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quarta-feira, 6 de julho de 2016

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA HOSPITALAR - PREPARAÇÕES DE SOLUÇÕES NASAIS

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA HOSPITALAR
PREPARAÇÕES DE SOLUÇÕES NASAIS


São formas farmacêuticas líquidas, pastosas ou em pó, destinadas a serem instiladas no canal auditivo para o tratamento de otites externas e médias ou para a lavagem auricular.

CARACTERÍSTICAS

1. Devem ser produtos semi-estéreis
2. O veiculo deve ser viscoso, para aderir às paredes do canal auditivo: glicerina, propilenoglicol, óleos, ou uma mistura de água.
3. Deve ter o pH entre 5 e 7,8

MODO DE PREPARAÇÃO

1. Pese ou meça precisamente cada matéria-prima da formulação
2. Dissolva as M.P em cerca de ¾ da quantidade de veículo e misture bem.
3. Adicione o veículo em q.s.p para o volume final e misture bem.
4. Tome a amostra da solução, determine o pH, transparência e outros fatores de controle da qualidade. 5. Embale e rotule.
SOLUÇÕES NASAIS

São formas farmacêuticas em soluções de uso nasal, com ação local ou sistêmica. São preparadas para a administração na forma de gotas ou sprays.
Podem existir ainda as suspensões nasais, as quais são líquidos que possuem os ativos insolúveis para a administração nasal.

Os géis nasais e pomadas nasais são preparações semi-sólidas para a aplicação nasal que podem ser destinadas para o uso sistêmico ou local.

DEVEM OBDECER AS SEGUINTES CONDIÇÕES

1. Possuir um pH situado entre 6,5 e 8,3
2. Ter uma tonicidade que na interfira na motilidade dos cílios nasais (isotonia)
3. Não modificar a viscosidade normal do muco nasal
4. Ter uma certa capacidade tampão
5. Ser compatível com a fisiologia nasal
6. Possuir estabilidade que se mantenha por longo tempo
7. Conter antimicrobianos em quantidade suficiente para inibir o crescimento de bactérias que nele sejam introduzidas pelo conta-gotas 8. Ser estéril

O nariz é uma via de passagem para que o ar chegue aospulmões e serve como um importante mecanismo protetor.
Sua superfície é recorberta por uma mucosa(com valor de pH entre 5,5 e 6,5) que contém lisozimas,glicoproteínas e imunoglubilinas que atuam contrabactérias e servem como barreira para a sua entrada nos pulmões.

Quando se utiliza fármacos por via nasal, seu emprego tradicional é principalmente na obtenção de um efeito local, como por exemplo os descongestionantes.

CARACTERÍSTICAS

v  Numerosos fármacos podem ser preparados na forma de uma solução nasal, podendo ser administrados na forma de gotas ou aerossóis.
v  Outras formas farmacêuticas possíveis são os géis, geléias ou pomadas nasais. Alguns fármacos são suficientemente voláteis para serem introduzidos nas cavidades nasais por meio de inalação.
v  As preparações nasais geralmente contém anti-sépticos, analgésicos locais ou vaso- constritores, que não podem ser irritantes e interferir no movimento ciliar.
v  É importante que os medicamentos possuam osmolaridade (tonicidade), viscosidade e pH adequados, prevenindo efeitos deletérios sobre a ação dos cílios nasais.

DEFINIÇÕES

v  Soluções nasais são soluções isotônicas preparadas para administração nasal na forma de gotas ou aerossóis.
v  Suspensões nasais são preparações líquidas contendo materiais insolúveis para administração nasal.
v  Géis nasais são preparações semi-sólidas para aplicação nasal e podem ser usadas para se obter efeito local ou sistêmico.
v  Inalantes são preparações contendo fármacos com uma pressão de vapor elevada, que podem ser carregados por uma corrente de ar para dentro da passagem nasal onde exercerão seus efeitos.

O fármaco pode ser um sólido (mentol) ou um líquido saturado em um chumaço de algodão.

Uma alternativa poderia ser colocar o fármaco em um bastão para ser esfregado no nariz, de forma que o fármaco pudesse ser liberado e inalado

COMPOSIÇÃO

Além dos componentes ativos, uma preparação nasal pode conter diversos excipientes, incluindo veículos, tampões, conservantes, agentes isotonizantes, agentes gelificantes e antioxidantes.

É importante para o processo de formulação, que os componentes não sejam irritantes e não interferiram na atividade ciliar,mas sim compatíveis com a mucosa nasal.

CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS DAS PREPARAÇÕES NASAIS

v  Ter um valor de pH na faixa de 5,5 a 7,5.
v  Não modificar a viscosidade normal da mucosa nasal.
v  Ter uma tonicidade que não interfira com a motilidade dos cílios (isotonia). Ser compatível com o movimento ciliar normal e com os componentes iônicos das secreções nasais.
v  Ter uma certa capacidade tamponante (em preparações nasais é utilizado normalmente o tampão fosfato). Os tampões são adicionados para minimizar qualquer alteração no valor do pH durante o tempo de prateleira do produto. Alterações no valor do pH podem afetar a solubilidade e a estabilidade dos fármacos.
v  Ser compatível com os medicamentos nele a dissolver.
v  Possuir uma estabilidade que se mantenha por longo tempo.
v  Conter antimicrobianos em quantidade suficiente para inibir o crescimento de bactérias que nele sejam introduzidas pelo conta-gotas utilizados para aplicação do medicamento ao paciente (normalmente o conservante de escolha para preparações nasais é o clorobutanol a 0,5% ou cloreto de benzalcônio 0,01%).
v  Ser estéril.
v  A concentração de agente adrenérgico na maior parte das soluções descongestionantes nasais é bastante baixa, variando de cerca de 0,05 a 1,0%.

TONICIDADE

v  O fluído nasal possui um valor de tonicidade similar ao de uma solução de cloreto de sódio 0,9%. Caso o mesmo não esteja dentro dessa faixa o movimento ciliar pode diminuir ou até mesmo parar.
v  Valores de tonicidade, na forma de equivalentes de cloreto de sódio, entre 0,6 a 1,8% são geralmente aceitáveis. Se a solução que contém o fármaco ativo é hipotônica, pode ser necessário adicionar um agente isotonizante para obter uma tonicidade apropriada. Cloreto de sódio, ácido bórico e dextrose são geralmente usados. Soluções extremamente hipertônicas devem ser evitadas
.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO NASAL PARA EFEITOS SISTÊMICOS

v  A via nasal é foco de interesse, por causa da necessidade de desenvolver uma via não oral e não parenteral para peptídeos e polipeptídeos sintéticos biologicamente ativos recém-desenvolvidos.
v  Os polipeptídeos, como a insulina, que estão sujeitos à destruição pelos líquidos gastrointestinais são hoje administrados por injeção.
v  Demonstrou-se que a mucosa nasal é passível de absorção sistêmica de certos peptídeos, assim como de moléculas de fármacos não-peptídeos, inclusive escopolamina, hidralazina, progesterona e propranolol.
v  A cavidade do nariz do adulto tem capacidade de aproximadamente 20mL, com uma grande área de superfície (cerca de 180cm2) para a absorção de fármacos, garantida pelas microvilosidades situadas ao longo das células epiteliais colunares pseudo-estratificadas da mucosa nasal.
v  O tecido nasal é altamente vascularizado, proporcionando um local atraente para a absorção sistêmica rápida e eficiente. Uma grande vantagem da absorção é que ela evita o metabolismo de primeira passagem pelo fígado.

ESTERILIDADE

Preparações nasais devem ser estéreis.
A esterilidade pode ser obtida através de filtração esterilizante utilizando uma membrana filtrante com porosidade entre 0,1 e 0,2 micrômetros, recolhendo o filtrado em um frasco estéril. Outros métodos de esterilização como calor seco, calor úmido (autoclave) e óxido de etileno também podem ser usados.

CONSERVAÇÃO

v  Visto que muitas formulações para uso nasal são preparadas em frascos multi-doses elas devem conter conservante. O conservante deve ser compatível com o fármaco ativo e com todos os componentes da formulação.
v  Pode ser necessário adicionar anti- oxidantes, para manter a estabilidade de determinados fármacos.

CONTROLE DE QUALIDADE

Algumas provas de controle de qualidade que devem ser realizadas incluem
v  o controle da limpidez (soluções),
v  pH
v  determinações do volume ou peso.
O controle da esterilidade também deve ser realizado se muitas unidades forem preparadas.

ACONDICIONAMENTO

A maioria das soluções para uso nasal é acondicionada em frascos conta-gotas ou em frascos de plástico com nebulizador, contendo, normalmente 15 a 30mL de medicação.
É preciso garantir que os produtos são estáveis nos recipientes, e as embalagens devem ser hermeticamente fechadas durante os períodos em que não há uso.
Geralmente as preparações de uso nasal são conservadas em temperatura ambiente ou em geladeira, mas nunca devem ser congeladas.

MODO DE APLICAÇÃO CORRETA DE GOTAS NASAIS

v  Assoe o nariz
v  Sente-se e incline a cabeça para atrás ou deite-se com um travesseiro embaixo dos ombros, mantenha a cabeça reta.
v  Coloque o conta-gotas um centímetro para dentro da narina.
v  Aplique a quantidade de gotas prescritas.
v  Imediatamente depois incline a cabeça com força para frente (cabeça entre os joelhos).
v  Sente-se por alguns segundos, as gotas pingarão na faringe.
v  Repita o procedimento para a outra narina se necessário.
v  Lave o conta-gotas com água fervida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1.    ALLEN JR,L.V; POPOVICH, N.G.;ANSEL,H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8 ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.
2.    ANSEL. H.C., PRINCE,S.J.. Manual de cálculos farmacêuticos. Editora Artmed. 2005 4. ERIC S. GIL. Controle físico-quimico de qualidade de medicamentos, 3° ed Ed. Pharmabooks. 2010
3.    AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Trad. De George Gonzalez Ortega et. all. 2ª. Ed., Porto Alegre, Artmed
4.    BATISTUZZO, JOSE ANTONIO. Formulário médico-farmacêutico . Ed. 3. Editora Tecnopress. 2006
5.    VILELA, M. A. P; AMARAL,M. P; H Controle de qualidade na farmácia de manipulação. Editora Omega, 2009
6.    FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 3. ed. São Paulo: PharmaBooks, 2008. v.1 e v.2

7.    VILLANOVA, J.C.O.; SA, V.R. Excipientes: guia prático para padronização.1 ed. Editora Pharmabooks. 2009 

terça-feira, 5 de julho de 2016

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA HOSPITALAR - SOLUÇÕES

 TECNOLOGIA FARMACÊUTICA HOSPITALAR
SOLUÇÕES


Solução é uma forma farmacêutica cuja dispersão é homogênea, com duas ou mais espécies de substâncias. Considerando os usos específicos das soluções farmacêuticas, elas podem ser classificadas como soluções orais, soluções auriculares, soluções oftálmicas ou soluções tópicas

1. As soluções aquosas que contem um açúcar são classificadas como xaropes.
2. As soluções hidro - alcoólicas edulcoradas (com gosto e cheiro doce) recebem o nome de elixir.
3. As soluções de substâncias aromáticas, quando o solvente for alcoólico, são chamadas de espíritos.
4. As soluções de substâncias aromáticas, quando o solvente for aquoso, são chamadas águas de cheiro.

Além do fármaco, nas soluções estão presentes outros solutos, incluídos para corar, aromatizar, edulcorar e para conferir estabilidade.

Nas soluções, a fase dispersa e a fase dispersante recebem os nomes de soluto e solvente, respectivamente. O soluto é geralmente o componente que se apresenta em menor quantidade na solução, enquanto que o solvente se apresenta em maior quantidade. 
A água, no entanto, é sempre considerada como solvente, não importando a proporção desta na solução.

Exemplos:

1. O vinagre é uma solução com aproximadamente 4% de ácido acético. Nesta solução, o ácido acético é o soluto e a água é solvente.
2. O álcool a 70% é uma solução na qual o soluto é o álcool e a água é o solvente.
Nas soluções que são aquosas não é necessário citar o solvente. Nas soluções em que o solvente é uma substância diferente da água, este deve ser citado.
3. A solução de ácido sulfúrico (H2SO4) a 10%; nesta solução o soluto é o ácido e o solvente é a água.
4. A cerveja é uma miscelânea de misturas, onde o soluto é o malte e seus derivados, e o solvente é a água.
As soluções são preparadas através de simples dissolução de solutos em um solvente, podendo ser:
a. Gás em líquido
b. Líquido em líquido
c. Sólido em Líquido

VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS SOLUÇÕES

Vantagens

1. Alta estabilidade física - partículas em dispersões moleculares não sofrem ação da gravidade.
2. Alta biodisponibilidade – partículas pequenas são mais facilmente absorvidas.
3. Facilidade de deglutição – condição importante para pacientes pediátricos e idosos.
4. Alta homogeneidade – dispersões moleculares são sistemas uniformes e homogêneos, se comparadas às suspensões.

Desvantagens

1. Dificuldade de transporte – para o paciente em relação a outras F.F (por exemplo: pastilhas)
2. Baixa estabilidade química – reações químicas dependem da colisão intermolecular, favorecida em dispersões moleculares
3. A solubilização realça o sabor dos fármacos
4. Baixa uniformidade de doses – sistema de medidas caseiras e errados.

Para se obter uma solução farmacêutica, os fármacos devem solubilizar-se completamente no veiculo escolhido. Portanto, o fármaco deve ter comportamento semelhante ao do solvente.

A solubilidade é a propriedade que as substâncias têm de se dissolverem espontaneamente numa outra substância denominada de solvente.

A quantidade de substância que se dissolve em determinada quantidade de solvente varia muito de substância para substância.

O álcool, por exemplo, possui solubilidade infinita em água, pois água e alcoóis se misturam em qualquer proporção.

Contudo, grande parte as substâncias químicas, por sua vez, possui solubilidade limitada, ou são insolúveis.

EXPRESSÕES DESCRITIVAS DA SOLUBILIDADE RELATIVA

Partes de solvente necessárias para dissolver uma parte de soluto

Muito solúvel Menos 1 (uma) parte de solvente necessário para dissolver 1 uma parte de soluto

Livremente solúvel De 1 a 10 Solúvel De 10 a 30

Moderadamente solúvel De 30 a 100 Ligeiramente solúvel De 100 a 1.0 Pouco solúvel De 1.0 a 10.00

Praticamente insolúvel ou insolúvel Mais de 10.0

O coeficiente de solubilidade 

é a quantidade de soluto necessária para saturar uma quantidade padrão de solvente a uma determinada temperatura.

As soluções são dispersões moleculares cujas partículas apresentam dimensões menores que 0,01 μm. Interações intermoleculares com tal grau de dispersão requerem alta afinidade entre soluto e solvente.

Assim, no desenvolvimento de uma solução medicamentosa, deve-se conhecer previamente a constante de solubilidade (Ks) de cada componente no veículo proposto.

Com relação ao valor da constante de solubilidade (Ks), quando este é alto a dissolução é obtida facilmente.

Assim sendo, do ponto de vista farmacotécnico, estas preparações são as mais simples. 

Entretanto, para situações em que o fármaco apresenta baixa solubilidade, o conhecimento das técnicas de dissolução é fundamental.

AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO SÃO:

1. Agitação mecânica: a convecção é a técnica de dispersão mais empregada. Embora seja a mais segura do ponto de vista da estabilidade, pode causar aeração e viabilizar a oxidação.
2. Aquecimento: a dispersão das moléculas e, conseqüentemente, a constante de solubilidade (Ks), em geral, aumenta significantemente com a temperatura. Porém, a dissolução com aquecimento é contra-indicada para fármacos termo instáveis ou voláteis.
3. Diminuição das partículas dos solutos: quanto menor o tamanho da parícula, mais rápido será a sua dissolução.
4. Uso de co-solvente: quando se utiliza pequena quantidade de um solvente inócuo e miscível com o veículo de escolha para dissolução prévia do soluto, dá-se a este solvente o nome de co-solvente.
A diferença entre esta técnica e a anterior está no fato de que a quantidade de solvente empregada não altera significantemente a constante dielétrica. Outrossim, o soluto deverá apresentar alguma afinidade com o sistema solvente e não precipitar após a incorporação da solução previamente obtida no veículo.
5. Ajuste de pH: no caso de fármacos ácidos ou básicos, o ajuste de pH pode determinar ionização e, conseqüentemente, a hidrossolubilidade. As implicações da alteração de pH devem considerar ainda estabilidade ótima, biocompatibilidade e Bio-disponibilidade.

Na maioria das vezes, as soluções farmacêuticas não são saturadas com soluto, e portanto, a quantidade de soluto que deve ser dissolvida geralmente está bem abaixo da capacidade do volume do solvente empregado.

A concentração das soluções farmacêuticas costuma ser expressa em termos de porcentagem, embora nas preparações muito diluídas possam ser usadas expressões de concentração proporcional.

É a razão entre a massa de soluto e a massa de solução.



Onde: T = título m1 = massa do soluto m2 = massa do solvente m1 + m2 = m (massa da solução).

O título de uma solução é um número sem unidades, maior que zero e menor que um. 


Geralmente utiliza-se o título expresso em porcentagem. Para isso, multiplica-se o título em massa por 100.

Significado O título nos dá a porcentagem em peso de uma solução, ou seja, a quantidade em gramas de soluto que existe em 100 gramas de solução. Exemplo:

0,1%
 - 0,1 g de soluto........em 100g de solução ou 9,9 g de solvente;
10 %
- 10 g de soluto..........em 100g de solução ou 90 g de solvente;
30 %
 - 30 g de soluto..........em 100g de solução ou 70 g de solvente.
Uma solução de KCl 10 % possui 10 gramas de KCl em 100 g de solução ou em 90 g de água.

P/V -  Peso de substância em 100 ml de solução . P/V: representa a quantidade de gramas (g) de um fármaco em 100ml de solução; Ex: Soro fisiológico 0,9%

P/P Peso de substância em 100g de solução.  P/P: representa a quantidade de gramas (g) de um fármaco em 100g de solução; Ex: sulfeto de selênio 2,5%

V/V Volume de substância em 100 ml de solução. V/V: representa a quantidade de mililitros (ml) de um fármaco em 100ml de solução; Ex: cloridrato de lincomicina 6%

V/P Volume de substância em 100g de solução. V/P: representa a quantidade de mililitros (ml) de um fármaco em 100g de solução; Ex: Amoxicilina 5%

MATERIAIS

Papel de filtro

Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas são obtidas soluções límpidas e, portanto, emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se quer aproveitar o sólido retido.

Gaze ou algodão

Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil. Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados

SOLVENTES

Água

Por exercer efeito solvente sobre a maioria das substâncias, a água natural é impura e contém quantidades variáveis de sais inorgânicos dissolvidos e microorganismos. A água para ser aceitável deve ser transparente, incolor inodora e neutra. A água potável de torneira é utilizada como matéria-prima para a obtenção de água purificada, e somente a água purificada poderá ser utilizada na produção de medicamentos.

Álcool

É empregado como o principal solvente para muitos compostos orgânicos. Forma com a água compostos hidro-alcoólicos que dissolvem substâncias solúveis tanto em álcool quanto em água, sendo uma característica principal na extração de substâncias ativas de drogas naturais. No entanto, à parte suas vantagens como solvente e conservante, existem preocupações quanto aos seus efeitos tóxicos, quando de sua ingestão de medicamentos, principalmente em crianças.

Glicerina

A glicerina é um líquido viscoso, transparente e doce. É miscível em água e álcool. Como solvente, é comparável ao álcool, mas, devido a sua viscosidade, o processo de dissolução dos solutos é lento, a menos que a viscosidade seja reduzida pelo aquecimento. A glicerina tem propriedades conservantes, e muitas vezes usada como estabilizante e como solventes auxiliar em misturas com álcool e água.

Propilenoglicol

É um líquido viscoso miscível em água e álcool. Trata-se de um solvente útil que tem muitas aplicações e freqüentemente é usado em lugar da glicerina nas modernas fórmulas farmacêuticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
  1.  ALLEN JR,L.V; POPOVICH, N.G.;ANSEL,H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8 ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.
  2.  FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 3. ed. São Paulo: PharmaBooks, 2008. v.1 e v.2 3. 
  3. AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Trad. De George Gonzalez Ortega et. all. 2ª. Ed., Porto Alegre, Artmed, 2005.
  4.  VILLANOVA, J.C.O.; SA, V.R. Excipientes: guia prático para padronização.1 ed. Editora Pharmabooks. 2009 
  5. BATISTUZZO, JOSE ANTONIO. Formulário médico-farmacêutico . Ed. 3. Editora Tecnopress. 2006
  6.  VILELA, M. A. P; AMARAL,M. P; H Controle de qualidade na farmácia de manipulação. Editora Omega, 2009
  7.  ANSEL. H.C., PRINCE,S.J.. Manual de cálculos farmacêuticos. Editora Artmed. 2005 4. ERIC S. GIL. Controle físico-quimico de qualidade de medicamentos, 3° ed Ed. Pharmabooks. 2010

sábado, 25 de junho de 2016

BOAS PRÁTICAS DA PRESCRIÇÃO OPAS/OMS

BOAS PRÁTICAS DA PRESCRIÇÃO OPAS/OMS

O medicamento de prescrição feita pelo profissional de saúde é o resultado de uma série de considerações e decisões relacionadas com o desenvolvimento da doença e o papel que as drogas possuem em seu tratamento.

Cada receita deve refletir: as drogas disponíveis, a informação fidedigna sobre eles (que foi utilizada pelo médico ) e as condições em que eles levaram a cabo os cuidados médicos.

A prescrição é um processo lógico dedutivo, com base numa informação completa e objetiva sobre o problema de saúde apresentado pelo paciente.

Ela não deve ser considerado como um reflexo, uma receita ou uma resposta a pressões comerciais.

Depois de estabelecido o diagnóstico definitivo requer uma inteligência de exercício clínico para avaliar qual é a melhor estratégia de tratamento (farmacológico ou não), de todas as alternativas possíveis.

A CDF, a Rede Telemática da Saúde em Cuba (INFOMED), Biblioteca Cochrane Eletrônico (revisões sistemáticas), entre outros, contribuem de garantir o acesso regular e oportuno a fontes confiáveis de acesso à informação de farmacoterapia.

A correta seleção de uma droga deve ser tomada tendo em conta os critérios de eficácia, segurança, conveniência e custo.

Deve proporcionar um regime de tratamento adequado, de acordo com as características individuais do paciente, verbalmente e por escrito, para facilitar o cumprimento da prescrição.

Se é importante tomar a decisão de iniciar um tratamento, ainda mais importante para a terapêutica é a garantia do acompanhamento adequado da prescrição do comportamento e do planejamento e da avaliação sistemática, não só do curso clínico da doença, mas também das consequências de tal tratamento (benefício relativo -risco) na prática clínica real.

O uso racional de medicamentos consiste em reunir o melhor efeito, com o menor número possível de drogas por um período curto e com um custo razoável. No entanto, a prescrição excessiva ou inadequada de drogas ocorre frequentemente.

O uso excessivo de medicamentos, por vezes, para o prazer, ajuda a perpetuar ou agravar as expectativas errôneas do paciente, e às vezes a própria prescrição de que os problemas de saúde são sempre resolvidos com drogas e que cada sintoma ou sinal deve levar a uma intervenção farmacêutica.

A fim de promover o uso racional de medicamentos entre prescritores, um número crescente de instituições acadêmicas e de cuidados de saúde, nacionais e internacionais estão a promover boas práticas de prescrição, com base no conceito de terapia racional de medicamentos.

Então, vamos apresentar uma proposta alterada do método desenvolvido pela Universidade de Groningen (Holanda), que é patrocinado pela OMS e que é publicado no documento Guia para a Boa Prescrição Médica.

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO RACIONAL.
Compreende um conjunto de questões que permitirá que o médico prescritor ferramentas apropriadas para pensar por si mesmos, para entender por que o seu país ou da sua instituição ter escolhido certos protocolos de tratamento padrão, e ensiná-lo a fazer o melhor uso deles:
v  - Definir os problemas do paciente.
v  - Especificar os objetivos terapêuticos.
v  - Projetando um regime de tratamento apropriado para o paciente.
v  - Escreva o (tratamento inicial) receita.
v  - Fornecer informações, instruções e advertências.
v  - Para monitorar o progresso do tratamento.

DEFINIR OS PROBLEMAS DO PACIENTE.
Os pacientes geralmente apresentam um problema, às vezes é apenas um sintoma ou sinal isolado, portanto, um passo necessário antes de decidir sobre um tratamento é estabelecer um bom diagnóstico.
Pode acontecer que o paciente exija uma determinada droga ou tratamento e pode ser difícil convencê-lo que não há necessidade de intervenção farmacológica, porque o processo é auto-limitado por natureza e que só com as mudanças no seu estilo de vida pode ser alcançado a melhora e / ou o controle do seu problema de saúde.
Demanda do paciente para uma droga pode ser implícita por várias funções, como por exemplo pode justificativa de que está muito doente.
A finalidade da procura por uma consulta médica pode ser movida pela  necessidade de apoio emocional, um pedido dissimulado de orientação para resolver outro problema, o efeito adverso de um fármaco, o fracasso das indicações terapêuticas, falência de tratamento, entre outras causas.
A observação cuidadosa e uma história completa e sistemática deverá facilitar a identificação do problema ou os problemas reais do paciente.
Devemos lembrar que cada paciente pode necessitar de cuidados em diferentes níveis do sistema de saúde e, portanto, ser objeto de avaliações e intervenções que devem ser conhecidos e compartilhados para atingir o benefício esperado.
De acordo com esses comentários o médico deve ser capaz de se comunicar com seus pacientes procurando levar todas as considerações pertinentes sobre o seu problema e avaliar em conjunto com ele, possíveis alternativas terapêuticas farmacológicas (ou não) que podem contribuir para o sucesso do tratamento.
Assim, a decisão terapêutica deve ser fixado de comum acordo com o paciente, pois isso tem que ser visto como uma responsabilidade partilhada entre o paciente (parceiro ativo) e médico.
ESPECIFIQUE OBJETIVOS TERAPÊUTICOS.
Antes de tomar a decisão de prescrever um tratamento é essencial para especificar o objetivo terapêutico. Por exemplo, uma criança com uma febre, tosse esbranquiçado nariz a pingar e seco, o objetivo terapêutico consiste em manter a febre e assegurar a ingestão adequada de fluido para liquefazer secreções.
O tratamento antimicrobiano não será parte do objetivo terapêutico neste caso.
Em doentes asmáticos, o objetivo final da terapia não só aliviar bronco espasmo, mas também prevenir futuras exacerbações da sua doença (que frequentam os serviços de emergência e internações) e conseguir um ótimo controlo da asma.
Em pacientes com insônia que consumiam regularmente benzodiazepinas (por semanas, meses ou anos), um objetivo terapêutico será encontrar uma maneira de interromper esses medicamentos hipnóticos gradualmente.
Para definir o objetivo terapêutico devem ser tomados em consideração os pontos de vista do paciente e tentar envolvê-los na tomada de decisões, para melhor cumprimento das orientações prescritas.
Conceber um regime de tratamento adequado para o paciente. Esta etapa exige informação adequada, esforço e experiência pelo prescritor.
Recomenda-se que todos prescritor, defina sua forma pessoal, isto é, medicamentos que respondam aos problemas de saúde mais prevalentes em seu ambiente imediato cuidados de saúde, e deve atualizá-lo regularmente.

PROJETANDO UM REGIME DE TRATAMENTO APROPRIADO PARA O PACIENTE.
Depois de ter definido (a) objetivo (s) terapêutico (s) deverá ser feito um inventário de possíveis tratamentos, escolhendo (a) medicamento (s) com base no perfil farmacológico, eficácia, segurança, conveniência e custo dos produtos disponíveis para um propósito terapêutico particular.
Por exemplo, para o tratamento de pressão arterial elevada pode escolher um diurético tiazida, um bloqueador beta, um inibidor da ACE, e como agentes complementares, um alfa-bloqueador, ou outra droga de acordo com os possíveis doenças e / ou de factores de risco associados hipertensão. Eles devem sempre comparar diferentes alternativas terapêuticas, considerando cada um dos parâmetros acima.
Na maioria dos casos, a informação sobre a droga tem implicações claras, mas muitas vezes os prescritores trabalham em diferentes contextos socioculturais e com diferentes alternativas de tratamento disponíveis.
Por isso, é importante adquirir a habilidade de como e o que escolher, dentro das possibilidades de o nível de atendimento em que presta serviços.
Note-se que o Ministério da Saúde Pública, através da Comissão de elaboração do Formulário Nacional, destaca as características e formula comentários regularmente sobre a padronização de medicamentos no país, que representa a oferta de drogas para prescrever em todo o sistema de saúde.
Por outro lado, você deve observar os esquemas que estão incluídos nos programas do Ministério da Saúde Pública (doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis).
Um regime terapêutico pode incluir drogas ou não, por exemplo, como ocorre na ingestão de laxantes para constipação que é usado apenas em casos justificados e em um número limitado , já que a principal recomendação, seria a ingestão de fibra alimentar como parte da dieta paciente habitual.
Na concepção de um regime terapêutico para um paciente particular, devem ser levado em conta, para além seleção de drogas, fatores importantes, tais como a idade do paciente, e se for uma mulher, a possibilidade de gravidez, a presença de doença renal ou hepática , escolaridade, uso de outras drogas, as possibilidades econômicas, entre outros.
ESCREVA O (TRATAMENTO INICIAL) RECEITA.
Escreva o (tratamento inicial) receita. Uma receita (prescrição) é uma instrução de um médico a um distribuidor. Deve incluir o nome do médico, o número de registro profissional, especialização, a unidade de saúde (escritório, hospital, clínica), a data, as informações completas sobre o medicamento prescrito: a Denominação Comum Internacional (nome genérico da droga), o forma farmacêutica, e a concentração total a ser distribuído.
Nome e data de nascimento: Além de dados do paciente estão incluídos. De acordo com os regulamentos do Programa Nacional de Medicamentos, ao prescrever um antimicrobiano deve incluir o diagnóstico que levou à prescrição. Existem também regulamentos existentes que estabelecem como prescrever um ópio ou seus derivados. Acompanhando a receita deve escrever o esquema terapêutico estabelecido (método), ou seja, a dose diária, duração do tratamento e qualquer outra recomendação que é conveniente observar para garantir o uso adequado do medicamento.
Devemos lembrar que o distribuidor não é sempre um farmacêutico, pode ser um trabalhador da farmácia não qualificada, de modo a prescrição deve ser redigida de forma clara e legível, o que pode ser jogado por todos, por isso desta maneira você pode evitar mal-entendidos que levaria a iatrogênica. Finalmente, a assinatura do médico deve ser incluído na receita.

FORNECER INFORMAÇÕES, INSTRUÇÕES E ADVERTÊNCIAS.

A adesão do paciente ao tratamento recomendado pode favorecer através de prescrição adequada (tratamento bem selecionados), óptima relação médico-paciente e dedicar tempo suficiente para explicar sobre a importância do tratamento, benefícios, e sua riscos, incluindo advertências, conforme necessário. Falha de tratamento pode trazer consequências desastrosas para o paciente.
Estima-se que, em média, 50% dos pacientes não tomam drogas prescritas corretamente, levá-los de forma irregular ou não tomadas em tudo. Entre as razões associadas a este comportamento são: desaparecimento dos sintomas, a ocorrência de efeitos indesejados, o fármaco é visto como infecciosa ou esquema de dosagem é muito complicado para o paciente (especialmente em idosos). Os seguintes pontos devem ser tidas em conta quando a informação que fornecem, instruções e avisos são apresentados para o paciente.
Questões a serem consideradas quando se instrui, informa e alerta o paciente:

EFEITOS DA MEDICAÇÃO:
v  . Quais os sintomas vão desaparecer e quando?
v  . Importância de tomar a medicação.
v  . O que pode acontecer se você não tomar?

OS EFEITOS ADVERSOS:
v  . Que efeitos indesejáveis podem ocorrer?
v  Como reconhecê-los?
v  . Quanto tempo eles vão durar?
v  Gravidade?
v  O que fazer se eles ocorrerem?

INSTRUÇÕES:
v  . Quando e como tomar o remédio?
v  . Como faço para armazená-lo em casa?
v  . Durante quanto tempo tomar este medicamento?
v  . O que fazer se você tem problemas?

ADVERTÊNCIAS:
v  . Que precauções devem ser tomadas durante o tratamento?
v  . Dose máxima recomendada.
v  . A necessidade de continuação do tratamento (por exemplo, antibióticos) ou não interromper abruptamente (beta bloqueadores, anticonvulsivantes).

PRÓXIMA CONSULTA:
v  . Ao retornar (ou não)? Quando você deve vir mais cedo do que o esperado? Informações que o médico pode precisar para o próximo compromisso.
v  - Verificação de que tudo ficou claro:
v  . Peça ao paciente ou acompanhante para a informação básica e perguntar se você tem alguma dúvida.

PARA MONITORAR O PROGRESSO DO TRATAMENTO.
Monitorar o progresso do tratamento. Um tratamento bem selecionado, com base em um diagnóstico correto do problema de saúde do paciente e objetivos terapêuticos estabelecidos, nem sempre leva a um resultado bem-sucedido. É por isso que a supervisão é necessária para avaliar a resposta ao tratamento e evolução de pacientes. Você pode ser obrigado a modificar ou interromper o tratamento.
De monitorização destinam-se a estar em dois modos: passivo, onde o paciente o que explica a tratar possíveis resultados da terapia (tratamento ineficaz, ocorrência de efeitos indesejáveis), neste caso, a observação irá ser realizada por auto- paciente e / ou supervisão ativa, conduzida pelo próprio médico, através de controles regulares estabelecidos, de acordo com a doença e paciente condições particulares.
Os resultados terapêuticos podem ser agrupadas da seguinte forma:

a) O problema clínico do paciente for resolvido ou curar: esta será uma indicação para completar o tratamento.

b) Se o problema clínico é uma doença crônica e o tratamento produz uma melhoria e não produz efeitos adversos graves serão recomendadas para continuar o tratamento. Se não, reconsiderar o regime terapêutico e / ou sugerir nova droga.

c) ausência de melhora ou cura é encontrada: você deve verificar todas as etapas anteriores (diagnóstico, terapêutica alvo, adequação de drogas, prescrição correta, informação, instruções, a conformidade, monitorando o efeito).

Todas as considerações gerais abordadas acima são direcionados para acompanhar os nossos prescritores na tomada de decisões, para minimizar o risco de iatrogênica eles podem expor os pacientes ao decidir iniciar um regime de soluções ou melhoria de um problema de saúde.

É importante que os profissionais de saúde estão familiarizados com as técnicas de avaliação comparativa do benefício e custo dos medicamentos (e tratamentos), especialmente para as drogas recentemente introduzidos no mercado. Eles devem tomar uma atitude cautelosa em relação a eles, uma vez que além de não ter uma experiência de utilização na população, muitas vezes, o maior custo não se justifica em termos de eficácia e / ou a segurança do paciente.

GLOSSÁRIO DE TERMOS

Agente de diagnóstico
É o produto farmacêutico utilizado para in vivo de uma doença ou estado físico anormal determinação.

Associação de dose fixa drogas / composto de drogas / polifármaco
Produto farmacêutico contendo dois ou mais ingredientes activos em quantidades especificadas. Não é recomendado o uso destes fármacos, a menos que a combinação permite obter efeitos terapêuticos tais que não pode ser obtido pelos princípios activos separados, que a administração ocorre em alguns casos.

Benefício relação risco
Relação entre os benefícios e os riscos do uso de uma droga; Ele serve para expressar um juízo sobre o papel da medicina na prática médica, com base em dados sobre as suas considerações de eficácia e segurança e uma eventual utilização abusiva, a gravidade eo prognóstico da doença, etc. O conceito pode ser aplicado a uma única droga ou comparações entre dois ou mais fármacos utilizados para a mesma indicação.

As categorias de risco para a gravidez
Classe A estudos controlados em mulheres não mostraram nenhum risco no primeiro ou terceiro trimestre. Portanto, eles devem usar quando necessário.
Classe B. estudos em animais indicam nenhum risco, mas não existem estudos controlados de mulheres, estudos ou estudos em animais indicam risco, mas estudos controlados em mulheres indicar nenhum risco no primeiro ou terceiro trimestres. Por isso, eles são utilizados quando necessário.
Estudos classe C. animais indicam risco e não existem estudos controlados em mulheres ou há estudos em animais ou mulheres. Apenas ser usado se o benefício for superior ao risco.
Classe D. Há um risco para o feto, mas o benefício da utilização em grávidas são superiores aos riscos (doenças graves para as quais não há nenhum outro tratamento eficaz). Apenas ser usado se o benefício for superior ao risco.
Os estudos em animais Classe X. em mulheres ou ambos demonstram um risco inaceitável para o feto, ou o risco para o feto é maior do que o benefício da utilização em mulheres grávidas, ou existem outros tratamentos igualmente eficazes e mais seguras. Eles não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou que possam engravidar.

Concentração
Quantidade de ingrediente ativo contido em um dado peso ou volume. A concentração da substância de fármaco ou ingrediente ativo é normalmente expresso nas seguintes maneiras: peso / peso, peso / volume, de dose unitária / volume.
Incorretamente, é utilizado como um sinônimo para a dose de uma droga.

Contra- indicação
Condição clínica ou regime de tratamento em que deve ser evitada a administração de uma droga particular.

Denominação Comum Internacional (DCI)
Nome comum para recomendado pela Organização Mundial de Saúde, a fim de atingir os seus medicamentos de identificação internacionais.

Dosagem / Dosagem
Descrever a dose de uma droga, os intervalos entre a administração ea duração do tratamento.

Dose
Salvo disposição em contrário, é o montante total que é administrada apenas uma vez. Pode ser expressa como dose absoluta (quantidade de medicamento administrado a um paciente) ou a dose relativa. Neste caso, a dose é expressa em relação a uma característica do sujeito. Por exemplo, dependendo do peso do corpo (mg / kg) ou área de superfície corporal (mg / m2 SC).

Carregando dose / dose de ataque
Dose inicial mais elevada de droga que doses subsequentes administradas por algumas administrações ou as concentrações orgânicas desejadas de drogas. Não deve ser usado como sinônimo de dose inicial porque eles nem sempre têm o tamanho da dose inicial da dose de carga.

Dose de manutenção
Quantidade de droga administrada a manter o efeito farmacológico uma vez obtida uma concentração no plasma ou determina a resposta clínica. É também a definiu como o administrado durante o estado estacionário por unidade de tempo ou da dose intervalo de dosagem. Tais doses podem manter as concentrações do ingrediente ativo dentro de certos limites, isto é, na gama de concentrações terapêuticas do fármaco.

Eficácia
Parâmetro diferente do que o efeito primário que é derivado do efeito farmacológico primário de um fármaco, isto é, aquele que produz o seu efeito terapêutico. Por exemplo, atropina, mostrando uma ação anticolinérgica, tem o efeito primário de propriedades antiespasmódico e efeitos colaterais, como boca seca e distúrbios visuais por alojamento com defeito. Quanto mais seletiva é uma droga, os seus efeitos colaterais são menores. "Efeito colateral" não deve ser utilizado como um sinônimo de efeitos secundários. Ver seletividade e efeitos colaterais.

Efeitos indesejáveis
Qualquer efeito de uma droga que não seja o efeito visado pela administração. Os efeitos indesejáveis são classificados como efeito na dosagem, efeitos colaterais lado, idiossincrasias, sensibilização, reações alérgicas, a habituação e vício.

Efeito colateral
Nenhum efeito surge da ação farmacológica principal de uma droga, mas é possível uma consequência desta ação, por exemplo, a diarreia associada com a alteração do equilíbrio da flora bacteriana normal que é o produto de um tratamento com antibióticos. Estritamente falando, este termo não deve ser utilizado como um sinônimo de efeitos secundários.

Eficácia
A capacidade de um fármaco, tal como determinado por métodos científicos, para produzir os efeitos pretendidos. A eficácia da medicação geralmente é determinada a partir dos estudos clínicos de fase II, pela comparação dos tratamentos usando o problema das drogas contra um grupo controle (sem tratamento ou recebe um placebo).

Epidemiologia
Ciência que investiga a distribuição e as causas de doenças e de outros processos relacionados com a saúde. Estudos epidemiológicos podem ser descritivos (recolha de dados de estatísticas de saúde), analítico (investigação de uma relação causa-efeito) e, em certa medida, experimental (medição do efeito sobre a população pré-definida de intervenção ativa).

Julgamento
Em geral, qualquer estudo que é realizado em seres humanos. Para farmacologia, compreendendo o estudo de drogas em seres humanos, incluindo características de biodisponibilidade, farmacocinética, farmacodinâmica, e outras propriedades da droga. Eles devem ser precedidas de estudos pré-clínicos ou seja, em animais de laboratório e deve ser feito seguindo os princípios éticos exemplificados pela Declaração de Helsinki.
Ele também define um ensaio clínico como qualquer estudo sistemático empregando um design cuidadosamente elaborado realizado em seres humanos, se os pacientes ou voluntários saudáveis e voluntários que respeite os princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki. Os estudos clínicos de confirmação objetivo final da eficácia e segurança de um medicamento ou dispositivo médico.
Para este efeito, eles tentam descobrir ou verificar os efeitos da droga, incluindo reações adversas e também, com o propósito designado, analisar a absorção, a biodisponibilidade, distribuição, biotransformação, eliminação e outras características farmacocinéticas. Esta definição pode incluir investigações que não têm nenhuma finalidade terapêutica imediata ou benefício do participante no curso da investigação.

Estudo clínico controlado
Estudo durante o qual o efeito terapêutico de um tratamento com uma terapia padrão ou placebo é comparado. Os indivíduos que recebem o tratamento padrão ou placebo constitui grupo controle ou grupo de controle.

Excipiente
Substâncias em concentrações presentes numa forma de dosagem não tem atividade farmacológica. Isto não exclui a possibilidade de que certos excipientes podem causar reações alérgicas ou efeitos indesejáveis. Os excipientes utilizados de modo a proporcionar a forma de dosagem para assegurar características de estabilidade, biodisponibilidade, a aceitabilidade e a facilidade de administração de um ou mais ingredientes ativos. À medida que os excipientes afetar a libertação do ingrediente ativo, podem modificar o perfil de tempo e magnitude da atividades farmacológica do medicamento através de alterações na biodisponibilidade. Os portadores também servem para dar uma forma ou consistência adequada para uma preparação. Exemplos de tipos de excipientes: desintegrastes, emulsionantes (agentes emulsionantes), corantes, aromatizantes, ligantes, conservantes, espessantes, etc.

Droga
Este termo deve ser utilizado exclusivamente para designar o princípio ativo e não o produto farmacêutico. Tal como "ingrediente ativo" é geralmente usado especialmente quando se refere a operações de formulação e de fabricação, recomenda-se que o termo "fármaco" é usado para referir-se a situações em que o ingrediente activo está em contacto com sistemas biológicos.

Farmacovigilância
Conjunto de procedimentos para identificar possíveis causas, frequência de ocorrência e gravidade dos acontecimentos causados ​​pelo uso de fármacos em fase de comercialização, a fim de estabelecer medidas conducentes a um uso mais racional dos mesmos.

A data de vencimento ou vencimento
É os dados indicados na rotulagem de mediato e do acondicionamento primário do produto, indicando o ano mês e calendário além do qual não se pode esperar que o produto mantém a sua estabilidade e eficiência. Este valor é expresso em números inteiros que antecedem o termo "expira ou amadurece."

Apresentação
É a maneira que oferece um produto para comercialização em relação ao tipo de embalagem e teor em volume e número de unidades.

Formulário
Documento que contém a lista de medicamentos e produtos medicinais que foram selecionados para uso no país, com informações sobre medicamentos para promover o uso seguro e eficaz dos mesmos.

Guia farmacoterapêutico
Documento que fornece informações sobre drogas e orientações de tratamento, que serve para promover o uso eficaz, segura e econômica de medicamentos.

Iatrogênica
Um estado anormal ou alterada em função da atividades do médico ou outro pessoal autorizado. Em alguns países, o termo tem uma conotação legal para se referir a uma situação resultante de um "tratamento inadequado ou incorreto."

Idiossincrasia / resposta idiossincrática
O uso desse termo não é recomendado pela confuso. É um fármaco qualitativamente anormal, diferente da resposta farmacológica resposta usual. É uma maneira peculiar susceptibilidade do indivíduo, sem qualquer mecanismo imunológico envolvido.

Índice terapêutico
Índice ou número que reflete a relativa segurança de um medicamento ou a sua seletividade de ação. Geralmente, é calculada a partir de curvas de dose efeito obtido em animais experimentais e refere-se geralmente à razão LD50 / ED50, que é a razão entre a dose letal para 50% da população e a dose necessária para produzir o efeito terapêutico desejado em 50% dessa população. Enquanto o índice terapêutico é a mais conhecida do índice de segurança e seletividade de uma droga, você deve usar o índice conhecido como certo fator de segurança.

Índice terapêutico clínico
Índice proposto pela FDA para comparar a eficácia e segurança de diferentes formulações de fármacos ou quando eles são administrados a humanos. Partindo do pressuposto que um "melhor" droga ou "melhor" formulação mostram um clínico índice terapêutico maior magnitude do que uma outra droga ou formulação, que é caracterizada por um índice melhor deve respeitar um dos dois critérios: 1) mais a segurança ou a aceitação do paciente a um nível satisfatório de eficácia de uma dose de droga se enquadra dentro da dose intervalo recomendado; 2) maior eficácia em níveis equivalentes de segurança ou a resposta a aceitação do paciente a uma dose dentro do intervalo de doses recomendadas.

Indicações
Ele refere-se a estados de doenças ou condições em que uma droga é aplicada.

Interação medicamentosa
Qualquer interação entre um ou mais medicamentos, entre uma droga e um alimento e entre um fármaco e um teste laboratorial. Em geral, as duas primeiras categorias de interações são importantes por causa do efeito que produzem sobre a atividade farmacológica do fármaco: aumentar ou diminuir os efeitos desejáveis ou efeitos adversos.

Lançamento
1) O processo pelo qual um ingrediente ativo presente numa forma de dosagem, torna-se disponível para absorção. Act 2), através da qual a entidade reguladora permite a utilização de matérias-primas, produtos semi -acabados ou produtos acabados, em determinado momento, foram colocados em quarentena ou realizada de outra forma.

Liberação prolongada
O processo pelo qual o ingrediente ativo contido numa formulação é libertado lentamente para a absorção, permitindo que se prolonga o tempo entre as doses por um fator de 2 ou mais vezes.

De libertação prolongada
O processo pelo qual uma parte do ingrediente ativo contido numa formulação é libertado para a absorção como dose inicial e a outra porção são libertados lentamente para prolongar o tempo entre as doses por um fator de dois ou mais vezes.

Libertação retardada
Um que, para o começo da absorção do ingrediente ativo, o decurso de um certo período após a administração da forma de dosagem.

Margem terapêutica
Relação entre a dose de um fármaco que produz um efeito terapêutico e que produz um efeito tóxico. Devido à falta de precisão na definição do que constitui terapêutico e os efeitos tóxicos é preferível utilizar outros índices, incluindo o intervalo de concentrações terapêuticas, determinado fator de segurança, o índice terapêutico, etc.

Medicina molecular
É esta preparação farmacêutica obtida a partir de uma ou mais substâncias ativas que podem ou não podem conter excipientes, que se apresenta sob uma forma de dosagem definida, doseados e utilizados para fins terapêuticos.

Medicamento Genérico
É o produto farmacêutico cujo nome corresponde ao nome Internacional do ingrediente ativo, recomendado pela OMS e não se identifica com o nome da marca.

Medicamentos essenciais
Eles são selecionados por sua segurança e eficácia dos medicamentos que são essenciais e necessários para atender às necessidades básicas de saúde da maioria da população.

Medicamentos órfãos
O problema dos medicamentos órfãos é uma das questões mais interessantes ligadas a medicamentos. A decisão das indústrias farmacêuticas na pesquisa e comercialização de produtos é influenciada pela demanda de determinadas doenças e principalmente o mercado potencial. Assim, concentram sua produção em determinadas linhas e retiram do mercado drogas de pouco consumo utilizadas em doenças raras, de muito pouco retorno ou de preço controlado pelo governo, por ser seu maior comprador (caso das doenças endêmicas). Esta decisão independe do sucesso do medicamento para determinadas doenças, mesmo devolvendo aos pacientes qualidade de vida e condições de participação na sociedade.

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