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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

METRONIDAZOL

METRONIDAZOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AMEBICIDAS, GIARDICIDAS E TRICOMONICIDAS

METRONIDAZOL

Ref. FLAGYL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)

INDICAÇÕES

Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.

POSOLOGIA

O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase 500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,

2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.

GIARDÍASE

Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.

EFEITOS ADVERSOS

Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas, vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.

INTERAÇÕES

Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.

PRECAUÇÕES

Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou

hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática.
Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DOBUTAMINA

DOBUTAMINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES INOTRÓPICOS

DOBUTAMINA (CLORIDRATO)

Ref. DOBUTREX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 250mg

INDICAÇÕES

Como suporte inotrópico em quadros de baixo débito cardíaco em infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatias, cirurgia cardíaca e septicemias, quando a pressão arterial for acima de 70 mmHg e a pressão capilar pulmonar for ³ 18 mmHg, sem sinais de choque.

POSOLOGIA

Utilizado em infusão IV.
Neonatos: 2mg a 15mg/kg/minuto, em função da resposta terapêutica.
Crianças e adultos: 2,5mg a 20mg/kg/minuto até um máximo de 40mg/kg/minuto. A velocidade de administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga.

EFEITOS ADVERSOS

Aumento da freqüência cardíaca ou da pressão arterial, dor torácica, angina do peito, arritmias ventriculares. Aumento da freqüência ventricular em pacientes com flutter ou fibrilação atrial. Cãibras e parestesias. Cefaléia. Náusea e vômito.

INTERAÇÕES

Eficácia diminuída quando associado a bloqueadores beta-adrenérgicos.
Toxicidade aumentada com possibilidade de arritmias ventriculares severas quando associada a ciclopropano e halotano.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em estenose subaórtica hipertrófica idiopática.
Extravasamento com infiltração da infusão pode determinar necrose dérmica.
Corrigir hipovolemia antes de iniciar a infusão.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

CICLOSPORINA

 CICLOSPORINA

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES IMUNOSSUPRESSORES

CICLOSPORINA

Ref. SANDIMMUN NEORAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula - 25mg, 50mg e 100mg
Solução oral - 100mg/ml

INDICAÇÕES

Imunossupressor em transplantes. Indicado em doenças autoimunes resistentes aos corticosteróides ou outra terapia convencional: psoríase severa, artrite reumatóide severa, síndrome nefrótica, dermatite atópica resistente severa.

POSOLOGIA

A dosagem e a duração da terapia dependerão da idade e do tipo de transplante, e deverão ser ajustadas à função renal do paciente.

25mg a 100mg VO, em dose única a intervalos de 24h.

Transplantes: 10 a 15mg/kg de 4h a 12h antes da cirurgia. Repetida a cada 24h por 1 a 2 semanas.

Reduzir semanalmente até a dose de manutenção de 3mg a 10mg/kg.

Transplante de medula: é utilizada a infusão intravenosa (apresentação farmacêutica não disponível no momento, como Genérico) no dia anterior à cirurgia, seguida de uso oral de 12,5mg a 15mg/kg/dia, nas duas semanas pós-transplante. O tratamento de manutenção é feito com 12,5mg/kg/dia VO, por 3 a 6 meses.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ciclosporina. Hipertensão arterial e infecções não controladas. Câncer.

EFEITOS ADVERSOS

Efeito dose-dependente decorrente do aumento de creatinina e uréia. Nefrotoxicidade.
Hepatotoxicidade. Neurotoxicidade. Hipertricose. Hiperplasia gengival. Indução de hipertensão arterial. Náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor abdominal e colite. Hipomagnesemia, hipocalemia ou hipercalemia, hiperuricemia, hipercolesterolemia. Sensação de queimação em pés e mãos. Fraqueza muscular, cãibras, miopatia. Tremor, tonturas, cafaléia. Parestesia, convulsões, confusão, fadiga.
Aumento de peso. Dismenorréia ou amenorréia. Ginecomastia. Reações de hipersensibilidade.
Trombocitopenia. Pancreatite. Suscetibilidade a infecções. Aumento de distúrbios linfoproliferativos e câncer.

INTERAÇÕES

Fenobarbital, fenitoína, cotrimazol e rifampicina induzem o metabolismo da ciclosporina, acelerando sua depuração.
A concentração plasmática é aumentada em presença de antagonistas de cálcio, alopurinol,
amiodarona, doxiciclina, anfotericina B, cloroquina, eritromicina e cetoconazol.

Progestogênios inibem o metabolismo.
Aumenta a concentração plasmática da nifedipina e prednisolona.
Inibidores da ECA e diuréticos retentores de potássio aumentam o risco de hipercalemia.

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação. Porfiria. Monitorizar níveis séricos para evitar toxicidade ou risco de rejeição.
Evitar uso de drogas potencialmente nefrotóxicas. Monitorizar a função renal; pode necessitar de
ajuste de dose ou interrupção do tratamento. Monitorizar função hepática, pressão arterial,
hiperuricemia, potássio sérico. Dosagens de triglicerídeos antes e durante o tratamento.

Aumento do risco de câncer de pele em pacientes sob terapia (ultravioleta, radioterapia, outros imunossupressores) para severa psoríase.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

DIMETICONA COMPRIMIDO

DIMETICONA COMPRIMIDO

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ADSORVENTES EANTIFISÉTICOS INTESTINAIS

DIMETICONA

Ref. LUFTAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 40mg

INDICAÇÕES

Antifisético. Preparo de exames radiológicos e endoscópicos do tubo digestivo. Pós-operatório.

POSOLOGIA

Adulto: 40mg a 80mg VO, 3 vezes ao dia, após as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação.

INTERAÇÕES

Efeito antifisético reduzido quando usado concomitante com antiácidos (hidróxido de alumínio e carbonato de magnésio).

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação.

FONTE : GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS -ANVISA, MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

BICARBONATO DE SÓDIO

BICARBONATO DE SÓDIO


Elaine Silva Miranda

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 1 mEq/mL (8,4%).

INDICAÇÕES

• Acidose metabólica.
• Alcalinização da urina, em intoxicações exógenas, para dar potência a eliminação
renal de fármacos (ex.: antidepressivos tricíclicos, barbituratos, lítio, metotrexato e salicilatos).
• Hiperpotassemia.

CONTRAINDICAÇÕES

• Alcalose respiratória ou metabólica.
• Hipocalcemia.
• Hipocloremia.
• Hipocloridria.
• Hipernatremia.
• Intoxicação por ácidos minerais fortes.

PRECAUÇÕES

Usar com cuidado nos casos de:
• insuficiência cardíaca congestiva, edema, problemas renais ou adrenocorticais, hipertensão, cirrose, corticoterapia concomitante, pré- eclampsia,
eclampsia, hiperaldosteronismo.
• parada cardíaca, acidose metabólica ou asfixia neonatal (não usar como rotina).
• Evitar extravasamento pelo risco de necrolise.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS E CRIANÇAS COM MENOS DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução diluída a 0,5 mEq/mL – 1:1 com água para injeção): 0,5 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.
• Dose máxima diária: 8 mEq/kg.
• Nota: Injeção rápida (a partir de 10 mL/minuto) pode produzir hipernatremia, diminuição na pressão do fluido cerebroespinhal e possível hemorragia intracraniana.

CRIANÇAS A PARTIR DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução não diluída ou diluída 1:1 com agua para injecao): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta (velocidade máxima de 1 mEq/
kg/minuto).
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.

ADULTOS

• Dose inicial (solução não diluída): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
Dose de manutenção: 0,5 mEq/kg, a cada 10 minutos.
• Dose inicial alternativa (solução diluída 1:6 com Ringer + lactato ou cloreto de sódio 0,45%): 2-5 mEq/kg, por infusão intravenosa, durante 4 a 8 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 15 minutos (via intravenosa).
• Duração de efeito: 1-2 horas (via intravenosa).
• Excreção: urinaria. A concentração plasmática do bicarbonato e regulada pelo rim. Em adultos sadios, quase todo o filtrado glomerular de íons de bicarbonato e reabsorvido. Menos de 1% e excretado pelo rim.

EFEITOS ADVERSOS

• Agravamento de congestão circulatória; edema, tetania, hipopotassemia, hipocalcemia, hipernatremia, hiperosmolaridade e alcalose metabolica. Hemorragia intracraniana.
• Ha risco de hipercapnia em pacientes que usam respiradores ou afetados por distúrbios respiratórios.

Interações de medicamentos 

• Anfetaminas, efedrina, memantina e pseudoefedrina: podem ter aumento de efeito/toxicidade por redução da eliminação renal. Pode ser necessário redução de dose.
• Barbitúricos, clorpropamida, lítio e salicilatos: podem haver redução de efeito
por aumento da eliminação renal. Pode ser necessário aumento de dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar em recipiente bem fechado, ao abrigo do calor, a temperatura ambiente ate 30 .C. Não congelar.
• Usar somente soluções límpidas.
• A solução a 1 mEq/mL (8,4%) e hipertônica em relação ao soro fisiológico e a secreção lacrimal. Soluções a 1,39% são isotônicas.
• Incompatibilidade com: sais ácidos, sais alcalinos, atropina, sais de cálcio, catecolaminas.
• A compatibilidade do bicarbonato de sódio com outros eletrólitos ou fármacos em misturas intravenosas deve ser criteriosamente avaliada.

ATENÇÃO: durante o tratamento da acidose, é indispensável o monitoria frequente da concentração de eletrólitos séricos e do equilíbrio ácido- base. É importante a reposição de potássio (20 a 80 mEq/L de solução intravenosa).


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

Simone Sena Farina e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Suspensão injetável de 300.000 UI + 100.000 UI.

INDICAÇÃO

• Sífilis congênita.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a penicilinas.
• Injeção intravenosa.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação .
–– historia significante de alergias e/ou asma.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosuria, se usado teste baseado em oxi redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Sífilis congênita

• 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 24 horas, durante 10 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Excreção: renal. Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade, incluindo urticaria, exantema, anafilaxia, doença do soro, febre, angioedema, anemia hemolítica, nefrite intersticial e dor nas articulações.
• Neutropenia, eosinofilia,
• Reações de Jarisch-Herxheimer.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver
reduzida).
• Convulsão em pacientes com insuficiência renal, idosos, lactentes, pacientes
com meningite, historia de convulsões e em altas doses.
• Diarreia

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso. Se terapia conjunta
for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Identificar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: pode haver redução da atividade antibacteriana. Verificar sinais de efetividade antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Administração intramuscular profunda, no quadrante superior da nádega.
• Em crianças pequenas, prefere-se o músculo lateral da coxa.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Não usar por via intravenosa.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA POTÁSSICA


Simone Sena Farina e Silvio Barberato Filho

APRESENTAÇÃO

• Pó para solução injetável 5.000.000 UI (uso hospitalar).

INDICAÇÕES

• Faringoamigdalites, pneumonia, leptospirose, gangrena gasosa, actinomicóse, endocardite estreptocócica, enterocolíte pseudomembranosa, fascíte necrosante, antrax (carbúnculo), osteomielíte, otite media, doença de Lyme, febre recorrente, celulite, meningite, neurossifilis, abscesso cerebral.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a penicilinas.
• Administração intratecal.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal grave .
–– lactação.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi- redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• Com menos de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa ou intramuscular, a cada 12 horas.
• Com menos de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa
ou intramuscular, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa,
a cada 6 horas.

Meningite por estreptococos do grupo B

• Com menos de 7 dias: 250.000 a 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas
a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias: 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas a cada
6 horas

Criancas com mais de 1 mês

• 100.000 a 400.000 UI/kg/dia, por via intravenosa em infusao por 30 minutos,
divididas a cada 4 a 6 horas.

ADULTOS

• 1 a 24 milhões de UI, por via intravenosa em infusão por 1 a 2 horas, divididas
a cada 4 a 6 horas, ou em infusão continua a cada 24 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Rápida absorção após injeção intramuscular.
• Amplamente distribuída nos tecidos e fluidos.
• Atravessa a placenta, aparece no leite, mas não atravessa a barreira hematoencefálica, a menos que as meninges estejam inflamadas.
• Meia-vida de eliminação: 30 minutos, sendo maior em neonatos e idosos. Em insuficientes renais pode chegar a 10 horas.
• Excreção renal por secreção tubular e filtração glomerular.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Eosinofilia, neutropenia.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver reduzida).
• Convulsão (pacientes com insuficiência renal, idosos, lactente, pacientes com meningite, histórico de convulsões e em altas doses.
• Erupções maculopapulares,
• Diarreia.
• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica (com altas doses intravenosas), e nefrite intersticial.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso concomitante. Se terapia conjunta for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Monitorar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: a atividade antibacteriana pode ser reduzida. Monitorar eficácia.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada miligrama corresponde a 1.660 UI. Contem 1,7 mEq de potássio por milhão de unidades. Apresenta melhor estabilidade em solução em pH de 7.
• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição, armazenar sob refrigeração de 2 a 8 °C.
• Apresenta melhor estabilidade em solução com pH igual a 7.
• Incompatível com aminoglicosídeos. Se a utilização concomitante for necessária, os fármacos deveriam ser administrados em sítios separados.
• Incompatível com vancomicina, algumas cefalosporinas e anfotericina B.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA BENZATINA

BENZILPENICILINA BENZATINA                     


                  
Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÃO

• Pó para suspensão injetável de 600.000 UI e 1.200.000 UI.

INDICAÇÕES

• Faringite estreptocócica, difteria, sífilis e outras infecções treponêmicas, profilaxia
de febre reumática.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a qualquer penicilina.
• Injeção intravenosa.
• Neurossífilis.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação.
–– asma ou alergia significante.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi - redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Faringites estreptocócicas

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, em dose única.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, em dose unica. Dose maxima:
2.400.000 UI.
Sífilis tardia
• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 7 dias, durante 3 semanas.
Dose máxima por dose: 2.400.000 UI.

Sífilis congênita

• Abaixo de 2 anos de idade: 50.000 UI/kg, por via intramuscular profunda, em
dose única. Dose máxima: 2.400.000 UI.

Profilaxia da febre reumática

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.

ADULTOS

Faringites estreptocócicas

• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, em dose única.

Sífilis tardia

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, a cada 7 dias, durante
3 semanas.

Profilaxia da febre reumática

• Dose de 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas, ou 600.000 UI, por via intramuscular a cada 2 semanas. Outras infecções treponêmicas (pinta, bejel, bouba ou framboesia)
• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Pico plasmático: 24 horas.
• Excreção: renal.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.
• Dor local.
• Neutropenia.
• Reação de Jarisch-Herxheimer quando usada para sífilis.
• Enterocolite pseudomembranosa.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Em caso de uso concomitante,
considerar redução da dose e monitoramento plasmático do metotrexato. Monitorar efeitos adversos do metotrexato.
• Tetraciclinas: redução da atividade antibacteriana. Monitorar eficácia antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
• Em caso de esquecimento de mais de uma dose contatar a unidade de saúde.
• A efetividade de contraceptivos orais pode ser diminuída em presença de antibiótico. Orientar que enquanto estiver em tratamento, associar método contraceptivo de barreira.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperaturas entre 15 e 30 °C.
• Armazenar a suspensão reconstituída sob refrigeração, entre 2 e 8 °C.
• Não administrar por via intravenosa: via associada a parada cardiorrespiratória e morte.
• Administrar por via intramuscular profunda, longe de artérias e nervos.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional