ANTI-INFECTANTES
ANTIBACTERIANOS - CEFALOSPORINAS
CEFALOSPORINAS
Estes agentes antimicrobianos
são semelhantes às penicilinas em relação à estrutura e modo de acho. Tenha um anel ß-lactâmicos fundido a um anel
de seis átomos di-hidrotiazina em vez de cinco átomos característicos penicilinas
tiazolina.
Os cefamicinas são
semelhantes às cefalosporinas como contendo apenas um grupo metoxi no anel beta-lactama
de carbono livre, mas são mais resistentes a beta-lactamases.
Cefalosporinas
e cefamicinas são ativos contra muitos organismos sensíveis à penicilina.
Historicamente eles
foram classificados em gerações por espectro de atividade contra bactérias Gram
negativas. As cefalosporinas primeira geração
apresentam atividade modesta contra microorganismos Gran-negativos em relação à
apresentação da geração 3 .
- 1 ª geração: Cefalotina, cefazolina, cefalexina, cefadroxil,
cefradina.
- 2 ª geração: cefuroxima, cefoxitina, cefonicida, Cefaclor
- 3 ª geração: cefotaxine, ceftriaxona, ceftazidima, ceftizoxima.
Mecanismo
de Ação
- Ligam-se especificamente para os PLPs.
- Irreversivelmente inativar PBP transpeptidação prevenção
e inibição da síntese do peptidoglicano na parede celular.
- Autolisinas desregulamentar parede celular.
O cefalosporinas
terão diferentes vias de administração e as semi-vidas, e alcançar concentrações
plasmáticas diferentes após administração. Da
1 ª geração:
O cefapirina
Cefalotina e administrada por via intramuscular ou intravenosa e concentaciones
plasma chegar a 20 ug / ml (1 g de dose intramuscular).
A cefazolina
é administrada por via intramuscular ou por via intravenosa, mas atinge concentrações
plasmáticas de 64 ug / ml (1 g de dose intramuscular). A cefalexina é administrado por via oral e atinge
concentrações plasmáticas de 16 ug / ml (500 mg de dose oral).
Cefradina
pode ser administrado por via oral, intravenosa ou intramuscular e plasma atinge 10-18 g / ml
(dose oral ou intramuscular de 500 mg). Segunda
geração:
A Cefamandol é administrado
por via intravenosa ou por via intramuscular e atinge concentrações plasmáticas
de 20-35 mg / ml (1 g, por via intramuscular).
A cefoxitina também
administrada por via intramuscular ou por via intravenosa e atinge concentrações
plasmáticas de 22 ug / ml (por via intramuscular).
O cefaclor é usado
por via oral e o plasma atinge 8 ug / ml (50 mg de dose oral).
O cefotetano é administrado
por via intravenosa ou por via intramuscular e atinge concentrações plasmáticas
de 70 ug / ml (1 g de dose intramuscular). 3
° geração:
Estes agentes antimicrobianos
são administrados por via intramuscular ou intravenosa, e têm, em média, uma meia-vida
mais longa.
As cefalosporinas
são utilizados no tratamento de infecções causadas por cocos Gram-positivos, cocos
anaeróbicos e Staphylococcus resistentes à penicilina.
Não é usado para tratar
a meningite porque não consegue atravessar a barreira hematoencefálica, ou as infecções por Enterobacter , Pseudomonas , Serratiaou Morganella .
As cefalosporinas
também são usados para tratar infecções por Klebsiella
pneumoniae , Enterobacter e Proteus . Não
é usado com Pseudomonas.
As cefalosporinas
são utilizados no tratamento de infecções nosocomiais, devido à bacilos Gram-negativos,
contra Pseudomonas e meningite (exceto cefoperazona).
Não é usado nas infecções
causadas por cocos Gram-positivas ( Staphylococcus e enterococos).
Os efeitos adversos
das cefalosporinas são semelhantes às penicilinas. Pacientes alérgicos à penicilina podem ser afetados
pela administração de cefalosporinas.
Efeitos colaterais
notáveis erupção cutânea, urticária, diarreia são. Além disso, eles podem ser nefrotóxica em doses
mais elevadas.
A
resistência às cefalosporinas
- A inactivação dos cefalosporinases da droga.
- Alterações no PBP.
- A alteração na permeabilidade da membrana
exterior das bactérias gram-negativa
As cefalosporinas
constituem grande e valioso grupo de antimicrobianos utilizados em clinica. A maioria
deriva da cefalosporina original (cefalosporina C) e são compostas por anel betalactâmico
ligado a um anel di-hidrotiazínico.
São classificadas
em gerações em razão de seu espectro de atividade. Pela semelhança químico-estrutural
com as penicilinas, apresentam numerosas características comuns as penicilinas,
ou seja, são bactericidas, possuem elevada toxicidade seletiva, boa distribuição
corporal, farmacocinética muito semelhante e alguma atividade imunogênica. Estima-se
que de 1% a 3% dos pacientes tratados com cefalosporinas podem desenvolver algum
tipo de reação alérgica.
Apresentam como
mecanismo de ação a inibição da síntese da parede celular, fato que as torna muito
seguras, permitindo sua utilização com grande segurança em pediatria, na gravidez
e lactação.
As cefalosporinas
de primeira geração atuam preferentemente em cocos gram-positivos e apresentam pouca
atividade frente aos gram-negativos. Os representantes da segunda geração apresentam
atividade em bacilos gram-negativos ainda mantendo alguma atividade diante de cocos
gram-positivos.
As cefalosporinas
de terceira geração mostram-se muito eficazes contra bacilos gram-negativos, apresentando
menor atividade contra cocos gram-positivos quando comparados aos representantes
de primeira e segunda gerações.
Cefalosporinas
de quarta geração apresentam amplo espectro de atividade, atuando contra bacilos
gram-negativos e cocos gram-positivos.
Tem ainda maior
estabilidade perante as betalactamases1.
CEFALEXINA (PRIMEIRA GERAÇÃO):
Cefalexina é fármaco antibiótico β-lactâmico, cefalosporínico de primeira geração, utilizado como medicamento.
Quimicamente é o ácido (6R,7R)-7-[(2R)-2-amino-2-fenilacetamido]-3-metil-8-oxo-5-tia-1-azabiciclo[4.2.0]-oct-2-eno-2-carboxílico, sendo utilizado quer na forma de ácido, quer como cloridrato.
INDICAÇÕES
A cefalexina é utilizada nas infecções
provocadas por microrganismos gram +
e gram - susceptíveis, como por exemplo infecções
urinárias, faringites,
sinusites,
infecções respiratórias, infecções da pele, otites, infecções dentárias
e tecidos moles e amigdalites,
obviamente todas infecções de origem bacteriana, pois o medicamento não possui qualquer
ação contravírus.
Nota: esta cefalosporina tem pouca atividade
sobre a Haemophilus influenzae e Pseudomonas aeruginosa.
Seu principal uso é como antibioticoprofilaxia
em cirurgia, sendo eficaz na redução da ocorrência de infecção de ferida operatória,
se administrado até 48h antes da operação.
Tem atuação contra Staphylococcus aureus produtores de penicilinase,
mas não contra os oxacilina-resistentes.
Não podem ser usada no tratamento de meningites,
pois não atravessam a barreira hematoencefálica.
FARMACOCINÉTICA
A cefalexina é absorvida de forma rápida
no trato gastro-intestinal. Atravessa a barreira placentária
e aparece em pequenas doses no leite materno. Pode ser eliminada através de hemodiálise
em caso de superdose.
MECANISMO
DE AÇÃO
Lise da parede bacteriana. Ela interrompe
a síntese do peptidoglicano, ou seja, inibe a ação da enzima envolvida na transpeptidação,
responsável pela ligação entre as cadeias de tetrapeptídeos do peptidoglicano;.
Com isso, não se formam as ligações entre tais cadeias, e ocorre a lise na parede
celular da bactéria.
REAÇÕES
ADVERSAS
Os efeitos adversos do medicamento são
raros, embora possa ocorrer:
·
Aparelho digestivo - náuseas, vômitos e diarreia
sobretudo com doses elevadas.
·
Sangue - eosinofilia,
agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente.
·
Fígado
- alterações das enzimas hepáticas e icterícia colestática (raro).
·
Hipersensibilidade - pode provocar
reações de hipersensibilidade caracterizadas geralmente por erupções cutâneas,urticária,
prurido,
artralgias
e por vezes, embora raramente, reações anafiláticas.
Nota: Cerca de 10% dos doentes com hipersensibilidade
às penicilinas
desenvolvem também reações de hipersensibilidade às cefalosporinas.
·
Hemorragias
- as cefalosporinas que na sua fórmula molecular contêm o grupo químico tetrazoltiometil
aumentam o risco de desenvolvimento de efeitos hemorrágicos (hipoprotrombinemia)
e reações tipo dissulfiram.
CONTRA
INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Em
doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas ou cefalosporinas.
·
Em
doentes com insuficiência renal, deve ser reduzida a posologia a critério médico.
·
Em
doentes com porfiria.
·
Mulheres
que amamentam.
·
Pode
ainda interferir em alguns exames laboratoriais como a Prova de Coombs, glicose na
urina e tempo de protrombina.
INTERAÇÕES
Não
pode ser administrada concomitantemente com aminoglicosídeos.
·
Não
pode ser administrada concomitantemente com anticoagulantes, heparina e agentes
trombolíticos pela interferência na síntese de vitamina K.
·
Não
pode ser administrada concomitantemente com probenecida,
pois prolonga as concentrações séricas de cefalexina.
·
Pode
reduzir a ação de alguns anticoncepcionais.
Apresenta grande
biodisponibilidade por via oral, sendo de grande valia para tratamento de infecções
de pele e tecidos moles para pacientes em tratamento de ambulatório.
Em virtude de
sua atividade diante de E.coli, aliada a sua grande toxicidade seletiva,
e utilizada com sucesso no tratamento de infecções urinarias altas em grávidas e
crianças.
CEFALOTINA
(PRIMEIRA GERAÇÃO):
A Cefalotina é um antibiótico do grupo das cefalosporinas da primeira geração.
Possui ação bactericida e atua através da inibição da síntese da parede celular
bacteriana. É utilizada em infecções do trato respiratório, infecções da pele e
tecidos moles, infecções do trato genitourinário, sepse, infecções gastrintestinais, meningite e infecções
ósseas e articulares
Tem indicação
no tratamento de infecções por microrganismos susceptíveis a cefalosporinas de 1.
geração e para preservar o uso de cefazolina para quimioprofilaxia cirúrgica.
CEFAZOLINA
(PRIMEIRA GERAÇÃO):
A Cefazolina é um antibiótico do grupo das Cefalosporinas da primeira geração, mais conhecido como Kefazol (ABL -
Laboratório). Apresenta propriedades um pouco distintas da cefalotina como velocidade
mais lenta de eliminação, ligação mais alta as proteínas, volume mais baixo de distribuição,
dentre as cefalosporinas de primeira geração a cefazolina é preferida pelas propriedades
já citadas em profilaxias cirúrgicas.
Do ponto de vista terapêutico, longas meias-vidas e pequeno volume de distribuição
- resultando em baixa potência clínica - são fatores determinantes para a sua prescrição em tratamentos de germes sensíveis.
As doses são de 1 a 2 g a cada 4 horas durante o intra-operatório.
E se houver necessidade de manutenção, que fique por 24 a 48 horas, no máximo.
Para desta forma, evitarmos a emergência de germes resistentes.
Tem indicação
na profilaxia de infecções pós-cirúrgicas.
Seu grau de
ligação as proteínas plasmáticas reduz significantemente seu índice de filtração
glomerular, resultando em tempos de meia-vida de 1 a 2 horas.
Em procedimentos
cirurgicos mais demorados, pode-se repetir a dose a cada 3 horas.
CEFOTAXIMA
(TERCEIRA GERAÇÃO):
A Cefotaxima sódica está indicada nas infecções provocadas por microrganismos gram + e gram - susceptíveis, como por exemplo infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções respiratórias,
infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites.
Não têm atividade sobre enterococos e estafilococos resistentes à meticilina e Pseudomonas aeruginosa.
Indicações
A sua principal indicação são as infecções
graves comunitárias ou não.
Além das indicações normais das cefalosporinas,
é indicada em casos graves como infecções em nível do cérebro, endocardites, gonorreia, doença
de Lyme, meningite, peritonite,pneumonia, septicemia e como profilaxia antes de cirurgia.
Contra
Indicações
·
Aparelho digestivo – náuseas, vômitos e diarreia sobretudo com doses elevadas.
·
Sangue – eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente.
·
Hipersensibilidade - pode provocar reações de hipersensibilidade
caracterizadas geralmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e por vezes, embora raramente, reações anafiláticas.
Nota: Cerca de 10% dos doentes com hipersensibilidade
às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade
às cefalosporinas.
·
Hemorragias - as cefalosporinas que na sua fórmula molecular
contêm o grupo químico tetrazoltiometil aumentam o risco de desenvolvimento de efeitos
hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações
tipo dissulfiram.
Contra
indicações e precauções
·
Em
doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas.
·
Em
doentes com insuficiência renal, deve ser reduzida a posologia.
Interações
Não deve ser administrada concomitantemente
com probenecida porque esta substância inibe competitivamente
a secreção tubular das cefalosporinas, podendo causar um aumento significativo das
suas concentrações séricas.
É incompatível a sua administração com
soluções alcalinas como por exemplo soluções de bicarbonato de sódio.
Apresenta grande
atividade frente a aeróbios gram-positivos e gram-negativos. Tem seu uso restrito
a infecções por microrganismos resistentes em neonatos. Não deve ser empregada em
infecções por Pseudomonas spp e enterococos.
CEFTAZIDIMA
(TERCEIRA GERAÇÃO):
Ceftazidima deve ser usada por via exclusivamente parenteral, variando a dose em função da gravidade, sensibilidade e tipo de infecção, bem como da idade, peso e função renal dos pacientes. Ceftazidima é uma substância utilizada como medicamento pertencente ao grupo e sub-grupos:
·
Medicamentos Anti-infecciosos
Trata-se de uma cefalosporina de 3ª geração.
Como todas as cefalosporinas é um antibiótico beta lactâmico. Estas cefalosporinas têm um
espectro de ação muito mais alargado para os gram - do que as cefalosporinas da 1ª e 2ª geração.
Indicações
A Ceftazidima está indicada nas infecções provocadas por microrganismos gram + e gram - susceptíveis, como por exemplo infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções
respiratórias,
infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites.
Não têm atividade sobre enterococos e estafilococos resistentes à meticilina.
As indicações principais desta cefalosporina
e que diferem das outras são as infecções graves particularmente devidas a bactérias
gram - multirresistentes e infecções devidas a Pseudomonas
aeruginosa.
Reações adversas
·
Aparelho digestivo – náuseas, vômitos e diarreia sobretudo com doses elevadas.
·
Sangue – eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente.
·
hipersensibilidade - pode provocar reações de hipersensibilidade
caracterizadas geralmente por erupções cutâneas, urticária, prurido, artralgias e por vezes, embora raramente, reacções anafilácticas.
Nota: Cerca de 10% dos doentes com hipersensibilidade
às penicilinas desenvolvem também reacções de hipersensibilidade
às cefalosporinas.
·
Hemorragias - as cefalosporinas que na sua fórmula molecular
contêm o grupo químico tetrazoltiometil aumentam o risco de desenvolvimento de efeitos
hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações
tipo dissulfiram.
Contra indicações e precauções
·
Em
doentes com história de hipersensibilidade às penicilinas.
·
Em
doentes com insuficiência renal, deve ser reduzida a posologia.
·
Não
deve ser administrada em infecções provocadas por Staphylococcus aureus.
Interacções
Ao contrário de algumas cefalosporinas
pode ser administrada concomitantemente com probenecida porque não provoca aumento significativo das
suas concentrações séricas.
Não deve ser administrada simultaneamente
com metronidazol,
porque pode ocorrer degradação da Ceftazidima, nem com vancomicina porque pode haver precipitação.
Também não deve ser administrada em simultâneo
com cloranfenicol.
Farmacocinética
·
A
Ceftazidima atravessa a barreira placentária e aparece em pequenas doses no leite materno. Esta situação
não é impeditiva de administração, visto tudo indicar ser inofensiva para o recém
nascido.
·
A
metabolização da Ceftazidima não dá origem a nenhum metabolito com acção farmacológica.
·
A
semi-vida da ceftazidima é de cerca de 2 horas.
·
Pode
ser removida por hemodiálise.
Excreção
A Ceftazidima é eliminada essencialmente
pela urina. (Cerca de 80% a
90% sobre a forma intacta de Ceftazidima)
Apresenta grande
atividade contra Pseudomonas.
As betalactamases
de espectro estendido diminuem de modo significante a ação da ceftazidima.
CEFTRIAXONA
(TERCEIRA GERAÇÃO):
·
Medicamentos anti-infecciosos
Como todas as cefalosporinas é um antibiótico beta lactâmico. Sendo de terceira geração, tem
um espectro de acção muito mais alargado para os gram
negativos do que as cefalosporinas
da 1ª e 2ª geração.
Indicações
A ceftriaxona está indicada nas infecções
provocadas por microrganismos tanto gram positivos quanto gram negativos susceptíveis,
como infecções urinárias, faringites, sinusites, infecções respiratórias,
infecções da pele e tecidos moles, otite média e amigdalites.
Não têm atividade sobre enterococos e estafilococos resistentes à meticilina.
As indicações principais desta cefalosporina
e que diferem das outras são as infecções graves particularmente devidas a bactérias
gram negativas multirresistentes e tratamento de meningites bacterianas devidas
a gram negativos.
Reações adversas
·
Aparelho digestivo – náuseas, vômitos e diarreia sobretudo com doses elevadas.
·
Sangue – eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia ocorrem raramente.
·
hipersensibilidade - pode provocar reações de hipersensibilidade
caracterizadas geralmente por erupções cutâneas,urticária, prurido, artralgias e por vezes, embora raramente, reações anafiláticas.
Nota: Cerca de 10% dos doentes com hipersensibilidade
às penicilinas desenvolvem também reações de hipersensibilidade
às cefalosporinas.
·
Hemorragias - as cefalosporinas que na sua fórmula molecular
contêm o grupo químico tetrazoltiometil aumentam o risco de desenvolvimento de efeitos
hemorrágicos (hipoprotrombinemia) e reações
tipo dissulfiram.
·
Pode
ocorrer neutropenia,
principalmente, em tratamentos prolongados.
Interacções
Não deve ser administrada concomitantemente
com anticoagulantes, vancomicina ou pentamidina,
ou a recém-nascidos medicados com cálcio.
Farmacocinética
A ceftriaxona atravessa a barreira placentária e aparece em pequenas doses no leite materno. Esta situação
não é impeditiva de administração, já que tudo indica ser inofensiva para o recém-nascido.
Ela também atravessa as meninges, quer exista
ou não inflamação.
A metabolização da ceftriaxona sódica não
dá origem a nenhum metabolito com acção farmacológica.
A semi-vida desta cefalosporina é de 6
a 9 horas. A sua concentração na bílis é bastante elevada.
Excreção
A ceftriaxona é eliminada pela urina (de 40% a 65% sobre
a forma intacta de ceftriaxona) e o resto pela bílis.
Tem
sua principal indicação para o tratamento empírico de meningites e para a gonorreia
em dose única. Sua longa meia-vida permite administrações a cada 24 horas, contando
ainda com grande penetração tecidual, o que permite seu uso em infecções no sistema
nervoso central.
REFERÊNCIAS
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Thomson Micromedex,
2009.
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