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segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

Simone Sena Farina e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Suspensão injetável de 300.000 UI + 100.000 UI.

INDICAÇÃO

• Sífilis congênita.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a penicilinas.
• Injeção intravenosa.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação .
–– historia significante de alergias e/ou asma.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosuria, se usado teste baseado em oxi redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Sífilis congênita

• 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 24 horas, durante 10 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Excreção: renal. Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade, incluindo urticaria, exantema, anafilaxia, doença do soro, febre, angioedema, anemia hemolítica, nefrite intersticial e dor nas articulações.
• Neutropenia, eosinofilia,
• Reações de Jarisch-Herxheimer.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver
reduzida).
• Convulsão em pacientes com insuficiência renal, idosos, lactentes, pacientes
com meningite, historia de convulsões e em altas doses.
• Diarreia

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso. Se terapia conjunta
for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Identificar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: pode haver redução da atividade antibacteriana. Verificar sinais de efetividade antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Administração intramuscular profunda, no quadrante superior da nádega.
• Em crianças pequenas, prefere-se o músculo lateral da coxa.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Não usar por via intravenosa.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA POTÁSSICA


Simone Sena Farina e Silvio Barberato Filho

APRESENTAÇÃO

• Pó para solução injetável 5.000.000 UI (uso hospitalar).

INDICAÇÕES

• Faringoamigdalites, pneumonia, leptospirose, gangrena gasosa, actinomicóse, endocardite estreptocócica, enterocolíte pseudomembranosa, fascíte necrosante, antrax (carbúnculo), osteomielíte, otite media, doença de Lyme, febre recorrente, celulite, meningite, neurossifilis, abscesso cerebral.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a penicilinas.
• Administração intratecal.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal grave .
–– lactação.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi- redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• Com menos de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa ou intramuscular, a cada 12 horas.
• Com menos de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa
ou intramuscular, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa,
a cada 6 horas.

Meningite por estreptococos do grupo B

• Com menos de 7 dias: 250.000 a 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas
a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias: 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas a cada
6 horas

Criancas com mais de 1 mês

• 100.000 a 400.000 UI/kg/dia, por via intravenosa em infusao por 30 minutos,
divididas a cada 4 a 6 horas.

ADULTOS

• 1 a 24 milhões de UI, por via intravenosa em infusão por 1 a 2 horas, divididas
a cada 4 a 6 horas, ou em infusão continua a cada 24 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Rápida absorção após injeção intramuscular.
• Amplamente distribuída nos tecidos e fluidos.
• Atravessa a placenta, aparece no leite, mas não atravessa a barreira hematoencefálica, a menos que as meninges estejam inflamadas.
• Meia-vida de eliminação: 30 minutos, sendo maior em neonatos e idosos. Em insuficientes renais pode chegar a 10 horas.
• Excreção renal por secreção tubular e filtração glomerular.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Eosinofilia, neutropenia.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver reduzida).
• Convulsão (pacientes com insuficiência renal, idosos, lactente, pacientes com meningite, histórico de convulsões e em altas doses.
• Erupções maculopapulares,
• Diarreia.
• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica (com altas doses intravenosas), e nefrite intersticial.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso concomitante. Se terapia conjunta for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Monitorar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: a atividade antibacteriana pode ser reduzida. Monitorar eficácia.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada miligrama corresponde a 1.660 UI. Contem 1,7 mEq de potássio por milhão de unidades. Apresenta melhor estabilidade em solução em pH de 7.
• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição, armazenar sob refrigeração de 2 a 8 °C.
• Apresenta melhor estabilidade em solução com pH igual a 7.
• Incompatível com aminoglicosídeos. Se a utilização concomitante for necessária, os fármacos deveriam ser administrados em sítios separados.
• Incompatível com vancomicina, algumas cefalosporinas e anfotericina B.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

segunda-feira, 22 de maio de 2017

AMOXILINA

AMOXILINA

SILVIO BARBERATO FILHO E SIMONE SENA FARINA


APRESENTAÇÕES

• Capsula ou comprimido 500 mg.
• Pó para suspensão oral 50 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis no trato urinário e trato respiratório superior, incluindo bronquite, pneumonia, otite media, abscessos dentais e outras infecções orais, osteomielites, doença de Lyme, profilaxia pós-esplenotomia, infecções ginecológicas, antraz, infecções não graves por Haemophilus influenzae e salmonelose invasiva.

• Profilaxia de endocardite bacteriana.
• Erradicaçao de Helicobacter pylori (esquema com claritromicina).

CONTRAINDICAÇÃO

• Hipersensibilidade a amoxicilina ou a outras penicilinas.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).

–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema eritematoso).

–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir risco de cristalúria).

–– insuficiência renal.

–– lactaçao .

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis
• 20 a 90 mg/kg, dividido a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento
dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 50 mg/kg, por via oral, em dose única, 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento. Dose máxima: 2 g.

ADULTOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• 250 a 500 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 2 g, por via oral, em dose única, de 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento.

Erradicação de Helicobacter pylori

• 1 g, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg e omeprazol
20 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção não e influenciada pela presença de alimentos.

• Pico da concentração plasmática: 1 a 2 horas.

• Meia-vida de eliminação: 1 a 2 horas (3,7 horas em neonatos; prolongada também em idosos e em pacientes com insuficiência renal).

• Excreção: renal (60% em forma inalterada).

• Concentrações após injeção intramuscular são semelhantes aquelas alcançadas
com administração oral.

•Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.

• Diarreia, náusea, vomito.

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar cuidadosamente o tempo de protrombina ao adicionar ou descontinuar a amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: estrógenos podem ter reduzida a sua efetividade. Utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo, mas se o mesmo for necessário, diminuir a dose de metotrexato e monitorar sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulceração cutânea.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina.  Util quando e necessária elevada concentração plasmática e tecidual do antibiótico.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Determinar o tempo de protrombina basal antes de iniciar o tratamento com amoxicilina e continuar monitorando durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninérgica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síndrome: anormalidades neuromusculares, hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam, descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para comunicar o aparecimento tardio de exantema com sintomas
de febre, fadiga e dor de garganta.

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso com alimentos nem em jejum.

• Orientar que este medicamento pode causar náusea, vomito, diarreia e exantema.
• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivos orais.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.

• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo quando houver melhora dos sintomas após a primeira dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada grama de amoxicilina sódica contem 2,6 mmol de sódio.

• Armazenar capsulas sob temperatura inferior a 20 .C. Armazenar o comprimido ou pó para suspensão oral (antes da reconstituição) sob temperatura ate 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz direta.

• Após reconstituição, a suspensão deve ser preferentemente mantida sob refrigeração (entre 2 e 8 .C), mas também e estável a temperatura ambiente. Descartar 14 dias após a reconstituição.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


sexta-feira, 12 de maio de 2017

AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS

ROGERIO HOEFLER


Apresentações

• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso adulto.
• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso pediátrico.

Indicação

• Nutrição parenteral total.

Contraindicações

• Anúria.
• Desequilíbrio acida-base grave.
• Hipovolemia.
• Encefalopatia.
• Coma hepático.
• Hipersensibilidade a aminoácidos presentes na formulação.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:
–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal
–– pacientes com uremia (monitorar a concentração plasmática de nitrogênio).
–– hiperamonemia (interromper e reavaliar o uso de aminoácidos).
–– neonatos, sobretudo com baixo peso (empregar formulação especifica).
• Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.
• Administração sem carboidratos pode causar cetonemia.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

Esquemas de administração

Lactentes (0 a 1 ano)NDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 1,6 a 2,2 g/kg/dia, por via intravenosa
Com baixo estresse 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos ou com queimaduras graves 2,5 a 3,5 g/kg/dia, por via intravenosa

Lactentes de baixo peso
CONDIÃO CLÍNICA DOSE
Usual 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 1,0 a 1,8 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,5 a 3,6 g/kg/dia, por via intravenosa

Adultos
CONDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 0,8 a 1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com estresse 1,0 a 1,7 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos 1,5 a 2,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com queimaduras graves 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 0,8-1,1 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 0,6-1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,2-2,7 g/kg/dia, por via intravenosa

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Os aminoácidos distribuem-se a todos os tecidos.
• O metabolismo se da em todos os tecidos corporais, sendo aumentado em situação de estresse ou sepse e diminuído em insuficiências hepática ou renal.

Efeitos adversos

• Flebite, tromboflebite, rubor no local da administração.
• Nausea.
• Febre.
• Distúrbios eletrolíticos, síndrome hiperosmolar, hiperamonemia, distúrbios
metabólicos, desidratação.
• Aumento das enzimas hepáticas e colestase intra-hepática.
• Distúrbios metabólicos.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar a temperatura ambiente (15 a 30 o C) e ao abrigo da luz ate a utilização.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a diluicao, compatibilidade
e estabilidade em solução.
• Incompatibilidades associadas aos aminoácidos estão relacionadas principalmente
ao armazenamento após mistura com glicose.
• A coloração da solução varia de incolor a palha-límpida. O amarelecimento
da solução e indicativo de degradação.


Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


ALTEPLASE

ALTEPLASE

SHEILA SILVA MONTEIRO LODDER LISBOA


Apresentação

• Pó para solução injetável 50 mg.
• Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, restrito para uso hospitalar em centro especializado.

Contraindicações

• AVC grave.
• Convulsões associadas a AVC.
• Historia de AVC em pacientes com diabete.
• Acidente vascular cerebral nos últimos três meses.
• Hipoglicemia.
• Hiperglicemia.
• Coma.
• Diátese hemorrágica, administração de heparina nas 48 horas anteriores ao AVC com tempo de tromboplastina parcial ativada elevada ao encaminhamento medico, contagem de plaquetas menor que 100.000/mm3.
• Doença pulmonar aguda com cavitação.
• Doença hepática grave
• Hemorragia recente ou hemorragia interna ativa, hemorragia intracraniana, suspeita de hemorragia subaracnoidea, trauma.
• Hipertensão grave descontrolada, dissecção da aorta, endocardite bacteriana.
• Historia recente de ulcera péptica, varizes esofágicas.
• Neoplasia intracraniana, má-formação arteriovenosa, aneurisma.
• Pancreatite aguda.
• Reações alérgicas previas a alteplase, estreptoquinase ou anistreplase.
• Uso repetido 4 dias após a primeira administração de estreptoquinase ou anistreplase.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:
–– compressão torácica externa.
–– cirurgia de grande porte recente (últimos três meses): colocação de dispositivo arterial coronariano, parto, biopsia em órgão interno, extração dental.
–– defeitos de coagulação.
–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal.
–– doença cerebrovascular, endocardite bacteriana subaguda, pericardite aguda.
–– hipertrofia atrial esquerda com fibrilação atrial (risco de dissolução do coagulo e embolização subsequente).
–– idosos (não recomendado para maiores de 80 anos).
–– retinopatia hemorrágica diabética ou outra condição oftalmológica (risco de hemorragia da retina).
–– uso recente ou concomitante de anticoagulantes (ex.: varfarina) ou de outros fármacos que oferecem risco de sangramento.
–– acidente vascular cerebral agudo (aumento do risco de sangramento cerebral).
–– grave deficiência neurológica (NIHSS maior que 22).
–– sangramento geniturinário nos últimos 21 dias.
–– tromboflebite séptica ou cânula AV ocluída em sitio gravemente infectado.
–– infecção suspeita ou conhecida em cateter.
–– sinais de enfarte maior recente a tomografia computadorizada.
• Monitorar para detectar hemorragia intracraniana; monitorar pressão arterial (recomendar anti-hipertensivo se sistólica acima de 180 mm Hg ou diastólica acima de 110 mm Hg).
• Risco de sangramento por punção venosa em sítios não compressíveis ou procedimentos invasivos.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C

Esquema de administração

Adultos

Acidente vascular cerebral agudo
• 900 microgramas/kg, Maximo 90 mg por via intravenosa; iniciar com 10% da dose por injeção intravenosa, o restante por infusão intravenosa em 60 minutos. Dose máxima 90 mg.
• A dose deve ser administrada em ate 3 horas após o inicio dos sintomas, mas alguns pacientes podem se beneficiar da administração entre 3 e 4,5 horas.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Concentração plasmática efetiva mínima recomendada: 0,75 microgramas/mL.
• Tempo para pico de concentração plasmática: 20-40 minutos por via intravenosa.
• Metabolismo hepático, fármaco degradado aos aminoácidos constituintes.
• Depuração: mais de 50% depurados em 5 minutos após termino da infusão e aproximadamente 80% em 10 minutos.

Efeitos adversos

• Hemorragia interna gastrintestinal, geniturinária, retroperitoneal ou intracraniana; superficial, observada principalmente em cortes venosos, punções arteriais, locais de intervenção cirúrgica recente. Interromper se sangramento grave; pode ser necessário o uso de fatores de coagulação ou antifibrinolíticos.
• Sangramento na punção de cateterização após administração acelerada de 100 mg de alteplase (15,3%); sangramentos menores, sem necessidade de transfusão (0,5% a 4,3%) e maiores, necessitando transfusão (8,5% a 11%).
• Recorrência clinica de enfarte ou extensão do enfarte (11% a 14%)
• Reação anafilática com angioedema, urticaria, hipotensão, exantema, rubor e uveíte por via intravenosa mas não instilada em cateter (1,9%)
• AVC (geral: 1,5%); em pacientes maiores de 75 anos, 3,9%; hemorragia intracraniana.
• Hipotensão (1% a 4%) – pode ser controlada por elevação dos membros inferiores, reduzindo a taxa de infusão ou suspendendo temporariamente.
• Arritmias por reperfusão, ritmo idioventricular acelerado, bradicardia, despolarização ventricular prematura.
• Náusea e vomito. (frequentes no enfarte do miocárdio e podem ou não ser atribuídas a terapia com alteplase.)
• Lombalgia
• Febre
• Convulsões
• Pediatria: complicações hemorrágicas mais comuns em pacientes com menor
peso.

Interações de medicamentos

• Anticoagulantes, trombolíticos e heparinas de baixo peso molecular: risco aumentado de complicações hemorrágicas em caso de uso concomitante. Monitorar resultados laboratoriais e clínicos, observar sinais externos de sangramento.
• Nitroglicerina: menor reperfusão coronariana, maior tempo de perfusão, mais recidiva de oclusão coronariana. Se necessário uso concomitante, empregar a menor dose possível da nitroglicerina.

Orientações aos pacientes

• Orientar o paciente para a importância de informar sobre náusea, vertigem, ocorrência de sangramento.
• Orientar para evitar se ferir nas atividades diárias.

Aspectos farmacêuticos

• Manter a temperatura controlada para não exceder 30 .C ou sob refrigeração (2 a 8 .C).
• Proteger o material liofilizado contra excessiva exposição a luz.
• Observar orientação especifica do produtor quanto à reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Utilizar a solução no máximo 8 horas após reconstituição.
• Quando diluída em solução salina ou em glicose a 5% a solução e estável por 8 horas sob temperatura ambiente.
• 1 mg de alteplase apresenta potencia entre 622.000 e 667.000 unidades USP.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional