terça-feira, 8 de abril de 2014

ANTI-INFECTANTES ANTIBACTERIANO - LINCOSAMIDAS

ANTI-INFECTANTES ANTIBACTERIANO
- LINCOSAMIDAS



LINCOSAMIDAS

Lincosamidas (por exemplo, lincomicina, clindamicina ) são uma classe de antibióticos que se ligam à parte 23S da subunidade 50S do ribossoma bacteriano impedindo a replicação precoce da cadeia peptídica através da inibição da reação da transpeptidase.

A clindamicina é um derivado semissintético da lincomicina que difere estruturalmente a partir deste composto, pela substituição de um átomo de cloro por um grupo hidroxila e de inversão da posição no carbono 7.

Tem uma ação semelhante aos dos macrolídeos

O primeiro conjunto foi ATPR lincosamida lincomicina, um antibiótico sintético a partir de Streptomyces lincolnensis .

A lincomicina está atualmente em desuso após a descoberta de clindamicina , com muito maior atividade antibacteriana (especialmente contra estafilococos , estreptococos e Bacteroides fragilis ) e contra protozoários .

Ambos, lincomicina e clindamicina têm espectro antibacteriano semelhante, nestas bactérias.

Incluem Gram negativas e Gram positivas (exceto aeróbico Gram negativos que não são sensíveis a lincosamidas).

Sua atividade se deve principalmente à alfa e beta hemolítico estreptococos, S. Pneumoniae e S. Aureus .

As lincomicinas podem atuar como bacteriostáticos ou bactericidas, dependendo da concentração da droga que atinge o local da infecção e da suscetibilidade do micro-organismo infectante.

Estas drogas parecem exercer seus efeitos através da ligação à subunidade ribossomal 50, inibindo a síntese de proteína bacteriana .

Este mecanismo de ação das lincomicinas é compartilhado com outras classes de antibióticos como fenicóis (cloranfenicol) e macrolídeos (eritromicina, claritromicina e azitromicina).

Portanto como antagonistas não devem ser usados simultaneamente.
A Lincomicina e clindamicina têm um espectro antibacteriano semelhante, porém lincomicina é geralmente menos ativas contra micro-organismos que são suscetíveis a clindamicina

Os efeitos colaterais gastrointestinais são comuns com o uso oral e parenteral de lincosamidas.

Estes podem incluir náuseas , vômitos , diarreia , dor abdominal e tenesmo .

Mas o pior é que pode produzir diarreia associada a Clostridium difficile e colite pseudomembranosa .

 Além disso, ele pode causar: bloqueio neuromuscular e síndrome de Stevens-Johnson .
  
REFERÊNCIA
WIKIPÉDIA ENCICLOPÉDIA

SIMONE SENA FARINA E MARIA INÊS DE TOLEDO

LINCOMICINA


A lincomicina um antibiótico grupo natural de lincosaminas extraídos da bactéria Actinomyces Streptomyces lincolnensis, a primeira tirada das lincosamidas.
Lincomicina tem sido um dos melhores medicamentos estruturalmente modificado para formar o mais utilizado clindamicina .
Embora semelhantes em sua estrutura, espectro antibacteriano e mecanismo de ação de macrolídeos , a lincomicina também é eficaz contra organismos, tais como actinomicetos , micoplasma e algumas espécies de Plasmodium .
No entanto, devido à sua toxicidade frequente, são usados muito raramente hoje em dia, reservada apenas para pacientes alérgicos à penicilina ou para infecções de organismos multirresistentes.
A lincomicina interfere com a síntese de proteínas , de uma maneira semelhante à claritromicina e eritromicina , a ligação à subunidade 50S de ribossómico bacteriano.

Tem-se observado, a resistência natural e adquirida em algumas cepas de estafilococos , estreptococos e fragillis Bacteroides .

Há uma clara evidência de resistência cruzada completa entre a lincomicina e clindamicina

As lincosamidas são bacteriostáticas ou bactericidas, dependendo da concentração, com atividade contra muitos gram-positivos e Bacteroides spp.

São representadas pela lincomicina e clindamicina, que apresenta maior atividade in vitro e maior absorção oral.

CLINDAMICINA





Clindamicina é um bacteriostático com atividade contra Streptococcus e Staphylococcus resistentes a penicilina, e a grande numero de anaerobios, especialmente Bacteroides fragilis.

E utilizada na profilaxia de endocardite quando as penicilinas não são apropriadas.

Seu uso é limitado pelos efeitos adversos, em especial a colite associada a antibióticos, mais frequente com uso de clindamicina do que com outros antibióticos.

Este efeito pode ser fatal e ocorre principalmente em mulheres e idosos, sendo necessário suspender o tratamento caso ocorra diarreia.

REFERÊNCIA

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde,  Formulário Terapêutico Nacional (FTN)

BIBLIOGRAFIA

1. SWEETMAN, S. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. [Database on the Internet]. Greenwood Village: Thomson Reuters (Healthcare) Inc. Updated periodically.

2. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO model formulary, 2008. Geneva, 2008.

3. BRITISH MEDICAL ASSOCIATION AND ROYAL PHARMACEUTICAL SOCIETY OF GREAT BRITAIN. British national formulary. 57. ed. London: BMJ Publishing Group and APS Publishing, 2009.



4. MCEVOY, G.K. (Ed.). AHFS drug information 2007. Bethesda: American Society of Health-System Pharmacists, 2007. p. 464-74.

domingo, 6 de abril de 2014

ANTI- INFECTANTES ANTIBIÓTICOS - MACROLÍDEOS

ANTI- INFECTANTES ANTIBIÓTICOS
- MACROLÍDEOS

MARIA INÊS DE TOLEDO E FERNANDO DE SÁ DEL FIOL


ERITROMICINA


A eritromicina, de origem natural, e o protótipo do grupo dos antibióticos macrolídeos.

Diversos congêneres semissintéticos foram produzidos, mas somente a azitromicina e a claritromicina tem uso clinico corrente.

Sua ação pode ser bacteriostática ou bactericida, dependendo de concentrações, tamanho do inoculo e microrganismos infectantes.

Podem ser usados em pacientes alérgicos a betalactâmicos.

A eritromicina tem espectro antimicrobiano relativamente extenso, incluindo
cocos aeróbios gram-positivos (Staphylococcus aureus, Streptococcus spp.), bacilos gram-positivos (Corynebacterium diphteriae), bacilos aerobios gram-negativos (Campylobacter foetus, Legionella pneumophila e Bordetella pertussis), Chlamydia spp., Treponema pallidum, Mycoplasma pneumoniae e o complexo M. avium. Neisseria spp. nao produtora de penicilinase também e sensível.

Proporção progressivamente crescente de cepas de S. pneumoniae tem-se mostrado resistente a eritromicina e a outros macrolídeos, em particular entre cepas com resistência as penicilinas. S. aureus meticilina resistentes (MRSA) são resistentes a eritromicina.

Tem pouca atividade contra H. influenzae. Enterobacteriaceas e Bacteroides fragilis são usualmente resistentes.

Estearato de eritromicina e uma possibilidade no tratamento de infecções em pacientes hipersensíveis a penicilina.

O uso e limitado primariamente pelos efeitos adversos gastrintestinais (dor epigástrica, diarreia, náusea e vomito).

AZITROMICINA


Tem comparativamente a eritromicina, maior atividade contra microrganismos gram-negativos e menor contra gram-positivos.

Apresenta resistência cruzada com eritromicina.

Tem indicação em doenças sexualmente transmissíveis induzidas por Chlamydia trachomatis (uretrite e cervicíte).

Não é recomendada se existe a possibilidade de gonorreia porque a resistência
a macrolídeos emerge rapidamente quando e usada nesses casos.

Mostrou-se tão eficaz quanto doxiciclina e igualmente bem tolerada em infecção sexualmente transmissível causada por Chlamydia trachomatis, com a vantagem de poder ser usada em grávidas.

Idêntico beneficio acontece no tratamento do tracoma ocular, em que dose única substitui o tratamento tópico por seis semanas com tetraciclina ou a administração oral de doxiciclina e ainda permite a administração em grávidas e menores de oito anos acometidas pela doença.

Em 2003, o Comitê de Especialistas da OMS em Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais recomendou a restrição de uso de azitromicina para
as indicações acima apontadas.

O tratamento em massa, talvez suplementado por uso subsequente e periódico de pomada ocular de tetraciclina em pessoas com a doença ativa, pode interromper a transmissão ocular de infecção por Chlamydia trachomatis.

A azitromicina é recomendada pela American Heart Association como opção para profilaxia de endocardite bacteriana em adultos com alergia a penicilina submetida a procedimentos orais, respiratórios ou esofágicos.

Para a profilaxia de endocardite bacteriana em crianças, clindamicina em suspensão oral tem sido substituída por azitromicina.

CLARITROMICINA


A claritromicina apresenta menores concentrações inibitórias mínimas contra bactérias gram-positivas sensíveis, como estreptococos, mas estreptococos e estafilococos resistentes a eritromicina também o são a claritromicina.

Deve ter uso preferente em micobacterióses atípicas e erradicação de Helicobacter pylori para evitar resistência microbiana a esses microrganismos.

A incidência geral de efeitos adversos com claritromicina varia de 4% a 30%, sendo as queixas gastrintestinais, incluindo diarreia, vomito dor abdominal e alterações do paladar, as mais frequentes.

REFERÊNCIA

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde,  Formulário Terapêutico Nacional (FTN)

BIBLIOGRAFIA

1. FUCHS, F. D. Macrolideos. In: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M.B. C. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapeutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 369-372.

2. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO model formulary 2008. Geneva: WHO, 2008

3. BROCKLEHURST, P.; ROONEY, G. Interventions for treating genital Chlamydia trachomatis infection in pregnancy (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1, 2006. Oxford: Update Software.

4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. The Selection and Use of Essential Medicines. Geneva, 2003. (WHO Technical Report Series, n. 920).

5. SOLOMON, A. W. et al. Mass treatment with single-dose azithromycin for trachoma. N. Engl. J. Med.,London, v. 351, n. 19, p. 962-970, 2004.

6. ADDY, L. D.; MARTIN, M. V. Azithromycin and dentistry – a useful agent? Br. Dent. J.,London, v. 197, n. 13, p. 141-143, 2006.

7. KLASCO, R. K. (Ed.). DRUGDEX System. [Database on the Internet]. Greenwood Village: Thomson MICROMEDEX. Available from: .


ANTI- INFECTANTES ANTIBIÓTICOS - TETRACICLINAS

ANTI- INFECTANTES ANTIBIÓTICOS
 - TETRACICLINAS

SILVIO BARBERATO FILHO E FERNANDO DE SÁ DEL FIOL


TETRACICLINAS


Tetraciclinas são usadas principalmente no tratamento de infecções causadas por Rickettsia, Chlamydia e Mycoplasma, bem como uma variedade de bactérias atípicas gram-negativas e gram-positivas susceptíveis.

Por causa do risco de desenvolvimento de resistência, tetraciclinas são empregadas em infecções causadas por bactérias típicas apenas quando outros anti- infectantes estiverem contraindicados ou forem inefetivos.

A eficácia bacteriostática dos diversos representantes e semelhante, mas pode haver discreta superioridade de representantes mais lipofílicos, como minociclina e doxiciclina.

A tetraciclina é considerada protótipo do grupo, mas doxiciclina apresenta vantagens clinicas e substituiu a tetraciclina na maioria das infecções.

A doxiciclina esta indicada em infecções por Rickettsia, Chlamydia (psitacose, ornitose, tracoma, doença inflamatória pélvica, uretrite, salpingite, linfogranuloma venereo, conjuntivite e prostatite), Mycoplasma, Plasmodium falciparum (como opção a mefloquina, em profilaxia), Calymatobacterium granulomatis (granuloma inguinal), brucelose, cólera e peste.

Alterações dentarias (hipoplasia de esmalte e coloração dos dentes) e de crescimento ósseo e rara insuficiência hepática decorrente de infiltração gordurosa em grávidas contraindicam seu emprego nessas e em crianças ate os oito anos de idade.

É a tetraciclina a escolha em virtude de suas vantagens farmacocinéticas, menor toxicidade, maior adesão ao tratamento e boa relação de custo- beneficio.

Ao contrario das tetraciclinas mais antigas, não ha interferência de alimentos.

Sua meia-vida propicia administração a cada 12 horas.

Tem indicação em infecções sexualmente transmissíveis (DST), pois atua em muitos microrganismos causais.

Pode ser empregada como tratamento alternativo de sífilis e gonorreia em paciente alérgico a penicilina.

Alem da contraindicação para grávidas e crianças ate 8 anos3, não pode ser administrada em pacientes com insuficiência hepática grave, porfiria ou lupus eritematoso sistêmico.

No tratamento da febre maculosa, apesar de contestações, a Academia Americana de Pediatria fez recomendação de uso da doxiciclina, independente da idade, por sua maior efetividade em comparação com o cloranfenicol; outros trabalhos têm confirmado essa proposta.

REFERÊNCIA

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Ministério da Saúde,  Formulário Terapêutico Nacional (FTN)

BIBLIOGRAFIA

1. MCEVOY, G. K. (Ed.). AHFS drug information 2007. Bethesda: American Society of Health-System Pharmacists, 2007. p.422-449.

2. FUCHS, F. D. Tetraciclinas e cloranfenicol. In: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L.; FERREIRA, M. B. C. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 373-376.

3. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO model formulary, 2008. Geneva, 2008.

4. KLASCO, R. K. (Ed.). DRUGDEX® System. Greenwood Village: Thomson
Micromedex, 2009.

5. REESE, R. E.; BETTS, R. F. Antibiotic uses. In: BETTS, R. F.; CHAPMAN, S. W.; PENN, R. L. (Ed.). Reese and Betts´ a practical approach to infectious diseases. 5. ed.Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2003. p. 969-1153.

6. BRITISH MEDICAL ASSOCIATION AND ROYAL PHARMACEUTICAL SOCIETY OF GREAT BRITAIN. British national formulary. 57. ed. London: BMJ Publishing Group and APS Publishing, 2009.

7. AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Rocky Mountain spotted fever. In: PETER, G. (Ed.). Report of the committee on infectious diseases. 26. ed. Elk Grove Village: American Academy of Pediatrics, 2003. p. 452–454.

8. HOLMAN, R. C. Analysis of risk factors for fatal rocky mountain spotted fever: evidence for superiority of tetracyclines for therapy. J. Infect. Dis., Chicago, Il,v. 184, p. 1437-1444, 2001.

9. MASTERS, E. J. et al. Rocky mountain spotted fever: a clinician’s dilemma. Arch. Intern. Med., Chicago, Il,v. 163, p. 769-774, 2003.

10. PURVIS, J. J.; EDWARDS, M. S. Doxycycline use for rickettsial disease in pediatric patients. Pediatr. Infect. Dis. J.,Baltimore, v. 19, p. 871-874, 2000.


Os inibidores da síntese de proteínas> tetraciclinas

Eles agem sobre as bactérias que se multiplicam rapidamente e são bacteriostático.

Eles são introduzidos na célula através de um sistema de transporte ativo complexado com os iões Mg 2 + .

Dentro da célula, o complexo de tetraciclina-Mg 2 + liga-se a resíduos de fosfatos da subunidade 30S, o que impede a ligação do aminoácido ao local tRNA-ribosome aminoacilo e impede o alongamento da formação da cadeia peptídica do bloco.

Também interfere com a formação do complexo de iniciação 30S.

Em geral, as tetraciclinas são bem absorvidas no trato gastrintestinal, ainda que incompleta.

A taxa de absorção depende do tipo de tetraciclina, clortetraciclina ser mínima com (30%) e com o máximo de minociclina (100%).

Tetraciclina atinge uma concentração máxima no plasma de 2-2,5 mg / ml (250 mg de dose oral). Estes antibióticos são bem distribuídas por todo o corpo, penetrando CSF e outros fluidos, tais como lágrimas, saliva.

Concentram-se no fígado, e excretada, principalmente na urina e bílis.

As tetraciclinas atuam em cocos Gram-positivos e Gram negativos enterobactérias e são utilizadas para tratar infecções causadas por Brucella , Mycoplasma , Rickettsia e Chlamydia .

As tetraciclinas podem causar irritação intestinal que se manifesta como dor epigástrica, azia, náuseas, vômitos e diarreia.

Ele pode também causar problemas de calcificação nos recém-nascido e nas crianças.

Pode inibir a síntese proteica em eucariotos em altas concentrações.

TETRACICLINA
RESISTÊNCIA À TETRACICLINA

Existem pelo menos dois mecanismos de resistência à tetraciclina.

O mecanismo mais importante é devido a uma diminuição da acumulação celular da droga. Isto é provocado por uma alteração do sistema de transporte, que limita a absorção de tetraciclina ou de um canal para bombear a remoção antimicrobiana, dependente de energia celular exterior.

A alteração do sistema de transporte é produzido por proteínas induzíveis são codificados em plasmídeos e transposões.

O outro mecanismo é evidenciado por uma diminuição da afinidade de ligação para o complexo de ribossoma Tetraciclina-Mg 2 +, devido à mutação do cromossoma.



As tetraciclinas interferem com a ligação do ARNt-AA para o local receptor 

no ribossoma.

Estes agentes antimicrobianos podem-se ligar aos resíduos de fosfato das
unidade 30Sou 70S do ribossoma da proteína.

BIBLIOGRAFIA

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14. Veronesi R., Focaccia R. Tratado de Infectologia. 3ª ed. São Paulo: Ed Atheneu; 2005.


15. Walter Tavares. Antibióticos e Quimioterápicos para o clínico. 1ª ed. São Paulo: Atheneu; 2006.