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sexta-feira, 12 de maio de 2017

AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS

ROGERIO HOEFLER


Apresentações

• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso adulto.
• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso pediátrico.

Indicação

• Nutrição parenteral total.

Contraindicações

• Anúria.
• Desequilíbrio acida-base grave.
• Hipovolemia.
• Encefalopatia.
• Coma hepático.
• Hipersensibilidade a aminoácidos presentes na formulação.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:
–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal
–– pacientes com uremia (monitorar a concentração plasmática de nitrogênio).
–– hiperamonemia (interromper e reavaliar o uso de aminoácidos).
–– neonatos, sobretudo com baixo peso (empregar formulação especifica).
• Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.
• Administração sem carboidratos pode causar cetonemia.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

Esquemas de administração

Lactentes (0 a 1 ano)NDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 1,6 a 2,2 g/kg/dia, por via intravenosa
Com baixo estresse 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos ou com queimaduras graves 2,5 a 3,5 g/kg/dia, por via intravenosa

Lactentes de baixo peso
CONDIÃO CLÍNICA DOSE
Usual 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 1,0 a 1,8 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,5 a 3,6 g/kg/dia, por via intravenosa

Adultos
CONDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 0,8 a 1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com estresse 1,0 a 1,7 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos 1,5 a 2,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com queimaduras graves 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 0,8-1,1 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 0,6-1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,2-2,7 g/kg/dia, por via intravenosa

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Os aminoácidos distribuem-se a todos os tecidos.
• O metabolismo se da em todos os tecidos corporais, sendo aumentado em situação de estresse ou sepse e diminuído em insuficiências hepática ou renal.

Efeitos adversos

• Flebite, tromboflebite, rubor no local da administração.
• Nausea.
• Febre.
• Distúrbios eletrolíticos, síndrome hiperosmolar, hiperamonemia, distúrbios
metabólicos, desidratação.
• Aumento das enzimas hepáticas e colestase intra-hepática.
• Distúrbios metabólicos.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar a temperatura ambiente (15 a 30 o C) e ao abrigo da luz ate a utilização.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a diluicao, compatibilidade
e estabilidade em solução.
• Incompatibilidades associadas aos aminoácidos estão relacionadas principalmente
ao armazenamento após mistura com glicose.
• A coloração da solução varia de incolor a palha-límpida. O amarelecimento
da solução e indicativo de degradação.


Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


ALTEPLASE

ALTEPLASE

SHEILA SILVA MONTEIRO LODDER LISBOA


Apresentação

• Pó para solução injetável 50 mg.
• Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, restrito para uso hospitalar em centro especializado.

Contraindicações

• AVC grave.
• Convulsões associadas a AVC.
• Historia de AVC em pacientes com diabete.
• Acidente vascular cerebral nos últimos três meses.
• Hipoglicemia.
• Hiperglicemia.
• Coma.
• Diátese hemorrágica, administração de heparina nas 48 horas anteriores ao AVC com tempo de tromboplastina parcial ativada elevada ao encaminhamento medico, contagem de plaquetas menor que 100.000/mm3.
• Doença pulmonar aguda com cavitação.
• Doença hepática grave
• Hemorragia recente ou hemorragia interna ativa, hemorragia intracraniana, suspeita de hemorragia subaracnoidea, trauma.
• Hipertensão grave descontrolada, dissecção da aorta, endocardite bacteriana.
• Historia recente de ulcera péptica, varizes esofágicas.
• Neoplasia intracraniana, má-formação arteriovenosa, aneurisma.
• Pancreatite aguda.
• Reações alérgicas previas a alteplase, estreptoquinase ou anistreplase.
• Uso repetido 4 dias após a primeira administração de estreptoquinase ou anistreplase.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:
–– compressão torácica externa.
–– cirurgia de grande porte recente (últimos três meses): colocação de dispositivo arterial coronariano, parto, biopsia em órgão interno, extração dental.
–– defeitos de coagulação.
–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal.
–– doença cerebrovascular, endocardite bacteriana subaguda, pericardite aguda.
–– hipertrofia atrial esquerda com fibrilação atrial (risco de dissolução do coagulo e embolização subsequente).
–– idosos (não recomendado para maiores de 80 anos).
–– retinopatia hemorrágica diabética ou outra condição oftalmológica (risco de hemorragia da retina).
–– uso recente ou concomitante de anticoagulantes (ex.: varfarina) ou de outros fármacos que oferecem risco de sangramento.
–– acidente vascular cerebral agudo (aumento do risco de sangramento cerebral).
–– grave deficiência neurológica (NIHSS maior que 22).
–– sangramento geniturinário nos últimos 21 dias.
–– tromboflebite séptica ou cânula AV ocluída em sitio gravemente infectado.
–– infecção suspeita ou conhecida em cateter.
–– sinais de enfarte maior recente a tomografia computadorizada.
• Monitorar para detectar hemorragia intracraniana; monitorar pressão arterial (recomendar anti-hipertensivo se sistólica acima de 180 mm Hg ou diastólica acima de 110 mm Hg).
• Risco de sangramento por punção venosa em sítios não compressíveis ou procedimentos invasivos.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C

Esquema de administração

Adultos

Acidente vascular cerebral agudo
• 900 microgramas/kg, Maximo 90 mg por via intravenosa; iniciar com 10% da dose por injeção intravenosa, o restante por infusão intravenosa em 60 minutos. Dose máxima 90 mg.
• A dose deve ser administrada em ate 3 horas após o inicio dos sintomas, mas alguns pacientes podem se beneficiar da administração entre 3 e 4,5 horas.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Concentração plasmática efetiva mínima recomendada: 0,75 microgramas/mL.
• Tempo para pico de concentração plasmática: 20-40 minutos por via intravenosa.
• Metabolismo hepático, fármaco degradado aos aminoácidos constituintes.
• Depuração: mais de 50% depurados em 5 minutos após termino da infusão e aproximadamente 80% em 10 minutos.

Efeitos adversos

• Hemorragia interna gastrintestinal, geniturinária, retroperitoneal ou intracraniana; superficial, observada principalmente em cortes venosos, punções arteriais, locais de intervenção cirúrgica recente. Interromper se sangramento grave; pode ser necessário o uso de fatores de coagulação ou antifibrinolíticos.
• Sangramento na punção de cateterização após administração acelerada de 100 mg de alteplase (15,3%); sangramentos menores, sem necessidade de transfusão (0,5% a 4,3%) e maiores, necessitando transfusão (8,5% a 11%).
• Recorrência clinica de enfarte ou extensão do enfarte (11% a 14%)
• Reação anafilática com angioedema, urticaria, hipotensão, exantema, rubor e uveíte por via intravenosa mas não instilada em cateter (1,9%)
• AVC (geral: 1,5%); em pacientes maiores de 75 anos, 3,9%; hemorragia intracraniana.
• Hipotensão (1% a 4%) – pode ser controlada por elevação dos membros inferiores, reduzindo a taxa de infusão ou suspendendo temporariamente.
• Arritmias por reperfusão, ritmo idioventricular acelerado, bradicardia, despolarização ventricular prematura.
• Náusea e vomito. (frequentes no enfarte do miocárdio e podem ou não ser atribuídas a terapia com alteplase.)
• Lombalgia
• Febre
• Convulsões
• Pediatria: complicações hemorrágicas mais comuns em pacientes com menor
peso.

Interações de medicamentos

• Anticoagulantes, trombolíticos e heparinas de baixo peso molecular: risco aumentado de complicações hemorrágicas em caso de uso concomitante. Monitorar resultados laboratoriais e clínicos, observar sinais externos de sangramento.
• Nitroglicerina: menor reperfusão coronariana, maior tempo de perfusão, mais recidiva de oclusão coronariana. Se necessário uso concomitante, empregar a menor dose possível da nitroglicerina.

Orientações aos pacientes

• Orientar o paciente para a importância de informar sobre náusea, vertigem, ocorrência de sangramento.
• Orientar para evitar se ferir nas atividades diárias.

Aspectos farmacêuticos

• Manter a temperatura controlada para não exceder 30 .C ou sob refrigeração (2 a 8 .C).
• Proteger o material liofilizado contra excessiva exposição a luz.
• Observar orientação especifica do produtor quanto à reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Utilizar a solução no máximo 8 horas após reconstituição.
• Quando diluída em solução salina ou em glicose a 5% a solução e estável por 8 horas sob temperatura ambiente.
• 1 mg de alteplase apresenta potencia entre 622.000 e 667.000 unidades USP.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional



segunda-feira, 8 de maio de 2017

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

VANESSA ROCHA MACHADO



Apresentações

• Comprimido 200 mg.
• Pó para solução injetável 250 mg.

Indicações

• Infecção por vírus Herpes simplex (tratamento e profilaxia).
• Infecção por vírus Varicella-zoster em indivíduos imunocomprometidos (tratamento e profilaxia).
• Tratamento de Herpes zoster.

Contraindicação

• Hipersensibilidade ao aciclovir ou a qualquer componente da formulação.

Precauções

v  Usar com cuidado nos casos de:
  • Uso intravenoso (deve ser reservado para tratamento de encefalite, pneumoníte e infecções graves e disseminadas, especialmente em neonatos).
  • Pacientes obesos (calcular a dose com base no peso ideal para altura para evitar dose excessiva).
  • Idosos
  • Insuficiência renal (requer ajuste de dose).
  • Outros agentes nefrotóxicos (evitar uso concomitante).

v  Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

Esquemas de administração

Crianças ate 3 meses de idade

Infecção por vírus Herpes simplex mucocutânea

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 14 dias Infecção congênita por vírus Herpes simplex disseminada ou com envolvimento do SNC

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 21 dias

Crianças de 3 meses a 12 anos

Infecção por vírus Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Crianças com mais de 12 anos e Adultos

Infecção mucocutânea por vírus Herpes simplex

• 200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa Infecção mucocutânea por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos

• 400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa

• 5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, por 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Infecção genital por vírus Herpes simplex

• 200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, ou 400 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias (primeiro episodio) ou 5 dias (recidiva) ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa

Infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos

• 400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias (primeiro
episodio) ou 400 mg, por via oral, de 8 em 8 horas, durante 5 a 10 dias (recidiva)

• 5 a 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 2 a 7 dias ou ate melhora clinica, seguido de terapia oral para completar pelo menos 10 dias de tratamento em primeiro episodio grave

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex

• 400 mg, por via oral, a cada 12 horas, ou 200 mg, por via oral, a cada 8 horas, aumentado para 400 mg, por via oral, a cada 8 horas se houver recidiva durante o tratamento, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes Imunocomprometidos

• De 200 a 400 mg, por via oral, a cada 6 horas, ou 800 mg, por via oral, a cada 12 horas, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias

Herpes zoster

• 800 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias.
• 5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 5 dias.

Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua durante 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Inicio de efeito: 1,5 a 2,5 horas (oral).
• Meia-vida: 2 a 19,5 horas (dependente da função renal).
• Excreção: renal (62% a 91%).

Efeitos adversos

• Náusea e vomito (7%), diarreia (8% a 9%), epigastralgia.
• Erupção cutanea (4% a 5%).
• Cefaleia (13%).
• Tromboflebite (14%), necrolíse ao extravasamento.
• Agitação, confusão mental, letargia, tremor, alucinação (1%).
• Neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucocitose e neutrofilia (menor que 1%).
• Elevação transitória da creatinina sérica (4% a 5%), insuficiência renal (5% a 10%), hematúria (1%) quando usado em altas doses.

Interações de medicamentos

• Ácido valpróico, fenitoina, fosfenitoina podem ter seu efeito reduzido por aciclovir. Considerar terapia com outro antiviral.

• Zidovudina: aumento de letargia e fadiga. Alertar paciente quanto ao risco de fadiga excessiva pelo uso concomitante do aciclovir com zidovudina.

Orientações ao paciente

• Orientar para a necessidade de aumento da ingestão hídrica durante o tratamento.
• Evitar relações sexuais enquanto estiver com herpes genital.
• Usar preservativo masculino para evitar doença sexualmente transmissível.
• Esclarecer o paciente, que apesar da frequência a cada 4 horas, a dose oral da madrugada não deve ser feita e que não haverá prejuízo no efeito terapêutico.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 a 25 .C. Manter ao abrigo do ar, calor, luz direta e umidade.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição com água estéril para injeção, a diluição em glicose a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9% e estável por 24 horas.
• Incompatibilidades: água bacteriostatica para injeção, aztreonam, dobutamina, dopamina, foscarnete, idarrubicina, levofloxacino, meropenem, ondansetrona, piperacilina sodica/tazobactam, sargramostim, vinorelbina.

ATENÇÃO: devido ao risco de precipitação do aciclovir nos túbulos renais, recomendar o aumento de ingestão hídrica durante o tratamento. No caso de administração intravenosa, evitar infusão por tempo inferior a uma hora, para prevenir danos renais.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

AMOXILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

AMOXILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

Silvio Barberato Filho e Fernando de Sa Del Fiol




APRESENTAÇÕES

• Comprimido 500 mg + 125 mg.

• Suspensão oral 50 mg + 12,5 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Infecções causadas por bactérias produtoras de betalactamase, originalmente
sensíveis a amoxicilina.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a amoxicilina e a outras penicilinas ou ao acido clavulanico.

• Historia de icterícia colestatica ou disfunção hepática induzidas por penicilina
ou pela associação dos fármacos.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas
reações).
–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção
por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema
eritematoso).
–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir
risco de cristaluria).
–– insuficiência hepática ou insuficiência renal

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar
cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as
penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

• 20 a 90 mg/kg de amoxicilina, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a
duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

ADULTOS

• 250 + 62,5 a 500 + 125 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração
do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• A associação dos fármacos não altera a absorção nem a farmacocinética de
nenhum deles.

• Alimentos melhoram a absorção e diminuem a intolerância gastrintestinal.
• Pico de concentração: 40 a 120 minutos.

• Meia-vida de eliminação: 1 hora para ambos os fármacos.

• Metabolismo: hepático.

• Excreção: renal (50% a 70% de amoxicilina e 25% a 40% de clavulanato)

• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

MAIS GRAVES:

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações,
exantema, angioedema, anafilaxia, doenca do soro, anemia hemolitica
e nefrite intersticial.

• Hepatite, icterícia colestatica.

• Síndrome de Stevens-Johnson.

MAIS COMUNS:

• Diarreia (3% a 15%), náusea (2% a 3%), vomito (ate 2%)

• Micose (3%); vaginite (1%); candidiase (1,4%)

• Exantema (1% a 3%); dermatite das fraldas (3,5%)

OUTROS:

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for
necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar
cuidadosamente o tempo de protrombina (TP) com a adicao ou a retirada da
amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: pode reduzir efetividade do contraceptivo. Durante a administração
dos antibióticos, utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo,
porem se isto não for possível, diminuir a dose de metotrexato e monitorar
sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento
dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia
e ulceração de pele.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina. Util quando necessária elevada concentração plasmática e tecidual
dos antibióticos.

• Vacina febre tifoide: a resposta imunológica a vacina pode ser reduzida.
Deixar no minimo 24 h de intervalo entre a ultima dose do antibiótico e a
administração da vacina.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Monitorar TP
durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninergica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síndrome: anormalidades neuromusculares,
hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam,
descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso juntamente com alimentos e
para a ingestão no inicio das refeições de modo a aumentar a absorção do
acido clavulânico.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.

• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo
quando houver melhora dos sintomas apos as primeiras doses.

• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez
se estiver em uso de contraceptivos orais.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar comprimidos abaixo de 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz
direta.

• Suspensão oral deve ser mantida sob refrigeração depois de reconstituída.
Evitar congelamento. Descartar 10 dias depois de aberto o frasco.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional