O PAPEL DO FARMACÊUTICO AO LONGO DO SÉCULO XX
Por Fabiola Sulpino Vieira
Ministério da Saúde, Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica.
Esplanada dos Ministérios Bloco G Ed Sede 8º andar sala 829. 70058-900 Brasília
DF
Ciência & Saúde Coletiva v.12 n.1 Rio de Janeiro jan./mar.
2007
Os autores Hepler & Strand realizaram
uma análise sobre os três períodos que consideram mais importantes da atividade
farmacêutica no século XX, definindo-os como: o tradicional, o de transição e o
de desenvolvimento da atenção ao paciente.
O papel tradicional foi desenvolvido pelo
boticário que preparava e vendia os medicamentos, fornecendo orientações aos seus
clientes sobre o uso dos mesmos. Era comum prescrevê-los.
Conforme a indústria farmacêutica
começou a se desenvolver, este papel do farmacêutico paulatinamente foi diminuindo.
Começa assim o período de transição. As atividades farmacêuticas voltaram-se principalmente
para a produção de medicamentos numa abordagem técnico-industrial.
Os países do Primeiro
Mundo concentraram-se no desenvolvimento de novos fármacos e o Brasil, que possui
um parque industrial farmacêutico predominantemente multinacional, trabalhou a tecnologia
farmacêutica adaptando as fórmulas às condições climáticas do país.
A publicação da Lei 5.991/7312,
que ainda está em vigor, conferiu às atividades farmacêuticas um enfoque mercantilista.
Qualquer empreendedor pode ser proprietário de uma farmácia ou drogaria, desde que
conte com um profissional farmacêutico que se responsabilize tecnicamente pelo estabelecimento.
Este é o marco da perda do papel social desenvolvido
pela farmácia. O estabelecimento comercial farmacêutico voltou-se para o lucro e
o farmacêutico começou a perder autonomia para o desempenho de suas atividades.
O profissional passou
a atuar como mero empregado da farmácia ou drogaria, perdeu o respeito da sociedade
e refugiou-se em outras atividades, distanciando-se de seu papel de agente de saúde.
Com isto, ampliaram-se
os espaços para a obtenção de lucros desenfreados através da "empurroterapia" e da propaganda
desmedida .
O medicamento passou a
ser visto com uma solução "mágica" para todos os problemas humanos, assumindo
o conceito de bem de consumo em detrimento ao de bem social.
Mas, enfim, o farmacêutico
em meio a uma grave crise de identidade profissional iniciou sua reação fazendo
nascer nos anos 60 a prática da farmácia clínica.
Passou a se conscientizar do seu papel para a saúde
pública. A prática farmacêutica orienta-se para a atenção ao paciente e o medicamento
passa a ser visto como um meio ou instrumento para se alcançar um resultado, seja
este paliativo, curativo ou preventivo. Ou seja, a finalidade do trabalho deixa
de focalizar o medicamento enquanto produto farmacêutico e passa a ser direcionada
ao paciente, com a preocupação de que os riscos inerentes à utilização deste produto
sejam minimizados.
O lamentável desastre
ocorrido em 1962, em virtude do uso da talidomida por gestantes, ocasionando uma
epidemia de focomelia, desencadeou um novo olhar sobre o uso dos medicamentos e
foi o marco para o surgimento das ações de farmacovigilância17. Passou-se
então ao período de desenvolvimento da atenção ao paciente.
Os países começaram a
se preocupar com a promoção do uso racional dos medicamentos18, motivados
pela publicação de documentos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O primeiro
passo neste sentido foi a introdução do conceito de medicamentos essenciais em 1977.
No Brasil, a partir de
meados dos anos 1990, a presença marcante das ações dos conselhos de farmácia e
vigilância sanitária em estabelecimentos comerciais farmacêuticos está mudando o
panorama nacional. A exigência da presença do farmacêutico no setor privado está
trazendo-o para o desempenho de suas funções em farmácias e drogarias.
O mesmo está ocorrendo
no serviço público, embora de forma muito mais lenta. Hoje, mais do que nunca, é
possível encontrar farmacêuticos desempenhando funções dentro das secretarias municipais
da saúde, mas o número de profissionais está muito aquém das reais necessidades.
Ainda não está garantida
a sua presença em todas as unidades básicas de saúde, mesmo existindo dispositivo
legal que determine isto12. No entanto, temos que refletir que mudanças
estão ocorrendo e que acenam para a melhora dos serviços oferecidos à população.
No sentido da necessidade
de fomento à qualidade da assistência farmacêutica, em 1990, Hepler & Strand expuseram
sua preocupação com os problemas que os medicamentos podem causar em relação à diminuição
da qualidade de vida do paciente. Identificaram oito categorias de problemas relacionados
aos medicamentos. Este foi o impulso inicial para o surgimento de uma nova prática,
a atenção farmacêutica.
O conceito proposto de
atenção farmacêutica pelos autores citados difundiu-se mundialmente: "é a provisão
responsável do tratamento farmacológico com o propósito de alcançar resultados concretos
que melhorem a qualidade de vida do paciente".
Em 1993, a Organização
Mundial da Saúde20
publicou o documento conhecido como "Declaração
de Tóquio", resultado do trabalho do grupo que se reuniu nesta cidade para
discutir o papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde. Abre-se espaço sem
precedentes para a ampliação da prática farmacêutica.
Este novo modo de pensar
a atenção ao paciente pelo farmacêutico tem se difundido com rapidez e tem sido
debatido com relação às potencialidades para a saúde pública.
O farmacêutico está voltando
a cumprir o seu papel perante a sociedade, corresponsabilizando-se pelo bem estar
do paciente e trabalhando para que este não tenha sua qualidade de vida comprometida
por um problema evitável, decorrente de uma terapia farmacológica. Este é um compromisso
de extrema relevância, já que os eventos adversos a medicamentos são considerados
hoje uma patologia emergente21
e são responsáveis por grandes perdas, sejam estas
de ordem financeira ou de vida.
No Brasil, a Organização
Pan-Americana da Saúde22
(OPAS) comandou uma oficina de trabalho para discutir
a atenção farmacêutica. O grupo constituído para este fim produziu o documento "Proposta
de Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica", que tem por objetivo uniformizar
os conceitos e a prática profissional no país.
A proposta de consenso
defende que a prática da atenção farmacêutica deve estar orientada para a educação
em saúde, orientação farmacêutica, dispensação, atendimento e acompanhamento farmacêutico,
registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados. O propósito
da atenção farmacêutica é reduzir a morbimortalidade relacionada aos medicamentos.
Dentro deste novo contexto da prática farmacêutica,
no qual a preocupação com o bem estar do paciente passa a ser a viga mestra das
ações, o farmacêutico assume papel fundamental, somando seus esforços aos dos outros
profissionais de saúde e aos da comunidade para a promoção da saúde.
Os autores James &
Rovers identificaram quatro categorias de iniciativas que podem
ser implantadas pelos farmacêuticos para a melhoria do estado de saúde da comunidade:
• Acompanhamento e educação
do e para o paciente;
• Avaliação dos seus fatores
de risco;
• Prevenção da saúde;
• Promoção da saúde e
vigilância das doenças.
Ainda segundo os autores
acima, a promoção da saúde pode ser feita através de três domínios que dão suporte
aos serviços oferecidos à população:
• Disposição de serviços
de prevenção clínica;
• Vigilância e publicações
em saúde pública e
• Promoção do uso racional
de medicamentos pela sociedade.
A abordagem de James &
Rovers está alinhada aos
tópicos relacionados pela OMS24 em
relação a medidas que podem ser adotadas para a promoção da saúde.
Transpondo para a nossa
realidade as estratégias defendidas mundialmente, é possível dizer que o farmacêutico
(da drogaria, farmácia comercial ou farmácia privativa dos hospitais e unidades
ambulatoriais de saúde) pode trabalhar sob três pontos básicos: reorientando o serviço
de farmácia, desenvolvendo as habilidades da comunidade e incentivando os indivíduos
à ação comunitária.
Estudo realizado em farmácias e drogarias
sobre o manejo da diarréia utilizando a terapia de re-hidratação oral concluiu que
estes estabelecimentos podem se tornar postos avançados de saúde quando bem utilizados25.
Este potencial acena para o desempenho de um importante papel para a saúde pública,
diferente da prática rotineira até então observada.
Nos últimos 30 anos, a
farmácia privativa e as drogarias decifraram receitas (aqui está feita referência
às letras de difícil leitura) e entregaram aos usuários do serviço os produtos correspondentes,
quase sempre sem qualquer tipo de orientação sobre o uso dos mesmos. A manipulação
de fórmulas também não fugiu a esta regra.
Em relação aos serviços
públicos, os governos e dirigentes discutem a questão do abastecimento de medicamentos
e as estratégias de financiamento, mas poucos reconhecem que os medicamentos são
apenas um instrumento da prestação de um serviço e geralmente não se preocupam com
a estruturação e a organização deste serviço.
A maioria das farmácias
de unidades básicas de saúde funciona porque um leigo ou profissional com parcos
conhecimentos sobre medicamentos atua na dispensação (auxiliares de enfermagem,
auxiliares administrativos, de cozinha, entre outros).
Em meio a inúmeras necessidades
e demandas, os serviços de farmácia não são considerados prioritários na disputa
por recursos nos orçamentos da saúde. Talvez a sua importância ainda não esteja
explicitada para a maioria dos gestores. Isto é possível constatar pelas condições
físicas e de recursos humanos em que se encontram, embora estudos sobre o tema sejam
necessários.
Dentro da estrutura das
unidades de saúde, a farmácia geralmente ocupa pequenos espaços, muitas vezes sem
as condições mínimas necessárias para o armazenamento adequado de medicamentos.
Ainda é possível encontrar farmácias em que há grades separando o usuário do serviço
e o profissional que faz o atendimento. Além disso, falta pessoal qualificado. Assim,
não há condições apropriadas para que este serviço desempenhe a sua função e para
que de fato as relações sejam mais humanizadas.
Vale lembrar que a ausência
de serviço de farmácia adequado, que zele pelo uso racional de medicamentos em parceria
com os demais serviços e profissionais do sistema de saúde, constitui um problema
importante de saúde pública e, para chegarmos a esta conclusão, lembremos apenas
das informações que tratam da morbimortalidade relacionada a medicamentos nos EUA,
país em que todas as farmácias possuem farmacêuticos, e façamos um paralelo com
a situação descrita anteriormente.
Faz-se necessário atentar
para o uso racional dos medicamentos, de forma que os pacientes recebam os medicamentos
para a indicação apropriada, nas doses, via de administração e duração apropriadas;
que não existam contra-indicações; que a probabilidade de ocorrência de reações
adversas seja mínima; que a dispensação seja correta e que haja aderência ao tratamento.
Os serviços farmacêuticos
de atenção primária contribuem para a diminuição da internação ou do tempo de permanência
no hospital, à assistência aos portadores de doenças crônicas, à prática de educação
em saúde e, para uma intervenção terapêutica mais custo-efetiva .
Dentro desta lógica, o
serviço de farmácia deve assumir papel complementar ao serviço médico na atenção
à saúde. O paciente que sai do consultório com uma receita terá maior resolução
de seus problemas se tiver acesso ao tratamento prescrito e se a prescrição atender
à racionalidade terapêutica. Mas não é só isto. Também é necessário avaliar os fatores
que potencialmente podem interferir em seu tratamento, como: hábitos alimentares,
tabagismo, histórico de reações alérgicas, uso de outros medicamentos ou drogas,
outras doenças, etc. ou até mesmo a falta de adesão. Esta avaliação, com a possibilidade
de intervenção visando à efetividade terapêutica, pode ser alcançada com a implantação
da atenção farmacêutica.
O farmacêutico, via de
regra, é o último profissional de saúde que tem contato direto com o paciente depois
da decisão médica pela terapia farmacológica. Desta forma, torna-se corresponsável
pela sua qualidade de vida.
Tanto o usuário quanto
o profissional devem ser vistos na totalidade do seu ser e por isso os conceitos
de pessoa, responsabilidade, respeito, verdade, consciência, autonomia, justiça,
etc. devem ser interiorizados para modelar a conduta profissional .
A humanização do serviço
de farmácia passa por todos estes aspectos e também abrange questões relativas ao
ambiente de atendimento. É necessário que haja instalações adequadas o suficiente
para causar bem-estar e confiança. Que o farmacêutico possa atendê-lo em sala reservada
para este fim, garantindo privacidade.
Assim, a estruturação das ações de atenção
farmacêutica dentro do serviço de farmácia constitui uma abordagem imprescindível
para a promoção da saúde. O quadro 1
relaciona algumas destas ações que podem ser adotadas para que este serviço seja
reestruturado.
QUADRO
1
Ações para a reorientação dos serviços
de farmácia
Implementação de ações de atenção farmacêutica
para :
v
Aumentar
a aderência ao tratamento;
v
Prevenir
intoxicações
v
Promover
o uso e o armazenamento de forma segura;
v
Prevenir
o surgimento de problemas relacionados aos medicamentos;
v
Disposição
de instalações, ambientes e equipamentos adequados;
v
Estabelecimento
de manuais de boas práticas de armazenamento e de dispensação
v
Capacitação
dos funcionários da farmácia;
v
Fornecimento
de educação continuada aos demais profissionais de saúde para assuntos relativos
a medicamentos;
Desenvolvimento
das habilidades da comunidade
O farmacêutico pode trabalhar para que
a comunidade esteja informada sobre condições que sejam determinantes sobre o seu
estado de saúde. A conscientização da comunidade é um pré-requisito para que sejam
alcançados níveis elevados de saúde. É necessário que a mesma esteja orientada sobre
como proceder em relação ao uso de medicamentos e conheça as doenças mais prevalentes
em seu meio, bem como as maneiras para preveni-las ou minimizar suas complicações.
Com o desenvolvimento das habilidades individuais
e da comunidade, será possível contar com seu apoio para a realização de movimentos
maiores, que tenham em vista a promoção da saúde. O quadro 2 descreve algumas ações que podem ser
adotadas para alcançar este objetivo.
QUADRO
2
Incentivo
à ação comunitária
Incentivar a ação comunitária reforça todas
as medidas adotadas para a promoção da saúde. A comunidade passa a ser um forte
aliado com vista à utilização racional de medicamentos, identificando os problemas
mais frequentes e compartilhando com o farmacêutico a responsabilidade pela divulgação
da informação para todos os indivíduos.
A profissão farmacêutica, do século XX
até os dias de hoje, passou por vários momentos difíceis, inclusive experimentando
a perda da identidade.
Com a prática da atenção farmacêutica e
a carência da população de um farmacêutico mais atuante em defesa do uso racional
dos medicamentos, surge uma oportunidade ímpar para o desempenho de seu papel perante
a sociedade.
Faz parte de suas atribuições
a promoção da saúde, principalmente através da disposição de um serviço de farmácia
com qualidade (e neste aspecto incluem-se a orientação e o acompanhamento farmacêutico)
e, da educação em saúde, de fácil acesso à população.
QUADRO 3
O uso irracional de medicamentos
é um importante problema de saúde pública; portanto, é preciso considerar o potencial
de contribuição do farmacêutico e efetivamente incorporá-lo às equipes de saúde
a fim de que se garanta a melhoria da utilização dos medicamentos, com redução dos
riscos de morbimortalidade e que seu trabalho proporcione meios para que os custos
relacionados à farmacoterapia sejam os menores possíveis para a sociedade.
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