POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL
Política é um
compromisso oficial expresso em documento escrito, no qual consta um conjunto
de diretrizes, objetivos, intenções e decisões de caráter geral e em relação a
um determinado tema em questão. Funciona como um guia para direcionar o
planejamento e a elaboração de estratégias, cujo desdobramento é um plano de
ação, programas e projetos, para sua efetiva implementação.
A importância de se
estabelecer políticas tem por objetivo resolver ações concretas, executar, acompanhar
e avaliar, criando espaço para debates e discussão pertinentes à área.
Para concretização
dos objetivos da saúde foram estabelecidas Políticas Farmacêuticas (Política
Nacional de Medicamentos e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica).
Os objetivos e a
execução de uma política farmacêutica dependem de vários fatores e
circunstâncias: econômicas, sanitárias e de prioridades políticas de governo, e
tem por fundamento:
- Garantir
o acesso da população a medicamentos essenciais com qualidade e segurança.
- Promover
seu uso racional.
O Sistema Único de
Saúde, pela sua complexidade e características, necessita de uma Assistência
Farmacêutica estruturada, de pessoal qualificado para suporte técnico às ações
de saúde e do alcance de bons resultados.
Contar com uma
política de Assistência Farmacêutica é uma prioridade na Saúde Pública. A
compreensão do processo de construção, implementação, suas interações e
relações, necessidade de avaliação, são de fundamental importância para o
entendimento da Assistência Farmacêutica no contexto das políticas nas quais
ela está inserida: Política Nacional de Saúde, Política Nacional de
Medicamentos, Política Nacional de Assistência Farmacêutica, entre outras
normas pertinentes. A perspectiva é a da integralidade, cuja efetivação envolve
o estabelecimento de estratégias, parcerias e interfaces com outras políticas
setoriais, bem como participação de diferentes atores e segmentos envolvidos.
P OLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS (PNM)
A Política Nacional
de Medicamentos foi aprovada em outubro de 1998 (BRASIL, 1998b), tornando-se o
instrumento norteador de todas as ações no campo da política de medicamentos no
país. Vários fatores motivaram a formulação da PNM, entre os principais,
destacam-se:
·
Problemas
na garantia de acesso da população dos medicamentos.
·
·Problemas
na qualidade dos medicamentos.
·
Uso
irracional dos medicamentos.
·
Desarticulação
da Assistência Farmacêutica.
·
Desorganização
dos serviços farmacêuticos.
Diretrizes gerais
- Adoção
da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename).
- Regulamentação
Sanitária de Medicamentos.
- Reorientação
da Assistência Farmacêutica.
- Promoção
do uso racional de medicamentos.
- Desenvolvimento
científico e tecnológico.
- Promoção
da produção de medicamentos.
- Garantia
da segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos.
- Desenvolvimento
e capacitação de recursos humanos.
Prioridades
De acordo com as
diretrizes estabelecidas, algumas prioridades foram definidas:
- Revisão
permanente da Rename.
- Reorientação
da Assistência Farmacêutica.
- Promoção
do uso racional de medicamentos.
- Organização
das atividades de vigilância sanitária de medicamentos.
Reorientação da Assistência Farmacêutica (AF)
O processo de
reorientação fundamenta-se:
- Na
descentralização da gestão.
- Na
promoção do uso racional dos medicamentos.
- Na
otimização e na eficácia do sistema de distribuição no setor público.
- No
desenvolvimento de iniciativas que possibilitam a redução dos preços dos
produtos, viabilizando, inclusive, o acesso da população aos produtos do
setor privado.
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA (PNAF)
A Política Nacional
de Assistência Farmacêutica foi aprovada por meio da Resolução CNS no 338, de 6
de maio de 2004 (BRASIL, 2004), num conceito de maior amplitude, na perspectiva
de integralidade das ações, como uma política norteadora para formulação de
políticas setoriais, tais como: políticas de medicamentos, ciência e
tecnologia, desenvolvimento industrial, formação de recursos humanos, entre
outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao SUS, envolvendo tanto o
setor público como o privado de atenção à saúde.
Eixos estratégicos
·
Garantia
de acesso e eqüidade às ações de saúde, incluindo necessariamente a Assistência
Farmacêutica.
·
Manutenção
de serviços de assistência farmacêutica na rede pública de saúde, nos
diferentes níveis de atenção, considerando a necessária articulação e a
observância das prioridades regionais definidas nas instâncias gestoras do SUS.
·
Qualificação
dos serviços de assistência farmacêutica existentes, em articulação com os
gestores estaduais e municipais, nos diferentes níveis de atenção.
·
Descentralização
das ações, com definição das responsabilidades das diferentes instâncias
gestoras, de forma pactuada e visando à superação da fragmentação em programas
desarticulados.
·
Desenvolvimento,
valorização, formação, fixação e capacitação de recursos humanos.
·
Modernização
e ampliação da capacidade instalada e de produção dos laboratórios
farmacêuticos oficiais, visando ao suprimento do SUS e ao cumprimento de seu
papel como referências de custo e qualidade da produção de medicamentos,
incluindo-se a produção de fitoterápicos.
·
Utilização
da Rename, atualizada periodicamente, como instrumento racionalizador das ações
no âmbito da Assistência Farmacêutica;
·
Pactuação
de ações intersetoriais que visem à internalização e ao desenvolvimento de
tecnologias que atendam às necessidades de produtos e serviços do SUS, nos
diferentes níveis de atenção.
·
Implementação
de forma intersetorial e, em particular, com o Ministério da Ciência e
Tecnologia, de uma política pública de desenvolvimento científico e
tecnológico, envolvendo os centros de pesquisa e as universidades brasileiras,
com o objetivo do desenvolvimento de inovações tecnológicas que atendam aos interesses
nacionais e às necessidades e prioridades do SUS.
·
Definição
e pactuação de ações intersetoriais que visem à utilização das plantas
medicinais e medicamentos fitoterápicos no processo de atenção à saúde, com
respeito aos conhecimentos tradicionais incorporados, com embasamento
científico, com adoção de políticas de geração de emprego e renda, com
qualificação e fixação de produtores, envolvimento dos trabalhadores em saúde
no processo de incorporação desta opção terapêutica e baseado no incentivo à
produção nacional, com a utilização da biodiversidade existente no país.
·
Construção
de uma Política de Vigilância Sanitária que garanta o acesso da população a
serviços e produtos seguros, eficazes e com qualidade.
·
Estabelecimento
de mecanismos adequados para a regulação e monitoração do mercado de insumos e
produtos estratégicos para a saúde, incluindo os medicamentos.
·
Promoção
do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a
prescrição, a dispensação e o consumo.
FONTE
MINISTÉRIO
DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento
de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégica ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA
ATENÇÃO BÁSICA INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA SUA ORGANIZAÇÃO 2ª edição Série A.
Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2006 Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
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