TECNOLOGIA
FARMACÊUTICA
VIAS
DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
IV-VIA
TRANSMUCOSA
CLASSIFICAÇÃO
A - NASAL;
B - VAGINAL;
C - URETRAL E PENIANA;
D - AURICULAR
E - OCULAR;
A - VIA NASAL
É o processo pelo
qual um medicamento sob a forma líquida é introduzido gota a gota numa cavidade
ou orifício corporal. Os medicamentos instilados nas narinas são principalmente
usados para tratar infecções e para alívio da congestão nasal. Para esta última
as soluções recomendadas são as salinas que devem ser administradas à
temperatura do corpo.
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Suspensão para
pulverização nasal
|
Ação mais rápida.
|
Ação local
|
Instilações
|
Membranas
biológicas de fácil travessia
|
Irritação local e
alergias.
|
Evita Tubo
Gastrointestinal
|
||
Rica vascularização
sanguínea
|
||
Menor efeito
adverso.
|
B- VIA VAGINAL
Os medicamentos
aplicados na vagina, geralmente, são utilizados para combater a infecção
(efeitos locais).
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Supositório.
|
Efeito local
|
Técnica asséptica
|
Creme
|
Ação farmacêutica
rápida
|
Isolamento
|
Gel
|
Efeito de primeira
passagem
|
|
Pomadas
|
||
Soluções
|
||
Emulsões
|
||
Óvulos
|
||
Lavagens e
irrigação
|
||
Velas
|
||
Tampões
|
C - VIA URETRAL E
PENIANA
É uma via de
administração onde medicamentos são aplicados na uretra.
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Supositório.
|
Efeito local
|
Efeito de primeira
passagem
|
Creme
|
Ação farmacêutica
rápida
|
|
Pomadas
|
||
Lavagens e
irrigação
|
||
Geléia
|
D - VIA AURICULAR
É a introdução de medicamento no canal auditivo.
VANTAGENS
Boa
absorção alveolar:
v - membranas
biológicas de fácil travessia
v - grande superfície
de absorção
v - rica vascularização
sanguínea
E - INSTILAÇÃO
OCULAR
Indicações: -Efeito local Cuidados: -Evitar
administrar na córnea; - Evitar contato direto no globo ocular; -Pressão leve
no ducto lacrimal (1-2 min); - Fechar os olhos (1-2min) melhor ;
As aplicações
oculares de medicamentos líquidos na forma de gotas ou pomadas oculares.
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Instilações (medicamentos
líquidos)
|
Efeito local
|
Evitar administrar
na córnea.
|
Evitar contato
direto
no globo ocular.
|
||
V-VIA
TÓPICA
A - VIA
TRANSDÉRMICA/ EPIDÉRMICA.
Administração do
medicamento na pele para obter um efeito local ou sistêmico após passar a
barreira dérmica.
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Pomadas
|
Ação local, agindo
diretamente no ponto da aplicação.
|
Dependendo da forma
farmacêutica o efeito pode ser muito demorado.
|
Cremes
|
Eritema
|
O efeito do fármaco
depende da pele, onde será aplicado.
|
Bombas de fusão
|
Irritação local
|
|
Emplastos
|
||
Pós
|
||
Aerossóis
|
||
Loções
|
||
Discos
transdérmicos
|
||
Soluções
|
B - VIA CUTÂNEA
Administração do
medicamento na pele, ou em feridas cutânea, ou unhas, ou cabelos com objetivo
de obter um efeito local
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Soluções
|
Muito usada para
efeitos locais.
|
Não tem o efeito
desejado para uso sistêmico.
|
Ungüento
|
||
Pastas
|
||
Cremes
|
||
Pomadas
|
||
Spray
|
C - VIA PULMONAR
Administração do
medicamento no sistema respiratório por inalação para obter um efeito local no
trato respiratório inferior.
FORMAS
FARMACEUTICAS
|
VANTAGENS
|
DESVANTAGENS
|
Inalação
|
Uma grande
superfície de absorção.
|
Reações adversas
|
Permite a
utilização farmacológica de substâncias gasosas.
|
Taquicardia
|
|
Boa absorção
alveolar então mais rápida é a ação.
|
Hipertensão
|
|
Membranas
biológicas de fácil travessia.
|
Palpitações
|
|
Rica vascularização
sanguínea.
|
Tremores
|
|
Requer equipamento
limpo.
|
Reações de
hipersensibilidade
|
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
1. ALLEN JR,L.V; POPOVICH, N.G.;ANSEL,H.C.
Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8 ed. Porto Alegre,
Artmed, 2007.
2. FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia
Magistral. 3. ed. São Paulo: PharmaBooks, 2008. v.1 e v.2
3. AULTON, M.E. Delineamento de Formas
Farmacêuticas. Trad. De George Gonzalez Ortega et. all. 2ª. Ed., Porto Alegre,
Artmed, 2005.
4. VILLANOVA, J.C.O.; SA, V.R. Excipientes:
guia prático para padronização.1 ed. Editora Pharmabooks. 2009
5. BATISTUZZO, JOSE ANTONIO. Formulário
médico-farmacêutico . Ed. 3. Editora Tecnopress. 2006 VILELA, M. A. P;
AMARAL,M. P; H Controle de qualidade na farmácia de manipulação. Editora Omega,
2009
6. ANSEL. H.C., PRINCE,S.J.. Manual de
cálculos farmacêuticos. Editora Artmed. 2005 4. ERIC S. GIL. Controle
físico-quimico de qualidade de medicamentos, 3° ed Ed. Pharmabooks. 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário