FARMÁCIA COMO CLÍNICA PARTE 3
Denise de Oliveira
Kühner
Farmacêutica
especialista em Farmácia Hospitalar.
Pós-graduada pela
Universidade Veiga de Almeida - RJ
16 - PLANO DE ATENÇÃO
FARMACÊUTICA CLÍNICA
O
plano da farmácia clínica deve descrever um método geral para atendimento aos
pacientes que tenham diagnósticos claramente definidos ou para os que requerem
certos procedimentos. Já que a farmacologia é necessariamente um item dos
planos, os farmacêuticos devem estar envolvidos. Ao participar e liderar certos
itens do desenvolvimento e aplicação dos planos, os farmacêuticos podem
contribuir com o levantamento custo/eficácia dos tratamentos e ajudar a
estabelecer uma equipe interativa na provisão do atendimento farmacêutico.
É
desejável o envolvimento em etapas primárias dos planos. Contudo, o
desenvolvimento de um sistema de saúde em particular é cíclico e os
farmacêuticos e os departamentos de farmácia devem buscar envolvimento
constante em cada etapa do ciclo.
Devem
procurar incorporar aos princípios do plano o emprego de atividades de
farmacoeconomia, a formatação de formulários e alguns serviços como o acesso às
prescrições, o desenvolvimento de regimes terapêuticos, a educação e orientação
aos pacientes, o cálculo de doses farmacocinéticas, as avaliações de uso de
medicamentos e as normas para reedição das prescrições médicas.
É
recomendável que o plano de cuidados clínicos se inclua nos conceitos de
avaliação da qualidade Os farmacêuticos devem monitorar as seguintes funções em
um plano típico:
v Orientar seleção de medicamentos pelo
levantamento baseado nas demandas.
v Desenvolver critérios para seleção de
medicamentos ou doses
v Monitorar a eficácia e os efeitos
adversos dos medicamentos selecionados.
Uma
vez que a doença ou procedimento tenha sido selecionado pelo plano, a equipe
multidisciplinar deve analisar o protocolo de atendimento (incluindo exceções,
custos e efeitos) e a literatura científica, para monitorar o seu
desenvolvimento. As ações planejadas para cada especialidade devem ser mapeadas
especificamente para cada doença ou procedimento.
Estas
ações ou idéias dependem diretamente do nível de envolvimento do farmacêutico
ou do serviço de farmácia no atendimento ao paciente e no desenvolvimento do
plano de assistência. Na preparação do plano de assistência, os farmacêuticos
devem poder orientar o staff do serviço de Farmácia sobre o propósito e os
processos do desenvolvimento dos planos, assim como seu conteúdo.
As
decisões em relação ao paciente requerem conhecimento clínico e a
farmacoterapia envolvida deve se basear em evidências publicadas na literatura
científica. O participante do processo do plano deve trabalhar em equipe e
possuir poder de negociação, além de habilidades administrativas.
É
necessário, também, na implementação do plano de assistência, monitorar a
literatura da farmácia, a enfermagem, o gerenciamento de qualidade, o sistema
de saúde e o atendimento. Os farmacêuticos devem iniciar seu envolvimento no
processo utilizando-se dos meios mais apropriados à sua estrutura de sistema de
atendimento, das normas e procedimentos e culturas e práticas da instituição.
Pode
ser útil a criação de um fórum interno de diálogo contínuo sobre o plano, em
reuniões multidisciplinares entre os chefes de equipes. Estas reuniões devem
envolver discussões com os enfermeiros, médicos, nutricionistas, laboratoristas
e outros profissionais sobre suas rotinas de trabalho, sobre os foruns médicos
e sobre outras atividades.
O
serviço de farmácia deve manter o plano como meio efetivo de integração dos
serviços, do processo e dos custos, consultar literatura pertinente sobre o
desenvolvimento de equipes constituídas para estes planos e assegurar a
participação contínua da Comissão de Farmácia e Terapêutica neste plano,
através da manutenção de base de dados de farmacoterapia, para facilitar as
revisões, quando for necessário o emprego de alternativas terapêuticas ou
inclusão de novos fármacos ou da provisão de informações sobre medicamentos e farmacoterapia.
É
recomendável o estabelecimento de subcomissão, que possa dar suporte ao
desenvolvimento das equipes, criada para orientar a equipe sobre a normatização
do plano, sobre o uso apropriado de medicações restritas se outros fluxos
críticos de fornecimento de medicamentos.
É
indispensável enfatizar a responsabilidade farmacêutica na implementação das
etapas que envolvem a distribuição dos medicamentos, nos regimes
farmacoterapêuticos e na educação e aconselhamento aos pacientes, além de
advogar o desenvolvimento de sistemas de prescrição (eletrônico ou cópias),
para o plano de atendimento.
A
continuidade do envolvimento com o plano depende da habilidade farmacêutica em
demonstrar sua contribuição no atendimento aos pacientes, nos esforços para
chefiar a comissão e o desenvolvimento de equipe, assim como na administração
do sistema.
Os
farmacêuticos podem incorporar o plano de atendimento à cultura do serviço de
farmácia, na atribuição de responsabilidades e pelas expectativas de desempenho
no desenvolvimento do mesmo, na provisão de imputs clínicos objetivos, baseados
em evidências científicas e não em preferências, na inspeção do desenvolvimento
do plano para assegurar consistência da terminologia (nomes genéricos dos
medicamentos, dose unitária, medida decimal), na medicação de uso racional e no
monitoramento adequado.
É
necessário, também, manter boas relações de trabalho com a equipe que
desenvolve o plano. O farmacêutico deve ser confiante, positivo, cooperativo e
desinibido, além de manter ou desenvolver habilidades clínicas e de
gerenciamento do programa de educação própria contínua. Para a garantia de
qualidade do plano de assistência, o farmacêutico deve assegurar que as ações
do plano contribuam para a satisfação do paciente, para os efeitos clínicos
desejados e para os objetivos financeiros, através do monitoramento da
literatura para alcançar os melhores resultados práticos, pela comparação
destes resultados com a experiência do sistema de saúde, pelo auxílio na
avaliação de satisfação dos pacientes, no monitoramento dos resultados do plano
de cuidados, desde que os pacientes envolvidos estejam recebendo regimes
farmacoterapêuticos pré-determinados e monitorados.
Cria-se,
então, grande oportunidade de realização de estudos das doenças e de utilização
dos medicamentos; de revisão da diversidade de tratamentos e efeitos do plano,
assim como a determinação do efeito da farmacoterapia. Estas análises devem ser
utilizadas para as modificações do plano que se fizerem necessárias.
17 - METODOLOGIA PADRÃO
DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA
O
regime farmacoterapêutico e o plano de monitoramento devem ser desenvolvidos em
colaboração com pacientes e outros profissionais, de modo sistemático e lógico
e representar um consenso entre o paciente, prescritor e farmacêutico. Deve ser
documentado no prontuário, para assegurar que todos os membros da equipe tenham
esta informação.
Os
dados coletados de acordo com o plano de monitoramento devem ser suficientes,
confiáveis e válidos, para que possam ser feitos os julgamentos sobre o efeito
do regime farmacoterapêutico. Devem ser considerados, no desenvolvimento do
plano, as mudanças no estado do paciente, a condição e a terapia medicamentosa
(ou não).
Para
saber se os objetivos farmacoterapêuticos foram alcançados, antes de qualquer
ajuste no regime farmacoterapêutico deve ser determinada a causa da falha (se
houver) em alcançar qualquer objetivo.
Devem
ser documentadas as recomendações para mudança no plano farmacoterapêutico, da
mesma maneira utilizada para documentar o plano original. Os métodos de
trabalho devem fornecer atenção farmacêutica em todos os aspectos práticos.
Devem garantir a continuidade do atendimento, de acordo com a prática
rotineira, quando um paciente se transfere, obtém alta, ou passa a ter
atendimento ambulatorial.
Este
método padrão deve gerar documentação que permita que o tratamento específico
para cada paciente seja partilhado entre farmacêuticos e profissionais de
saúde. As funções podem ser propriamente interligadas para
auxílio
em determinados procedimentos práticos. O grau de padronização e interligação
para um determinado trabalho depende diretamente da prática, da organização dos
serviços (foco no paciente ou foco no departamento) do relacionamento de
trabalho com outros profissionais do sistema de saúde e com as normas e
procedimentos.
As
informações devem ser coletadas e utilizadas como base de dados do paciente,
para prevenir, detectar e solucionar os problemas relacionados ao tratamento e
para fazer, também, recomendações sobre a terapia medicamentosa. A base de
dados deve incluir as seguintes informações:
a)
Demográficas - nome, endereço, data de nascimento, sexo, religião e ocupação.
b)
Administrativas - médicos e prescritores, farmácia, enfermaria e leito, termo
de consentimento (quando conveniente) e número do prontuário.
c)
Médicas - peso e altura, problemas médicos agudos e crônicos, sintomas
clínicos, sinais vitais, alergias e intolerâncias, história médica passada,
informação laboratorial, procedimentos diagnósticos e cirúrgicos realizados.
d)
Terapia medicamentosa: medicações prescritas, medicações não prescritas,
medicações usadas antes da admissão, medicações caseiras e uso de outros tipos
de produtos para a saúde, regime terapêutico, obediência à terapia, alergias e
intolerâncias medicamentosas, dúvidas a respeito da terapia, compreensão da
terapia, crença a respeito de tratamentos.
e)
Comportamental/estilo de vida: dieta, exercício, recreação, tabaco, álcool,
cafeína e outras substâncias de uso ou abuso, história sexual, tipo de
personalidade, atividades diárias.
f)
Social / econômica: condição social, origem étnica, plano de saúde, seguro
saúde.
As
informações objetivas e subjetivas devem ser obtidas diretamente dos pacientes
(ou membro da família, acompanhantes e outros profissionais de saúde, conforme
necessário). Em complementação, outras informações podem ser obtidas pela
revisão dos registros de saúde dos pacientes e outras fontes de informação.
Devem ser interpretadas e verificadas quanto à sua precisão, antes de se tomar
decisão a respeito da terapia medicamentosa. O paciente (ou membros da família,
acompanhantes e outros profissionais) deve ser entrevistado, para permitir que
o farmacêutico estabeleça um relacionamento direto a fim de entender suas
necessidades e desejos de alta; para obter informações relativas a medicamentos
e esclarecer outras informações disponíveis.
Embora
seja ideal a obtenção de um banco de dados para todos os pacientes, as
limitações de tempo e pessoal podem requerer mudanças a respeito da quantidade
de informações e o número de pacientes a acompanhar. A escolha pode ser
determinada pelas normas e procedimentos da instituição, pelo plano de
assistência clínica ou pelos protocolos de tratamento das doenças.
As
conclusões devem ser desenhadas a partir da avaliação dos dados sobre o
paciente, para detecção de possíveis problemas da terapia medicamentosa, como o
uso de medicamentos sem indicação médica; condição médica para a qual não
exista medicamento prescrito; medicações prescritas impropriamente para uma
condição médica particular; dose imprópria, forma de dosagem, esquema, via de
administração ou método de administração; duplicação terapêutica; prescrição de
medicamentos para os quais o paciente é alérgico; reações adversas potenciais e
reais; reações de interação clinicamente significativas entre medicamentos,
medicamento-doença, medicamento-alimento e medicamento-laboratório;
interferência com a terapia médica por uso social ou recreativo de
medicamentos; falha na obtenção de benefícios efetivos com a terapia
medicamentosa prescrita; problemas de impacto financeiro com a terapia
prescrita; falta de entendimento da terapia pelo paciente ou falha da aderência
do paciente ao regime terapêutico.
Estas
conclusões devem ser realistas e compatíveis com os objetivos especificados
para o paciente e outros membros da equipe de saúde e devem considerar a ética,
a qualidade de vida e os princípios farmacoeconômicos.
1.8 - MANUTENÇÃO DO
PLANO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Os
profissionais de toda a organização devem ser incluídos no desenvolvimento do
plano, de acordo com cada doença ou procedimento. Devem ser incluídos, também,
o pessoal das ambulâncias ou helicóptero, sala de cirurgia, unidade de terapia
intensiva, unidade de reabilitação e enfermagem.
Os
parceiros na manutenção do plano podem ser membros farmacêuticos, que
participam no processo de desenvolvimento como convidados, para troca de idéias
com outros parceiros de outros planos e com chefes, para criação de equipes de
trabalho no intuito de garantir a continuidade, para distribuição da informação
e de documentações úteis ao plano, para desenvolvimento do plano e para
comunicar e monitorar planos internos e externos, de modo a permitir completa
compreensão do plano e seus ajustes, sempre que necessários, quando novas
modalidades de tratamento surgirem.
A
otimização deste processo pode ser feita pelo uso de equipamento eletrônico e
Internet, para inserir rapidamente novas farmacoterapias no plano, quando
apropriado, além de facilitar a avaliação de quais farmacoterapias existentes
no plano garantem consistência no gerenciamento dos medicamentos. É
imprescindível a manutenção do diálogo entre os farmacêuticos assistentes dos
pacientes, para garantir continuidade de seus planos individuais e obter a
história medicamentosa (drogas prescritas e não prescritas, remédios caseiros),
história das reações adversas e alergias, comportamentos e atitudes do paciente
em relação aos medicamentos (aderência ao tratamento, crença na saúde, hábitos
sociais e culturais).
19 - O PROCESSO DO PLANO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA
O
processo deve ser implantado de acordo com as necessidades hospitalares e com
sua própria estrutura, cultura, prática e normas e procedimentos, sem, contudo,
desprezar a garantia de qualidade. Para isso, é necessário o estabelecimento de
alguns critérios:
1) Seleção de diagnósticos e
procedimentos – o critério para seleção de diagnósticos e procedimentos inclui
alto custo, grande volume e alto risco. O processo de atendimento de pacientes
agudos pode ser desenvolvido para diagnósticos comuns ou especializados (IAM)
ou procedimentos (bypass coronariano). O processo de atendimento de pacientes
ambulatoriais pode ser enfocado nos diagnósticos comumente encontrados (diabetes),
nos estados emergenciais (asma incontrolável) ou ainda nos regimes terapêuticos
complicados (AIDS). O critério de seleção deve ser desenvolvido com adesão de
líderes administrativos e clínicos, para garantir aceitação e ser baseado em
evidência científica.
2)
Pesquisa na literatura científica – a pesquisa na literatura que conduz
primariamente o processo deverá ajudar a identificar as medidas de acesso ao
processo atual e seus efeitos, bem como prover base de dados sobre o plano.
3)
Documentação do processo e efeitos – os processos, seus custos, variações e
efeitos devem ser documentados, geralmente sob forma de gráfico ou planilha.
4)
Para o desenvolvimento do plano, é necessária a definição das metas específicas
ou a medição dos efeitos do plano (diminuição do tempo de internação,
diminuição da ventilação controlada, diminuição da intensidade das
dores,
deambulação antecipada) e selecionadas as áreas ou tipos de ação essenciais,
como tratamento, medicação ou orientação de pacientes, para alcançar as metas
ou efeitos.
Para
garantir consistência e continuidade, essas áreas de foco devem ser
padronizadas pelo desenvolvimento do plano. O próprio período de tempo deverá
variar de acordo com a doença ou procedimento e o local de atendimento (emergência,
ambulatório, casos agudos). O tempo deve ser especificado em minutos, horas,
dias ou fases.
A
atividade alvo deve ser relatada no tempo apropriado (Ex: farmacêuticos
fornecem medicamentos e orientação para pacientes que estão recebendo alta) Os
termos empregados devem ter linguagem simples, para ensinar sobre as atividades
desenvolvidas, nos tempos de execução determinados, com a finalidade de
obtenção dos efeitos esperados.
O
monitoramento do plano deve identificar medidas de conformidade e variação,
para que o plano e os seus efeitos resultantes possam ser continuamente
incrementados. Essas variações podem ser positivas ou negativas, evitadas ou
inevitáveis e incluem a resposta dos pacientes aos medicamentos, às decisões
dos médicos e aos possíveis colapsos do sistema.
Para
garantir aceitação global em todos os grupos de profissionais de saúde, o plano
deve ser aprovado pelas comissões hospitalares, especialmente por aquelas
relacionadas ao staff médico. A revisão dos protocolos farmacoterapêuticos
associados ao plano, pela Comissão de Farmácia e Terapêutica, deve ocorrer
junto com o desenvolvimento do processo, para que a referência terapêutica
possa ser efetivamente avaliada, ao invés de ocorrerem no final do processo,
evitando assim retrabalho da equipe formadora do plano.
O
envolvimento farmacêutico no processo do plano é uma oportunidade para a
aplicação de processos de atendimento e serviços de modo mais efetivo. A partir
do momento em que os farmacêuticos possuam conhecimento e habilidades para
intensificar o processo e ajudar na obtenção das metas de contenção de custos,
no aumento da qualidade do atendimento e na obtenção dos efeitos desejados nas
terapias, tornam-se envolvidos nos processos dos sistemas de saúde.
20 - MEDINDO OS EFEITOS
DA TERAPIA MEDICAMENTOSA
As
ferramentas de medição dos efeitos das terapias medicamentosas têm implicações
definidas e diretas para o farmacêutico que provê a assistência. A consulta
farmacêutica deve argüir o paciente sobre seu papel na sociedade, sobre seu
estado fisiológico, suas emoções e suas percepções de saúde e dor. Pode ser
aplicado um questionário básico na primeira entrevista e após quaisquer
mudanças relativas ao efeito da terapia.
Tal
procedimento pode fornecer uma medida útil de como a terapia medicamentosa está
sendo efetiva e do quão efetivo está sendo o trabalho farmacêutico no
restabelecimento da saúde do paciente. O uso dos questionários tem a função de
fornecer ao paciente a consciência sobre sua própria condição de saúde e permitir
que o farmacêutico desenhe um quadro das preocupações do mesmo.
Essas
ferramentas também capacitam a expansão das expectativas. A profissão
farmacêutica – aliada ao movimento farmacêutico clínico – tem implicações
demais com os indicadores biológicos e pragmáticos dos pacientes e o
restabelecimento da saúde deve ser o objetivo primário do trabalho.
O
esforço para o restabelecimento da saúde forma uma base para a medida do
sucesso farmacêutico, enquanto se presta assistência. O status da saúde permite
determinar qual modelo de atendimento farmacêutico é mais efetivo na avaliação
dos efeitos da terapia medicamentosa. O conceito de assistência farmacêutica
tem estimulado a profissão a empregar a pesquisa prática, com consistência de
propósito e direção. Enquanto está claro que é necessário assumir a
responsabilidade sobre os efeitos das terapias, a emergência da Assistência
farmacêutica será evidenciada na demonstração de que os farmacêuticos estão
contribuindo com os tratamentos; que os efeitos dos tratamentos estão sendo
observados pelos farmacêuticos e que a responsabilidade farmacêutica pelas
terapias através da assistência farmacêutica resulta em benefícios maiores do
que a simples prescrição.
REFERÊNCIAS
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19)
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE - CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE resolução nº 338, de
6 de maio de 2004 – Política Nacional de Assistência Farmacêutica
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