ANVISA
: VOCABULÁRIO CONTROLADO - DEFINIÇÕES E
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VOCABULÁRIO CONTROLADO DE FORMAS FARMACÊUTICAS, VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO E
EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS
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Brasil.
Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e
Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.
DEFINIÇÕES
ABREVIAÇÃO PARA
PUBLICAÇÃO:
Forma
reduzida da palavra até um limite, de modo que não haja prejuízo ao
entendimento na publicação do registro ou em outras atividades que necessitam
de informações padronizadas sobre medicamentos.
ACESSÓRIO:
Complemento
destinado a dosar, conduzir ou executar a administração da forma farmacêutica
ao paciente. Comercializado dentro da embalagem secundária junto com o
medicamento e sem o contato
direto
com a forma farmacêutica.
ÂMBAR:
Que
permite a visualização total ou parcial do conteúdo e tem um tom entre o
acastanhado e o amarelado. A cor âmbar, por ser amplamente utilizada, apesar de
poder ser transparente ou translúcida, possui uma classificação específica
devido às características que confere à embalagem. Constitui barreira de
proteção à luminosidade.
COMPOSIÇÃO DA EMBALAGEM:
Material
utilizado na produção de um componente da embalagem (ex: vidro, plástico,
alumínio).
EMBALAGEM PRIMÁRIA:
Embalagem que mantém contato direto com
o medicamento.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA:
Embalagem
externa do produto, que está em contato com a embalagem primária ou envoltório
intermediário, podendo conter uma ou mais embalagens primárias.
EMBALAGEM:
Invólucro,
recipiente ou qualquer forma de acondicionamento removível ou não, destinado a
cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter, especificamente ou não,
medicamentos.
ENVOLTÓRIO
INTERMEDIÁRIO:
Embalagem opcional que está em contato
com a embalagem primária e constitui um envoltório ou qualquer outra forma de
proteção removível, podendo conter uma ou mais embalagens primárias, conforme
aprovação da Anvisa.
FORMA FARMACÊUTICA:
Estado
final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos possuem após uma
ou mais operações farmacêuticas executadas com a adição de excipientes
apropriados ou sem a adição de excipientes, a fim de facilitar a sua utilização
e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada
via de administração.
FORMA FARMACÊUTICA
BÁSICA:
Tipo
geral da forma farmacêutica que agrupa formas farmacêuticas específicas com
características parecidas (ex: cápsula, comprimido, suspensão, solução).
FORMA FARMACÊUTICA
ESPECÍFICA:
Forma
farmacêutica na maioria das vezes originária da forma farmacêutica básica, com
a indicação da forma de apresentação e administração e de outras
características da formulação (ex.: aerossol, para diluição, para infusão). As
formas farmacêuticas específicas são agrupadas pela forma farmacêutica básica.
LIBERAÇÃO IMEDIATA:
Tipo
de liberação de formas farmacêuticas que não são modificadas intencionalmente
por um desenho de formulação especial e/ou método de fabricação.
LIBERAÇÃO PROLONGADA:
Tipo de liberação modificada de formas
farmacêuticas que permite pelo menos uma redução na frequência de dose quando
comparada com o medicamento apresentado na forma de liberação imediata. É
obtida por meio de um desenho de formulação especial e/ou método de fabricação.
LIBERAÇÃO RETARDADA:
Tipo
de liberação modificada de formas farmacêuticas que apresenta uma liberação
retardada do princípio ativo. A liberação retardada é obtida por meio de um
desenho de formulação especial e/ou método de fabricação. As preparações
gastrorresistentes são consideradas formas de liberação retardada, pois são
destinadas a resistir ao fluido gástrico e liberar o princípio ativo no fluido
intestinal.
OPACO:
Que
impede a visualização do conteúdo, abrangendo todas as cores. Constitui
barreira de proteção à luminosidade.
SISTEMA FECHADO:
sistema
de administração de soluções parenterais que, durante todo o preparo e
administração, não permite o contato da solução com o meio ambiente.
TERMO GERAL:
Nome
geral da embalagem que agrupa embalagens com características parecidas (ex:
ampola, aplicador preenchido, bisnaga, blíster).
TERMOS RELACIONADOS:
Palavras
com significados semelhantes que devem ser utilizadas para facilitar a
localização da classificação.
TRANSLÚCIDO:
Que
permite a visualização parcial do conteúdo, abrangendo todas as cores exceto o
âmbar.
TRANSPARENTE:
Que
permite a visualização total do conteúdo, abrangendo todas as cores exceto o
âmbar.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:
Local
do organismo por meio do qual o medicamento é administrado.
VOCABULÁRIO CONTROLADO:
Padronização
de nomes, conceitos e abreviações.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
BUCAL
Conceito:
destinado à administração na cavidade bucal ou numa parte específica da
cavidade bucal como a gengiva, palato, língua e dentes. Abreviação: BUC
CAPILAR
Conceito:
destinado à aplicação no couro cabeludo. Abreviação: CAPI
DERMATOLÓGICA
Conceito:
destinado à aplicação na superfície da pele e anexos cutâneos. Abreviação: DERM
EPIDURAL
Conceito:
administração no espaço epidural, situado entre a dura-máter e o periósteo do
canal vertebral. Abreviação: EPI
INALATÓRIA
Conceito:
administrado através do sistema respiratório nasal e oral simultaneamente para
efeito local ou sistêmico. Abreviação: INAL
INALATÓRIA POR VIA NASAL
Conceito:
administrado através do sistema respiratório, exclusivamente por via nasal,
para efeito local ou sistêmico. Abreviação: INAL NAS
INALATÓRIA POR VIA ORAL
Conceito:
administrado através do sistema respiratório, exclusivamente por via oral, para
efeito local ou sistêmico. Abreviação: INAL OR
INTRA-ARTERIAL
Conceito:
administração dentro de uma artéria. Abreviação: IAR
INTRA-ARTICULAR
Conceito:
administrado dentro de uma articulação. Abreviação: IA
INTRADÉRMICA
Conceito:
administração dentro da derme. Abreviação: ID
INTRAMUSCULAR
Conceito:
administrado dentro de um músculo. Abreviação: IM
INTRATECAL
Conceito:
destinado à administração dentro do fluido cérebro-espinhal ou em qualquer
ponto do eixo cérebro-espinhal, incluindo a injeção nos ventrículos cerebrais.
Abreviação: IT
INTRAUTERINA
Conceito:
destinado à administração dentro do útero. Abreviação: IU
INTRAVENOSA
Conceito:
administrado dentro de uma veia. Abreviação: IV
INTRAVÍTREA
Conceito:
destinado à aplicação dentro do corpo vítreo do olho. Abreviação: IVIT
IRRIGAÇÃO
Conceito:
destinado a lavagem e limpeza de feridas abertas ou cavidades do corpo.
Abreviação: IRR
NASAL
Conceito:
administrado na cavidade nasal para obter um efeito local ou sistêmico.
Abreviação: NAS
OFTÁLMICA
Conceito:
destinado à aplicação no globo ocular ou na conjuntiva. Abreviação: OFT
ORAL
Conceito:
destinado à administração pela boca. Abreviação: OR
OTOLÓGICA
Conceito:
destinado à aplicação no canal auditivo, sem exercer pressão prejudicial no
tímpano. Abreviação: OTO
RETAL
Conceito:
destinado à aplicação no reto. Abreviação: RET
SUBCUTÂNEA
Conceito:
administrado sob a pele (hipodérmica, subdérmica). Abreviação: SC
SUBLINGUAL
Conceito:
destinado a ser colocado debaixo da língua, onde o princípio ativo é absorvido
diretamente através da mucosa oral. Abreviação: SUBL
TRANSDÉRMICA
Conceito:
administrado por difusão através da camada dérmica da pele para a circulação
sistêmica. Abreviação: TRANSD
URETRAL
Conceito:
destinado à aplicação na uretra. Abreviação: URET
VAGINAL
Conceito:
destinado à aplicação na vagina. Abreviação: VAG
FONTE : http://www.anvisa.gov.br
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ANSEL,
H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN Jr, L. V. Pharmaceutical Dosage
Forms and Drug
Delivery Systems, Eighth Edition. Baltimore: Williams and
Wilkins, 2004.
EUROPEAN
PHARMACEUTICAL MARKETING RESEARCH ASSOCIATION
(EphMRA). New
Form Code Classification Guidelines. Basel, 2006.
EUROPEAN PHARMACOPOEIA,
5th ed. Strasbourg: Council of Europe (COE) - European Directorate for the
Quality of Medicines, 2004.
FARMACOPÉIA
BRASILEIRA. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988.
FOOD AND DRUG
ADMINISTRATION (FDA). CDER Data Standards Manual.
Rockville:
Center for Drug Evaluation and Research, 2006.
UNITED STATES
PHARMACOPEIA (USP), ed. 28-NF 23. Rockville: United
States
Pharmacopeial Convention, 2005.
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