FARMÁCIA COMO CLÍNICA PARTE 2
Denise de Oliveira
Kühner
Farmacêutica
especialista em Farmácia Hospitalar.
Pós-graduada pela
Universidade Veiga de Almeida - RJ
7- SIGILO DAS INFORMAÇÕES NO ATENDIMENTO AOS
PACIENTES
Os
pacientes devem ter o direito ao acesso e revisão de seus próprios prontuários
e a habilidade para corrigir
quaisquer
erros nesses registros. Devem ter o direito de saber quem tem aceso a seus
prontuários e de autorizar o uso dessas informações médicas. Os farmacêuticos
também devem ter acesso aos prontuários, para garantir a qualidade do
atendimento e o uso seguro dos medicamentos. No acesso aos prontuários dos
pacientes, o farmacêutico assume a responsabilidade de salvaguardar os direitos
dos pacientes em relação à privacidade e sigilo.
Os
farmacêuticos devem participar extensivamente na triagem clínica dos
medicamentos, e os resultados dessa triagem devem ser gravados e armazenados,
de modo a preservar a privacidade e o sigilo. Os programas de
residência
farmacêutica e os outros programas de treinamento devem implementar as normas e
procedimentos para garantir os sigilos dos registros médicos, enquanto os
residentes de farmácia e os estudantes obtiverem acesso a estas informações no
curso de seus treinamentos. Os sistemas de saúde devem possuir por escrito
normas e procedimentos para proteção contra coleção, uso ou divulgação das
informações sem autorização.
8 - RELAÇÕES COM OS
ENFERMEIROS
A
organização administrativa e o controle dos estoques requerem grande atividade
do farmacêutico e muita dedicação e esmero por parte dos enfermeiros, para que
a dispensação e administração tenham total garantia de segurança. Se o
farmacêutico aplica os seus conhecimentos e assume as suas responsabilidades, o
enfermeiro passa a contar com um forte aliado, o que favorece a segura
administração dos medicamentos.
9 - RELAÇÕES COM OS
MÉDICOS
O
relacionamento farmacêutico com os médicos depende diretamente da formação, do
estilo, da especialidade e do envolvimento deles com os objetivos gerais do
hospital em questão. É necessário assumir uma posição de diálogo, para garantir
a participação decisiva na seleção e prescrição de medicamentos.
Toda
especialidade médica possui restrições sobre os conhecimentos de farmacoterapia
e os conhecimentos sobre a diversidade de medicamentos disponíveis na
atualidade, criando oportunidade para o farmacêutico, a partir destas
circunstâncias, estabelecer o tipo de relação e os acordos de cooperação mútua.
10 - RELAÇÕES COM OS GESTORES DO HOSPITAL
Os
medicamentos representam alto grau de custo no orçamento hospitalar e é
importante o papel do farmacêutico para influenciar na minimização de custos.
Devemos poder provar que o medicamento de preço mais alto não implica
necessariamente um custo de tratamento mais caro. O que deve ser estimada é a
conta hospitalar final, em relação ao tempo de internação.
11 - ORIENTAÇÃO PARA A
SOCIEDADE
Em
qualquer empresa de prestação de serviços é fundamental o comportamento e a
atuação dos profissionais na organização, a fim de passar uma imagem de solidez
e qualidade, através da validação dos processos. A otimização do serviço não
depende de grandes equipamentos ou de quantidade de pessoal, mas sim de um
estudo sobre a forma mais simples e eficiente de se ter melhor qualidade.
12 - ÍNDICES DE
EFICIÊNCIA DO SERVIÇO
Para
identificação dos benefícios dos serviços clínicos prestados, é necessário
coletar informações sobre alguns parâmetros, como: a identificação de
áreas-problema; a avaliação de consumo dos medicamentos dispensados; o cálculo
do custo-benefício dos medicamentos; o estabelecimento de critérios para
avaliar os benefícios de todos os fármacos (redução do tempo de internação,
redução do custo por mês); a implantação de um plano específico para estabelecer
o custo terapêutico; a divulgação, na equipe médica, dos custos das terapias,
através de informativos utilizados como ferramentas educativas; a computação
das visitas médicas; das visitas da farmácia para orientação; a implantação de
vias de comunicação informal com a equipe médica e o agendamento das reuniões
com a farmácia.
Os
serviços farmacêuticos clínicos podem ser medidos pelo número de consultas aos
pacientes, número de revisões aos prontuários, número de vezes que o
farmacêutico fornece informações sobre medicamentos aos médicos e enfermeiros,
número de vezes em que o farmacêutico participa das visitas médicas, número de
conferências e leituras apresentadas, número de consultas farmacocinéticas,
número de pesquisas à literatura com respostas escritas, número de pesquisas à
literatura com respostas orais, número de avaliações sobre o uso de
medicamentos, número de consultas sobre suporte nutricional, número de
programas desenvolvidos no serviço, número de informações sobre medicamentos a
centros de consulta e o número de trabalhos apresentado.
Estes
registros dão ao farmacêutico os indicadores do trabalho do serviço clínico, em
relação ao número de unidades/paciente/dia; ao número de unidades/admissão e ao
número de horas de trabalho do pessoal envolvido.
13 -. PAPEL DO
FARMACÊUTICO-CLÍNICO
O
farmacêutico hospitalar, como integrante de um serviço geral clínico, tem muito
mais necessidade de conhecer e de se fazer conhecer, para melhor realizar o seu
trabalho. Os passos iniciais do profissional na instituição podem ser a criação
de um centro de informações sobre medicamentos ou a publicação sobre algum
produto recém-padronizado (em um jornal do Serviço, por exemplo), a
participação do Serviço de Farmácia nos ensaios clínicos sobre algum medicamento,
a sugestão sobre alternativas de tratamento, os estudos sobre
biodisponibilidade e cinética dos medicamentos no homem, a divulgação de
informação objetiva sobre os efeitos clínicos dos medicamentos, a melhora da
distribuição hospitalar dos medicamentos, o acompanhamento individualizado aos
pacientes e a promoção de estudos de farmacovigilância.
Estas
atividades devem ser perseguidas por um número cada vez maior de profissionais
farmacêuticos. Na nutrição parenteral, por exemplo, se o farmacêutico não se
limitar a manipular as soluções e participar como clínico nesse campo, logo irá
perceber que seu prestígio cresce dentro de seu ambiente de atuação e que ele
será valorizado como profissional.
É
tão absurdo dizer que o farmacêutico deve monopolizar tudo que se refere a
medicamento e considerá-lo o único técnico especialista em medicamentos, quanto
afirmar categoricamente que, se ele colaborar na avaliação dos efeitos
farmacológicos, no estudo de novas indicações ou na detecção de reações
adversas, está cometendo ato de intrusão profissional.
14 - O PAPEL DO
FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO AO PACIENTE
O
“atendimento concentrado no paciente” é um termo recente, empregado para
definição de um trabalho multidisciplinar e específico, visando melhoria da
assistência ao paciente e sua satisfação, enquanto maximiza a eficiência e a
redução de custos. Este trabalho multidisciplinar tem o objetivo de
redirecionar as atenções, visto que as funções hospitalares tem sido
tradicionalmente direcionadas às clínicas, visando otimizar a eficiência das
unidades de tratamento. No entanto, o enfoque nestes departamentos gera
processos logísticos complexos, que criam frequentemente problemas de
comunicação, atraso no atendimento ao paciente, desperdício de tempo de alguns
profissionais e interação de numerosos funcionários com o paciente.
O
atendimento concentrado no paciente reorienta as funções pelo uso de várias
técnicas, como:
(1)
planejamento do trabalho para eliminar etapas e documentações desnecessárias,
(2)
restruturação organizacional, incluindo descentralização de atendimento a
grande número de pacientes.
(3)
formação de equipes interdisciplinares de trabalho, para atendimento ao
paciente.
(4)
utilização cruzada dos profissionais, para minimizar o número de especialistas
tendo contato desnecessário com um único paciente.
(5)
gerenciamento das patologias, utilizando planos multidisciplinares de
atendimento clínico.
Segundo
a Associação Americana de Farmacêuticos Hospitalares (ASHP), o conceito do
atendimento concentrado no paciente é eficiente quando é planejado e
implementado com envolvimento farmacêutico, pois promove a atenção farmacêutica
e é motivado para a melhoria do atendimento ao paciente.
Os
objetivos do atendimento variam com a instituição e devem ser compatíveis com a
disponibilidade de assistência farmacêutica. A eliminação de documentação e do
tempo ocioso, assim como a descentralização dos serviços deve ajudar a superar
os maiores obstáculos da atenção farmacêutica, incluindo o acesso ao paciente,
o acesso a informações clínicas específicas do paciente e o acesso a outros
profissionais de saúde.
O
atendimento concentrado no paciente também pode ser desfavorável para a
farmácia, porque o controle de custos e a redução de profissionais são, às vezes,
as iniciativas primárias da sua implantação. No plano mais negativo, as
organizações podem ser forçadas a reduzir drasticamente as suas equipes,
redistribuir e treinar os profissionais, ao ponto de desviar talentos valiosos
e diminuir serviços profissionais importantes.
Os
farmacêuticos que tenham estabelecido algum sucesso no estabelecimento da
assistência farmacêutica, antes da implantação do atendimento centralizado,
estão melhor posicionados para garantir seu envolvimento pleno
no
planejamento desses projetos. Algumas idéias sobre a participação dos
farmacêuticos nos planos de assistência centralizada são o planejamento de
expandir a capacidade dos membros da farmácia em fornecer o atendimento;
favorecer a aderência do farmacêutico aos padrões estabelecidos na prática
profissional, prevenir os infortuitos medicamentosos e cumprir as
responsabilidades legais.
Os
membros da equipe de assistência devem estar comprometidos com o conceito de
atendimento interdisciplinar e devem estar orientados para participar do
trabalho em equipe. Devem ser envolvidos nos planos de atendimento clínico que
englobem utilização dos medicamentos, para que possam exercer a prevenção,
detecção e resolução de problemas relacionados aos medicamentos, função de
extrema prioridade.
Deve
haver documentação das regras e dúvidas, para fornecer subsídios ao
estabelecimento de normas e procedimentos. Se forem usados profissionais
estranhos à farmácia para executar funções tradicionalmente destinadas a estes
profissionais as mesmas devem ser realizadas sempre sob supervisão de
farmacêuticos, sem comprometer a segurança do paciente ou violar as Leis e
Regulamentos.
No
atendimento centralizado, traçar exceções é, às vezes, proposto como medida de
simplificação de trabalho. Deve ser feita uma média dos arquivos médicos dos
pacientes, na qual se assume que todas as medicações prescritas tenham sido
administradas, de acordo com as prescrições, a menos que haja notificação
contrária. Tal procedimento, no entanto, torna questionável a segurança desses
procedimentos, para que este sistema seja aceitável.
A
reengenharia da organização associada ao atendimento centralizado deve ser
aplicada em diferentes níveis da organização, primariamente ao nível dos
cuidados diretos com o paciente, resultando na formação de diferentes equipes
multidisciplinares. Em alguns casos, é aplicada em toda a organização. Em casos
extremos, em alguns departamentos. O farmacêutico membro do planejamento deve
considerar quais funções da farmácia devem funcionar melhor em base
centralizada ou não.
15 -ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Na
Atenção Farmacêutica, a “unidade” de assistência é o relacionamento
profissional direto de um farmacêutico com um paciente, onde o farmacêutico
fornece as orientações diretamente para o paciente e em benefício do paciente.
O farmacêutico coopera diretamente com os outros profissionais no planejamento,
implementação e monitoramento do plano terapêutico e contribui com os seus
conhecimentos e habilidades, para garantir o melhor efeito do uso dos medicamentos,
com a intenção de potencializar a qualidade de vida do paciente.
O
primeiro a publicar o uso do termo “Atenção Farmacêutica” foi Brodie,
vinculando-o ao controle do uso de medicamentos e serviços relacionados às
terapias. Este termo, amplamente usado como um conceito, foi descrito e
discutido na profissão farmacêutica, especialmente após a publicação dos
trabalhos de Hepler e Strand em 1990.
A
idéia de que os farmacêuticos devem comprometer-se com o alcance dos resultados
estabelecidos para cada paciente é um elemento especialmente importante no
conceito de Atenção Farmacêutica. A provisão da Atenção Farmacêutica representa
o amadurecimento da farmácia como uma profissão clínica e é uma evolução
natural das atividades maduras da farmácia clínica.
A
Atenção Farmacêutica é fundamental para a proposta da profissão em ajudar as
pessoas a fazer o melhor uso dos medicamentos. A Atenção Farmacêutica não deve
se limitar ao atendimento dos pacientes internados, externos ou a comunidades
locais, nem mesmo a farmacêuticos com certas graduações, certificados de
especialização ou residências.
Não
é assunto de credenciais formais ou locais de trabalho. É um assunto que diz
respeito ao relacionamento direto, pessoal, profissional e responsável com um
paciente, para garantir o melhor uso do medicamento pelo paciente. Concebida
enquanto uma proposta para a prática de farmácia, no processo de uso do
medicamento, exige dos farmacêuticos o trabalho para garantir que a
continuidade da assistência seja mantida, quando o paciente se transfere de uma
clínica para outra, ou mesmo de hospital.
A
Atenção Farmacêutica envolve não só a terapia medicamentosa (provisão do
medicamento), mas também o monitoramento da terapia, a informação e orientação
relacionadas ao medicamento, para cada paciente. O objetivo da Atenção
Farmacêutica é a “perseguição” de resultados terapêuticos pré-definidos, como a
cura de uma patologia, a eliminação ou redução de uma sintomatologia, a
suspensão ou lentificação de um processo patológico e a prevenção de uma doença
ou sintomatologia.
Para
este trabalho são necessários a identificação dos problemas potenciais e atuais
relacionados aos medicamentos, a solução dos problemas atuais e a prevenção de
problemas potenciais.
O
problema relacionado ao medicamento interfere diretamente na eficiência do
resultado em um paciente específico, identificado nas avaliações da
assistência, quando se observa:
Ø › Indicações não tratadas - O paciente
tem um problema médico que requer terapia medicamentosa, mas não a está
recebendo.
Ø › Seleção imprópria do medicamento - O
paciente tem indicação da medicação, mas está tomando a medicação errada.
Ø › Dosagem subterapêutica - O paciente
tem um problema médico tratado com dose inferior a correta para aquela medicação.
Ø › Falha no recebimento da medicação -
O paciente tem um problema médico resultante da falta de recebimento de um
medicamento (por razões farmacêuticas, psicológicas, sociais ou econômicas).
Ø › Super dosagem - O paciente tem um
problema médico tratado com dose superior à correta (toxicidade).
Ø › Reações adversas - O paciente tem um
problema resultante de uma reação adversa ao medicamento ou efeito adverso.
Ø › Interações medicamentosas - O
paciente tem um problema médico de interação entre medicamento, medicamento
alimento, ou medicamento testes de laboratório.
Ø › Medicamento administrado sem
indicação - o paciente está praticando auto-medicação ou está tomando medicação
não prescrita.
Os
pacientes podem não obedecer aos regimes de medicação prescritos, ou pode haver
respostas biológicas imprevisíveis em relação aos pacientes. O sistema de uso
de medicamentos deve ser planejado para permitir a prestação da Atenção
Farmacêutica por cada profissional. Nas instituições organizadas, a Atenção
Farmacêutica é prestada com maior êxito, quando é parte integrante da missão
central da farmácia e quando a atividade de gerenciamento está direcionada para
facilitar, para cada profissional, a prestação deste serviço.
No
entanto, os farmacêuticos que prestam Atenção Farmacêutica em empresas
organizadas não podem fazê-lo sozinhos. É incumbência do farmacêutico trabalhar
e desenvolver sistemas e práticas que atendam apropriadamente todas as
atividades e as necessidades dos pacientes.
Porém,
alguns pacientes irão requerer diferentes níveis de assistência e recomenda-se
estruturar o sistema de trabalho, enfocando especial atenção a essas
diferenças.
Os
conceitos e a implantação da atenção farmacêutica não diminuem as
responsabilidades e o envolvimento de outros profissionais de saúde, nem
implicam em qualquer usurpação da autoridade pelo farmacêutico. A ação do
farmacêutico na assistência farmacêutica deve ser conduzida e vista como
colaborativa. No entanto, o conhecimento, habilidade e tradição dos farmacêuticos
podem legitimá-lo a liderar a equipe de saúde.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1)
Bonal, J; Alerany, C; Bassons, T; Gascon, P – “Farmácia Clínica Y Atención
Farmacêutica” - Libro de Farmácia Hospitalaria – Sociedad Española de Farmácia
Hospitalaria – 3a Edición – 2002
2) Hepler CD,
Strand LM; “Oportunities and responsibilities in Pharmaceutical Care”- Am. J.
Health-Syst. Pharm. 1990; 47:533-43
3) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Guidelines on the Pharmacist’s Role
in the Development of Clinical Care Plans” - Am. J. Health-Syst. Pharm.1997;
54: 314-8.
4) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Statement on Confidentiality of
Patient Health Care information” - Am. J. Health-Syst. Pharm.1999; 56:1664.
5) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Guidelines On a Standartized Method
for Pharmaceutical Care”- Am. J. Health-Syst. Pharm. 1996; 53:1713-1716.
6)
Schommer,J.C. and Kucukarslan,S.N. “Measuring patient satisfaction with
pharmaceutical services”. Am. J. Health-Syst. Pharm.1997; 54:2721-32.
7) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. ASHP Statement on Pharmaceutical care.
Am. J. Health-Syst. Pharm.1993;50:1720-3.
8)
Gouveia,W.A., Measuring and managing patient outcomes. Am. J. Health-Syst.
Pharm.1992; 49: 2157-2158.
9) The ACCP
Clinical Pratice Affair Commitee, SubcommitteeB, 1998-1999. “Pratice Guidelines
for Pharmacotherapy Specialists: A position Statement of The American College
of Clinical Pharmacy”. Pharmacotherapy. 2000;20(4):487-490.
10) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Statement on the Pharmacist’s Role
in Primary Care”. Am. J. Health- Syst. Pharm.1999; 56:1665-7.
11) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Statement on the Role of Pharmacist
in Patient-Focused Care.” Am. J. Health-Syst. Pharm.1995; 52: 1808-10.
12) Koch,K.E.
and Weeks,A., “Clinically Oriented Pharmacy Technicians to Augment Clinical
Services. Am. J. Health-Syst. Pharm.1998; 55:1375- 1381.
13) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Guidelines for Obtaining
Authorization for Documenting Pharmaceutical Care in Patient Medical Records”.
Am. J. Health-Syst. Pharm.1989; 46: 338-9.
14) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Guidelines on a Standartized Method
for Pharmaceutical Care” – Am J. Health-System Pharm – 1996;53:1713-6
15) AMERICAN
SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. “ASHP Guidelines On Pharmacist-Conducted
Patient Education and Counseling” Am J. Health-System Pharm. 1997;54:431-34.
16) Shane, R.;
Kwong, M. “Providing patient-focused care while maintaining the pharmacy
department’s structure”. Am J. Health-System Pharm. 1995; 52: 58-60.
17) Mansur,
J.; Chamerlik, S; “New Roles for Pharmacy Managers in Patient-centered Care”.
Am J. Health-System Pharm. 1995;52:54-8.
18)
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. “Promoción
Del Uso Racional de Medicamentos: componentes centrales”. Septiembre 2002
19)
BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE - CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE resolução nº 338, de
6 de maio de 2004 – Política Nacional de Assistência Farmacêutica
Nenhum comentário:
Postar um comentário