrilação atrial. Profilaxia de taquiarritmias em portadores das síndromes de pré-excitação.

POSOLOGIA

100mg a 200mg VO, 2 a 3 vezes ao dia. Recomenda-se a interrupção da administração durante 2 dias na semana, em tratamentos mais prolongados.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à amiodarona. Gravidez. Lactação. Doença do nó sinusal. Acentuada bradicardia sinusal sem marca-passo instalado. Bloqueio sinoatrial. Bloqueio AV de segundo e terceiro graus.
Hipo ou hipertireoidismo.

EFEITOS ADVERSOS

Náusea, vômito, constipação e alterações do paladar. Ataxia, tremores, parestesias e fraqueza muscular. Cefaléia, insônia e tonturas. Fibrose pulmonar e pneumonite intersticial. Depressão.
Reações de fotossensibilidade. Bradicardia. Hipotensão. Bloqueios atrioventriculares e sinoatriais.
Deposição de cristais de amiodarona na córnea.

INTERAÇÕES

Aumenta os níveis séricos da digoxina, teofilina, fenitoína, flecainida, procainamida, quinidina, ciclosporina e metotrexate, podendo causar toxicidade.

Aumenta os efeitos dos anticoagulantes orais.
Betabloqueadores, digitálicos, verapamil, potencializam o efeito bradicardizante e podem induzir ao aparecimento de diferentes graus de bloqueios na condução cardíaca.

Associado ao ritonavir, aumenta a probabilidade de cardiotoxicidade por amiodarona.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com alteração da função hepática.
Recomenda-se a dosagem de hormônios tireoideanos a cada seis meses.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

VERAPAMIL

VERAPAMIL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIANGINOSOS E VASODILATADORES

VERAPAMIL (CLORIDRATO)

Ref. DILACORON

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 80mg, 120mg e 240mg

INDICAÇÕES

Antianginoso. Antiarrítmico. Hipertensão arterial. Angina do peito. Taquicardia supraventricular.

POSOLOGIA

Iniciar com 40mg a 80mg VO, 3 a 4 vezes ao dia. Ajustar dose de acordo com a resposta clínica.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipotensão, bradicardia, bloqueio AV de segundo e terceiro graus, síndrome do nó sinusal, bloqueio sinoatrial, flutter atrial e fibrilação complicando síndrome de Wolff-Parkinson-White. Choque cardiogênico, insuficiência cardíaca congestiva ou insuficiência ventricular esquerda. Porfiria. Gravidez.

EFEITOS ADVERSOS

Arritmia e bloqueio cardíaco e bradicardia. Náusea e constipação. Fadiga e tontura. Cefaléia e sensação de calor facial.

INTERAÇÕES

Betabloqueadores aumentam o risco de bradicardia, bloqueio AV, assistolia, hipotensão e insuficiência cardíaca. Efeitos anti-hipertensivos aumentados com uso de vasodilatadores, inibidores da ECA, losartan, diuréticos, cimetidina e ritonavir.

Pode aumentar a concentração plasmática de imipramina.

Pode aumentar a toxicidade de álcool, amiodarona, betabloqueadores, carbamazepina, ciclosporina, digoxina, doxorrubicina, lítio, teofilina e vecurônio.
Pode ter ação diminuída por fenobarbital, hidantoínas, primidona, vitamina D, sulfipirazona e
rifampicina.

PRECAUÇÕES

Evitar combinação com disopiramida e betabloqueadores. Usar com cautela em pacientes com insuficiência hepática e idosos. Gravidez e amamentação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

PENTOXIFILINA

 PENTOXIFILINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIANGINOSOS E VASODILATADORES

PENTOXIFILINA

Ref. TRENTAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 400mg

INDICAÇÕES

Tratamento sintomático da doença vascular periférica, principalmente claudicação intermitente.
Labirintopatias. Neuropatias diabéticas. Anemia falciforme.

POSOLOGIA

Adultos: 400mg VO, 3 vezes ao dia, durante as refeições. Se houver efeitos colaterais, reduzir para 400mg VO, 2 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco ou derivados das xantinas. Hemorragia retiniana ou cerebral recente.

EFEITOS ADVERSOS

Tontura e cefaléia. Dispepsia, náusea e vômito. Hipotensão arterial leve, angina do peito e palpitações.
Agitação e distúrbios visuais. Dor de ouvido.

INTERAÇÕES

Aumento do efeito/potencial de toxicidade com antagonistas H2, warfarina e antiplaquetários.
Potencialização dos efeitos de drogas anti-hipertensivas. Aumento da toxicidade das teofilinas.

PRECAUÇÕES

Doença coronariana ou cerebrovascular. Uso de anticoagulantes. Gravidez e amamentação.
Não é utilizado no tratamento da hipertensão arterial sistêmica.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DILTIAZEM

DILTIAZEM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIANGINOSOS E VASODILATADORES

DILTIAZEM (CLORIDRATO)

Ref. CARDIZEM

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 30mg e 60mg
Cápsula gelatinosa - 90mg e 120mg

INDICAÇÕES

Anti-hipertensivo e antianginoso.

POSOLOGIA

Hipertensão arterial: 
60mg a 120mg  VO, 3 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg /dia. 

Angina do peito: 
30mg  VO, 4 vezes ao dia, antes das refeições, até a dose máxima de 360mg /dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao diltiazem. Gravidez. 

Hipotensão arterial severa (sistólica < 90 mmHg). 

Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus na ausência de marca-passo artificial funcionante. 

Doença do nó sinusal. Infarto agudo do miocárdio. Congestão pulmonar.

EFEITOS ADVERSOS

Bradicardia, bloqueio atrioventricular. Tontura, cefaléia, rubor facial, secura na boca, náusea e fraqueza. Mais raramente podem ocorrer insuficiência cardíaca, palpitações, distúrbios do sono, nervosismo, sonolência, urticária, reações de fotossensibilidade, alopécia, petéquias, equimoses, disfunção sexual e tremor.

INTERAÇÕES

Ação diminuída por estrogênios, rifampicina, suplementos de cálcio. Pode ser antagonizado por antiinflamatórios não esteroidais. Cimetidina aumenta sua biodisponibilidade. Pode aumentar a toxicidade de carbamazepina, ciclosporina, lítio, quinidina, valproato e cisaprida. Pode aumentar os efeitos anti-hipertensivos de vasodilatadores, inibidores da ECA, diuréticos, betabloqueadores e aumentar o risco de intoxicação digitálica.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes hipotensos ou em uso de anti-hipertensivos. Pacientes com alteração da função hepática ou renal. Insuficiência cardíaca congestiva. Uso concomitante de betabloqueadores ou digoxina.

Evitar a retirada abrupta da medicação em pacientes com angina do peito.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

FOLINATO DE CÁLCIO

FOLINATO DE CÁLCIO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIANÊMICOS

FOLINATO DE CÁLCIO

Ref. LEUCOVORIN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 15mg
Pó liofilizado para solução injetável - 50mg

INDICAÇÕES

Anemia megaloblástica por deficiência de ácido fólico. Tratamento da overdose de antagonistas do ácido fólico. Antídoto para antagonistas do ácido fólico (metotrexato).

POSOLOGIA

No tratamento da anemia megaloblástica: 1mg/dia IM.

Tratamento da overdose por antagonistas de ácido fólico: 2mg a 15mg/dia VO, durante 3 dias, ou 5mg VO, a cada 3 dias.

No tratamento do câncer colo-retal: 20mg/m2 IV, seguidos por 5-fluorouracil durante 5 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Anemia perniciosa e outras anemias megaloblásticas secundárias à falta de vitamina B12.

EFEITOS ADVERSOS

Reações alérgicas do tipo eritema, rash cutâneo, prurido, urticária, trombocitoperia e reações anafilactóides. Ocorrência rara de pirexia após uso parenteral.

INTERAÇÕES

Pode interferir na ação de antiepilépticos, aumentando as crises epilépticas em crianças.
Pode reduzir os níveis séricos de primidona, fenobarbital e fenitoína.
Pode reduzir o efeito do metrotexato intratecal e aumentar a toxicidade do 5-fluorouracil.

PRECAUÇÕES

Uso durante a gravidez e lactação somente quando absolutamente necessário.
Na overdose de antagonistas do ácido fólico (metotrexato, por exemplo), deve ser administrado o mais rápido possível; porque quanto menor for o intervalo, melhor será o efeito.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

LORATADINA

LORATADINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIALÉRGICOS EANTI-HISTAMÍNICOS

LORATADINA

Ref. CLARITIN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Xarope - 1mg/ml
Comprimido - 10mg

INDICAÇÕES

Alívio dos sintomas associados com rinite alérgica (coriza, espirros, prurido nasal, ardor e prurido ocular). Urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 6 anos: 10mg VO, 1 vez ao dia.
Crianças de 2 a 6 anos: 5mg VO, 1 vez ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Crianças menores de 2 anos. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

REAÇÕES ADVERSAS

Fadiga, cefaléia, tontura, sonolência, ansiedade e depressão. Boca seca, náusea e gastrite. Prurido.
Hipotensão, hipertensão, palpitação e taquicardia. Faringite e dispnéia. Reações adversas raras: alopécia, anafilaxia e função hepática anormal. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaléia, sedação, nervosismo, relacionados ao tratamento, foi similar à do placebo.

INTERAÇÕES

Aumento nas concentrações plasmáticas após o uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina.
Medicamentos inibidores do metabolismo hepático devem ser administrados com cautela, uma vez que podem inibir o metabolismo da loratadina.

PRECAUÇÕES

Testes laboratoriais: anti-histamínicos devem ser suspensos cerca de 48h antes de qualquer prova cutânea.

A segurança em crianças abaixo de 2 anos ainda não foi estabelecida.
Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina, 5mg/dia ou 10mg VO, em dias alternados.

Gravidez e lactação: não está estabelecido se há riscos.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIALÉRGICOS EANTI-HISTAMÍNICOS

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA

Ref. CELESTAMINE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Xarope - 0,4mg/ml + 0,05mg/ml

INDICAÇÕES

Tratamento adjuvante de algumas manifestações alérgicas respiratórias como: asma brônquica e rinite alérgica. Dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos, urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.

POSOLOGIA

Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml a 10ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose máxima de 40ml/dia.
Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 20ml/dia.
Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 10ml/dia.
A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química similar à dexclorfeniramina e/ou betametasona. Infecções sistêmicas. Crianças abaixo de 2 anos.
Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.

EFEITOS ADVERSOS

Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, ataxia, sedação, agitação, tontura, zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores. Diplopia, aumento da pressão intra-ocular, cefaléia. Boca seca, alterações do apetite, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação e distensão abdominal. Poliúria e dificuldade de micção. Leucopenia e agranulocitose. Tromboembolismo
e tromboflebite. Reações de hipersensibilidade. Distúrbios eletrolíticos.

INTERAÇÕES

Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina.
Efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO.

Alteração da ação de anticoagulantes orais.
Antagonismo dos efeitos de anti-hipertensivos, drogas hipoglicemiantes e diuréticos.
Fenitoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina podem aumentar o metabolismo da betametasona.
Diuréticos e anfotericina B aumentam risco de hipocalemia. Pode aumentar a possibilidade de arritmias ou toxicidade ao digital associada à hipocalemia.
Pode inibir a resposta à somatotrofina e reduzir os efeitos de salicilatos, vacinas e toxóides.
Os efeitos combinados com drogas antiinflamatórias não esteróides ou álcool podem resultar em aumento da ocorrência ou gravidade de ulceração gastrointestinal.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com herpes ocular, glaucoma, hipotireoidismo, úlcera péptica, cirrose, colite ulcerativa, obstrução piloro-duodenal, insuficiência renal, hipertrofia prostática, obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, infecções bacterianas, abscessos, diverticulite, osteoporose, distúrbios convulsivos, miastenia gravis e diabetes mellitus.

Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir, operar máquinas, etc.

Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos.
Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.

A pressão arterial, peso, exames laboratoriais rotineiros, incluindo glicemia e potássio, devem ser avaliados em períodos regulares.

A retirada brusca da medicação, após uso prolongado, pode causar insuficiência corticoadrenal secundária, cujo risco é minimizado pela redução gradual da dosagem.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DEXCLORFENIRAMINA

DEXCLORFENIRAMINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIALÉRGICOS EANTI-HISTAMÍNICOS

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO)

Ref. POLARAMINE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução oral 0,4mg/ml

INDICAÇÕES

Alívio sintomático de algumas manifestações alérgicas, como: dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos, asma brônquica, rinites vasomotoras, urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.

POSOLOGIA

Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Ajustar dose de acordo com a resposta do paciente. Máximo 3mg/dia.

Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 6mg/dia.
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose máxima de 12mg/dia. Para alguns pacientes, a dose máxima diária de 6mg é suficiente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química similar.
Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.
Prematuros ou recém-nascidos.

EFEITOS ADVERSOS

Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, hipotensão, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação, poliúria, dificuldade de micção, boca seca, ataxia, sedação, agitação, tontura, zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores, perda de apetite, diplopia, cefaléia, leucopenia, agranulocitose, urticária e choque anafilático.

INTERAÇÕES

Os inibidores da MAO prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer hipotensão severa.
Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina.

Os efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO.
A ação de anticoagulantes orais pode ser reduzida pelos anti-histamínicos.

PRECAUÇÕES

Deve ser usado com cautela em pacientes com aumento da pressão intra-ocular, úlcera péptica estenosante, obstrução piloro-duodenal, hipertrofia prostática e obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, entre as quais hipertensão, nos pacientes com asma brônquica, hipertireoidismo e diabetes mellitus. Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta como dirigir, operar
máquinas, etc. Os anti-histamínicos têm efeito aditivo com o álcool e outros depressores do SNC como sedativos, hipnóticos e tranqüilizantes. Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao
desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

TICLOPIDINA

TICLOPIDINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIAGREGANTESPLAQUETÁRIOS

TICLOPIDINA (CLORIDRATO)

Ref. TICLID

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg

INDICAÇÕES

Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com antecedentes de isquemia cerebral transitória. Doença aterosclerótica. Proteção de enxertos aorto-coronários. Claudicação intermitente.

POSOLOGIA

Adulto: 250mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia, durante as refeições.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ticlopidina. Diátese hemorrágica, sangramento ativo, risco de sangramento, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico e úlcera péptica em atividade. História de leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Insuficiência hepática.

EFEITOS ADVERSOS

Manifestações hemorrágicas, neutropenia e agranulocitose. Raros casos de aplasia de medula óssea, pancitopenia, púrpura trombocitopênica trombótica e casos isolados de trombocitopenia. Náusea e diarréia. Alterações da função hepática, icterícia colestática e elevação de transaminases. Elevação do colesterol e triglicerídeos. Reações de hipersensibilidade, incluindo vasculite, síndrome lúpica, rash e prurido cutâneo.

INTERAÇÕES

Ação diminuída quando associada com antiácidos, corticosteróides.
Diminui o efeito da digoxina e da ciclosporina.
Aumenta a toxicidade da teofilina.
Antiinflamatórios não esteroidais (incluindo aspirina) e anticoagulantes orais aumentam o potencial de hemorragias.

PRECAUÇÕES

Pacientes com risco de sangramento.
Monitorizar leucograma e suspender a ticlopidina se a contagem global de neutrófilos <1200 a="" contagem="" de="" mm3.="" mm3="" o:p="" ou="" plaquetas="">


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

ISOTRETINOÍNA

ISOTRETINOÍNA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIACNE

ISOTRETINOÍNA

Ref. ROACUTAN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula gelatinosa mole - 10mg e 20mg

INDICAÇÕES

Tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística) e acnes resistentes a terapêuticas anteriores.

POSOLOGIA

Deve ser iniciado com 0,5mg/kg/dia VO. A dose pode variar de 0,5mg a 1mg/kg VO.
Formas graves de acne podem necessitar de doses diárias maiores até 2mg/kg.

CONTRA-INDICAÇÕES

Gravidez ou potencial de engravidar durante o tratamento. Lactação. Insuficiência renal ou hepática.
Hipervitaminose A. Hiperlipidemia severa.
Hipersensibilidade aos parabenos, vitamina A e outros retinóides.

EFEITOS ADVERSOS

Secura de pele e mucosas. Conjuntivite, opacidade da córnea e intolerância a lentes de contato.
Fotossensibilidade, exantema, prurido, dermatite facial, paroníquia, distrofia ungueal, alopécia reversível e hiperpigmentação. Artralgia, mialgia e dor óssea. Cefaléia, depressão, fadiga e hipotermia.
Náusea. Relatos de colite, ileíte e hemorragia gastrointestinal.

Trombocitopenia, hematúria. Proteinúria. Linfadenopatia.

INTERAÇÕES

Paciente em uso de tetraciclinas (risco de hipertensão intracraniana).

PRECAUÇÕES

Lactação. Crianças. Idosos.
Em pacientes de alto risco (diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico) que se submetem ao tratamento com isotretinoína, serão necessárias avaliações laboratoriais freqüentes.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO



CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIÁCIDOS

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

Ref. PEPSAMAR

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Suspensão oral - 61,5mg/ml

INDICAÇÕES

Hiperacidez. Refluxo gastroesofágico. Gastrite. Úlcera péptica. Hérnia de hiato. Tratamento de hiperfosfatemia.

POSOLOGIA

Adulto: 300mg a 500mg VO, 4 vezes ao dia, entre as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos sais de alumínio. Hipofosfatemia. Porfiria. Menor de 6 anos. Pacientes com obstrução intestinal. Gravidez e lactação.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação intestinal, cãibras abdominais, náusea, vômito, descoloração das fezes. Hipofosfatemia, hipomagnesemia.

INTERAÇÕES

Pode reduzir a absorção de indometacina, preparações contendo ferro, isoniazida, alopurinol, benzodiazepínicos, deflazacorte, penicilamina, fenotiazinas, sulipiridas, antagonistas dos receptores H2, cetoconazol, itraconazol, inibidores da ECA, losartan, azitromicina, cefaclor, ciprofloxacina, norfloxacina, rifampicina, tetraciclinas, fenitoína, gabapentina, cloroquina, hidroxicloroquina, zalcitabina, bifosfonatos, digoxina, salicilatos, lansoprazol e difluzinal.

Aumenta a excreção urinária de salicilatos.

Pode aumentar a irritação gástrica com medicamentos de liberação entérica.

PRECAUÇÕES

Pode ocorrer intoxicação alumínica e osteomalácea em pacientes com uremia.

Usar com cautela na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, edema, cirrose, dietas hipossódicas, presença de hemorragia gastrointestinal.
Idosos apresentam maior incidência de constipação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE