DROGAS
: TÓXICOS , DEPENDÊNCIA E CONSEQUÊCIAS
O vício é algo traiçoeiro que no começo agrada e depois aprisiona as
pessoas.
Tomemos como exemplo o tabagismo (vício de fumar cigarros), por ser um
dos mais comuns e o mais conhecido. Não há quem não tenha um parente, um amigo
ou um colega tabagista.
Assim, todos crescem convivendo passivamente com esse vício e,
consciente ou inconscientemente, registram na memória inúmeras cenas:
propagandas de cigarros na televisão e nas revistas; imagens de pessoas
queridas - parentes, professores - e até ídolos fumando; filmes e novelas com
fumantes, etc.
Uma das fases iniciais do vício é aquela em que se forma o papel imaginário de fumante: a
pessoa se imagina fumando, como se estivesse brincando com a ideia de fumar um
cigarro. Imagina como segurá-lo, como levá-lo à boca, às vezes até imita alguém
que fuma. Porém nem todos que passam por isso ficam viciados, mas todos os
viciados já passaram por essa fase.
Depois vem a experimentação.
Há pessoas que, apesar de formarem o papel imaginário, abandonam a ideia, por
não se encaixarem no "filme" do fumante. Outras, entretanto, vão
aprimorando a imaginação com dados mais concretos: quando, como, com quem e que
cigarro fumar.
Quanto mais elementos palpáveis forem armazenados no papel imaginário,
mais próxima está a pessoa da experimentação, ou seja, da realização daquilo
que tanto imaginou.
Quanto a experimentação não agrada, porque provocou males físicos, como
tonturas, dor de cabeça, náuseas, taquicardia, etc., ou porque não trouxe
gratificação psicológica nenhuma, em geral, a pessoa não prossegue no
tabagismo.
Mas se, mesmo passando fisicamente mal, julgar que valeu
psicologicamente a pena, a pessoa pode querer repetir a experiência. E repetir
a experiência já é um forte indício de que se vai ficar viciado. Há pessoas que
fazem uma experiência para satisfazer sua curiosidade, mas quando repetem
várias vezes a mesma experiência é porque estão buscando algo, e é aí que
reside o perigo do vício.
Aceita-se um cigarrinho aqui, outro ali e isso já não é mais
experimentar, é usufruir de alguma coisa já experimentada, conhecida. E é com
esse espírito de aventura - não saber quando e qual o cigarro
que se vai fumar - que a pessoa entra na terceira fase, aquela de fumar o "se medão".
É aqui que o aventureiro vai apurando o seu gosto e estabelecendo para
si a marca de cigarro que mais lhe agrada. Uma vez estabelecida a sua
apetência, a pessoa compra o seu primeiro maço de cigarros, o que significa não
mais depender dos outros para satisfazer-se.
Desse modo entra na quarta fase, que é o hábito. Passa a ter controle do cigarro, do horário e das
circunstâncias em que vai fumar..
Nesse momento é muito pequena a diferença entre o hábito e o vício, pois
só com o hábito já se percebe o desejo de portar o próprio maço de cigarros,
ainda que não queira fumar, ou fumar apenas com certa regularidade: após um
cafezinho, numa situação mais tensa, etc.
Nessa fase, o fumante costuma dizer que não está viciado, que para
quando quiser, que consegue dar um tempo, mas isso só serve como argumento para
convencer-se e dizer que tem o controle sobre o cigarro e que não está
submetido a ele.
Na maioria das vezes, esse comportamento indica falta de segurança. A
pessoa precisa dizer isso para se provar que fala a verdade. E se assim se
comporta é porque, no mínimo, suspeita de que está viciada. E se há suspeitas,
ou já está viciada ou está prestes a ficar. Existem viciados que pensam
administrar o seu vício como se fosse um hábito, na tentativa de aliviar a gravidade
do vício.
A quinta fase é realmente o vício,
e a pessoa admite-o. Ela já sabe que não consegue ficar sem fumar. Sua
autoestima e vaidade pessoal forma derrotadas pelo cigarro, que, agora, faz
parte ativa da sua vida e está incluído em tudo o que faz, mesmo sabendo que
provoca tosse, principalmente de manhã, pressão alta, alto risco de câncer de
pulmão, dificuldades respiratórias.
Mesmo com a família insistindo, ou o médico lhe recomendando que pare de
fumar, o viciado continua fumando, porque o cigarro o domina. Aquela primeira
tragada, que começou como uma experiência e uma satisfação, tornou-se um vício,
com problemas e sofrimento.
No geral, é dessa maneira que as pessoas tornam-se viciadas também em
outras drogas.
Portanto, a dependência, ou vício, é um estado de necessidade física
e/ou psíquica de uma ou mais drogas, resultante de seu uso contínuo ou
periódico. A dependência pode ser:
Física: É um estado anormal, produzido pelo uso repetido da droga. Com o passar
do tempo, o organismo não consegue funcionar sem o uso da droga.
Psíquica: É um estado psicológico de vontade incontrolável de ingerir drogas
periódica ou continuamente.
Síndrome de Abstinência: É um conjunto de sintomas que se apresenta
quando o indivíduo interrompe o uso de drogas, ocorrendo um estado de
mal-estar. A síndrome pode ocasionar calafrios, tremores, vômitos, náuseas,
diarréia, sudorese, confusão mental, delírios, dores generalizadas, etc.
Tolerância: É a adaptação do organismo ao consumo da droga, obrigando o usuário a
aumentar a dosagem para obter os mesmos resultado. Pode ocorrer a tolerância
cruzada, isto é, quando uma determinada droga confere ao organismo a tolerância
a outras drogas.
Sinergismo: É a soma ou potencializarão dos efeitos de certas drogas semelhantes ou
diferentes, como por exemplo a ingestão de barbitúricos e/ou álcool.
AS CAUSAS PARA O USO DOS TÓXICOS
Comecemos pelo conceito de personalidade
aberta, que é uma alteração resultante de falhas cometidas com uma
criança na primeira infância, quando se inicia o desenvolvimento de sua
personalidade.
Uma criança com
personalidade aberta torna-se superdependente de algum adulto - a primeira
figura é a da mãe, seguida depois de outros familiares como pai, tios, irmãos
mais velhos, empregadas. Sem a mãe ou sem a presença de alguém em quem confia,
esta criança entre em pânico, fica totalmente perdida, angustiada. Esta
criança, para existir, precisa da mãe.
Quando vai à escola, consegue localizar na professora a figura que
substitui sua mãe, e até se comporta normalmente, desde que tenha a
"sua" professora sempre por perto.
Conforme vai crescendo, vai trocando suas figuras importantes, e mesmo
um colega de classe pode exercer esse papel da figura asseguradora de que tanto
precisa.
Uma criança com personalidade aberta não é autossuficiente. Ela não
consegue brincar ou ficar sozinha como uma criança normal, que vai aos poucos
adquirindo sua autossuficiência. Para se sentir bem e inteira, ela precisa de
um complemento, seja a
mãe ou qualquer outra figura que a substitua.
Quando chega a adolescência, que é um segundo parto, isto é, renascer -
sair da família para a sociedade, sair da dependência familiar infantil para
independência psicológica juvenil - o adolescente com personalidade aberta não
vai mais querer depender dos adultos em geral e vai querer enturmar-se com
outros adolescentes.
E como sua autoestima não lhe permite "grudar" em outro
adolescente, apesar de sua personalidade continuar aberta, ele agora irá
procurar uma complementação, que tanto pode ser um fanatismo ideológico
(pertencer a uma tribo, a uma torcida uniformizada, etc) ou qualquer outra
coisa, como, por exemplo, criar dependência de uma droga.
Uma personalidade aberta apega-se a tais complementos como se fosse a
mãe naqueles momentos de pânico infantil. Se o complemento for uma droga
viciável, a vulnerável personalidade aberta dessa pessoa fará rapidamente um
viciado.
Mesmo que uma pessoa não tenha a vulnerabilidade da personalidade
aberta, se ela teimar em usar uma droga, poderá acabar viciada. Os motivos
dessa insistência podem
ser os mais variados (insegurança, brincadeira, autoafirmação, necessidade,
etc.), porém o resultado será o mesmo: o vício. Normalmente ninguém gosta da
primeira experiência de fumar, mas acaba acostumando-se e depois gostando, de
tanto insistir.
Um outro fato que pode levar uma pessoa ao vício é aquele que se baseia
nos conceitos freudianos do instinto
de vida e do instinto de morte. Para Freud, o
ser humano está continuamente submetido a esses dois instintos.
Quem quer viver de forma saudável, automaticamente toma atitudes que
priorizam o instinto de vida (alimentar-se, ter vida sexual,
lutar pela felicidade de todos os que ama, preservar-se contra riscos
desnecessários, etc.).
Somente quem não "está de bem" com a vida é que se deixa levar
pelo instinto de morte.
Isto não significa somente atitudes suicidas e querer acabar com a própria
vida.
Significa também não preservar a vida (arriscar-se desnecessariamente,
pouco fazendo para se preservar; experimentar drogas; viver machucando-se; só
usufruir, sem se preocupar para situações mais difíceis, como ficar
"zoando" sem estudar para uma prova, ficar bebendo e farreando a
noite toda às vésperas de uma competição esportiva). É como se a pessoa não gostasse
de sim mesma e ficasse continuamente bombardeando-se com cargas negativas,
deixando-se morrer aos poucos.
A frustração também pode contribuir para o
indivíduo tornar-se um viciado. As perdas, as rejeições, as humilhações, as
injustiças são alguns dos inúmeros sentimentos que nos levam a ficar frustrados
e não há quem goste disso.
Entretanto, existem pessoas que não suportam frustrações e, em vez de enfrentá-las, tudo fazem para desviar-se delas.
Essas pessoas, quando usam drogas, exatamente para não sentir o sofrimento da
frustração, até conseguem distorcer a realidade e enxergar só o que querem,
porque entram no prazer químico das drogas; só que se esquecem que sentirão
ainda mais frustrações, provocadas pelo círculo vicioso: frustração/droga/
frustração.
Quanto à hereditariedade,
isto é a predisposição genética e biológica ao vício, o que se tem são
controvérsias. As apetências podem ser genéticas: filhos podem gostar do mesmo
sabor que os pais. As apetências às drogas pode existir, porém o vício somente
vai existir se a pessoa quiser saciá-lo.
Na história de vida dos viciados em drogas é comum encontrarmos
evidências de que o indivíduo foi criado num ambiente familiar marcado pela
instabilidade, falta de compreensão e afeto, intolerância, frieza, rejeição,
hostilidade, indiferença, desconfiança, excesso de mimo, falta de limites e de
disciplina, falta de respeito às individualidades e o não suprimento de suas
necessidades básicas.
Essas pessoas ficam com a autoestima tão destruída, com a personalidade
tão fragilizada, que, assim como não superaram as pressões de dentro das suas
próprias casas, não conseguem superar as pressões do meio em que vivem e podem
sucumbir às drogas.
CONSEQUÊNCIAS
DO USO DOS TÓXICOS
As drogas que viciam rapidamente são: morfina, heroína, crack, cocaína,
barbitúricos, etc. O álcool pode também viciar rapidamente uma pessoa, porém
suas conseqüência levam muito tempo para se manifestar. Muitas drogas podem
provocar a overdose:
Heroína e cocaína: como
provocam alterações profundas no sistema nervoso central, podem levar à morte
por depressão respiratória (heroína) e por ataque cardíaco (cocaína), Causam
ainda convulsão, crises de hipertensão, hemorragia cerebral, etc;
Crack: seu quadro é um agravamento da cocaína, pois é derivado;
Álcool: geralmente o coma alcoólico provoca morte se o indivíduo não for
atendido, e é mais freqüente quando se misturam álcool e calmantes,
principalmente barbitúricos. Pelo vômito, porém, o alcoolizado pode eliminar o
excesso de álcool de seu organismo e acabar dormindo antes de chegar à dose
letal;
Barbitúricos: provocando uma depressão (diminuição) da
atividade cerebral, de maneira generalizada, induz a uma sedação inicial; o
aumento da dose leva ao coma e depois à morte;
Codeína: está presente em xaropes infantis, como o Belacodid, Setux, etc. Podem
ocorrer intoxicações acidentais principalmente em crianças, apresentando
torpor, sonolência, miose (pupila contraída), reflexos diminuídos, pele fria,
depressão respiratória, coma e morte. Crianças de dois e três anos não têm
ainda formados os mecanismos da barreira protetora do cérebro, por isso são
mais vulneráveis aos psicotrópicos que os adultos;
Morfina: apresenta um quadro semelhante ao da codeína, porém muito mais intenso e
grave. A morte é previsível pelo uso abusivo. Os morfinômanos sabem desse
risco, que aliás, é muito diferente das intoxicações codeínicas infantis.
MÉTODOS
USADOS PARA A CURA DO VICIADO
Existe tratamento para a cura do viciado, é o caso do tratamento para os
dependentes de heroína, feito em regime hospitalar. Para que o usuário não
sofra a síndrome de abstinência, os médicos administram-lhe a metadona, que se
encaixa bioquimicamente no organismo, como se fosse heroína,
"enganando-o". A metadona tem a grande vantagem de não produzir
dependência física nem psicológica. Mas esse é um caso particular. Normalmente,
não existem remédio específicos contra o mecanismo do vício. Cada droga requer
um tratamento especial.
A psicoterapia é mais indicada que qualquer medicação, pois são importantes
em todas as etapas do envolvimento com a droga, pois atuam nos valores
pessoais, na filosofia de vida de cada um, resolvem os conflitos e modificam a
postura do indivíduo perante a droga.
Tudo isso favorece o entendimento do vício, de modo que o drogado tenha
forças para enfrenta e solucionar a questão. Mesmo quando o tratamento é
biológico (internação para desintoxicação), a ajuda das terapias psicológicas é
importantíssima para que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com
ela.
CURIOSIDADES
Segundo John Solheim, em artigo publicado pela Revista Magnum, "a mais
poderosa droga do mundo, no momento é conhecida popularmente na América do
Norte por 'pó-dos-anjos'. Quimicamente, trata-se da fenilcidina, ou simplesmente PCP, abreviatura farmacêutica de seu nome em inglês, phencyclidine.
Pode ser cheirada, injetada ou ingerida. Dá uma sensação de superpoderes
e pode bloquear de tal forma o SNC que torna a dor inexistente, completamente
ausente, embora o usuário tenha seus reflexos e sua percepção ampliados a um
grau máximo".
Existem relatos sobre usuários que assaltam lojas comercias que têm
proprietários ou balconistas em idade avançada, ou então que enfrentam
destemidamente a polícia. Um viciado de PCP que veio a falecer num hospital,
após intenso tiroteio com policiais, ainda reagia e "atirava" contra
a polícia, apesar de ter sido atingido por cinco tiros de uma Magnum 41 entre o torso e o
abdômen e nas pernas.
No Brasil, não há registro do uso do "pó-de-anjo" ou de alguém
que o conheça, e a literatura médica sobre a fenilciclidina é rara. Só se
conhece um único capítulo, escrito pelo Prof. Dr. José Elias Murad:
"Pó-de-Anjo: a droga maldita", em seu livro: O que você deve saber sobre psicotrópicos. Seguem-se alguns trechos:
"... no início
da década de 70, espalhou-se a fama de que a feniciclidina tinha, ao mesmo
tempo, as propriedade alucinatórias do LSD e as ações estimulantes das
anfetaminas e da cocaína. Médicos especialistas têm dito que a feniciclidina é
a droga mais desintegradora da mente que se conhece.
Usuários crônicos
apresentam paranóia, alucinações, depressão profunda e ansiedade. Um rapaz
usou-a por engano, pensando ser cocaína, e ficou cinco dias em estado de coma,
permanecendo psicótico por um mês.
Mais tarde foi
recolhido a um hospital especializado, por causa do dano permanente no lobo
frontal do cérebro. Talvez o maior atrativo repouse na sensação que ela produz
de aumento de força física, de poder e de invulnerabilidade, que coexistem com
um senso de total alienação.
Parece que os
efeitos clássicos são desagradáveis, pois estudantes de medicina, voluntários,
a quem se deu PCP para fumar em pequenas doses, quase todos se recusaram a
repetir a experiência.
É um pó branco,
cristalino, que foi sintetizado há alguns anos e usado em veterinária para
imobilizar animais, particularmente os de médio e de grande porte. Capaz de tranquilizar
um gorila raivoso é também capaz de liberar os mais negros demônios da mente
humana."
ENTREVISTA
Entrevista com uma pessoa que entrou no caminho das drogas não pôr
influência, mas por uma curiosidade.
1. Que tipo(s) de drogas(s) você usa?
Uso somente a maconha.
2. Qual a sua idade e quando começou a usá-la?
Tenho dezesseis anos e comecei a usá-la quando tinha treze anos.
3. Você foi induzido a usá-la ou começou pôr conta própria?
Comecei pôr contra própria. Na época estava curioso, pois queria saber
como reagiria usando a maconha.
4. Você já chegou a induzir alguém?
Até no momento não, e eu pretendo não induzir ninguém.
5. De que forma você adquire a droga?
Com os meus colegas que são traficantes.
6. Como você adquire o dinheiro para comprá-la?
Eu consigo o dinheiro enganando os meus pais ou trocando com os objetos
de casa.
7. Você já ficou muito tempo sem usá-la? Como se sentiu?
Já, cheguei a ficar três dias, mas não senti nenhuma diferença.
8. Além da maconha, você já experimentou usar outros tipos de drogas?
Não, desde os treze anos só usei a maconha.
9. Você já tentou parar de usá-la?
Até agora não.
10. Se os seus pais soubessem, como eles reagiram?
Se eles soubessem, seria uma surpresa. Minha mãe, teria um ataque, mas
meu pais talvez não reagiria diante disso, pois acho que ele já deve ter
experimentado.
CONCLUSÃO
Hoje todo mundo sabe, pelos pais, pelos professores e pelas campanhas
antidrogas, que as drogas fazem mal. Daí a dificuldade de se entender por que
os adolescentes se drogas. Nem eles mesmos devem saber o motivo.
Talvez, por se sentir mais independente - já está fisicamente crescido -
e por se sentir psicologicamente mais preparado para a vida, o adolescente
queira provar que já cresceu, que tem sua própria opinião. Querendo então provar sua segurança pode experimentar drogas, sem
perceber que está fazendo exatamente o contrário de tudo o que ouviu sobre as
drogas.
Além disso, a curiosidade pode também levar um jovem a se
drogar, pois a adolescência é a época das descobertas, e o adolescente quer
conhecer tudo.
É preciso, entretanto, saber diferenciar a boa curiosidade da
curiosidade nociva, e querer conhecer o mundo das drogas é, de fato, uma curiosidade ruim, já que
sabemos efetivamente que as drogas fazem mal à saúde, alteram o pensamento e
mudam o comportamento das pessoas.
Outro fator que pode induzir um jovem a se drogar é a incapacidade de enfrentar problemas.
Principalmente aqueles que sempre tiveram tudo e nunca passaram por frustrações
e tristezas mais sérias. Muitos desses adolescentes, quando surgem os
problemas, acabam recorrendo às drogas, achando que assim os afastarão ou
terminarão com eles.
Na verdade, só se afastam, porque nenhuma droga resolve nada. Ao
contrário, quando passa o seu efeito, o conflito ainda existe e acrescido de
mais um: o próprio envolvimento com a droga.
A onipotência juvenil (mania de Deus do adolescente)
também pode motivar um jovem a se drogar. Acreditando que nada de ruim vai lhe
acontecer, ele abusa de tudo: velocidade, sexo, drogas, etc.
Mas é justamente esse excesso
de confiança em si mesmo que
acarreta acidentes automobilísticos, gravidez indesejada, o vício nas drogas.
É comum ainda o jovem usar drogas para ser aceito pelo grupo que as usa. Outros, querendo mudar o seu jeito de ser,
recorrem às drogas, pois eles mesmo não se aceitam e acreditam ser esse o
caminho para mudarem.
Engana-se. Assim como se enganam aqueles que acham que as drogas
acabarão com a solidão,
ou que preencherão o tempo,
quando não houver nada que fazer.
Sabendo que a droga faz mal, você, para ser coerente com suas outras
atitudes para consigo mesmo, não pode mandá-la para dentro do seu corpo.
O seu corpo não é lixo para você ficar
jogando droga dentro dele. O seu corpo não é laboratório químico para você ficar experimentado as reações
das drogas dentro dele.
A melhor prevenção contra o uso das drogas é você gostar de si mesmo.
BIBLIOGRAFIA
- - Enciclopédia Exitus
- - Enciclopédia Barsa
- - Enciclopédia do Estudante
- Compton's
Interactive Encyclopedia
- Drogas - Wilson
Paulino
- - Internet: ( Comem Jundiaí: www.jundiaí online.com.br
- ( Projeto Cara Limpa: www.caralimpa.com.br
- - Enciclopédia Abril. Volumes: I, VIII, X, XI, XII
- - Jornal: O Estado de S. Paulo (reportagem do Zap)
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