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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

DIPIRONA

DIPIRONA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

DIPIRONA (SÓDICA)

Ref. NOVALGINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 500mg/ml
Solução oral - 500mg/ml

INDICAÇÕES

Antitérmico e analgésico.

POSOLOGIA

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas VO, 4 vezes ao dia.
Adultos: 500mg IM, de 6/6h.
Crianças: 1 gota/kg (ou a critério médico) VO, 4 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos, porfiria hepática e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.

INTERAÇÕES

Diminui o nível sérico da ciclosporina.
Hipotermia grave pode ocorrer em associação com clorpromazina.

PRECAUÇÕES

Solução oral contém açúcar, devendo ser utilizada com cuidado em diabéticos.

Uso deve ser evitado em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg, pela possibilidade de alteração na função renal.
Evitar uso na gravidez. Lactação deve ser suspensa até 48h após o uso da dipirona.
Monitorar comprometimento da medula óssea.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Ref. ASPIRINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 500mg

INDICAÇÕES

Analgésico, antitérmico e antiinflamatório. Usado na profilaxia do infarto do miocárdio e em episódios isquêmicos transitórios.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 500mg VO, de 4/4h. Não exceder 4g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos salicilatos e/ou antiinflamatórios não esteroidais. Pacientes com discrasias sanguíneas, risco hemorrágico e antecedentes de úlcera péptica, gastrite e hepatopatia grave.
Tratamento prolongado com anticoagulantes ou antiplaquetários.

EFEITOS ADVERSOS

Náusea, vômito, dispepsia, dor, desconforto epigástrico, pirose. Ulceração gastrointestinal em tratamentos prolongados. Anemia hemolítica, rash cutâneo, urticária, choque anafilático, broncoespasmo. Diminuição da função renal. Tratamento prolongado ou overdose pode causar salicilismo caracterizado por zumbido, cefaléia, vertigem e confusão. Síndrome de Reye em crianças com influenza viral ou varicela.

INTERAÇÕES

Diminui as concentrações séricas dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES) e pode antagonizar os efeitos da probenecida e fenilbutazona. Potencializa os efeitos do metotrexate, warfarina, buspirona. Acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato sódico ou potássico, cloreto de amônio) aumentam as concentrações plasmáticas de salicilato, por diminuir sua excreção. Uso simultâneo com AINES pode aumentar o risco de hemorragias. Ingestão concomitante com álcool pode ocasionar hemorragia gastrointestinal e aumentar o tempo de sangramento.

PRECAUÇÕES

Tomar preferencialmente após as refeições. Usar com cautela em pacientes com insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, no pré-operatório e em idosos. Pacientes com história de asma brônquica (podem vir a apresentar crise asmática, edema de Quincke ou urticária).

Gravidez: no último trimestre pode prolongar o trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

METRONIDAZOL

METRONIDAZOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AMEBICIDAS, GIARDICIDAS E TRICOMONICIDAS

METRONIDAZOL

Ref. FLAGYL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)

INDICAÇÕES

Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.

POSOLOGIA

O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase 500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,

2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.

GIARDÍASE

Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.

EFEITOS ADVERSOS

Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas, vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.

INTERAÇÕES

Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.

PRECAUÇÕES

Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou

hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática.
Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DOBUTAMINA

DOBUTAMINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES INOTRÓPICOS

DOBUTAMINA (CLORIDRATO)

Ref. DOBUTREX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 250mg

INDICAÇÕES

Como suporte inotrópico em quadros de baixo débito cardíaco em infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatias, cirurgia cardíaca e septicemias, quando a pressão arterial for acima de 70 mmHg e a pressão capilar pulmonar for ³ 18 mmHg, sem sinais de choque.

POSOLOGIA

Utilizado em infusão IV.
Neonatos: 2mg a 15mg/kg/minuto, em função da resposta terapêutica.
Crianças e adultos: 2,5mg a 20mg/kg/minuto até um máximo de 40mg/kg/minuto. A velocidade de administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga.

EFEITOS ADVERSOS

Aumento da freqüência cardíaca ou da pressão arterial, dor torácica, angina do peito, arritmias ventriculares. Aumento da freqüência ventricular em pacientes com flutter ou fibrilação atrial. Cãibras e parestesias. Cefaléia. Náusea e vômito.

INTERAÇÕES

Eficácia diminuída quando associado a bloqueadores beta-adrenérgicos.
Toxicidade aumentada com possibilidade de arritmias ventriculares severas quando associada a ciclopropano e halotano.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em estenose subaórtica hipertrófica idiopática.
Extravasamento com infiltração da infusão pode determinar necrose dérmica.
Corrigir hipovolemia antes de iniciar a infusão.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

CICLOSPORINA

 CICLOSPORINA

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES IMUNOSSUPRESSORES

CICLOSPORINA

Ref. SANDIMMUN NEORAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula - 25mg, 50mg e 100mg
Solução oral - 100mg/ml

INDICAÇÕES

Imunossupressor em transplantes. Indicado em doenças autoimunes resistentes aos corticosteróides ou outra terapia convencional: psoríase severa, artrite reumatóide severa, síndrome nefrótica, dermatite atópica resistente severa.

POSOLOGIA

A dosagem e a duração da terapia dependerão da idade e do tipo de transplante, e deverão ser ajustadas à função renal do paciente.

25mg a 100mg VO, em dose única a intervalos de 24h.

Transplantes: 10 a 15mg/kg de 4h a 12h antes da cirurgia. Repetida a cada 24h por 1 a 2 semanas.

Reduzir semanalmente até a dose de manutenção de 3mg a 10mg/kg.

Transplante de medula: é utilizada a infusão intravenosa (apresentação farmacêutica não disponível no momento, como Genérico) no dia anterior à cirurgia, seguida de uso oral de 12,5mg a 15mg/kg/dia, nas duas semanas pós-transplante. O tratamento de manutenção é feito com 12,5mg/kg/dia VO, por 3 a 6 meses.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ciclosporina. Hipertensão arterial e infecções não controladas. Câncer.

EFEITOS ADVERSOS

Efeito dose-dependente decorrente do aumento de creatinina e uréia. Nefrotoxicidade.
Hepatotoxicidade. Neurotoxicidade. Hipertricose. Hiperplasia gengival. Indução de hipertensão arterial. Náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor abdominal e colite. Hipomagnesemia, hipocalemia ou hipercalemia, hiperuricemia, hipercolesterolemia. Sensação de queimação em pés e mãos. Fraqueza muscular, cãibras, miopatia. Tremor, tonturas, cafaléia. Parestesia, convulsões, confusão, fadiga.
Aumento de peso. Dismenorréia ou amenorréia. Ginecomastia. Reações de hipersensibilidade.
Trombocitopenia. Pancreatite. Suscetibilidade a infecções. Aumento de distúrbios linfoproliferativos e câncer.

INTERAÇÕES

Fenobarbital, fenitoína, cotrimazol e rifampicina induzem o metabolismo da ciclosporina, acelerando sua depuração.
A concentração plasmática é aumentada em presença de antagonistas de cálcio, alopurinol,
amiodarona, doxiciclina, anfotericina B, cloroquina, eritromicina e cetoconazol.

Progestogênios inibem o metabolismo.
Aumenta a concentração plasmática da nifedipina e prednisolona.
Inibidores da ECA e diuréticos retentores de potássio aumentam o risco de hipercalemia.

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação. Porfiria. Monitorizar níveis séricos para evitar toxicidade ou risco de rejeição.
Evitar uso de drogas potencialmente nefrotóxicas. Monitorizar a função renal; pode necessitar de
ajuste de dose ou interrupção do tratamento. Monitorizar função hepática, pressão arterial,
hiperuricemia, potássio sérico. Dosagens de triglicerídeos antes e durante o tratamento.

Aumento do risco de câncer de pele em pacientes sob terapia (ultravioleta, radioterapia, outros imunossupressores) para severa psoríase.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

DIMETICONA COMPRIMIDO

DIMETICONA COMPRIMIDO

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ADSORVENTES EANTIFISÉTICOS INTESTINAIS

DIMETICONA

Ref. LUFTAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 40mg

INDICAÇÕES

Antifisético. Preparo de exames radiológicos e endoscópicos do tubo digestivo. Pós-operatório.

POSOLOGIA

Adulto: 40mg a 80mg VO, 3 vezes ao dia, após as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação.

INTERAÇÕES

Efeito antifisético reduzido quando usado concomitante com antiácidos (hidróxido de alumínio e carbonato de magnésio).

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação.

FONTE : GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS -ANVISA, MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

Simone Sena Farina e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Suspensão injetável de 300.000 UI + 100.000 UI.

INDICAÇÃO

• Sífilis congênita.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a penicilinas.
• Injeção intravenosa.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação .
–– historia significante de alergias e/ou asma.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosuria, se usado teste baseado em oxi redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Sífilis congênita

• 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 24 horas, durante 10 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Excreção: renal. Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade, incluindo urticaria, exantema, anafilaxia, doença do soro, febre, angioedema, anemia hemolítica, nefrite intersticial e dor nas articulações.
• Neutropenia, eosinofilia,
• Reações de Jarisch-Herxheimer.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver
reduzida).
• Convulsão em pacientes com insuficiência renal, idosos, lactentes, pacientes
com meningite, historia de convulsões e em altas doses.
• Diarreia

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso. Se terapia conjunta
for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Identificar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: pode haver redução da atividade antibacteriana. Verificar sinais de efetividade antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Administração intramuscular profunda, no quadrante superior da nádega.
• Em crianças pequenas, prefere-se o músculo lateral da coxa.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Não usar por via intravenosa.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA POTÁSSICA


Simone Sena Farina e Silvio Barberato Filho

APRESENTAÇÃO

• Pó para solução injetável 5.000.000 UI (uso hospitalar).

INDICAÇÕES

• Faringoamigdalites, pneumonia, leptospirose, gangrena gasosa, actinomicóse, endocardite estreptocócica, enterocolíte pseudomembranosa, fascíte necrosante, antrax (carbúnculo), osteomielíte, otite media, doença de Lyme, febre recorrente, celulite, meningite, neurossifilis, abscesso cerebral.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a penicilinas.
• Administração intratecal.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal grave .
–– lactação.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi- redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• Com menos de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa ou intramuscular, a cada 12 horas.
• Com menos de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa
ou intramuscular, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa,
a cada 6 horas.

Meningite por estreptococos do grupo B

• Com menos de 7 dias: 250.000 a 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas
a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias: 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas a cada
6 horas

Criancas com mais de 1 mês

• 100.000 a 400.000 UI/kg/dia, por via intravenosa em infusao por 30 minutos,
divididas a cada 4 a 6 horas.

ADULTOS

• 1 a 24 milhões de UI, por via intravenosa em infusão por 1 a 2 horas, divididas
a cada 4 a 6 horas, ou em infusão continua a cada 24 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Rápida absorção após injeção intramuscular.
• Amplamente distribuída nos tecidos e fluidos.
• Atravessa a placenta, aparece no leite, mas não atravessa a barreira hematoencefálica, a menos que as meninges estejam inflamadas.
• Meia-vida de eliminação: 30 minutos, sendo maior em neonatos e idosos. Em insuficientes renais pode chegar a 10 horas.
• Excreção renal por secreção tubular e filtração glomerular.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Eosinofilia, neutropenia.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver reduzida).
• Convulsão (pacientes com insuficiência renal, idosos, lactente, pacientes com meningite, histórico de convulsões e em altas doses.
• Erupções maculopapulares,
• Diarreia.
• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica (com altas doses intravenosas), e nefrite intersticial.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso concomitante. Se terapia conjunta for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Monitorar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: a atividade antibacteriana pode ser reduzida. Monitorar eficácia.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada miligrama corresponde a 1.660 UI. Contem 1,7 mEq de potássio por milhão de unidades. Apresenta melhor estabilidade em solução em pH de 7.
• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição, armazenar sob refrigeração de 2 a 8 °C.
• Apresenta melhor estabilidade em solução com pH igual a 7.
• Incompatível com aminoglicosídeos. Se a utilização concomitante for necessária, os fármacos deveriam ser administrados em sítios separados.
• Incompatível com vancomicina, algumas cefalosporinas e anfotericina B.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

sábado, 13 de maio de 2017

AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

Silvio Barberato Filho e Fernando de Sá Del Fiol

Apresentações

• Comprimido 500 mg + 125 mg.
• Suspensão oral 50 mg + 12,5 mg/mL.

Indicações

• Infecções causadas por bactérias produtoras de betalactamase, originalmente
sensíveis a amoxicilina.

Contraindicações

• Hipersensibilidade a amoxicilina e a outras penicilinas ou ao acidoclavulânico.
• Historia de icterícia colestática ou disfunção hepática induzidas por penicilina
ou pela associação dos fármacos.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas
reações).

–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção
por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema
eritematoso).

–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir
risco de cristaluria).

–– insuficiência hepática ou insuficiência renal .

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar
cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as
penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

Esquemas de administração

Crianças

• 20 a 90 mg/kg de amoxicilina, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a
duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Adultos

• 250 + 62,5 a 500 + 125 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração
do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• A associação dos fármacos não altera a absorção nem a farmacocinética de nenhum deles.

• Alimentos melhoram a absorção e diminuem a intolerância gastrintestinal.

• Pico de concentração: 40 a 120 minutos.

• Meia-vida de eliminação: 1 hora para ambos os fármacos.

• Metabolismo: hepático.

• Excreção: renal (50% a 70% de amoxicilina e 25% a 40% de clavulanato)

• Dialisável.

Efeitos adversos

Mais graves:

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações,
exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica
e nefrite intersticial.

• Hepatite, icterícia colestática.

• Síndrome de Stevens-Johnson.

Mais comuns:

• Diarreia (3% a 15%), náusea (2% a 3%), vomito (ate 2%)

• Micose (3%); vaginite (1%); candidíase (1,4%)

• Exantema (1% a 3%); dermatite das fraldas (3,5%)

Outros:

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

Interações de medicamentos

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for
necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar
cuidadosamente o tempo de protrombina (TP) com a adição ou a retirada da
amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: pode reduzir efetividade do contraceptivo. Durante a administração
dos antibióticos, utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo,
porem se isto não for possível, diminuir a dose de metotrexato e monitorar
sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento
dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia
e ulceração de pele.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina. Util quando necessária elevada concentração plasmática e tecidual
dos antibióticos.

  • A resposta imunológica a vacina pode ser reduzida.Deixar no mínimo 24 h de intervalo entre a ultima dose do antibiótico e a
administração da vacina.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Monitorar TP
durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninérgica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síindrome: anormalidades neuromusculares, hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam, descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

Orientações aos pacientes

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso juntamente com alimentos e
para a ingestão no inicio das refeições de modo a aumentar a absorção do
acido clavulânico.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.
• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo
quando houver melhora dos sintomas após as primeiras doses.

• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez
se estiver em uso de contraceptivos orais.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar comprimidos abaixo de 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz
direta.

• Suspensão oral deve ser mantida sob refrigeração depois de reconstituída.
Evitar congelamento. Descartar 10 dias depois de aberto o frasco.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional