DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO)
+ BETAMETASONA
CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA
ANTIALÉRGICOS
EANTI-HISTAMÍNICOS
DEXCLORFENIRAMINA
(MALEATO) + BETAMETASONA
Ref.
CELESTAMINE
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Xarope
- 0,4mg/ml + 0,05mg/ml
INDICAÇÕES
Tratamento
adjuvante de algumas manifestações alérgicas respiratórias como: asma brônquica
e rinite alérgica. Dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos,
urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e
pruridos de origem não específica.
POSOLOGIA
Adultos
e crianças maiores de 12 anos: 5ml a 10ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não
ultrapassar a dose máxima de 40ml/dia.
Crianças
de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 20ml/dia.
Crianças
de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 10ml/dia.
A
dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.
CONTRA-INDICAÇÕES
Hipersensibilidade
a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química similar
à dexclorfeniramina e/ou betametasona. Infecções sistêmicas. Crianças abaixo de
2 anos.
Pacientes
que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.
EFEITOS ADVERSOS
Podem
ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, ataxia, sedação, agitação,
tontura, zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores.
Diplopia, aumento da pressão intra-ocular, cefaléia. Boca seca, alterações do
apetite, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação e distensão abdominal.
Poliúria e dificuldade de micção. Leucopenia e agranulocitose. Tromboembolismo
e
tromboflebite. Reações de hipersensibilidade. Distúrbios eletrolíticos.
INTERAÇÕES
Álcool,
antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem
potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina.
Efeitos
anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos,
antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO.
Alteração
da ação de anticoagulantes orais.
Antagonismo
dos efeitos de anti-hipertensivos, drogas hipoglicemiantes e diuréticos.
Fenitoína,
fenobarbital, efedrina e rifampicina podem aumentar o metabolismo da
betametasona.
Diuréticos
e anfotericina B aumentam risco de hipocalemia. Pode aumentar a possibilidade
de arritmias ou toxicidade ao digital associada à hipocalemia.
Pode
inibir a resposta à somatotrofina e reduzir os efeitos de salicilatos, vacinas
e toxóides.
Os
efeitos combinados com drogas antiinflamatórias não esteróides ou álcool podem
resultar em aumento da ocorrência ou gravidade de ulceração gastrointestinal.
PRECAUÇÕES
Usar
com cautela em pacientes com herpes ocular, glaucoma, hipotireoidismo, úlcera
péptica, cirrose, colite ulcerativa, obstrução piloro-duodenal, insuficiência
renal, hipertrofia prostática, obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares,
infecções bacterianas, abscessos, diverticulite, osteoporose, distúrbios
convulsivos, miastenia gravis e diabetes mellitus.
Recomenda-se
evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir, operar máquinas,
etc.
Pode
causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em
pacientes com mais de 60 anos.
Uso
na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é
suficiente para provar sua segurança com relação ao desenvolvimento fetal. Não
foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.
A
pressão arterial, peso, exames laboratoriais rotineiros, incluindo glicemia e
potássio, devem ser avaliados em períodos regulares.
A
retirada brusca da medicação, após uso prolongado, pode causar insuficiência
corticoadrenal secundária, cujo risco é minimizado pela redução gradual da
dosagem.
FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA
SAÚDE