CICLO DA ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA – DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Consiste
no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e
tempo oportuno. A distribuição de medicamentos deve garantir rapidez e segurança
na entrega, eficiência no controle e informação.
Requisitos necessários
Ø Rapidez – o processo de distribuição
deve se realizar em tempo, mediante um cronograma estabelecido, para evitar
atraso ou desabastecimento.
Ø Segurança é a garantia de que os
produtos chegarão ao destinatário nas quantidades corretas.
Ø Sistema de informação – o processo de
distribuição deve ser monitorado e avaliado. Para tanto, é indispensável um
sistema de informações que propicie dados atualizados sobre a posição físico-financeira
dos estoques, quantidades recebidas e distribuídas, dados de consumo e demanda
de cada produto, estoques máximo e mínimo, ponto de reposição, e qualquer outra
informação que se fizer necessária para um gerenciamento adequado.
Ø Transporte-condição adequadas de
segurança, tempo da entrega e os custos financeiros: O Veículo com isolamento
térmico é exigido para transportar medicamentos, principalmente em distâncias
longas, em especial no caso de vacinas, soros e insulinas, em razão das grandes
variações de temperatura, umidade e pressão atmosférica que ocorrem de uma
região para outra.
- Os motoristas que são os
responsáveis pela distribuição devem ser qualificados, treinados e
informados sobre o tipo de material que transportam, seu manuseio correto,
as condições e os fatores externos que podem alterar a qualidade de sua
carga e o seu custo. O Observar as operações de carga e descarga, o
manuseio, o empilhamento correto das caixas/ contêineres, a fim de evitar
danificação dos produtos.
- Medicamentos termolábeis – o
veículo deve ter características especiais (conforto térmico).
- Os medicamentos devem ser
imediatamente colocados nos locais adequados de armazenagem assim que
chegarem ao destino.
Ø O Avaliar o processo, por meio de
relatório de desempenho, para a garantir a qualidade do sistema de
distribuição.
Procedimentos
Um
sistema de distribuição tem início a partir de uma solicitação de medicamentos
(por parte do requisitante) para o nível de distribuição envolvido, visando
suprir as necessidades desses medicamentos por um determinado período de tempo.
Ø Planejar o processo de distribuição,
elaborar cronograma de entrega, normas e procedimentos, elaborar instrumentos
(formulários) para acompanhamento e controle.
Ø Análise da solicitação – a partir da
solicitação da unidade, faz-se uma avaliação criteriosa para proceder ao
atendimento requerido, verificando as quantidades distribuídas, o consumo, a
demanda (atendida e não atendida), o estoque existente, a data do último
atendimento e a solicitação anterior.
Ø Processamento do pedido – após a
análise das informações e identificação das necessidades, atende-se à
solicitação mediante documento elaborado em duas vias, sendo uma cópia para a
unidade requisitante e a outra para o controle da distribuição.
Ø Preparação e liberação do pedido –
separar os medicamentos por ordem cronológica de prazo de validade. A
preparação do pedido deve ser feita por um funcionário e revisada por outro,
para evitar as falhas.
Ø Conferência – realizar inspeção física
do medicamento para identificar alterações no produto ou nas embalagens antes
da distribuição. Após a preparação do pedido, o responsável pela unidade
solicitante deve conferir todos os itens e assinar as duas vias do documento
(nome por extenso, número da identidade ou da matrícula, local, setor de
trabalho e data do recebimento). Para otimizar o tempo, recomenda-se
confeccionar um carimbo com os referidos dados.
Ø Registro de saída: Após a entrega do
pedido, registram-se as informações que podem ser em: livro-ata, ficha de
controle, ou sistema informatizado, dependendo do sistema de controle
existente. Registrar em formulário
próprio os itens não atendidos, os itens atendidos de forma parcial (por
exemplo: nome da unidade, especificação do produto, quantidade total a receber,
quantidade entregue, total do crédito e a data).
Ø Monitoramento e avaliação – elaborar
relatórios mensais, informando as quantidades e os recursos gastos no mês,
total, porcentual de cobertura.
Ø Arquivo da documentação – deve-se
manter o arquivo com cópias de todos os documentos de distribuição
Periodicidade da
distribuição
A
periodicidade com que os medicamentos são distribuídos às unidades de saúde
varia em função da programação, da capacidade de armazenamento, da demanda
local, do tempo de aquisição, da disponibilidade de transporte e de recursos
humanos, entre outros.
O
intervalo de tempo entre as distribuições deve ser cuidadosamente observado,
evitando-se o desabastecimento na rede. Quanto menor a periodicidade, maiores
os custos com a distribuição.
A
distribuição mensal, apesar de mais onerosa ao sistema, é a que garante o
melhor acompanhamento e gerenciamento das informações.
Fluxo de distribuição
O
fluxo da distribuição vai depender dos diversos níveis de saúde envolvidos no
processo. É necessário estabelecer uma comunicação permanente entre eles,
definir critérios, cronograma de distribuição, periodicidade na prestação de
contas, elaboração de instrumentos a serem utilizados para dar suporte ao
processo e controle na distribuição.
DISPENSAÇÃO
Dispensação
é o ato profissional farmacêutico, que consiste em proporcionar um ou mais
medicamentos, em resposta à apresentação de uma receita elaborada por um
profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta o paciente
sobre o uso adequado do medicamento.
O
ato de dispensar compreende:
Ø análise técnica da prescrição; e
Ø orientação ao paciente.
Objetivos
Ø Garantir o cumprimento da prescrição e
o uso correto do medicamento.
Ø Contribuir para adesão ao tratamento e
o cumprimento da prescrição médica.
Ø Minimizar erros de prescrição.
Ø Proporcionar atenção farmacêutica de
qualidade.
Ø Garantir o cumprimento da prescrição
médica, no fornecimento do medicamento correto e em quantidade adequada.
Ø Informar sobre o uso correto do
medicamento
Requisitos necessários a
uma dispensação adequada
Ø Prescrição racional.
Ø Informação correta/simples, objetiva e
de forma compreensível.
Ø Instrumentos que facilitem a
orientação.
Ø Orientação ao paciente.
Ø Normas e procedimentos.
Ø Adesão ao tratamento.
Procedimentos
•
Abordagem ao paciente – busca de confiança.
•
Recepção da prescrição – quando se verifica diversos parâmetros e aspectos
legais, na busca de evitar riscos ao paciente.
•
Nome do paciente, prescritor, medicamento, forma farmacêutica, posologia, via
de administração, duração do tratamento.
•
Interpretação e análise da prescrição – com base nos aspectos terapêuticos e
farmacológicos (adequação, indicação, interação etc.).
•
Orientação ao paciente – possibilitar o cumprimento da prescrição.
•
Registros da prescrição.
Prescrição
A
prescrição é o instrumento no qual se apóia a dispensação. Deve cumprir os
aspectos legais contidos na Lei no 5.991/1973. O art. 35 da Lei no 5.991/1973
estabelece que a prescrição deve ser aviada se:
•
escrita à tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a
nomenclatura e sistema de pesos e medidas;
•
constar nome e endereço residencial do paciente;
•
modo de usar o medicamento; e
•
data e assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência, e
número de inscrição do respectivo Conselho profissional (BRASIL, 1973, art.
35).
Procedimentos da
dispensação
•
Elaborar cadastro de cada paciente, preferencialmente em programa
informatizado, que contenha dados sobre o paciente, informação sobre os
tratamentos prescritos, medicamentos dispensados, bem como o registro de
ocorrência no uso dos medicamentos. Opcionalmente pode ser fornecido ao
paciente cópia do seu cadastro, para controle e acompanhamento do seu tratamento
(modelo anexo).
•
Analisar a prescrição, verificando o nome correto do fármaco, dosagem,
posologia, interação com medicamentos e alimentos. Em caso de dúvidas ou
incompatibilidades, registrar a ocorrência e conversar com o médico.
•
Separar o medicamento, confrontando-o com a receita, no ato da entrega.
•
Marcar na receita os itens atendidos e não atendidos e datar a entrega nas duas
vias da prescrição,assinar e carimbar.
•
Orientar o paciente, avaliando o grau de entendimento das informações prestadas.
É importante que se peça para repetir pontos fundamentais da orientação,
assegurando-se de que ele entendeu o uso correto de cada medicamento.
•
Esclarecer os pontos mais importantes e dúvidas existentes.
•
Registrar no cadastro do paciente as informações pertinentes à dispensação.
•
Acompanhar e avaliar o uso.
Recomendações gerais
•
Normalizar os procedimentos para a prescrição e dispensação no âmbito
municipal, preferencialmente por instrumento legal (Portaria), com a finalidade
de racionalizar o uso de medicamentos e possibilitar melhor qualidade deste
processo.
•
Promover ampla divulgação das normas aos profissionais de saúde, equipes de
trabalho e população.
•
Elaborar manual de normas e procedimentos e assegurar seu fácil acesso à equipe
de trabalho.
•
Elaborar fichas com informações técnicas para serem utilizadas no ato da
dispensação (roteiro de orientação para cada medicamento).
•
Desenvolver mecanismos de controle e avaliação do processo.
•
Elaborar material educativo sobre o uso racional dos medicamentos para
profissionais de saúde e usuários.
•
Promover ações educativas para os prescritores, dispensadores e usuários de
medicamentos.
Orientação farmacêutica
ao paciente
Processo
informativo referente ao tratamento, acompanhamento e avaliação
farmacoterapêutica da prescrição.
A
existência de um serviço farmacêutico é o paciente. Para a execução do serviço
é preciso conhecimentos, habilidades, técnicas de comunicação, etodologia para
elaboração de programas. São importantes o comportamento
e
postura profissional, para passar imagem de credibilidade nos seus prestados.
A
falta de informação ao paciente sobre o uso correto dos medicamentos
(indicação, contra-indicações, interações, tempo do tratamento, posologia,
dosagem, cuidados no uso etc.) é uma das principais causas da não adesão ao
tratamento.
A
orientação baseia-se num processo de informação e educação fundamental para o
êxito da terapêutica indicada. Informar é dotar o indivíduo de conhecimentos a
respeito do medicamento a ser utilizado. Educar é motivar e induzir mudanças
para a prática de estilos de vida saudável, conscientizando o usuário da
responsabilidade pela sua saúde.
A
informação deve ser prestada de forma clara, simples, compreensiva, em função
das necessidades de cada indivíduo, do nível socioeconômico e cultural e do
tipo de medicamento prescrito.
Objetivos
•
Comprometer o paciente na adesão ao tratamento.
•
Prevenir potenciais problemas relacionados ao uso de medicamentos.
•
Informar os benefícios e riscos dos medicamentos prescritos.
•
Identificar grupos que necessitam de informação educativa especial, de acordo
com os fatores de risco da utilização inadequada.
•
Otimizar os resultados.
São elementos
importantes da orientação ao paciente
• Ênfase no cumprimento da dosagem.
•
Influência dos alimentos.
•
Interação com outros medicamentos.
•
Reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos
produtos.
•
Condições de conservação dos produtos.
Aspectos a serem considerados
na informação ao paciente
•
O PORQUÊ DA UTILIZAÇÃO – assegurar o direito do cidadão de conhecer a razão do
uso do medicamento, para que ele possa comprometer-se com o tratamento.
•
MODO DE USAR – orientar a forma adequada de como fazer uso de cada medicamento;
se com água, leite, suco, ou alimentos, antes, durante ou após as refeições.
•
VIA DE ADMINISTRAÇÃO – conscientizá-lo do uso da via de administração correta.
•
HORÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO – informar ao paciente a importância do cumprimento
dos horários estabelecidos.
•
QUANTIDADE DE MEDICAMENTOS/DURAÇÃO DO TRATAMENTO – este é um dos aspectos mais
importantes, sobre o qual deve ser dada ênfase na orientação. Deve-se informar
as possíveis conseqüências do não cumprimento do tratamento ou suspensão do
mesmo.
•
REAÇÕES ADVERSAS – informar a possibilidade de eventuais ocorrências de efeitos
indesejáveis e qual a conduta a ser adotada.
•
INTOXICAÇÕES – alertar sobre reações provocadas pela ingestão de grandes
quantidades de medicamentos ou sobredosagens, pelo acúmulo delas no organismo.
•
INTOLERÂNCIAS – orientar sobre ocorrências de reações alérgicas que podem ser
desenvolvidas ao tomar determinado tipo de medicamento, informando a conduta
adequada.
•
INTERAÇÕES – explicar as possíveis interações com alimentos, outros
medicamentos, álcool.
Informações
complementares
•
Como conservar adequadamente os medicamentos.
•
Como identificar corretamente os medicamentos. Informar o que deve ser
observado nas embalagens: número do lote, validade, número do registro do
Ministério da Saúde; alertar para não trocar os medicamentos das embalagens, ou
seja, mantê-los nas embalagens originais.
•
Não indicar nem dar sobras de medicamentos a outras pessoas.
•
Lavar as mãos sempre ao tomar medicamento.
•
Precauções quanto ao uso indevido.
•
Conservação e guarda.
Para
que haja adesão ao tratamento, é necessário que o paciente compreenda as
conseqüências da sua enfermidade, seja sensibilizado para o uso correto do
medicamento e para o comprometimento com o seu processo curativo.
Papel dos profissionais
de saúde
A
orientação ao paciente quanto ao uso adequado de medicamentos é papel de todos
os profissionais.
a) Prescritores
O
prescritor é o agente indutor responsável pela mudança de hábito dos consumidores
de medicamentos e grande influenciador na demanda de consumo de medicamentos.
b) Papel dos
dispensadores (farmacêuticos)
•
Educar fundamentalmente o suprimento de informações aos prescritores da
instituição.
•
Favorecer melhores resultados na adesão ao tratamento pelo paciente.
•
Garantir medicamentos seguros, propiciando condições para o desenvolvimento da
farmacovigilância e estudos de utilização de medicamentos.
•
Manter-se informado em termos técnicos, éticos e legais para uma prática eficiente.
•
Manter registros/cadastros de pacientes para promover ações preventivas de
identificação de possíveis interações, reações adversas, por meio de análises
do perfil dos medicamentos utilizados.
Responsabilidades do
farmacêutico
•
Analisar a prescrição médica.
•
Identificar as necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e
prover as informações necessárias.
•
Manter-se atualizado para uma adequada prestação de serviços de qualidade.
•
Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação
pertinente.
•
Manter atualizados os registros referentes à dispensação.
•
Coletar e registrar ocorrências de reações adversas e efeitos colaterais
relativos ao uso de medicamento, informando à autoridade sanitária local.
•
Orientar o usuário sobre os cuidados e guarda dos medicamentos, especialmente
os termolábeis e aqueles sob controle especial (psicotrópicos e entorpecentes).
•
Acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio.
Principais causas de não
adesão ao tratamento
•
Efeitos não esperados.
•
Medo da farmacodependência.
•
Não confiança no médico.
•
Não confiança no medicamento.
•
Não consciência da gravidade da enfermidade.
•
Uso demasiado de medicamentos.
•
Conselhos para abandono do tratamento.
•
Informações inadequadas.
O que é aconselhamento?
Aconselhamento
é um processo de escuta ativa, individualizado e centrado no cliente. Pressupõe
a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores,
visando ao resgate dos recursos internos do cliente para que ele mesmo tenha
possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e
transformação.
O
aconselhamento pauta-se em uma relação de confiança entre profissional e
cliente, por meio de uma atitude de escuta e de uma comunicação clara e
objetiva.
a) Objetivos:
•
Apoiar emocionalmente o paciente.
•
Auxiliar a lidar com o problema de saúde.
•
Prover informações sobre as doenças.
•
Desenvolver a capacidade individual para reconhecer e tomar decisões sobre sua
saúde, perceber os riscos e adotar práticas mais seguras.
FONTE
MINISTÉRIO
DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento
de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégica ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA
ATENÇÃO BÁSICA INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA SUA ORGANIZAÇÃO 2ª edição Série A.
Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2006 Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
- AMARAL, Roberta Montello. A
avaliação de resultados no setor público: teoria e aplicação prática no
Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tribunal de Contas do Estado do
Rio de Janeiro, 2003.
- AQUILAR, Nora Girón; BITTNER,
Magaly Rodriguez de. Guia para el desarrollo de los servicios
farmaceuticos hospitalares. [S.l.]: OPAS, 1997. (Serie Medicamentos
Esenciales y Tecnología).
- ARAÚJO, J. S. Almoxarifados:
administração e organização. 9 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
- BELO HORIZONTE. Prefeitura
Municipal. Manual de orientações básicas sobre medicamentos. Belo
Horizonte, 1996.
- BRASIL. Lei no 5.991, de 17 de
dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 19 dez. 1973,
- BRASIL Lei no 6.360, 23 de
setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos
os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos,
cosméticos, saneantes e outros produtos. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 set. 1976.
- BRASIL ,Lei no 8.080, de 19 de
setembro de 1990. Dispõe sobre as condições de promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços de saúde
e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 20 set. 1990.
- BRASIL, Lei no 8.666, de 21 de
junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá
outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília,
DF, 22 jun. 1993.
- BRASIL , Lei no 9.787, de 10 de
fevereiro de 1999. Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976.
Dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico,
dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e
dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 10 fev. 1999a.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Central de Medicamentos – CEME. Boas práticas para estocagem de
medicamentos. Brasília, 1989.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Central de Medicamentos – CEME. Manual de procedimentos para programação
de medicamentos. Brasília, 1997a.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Conselho Federal de Farmácia. Manual básico de farmácia hospitalar.
Brasília, 1997b.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Farmacopéia brasileira. 4. ed. Brasília: Atheneu, 1988. Parte I.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Portaria no 176, de 8 de março de 1999. Estabelece que o incentivo à
Assistência Farmacêutica Básica será financiado pelos três gestores, e que
a transferência dos recursos federais esta condicionada a contrapartida
dos estados, municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial da União,
Pode Executivo, Brasília, DF, 11 mar. 1999b.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Portaria GM no 2.814, de 29 de maio de 1998. Estabelece procedimentos a
serem observados pelas empresas produtoras, importadoras, distribuidoras e
do comércio farmacêutico, objetivando a comprovação, em caráter de
urgência, da identidade e qualidade de medicamento, objeto de denúncia
sobre possível falsificação, adulteração e fraude. Diário Oficial da
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 nov. 1998c.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Portaria GM no 3.916, 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de
Medicamentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 10 nov. 1998b. s. 1, n. 215-E, p. 18.
- BRASI, Ministério da Saúde.
Portaria SVS no 802, de 08 de outubro de 1998. Institui o Sistema de
Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 8 out. 1998a.
- BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução CNS no
338, de 06 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assistência
Farmacêutica. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20
maio 2004.
- BRASIL, Ministério da Saúde.
Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Formulação de Políticas
de Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasília, 1999c.
- CAMPOS, V. Falconi. Gerenciamento
pelas diretrizes. Belo Horizonte: UFMG/Fundação Christiano Ottoni, 1996.
- CHIAVENATO, Idalberto.
Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
- CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS
DE SAÚDE. Oficina de trabalho. Relatório final. Aracajú: CONASS, 1997. 162
p.
- COSENDEY, M. A. E. Avaliação de
políticas e programas: uma perspectiva da assistência farmacêutica.
[S.l.]: Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz, [19—?].
- DEMING, E. W. Qualidade: a
revolução da administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1990.
- DIAS, M. A. P. Administração de
materiais: uma abordagem logística. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1986.
- DUPIM, José Augusto Alves.
Assistência farmacêutica: um modelo de organização. Belo Horizonte:
SEGRAC, 1999.
- FERNANDES, J. C. F. Administração
de material: uma abordagem básica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
- GOMES, F. Araújo; HELLUY, Hâmida
R. Manual de arquivo e documentação. 4. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
1976.
- GONÇALVES, P. S. Administração de
estoques: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1987.
- HESSEL, J. R. Organização e
métodos. Porto Alegre: Luzzato, 1985.
- JURAN, J. M. A qualidade desde o
projeto: novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e
serviços. São Paulo: Pioneira, 1992.
- JURAN, J. M.; GRYNA, F. M.
Controle de qualidade. São Paulo: Makron, 1993.
- LUNDE, P. K. M. Seleção e uso de
medicamentos a nível internacional, nacional e local. In: LAPORTE, J. R.;
- TOGNONI, G.; ROZENFELD, S.
Epidemiologia do medicamento: princípios gerais. São Paulo: Hucitec; Rio
de Janeiro: Abrasco, 1989.
- MAIA NETO, F. F. Farmácia
hospitalar: um enfoque sistêmico. Brasília: Thesaurus, 1990.
- MEIRELES, G. L. L. Licitação e
contrato administrativo. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,1985.
- MANAGEMENT
SCIENCES FOR HEALTH. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Managing Drug Supply. The
selection procurement, distribution and use of phamaceuticals. Connecticut – USA: Kurnarean
Press, 1997.
- MESSIAS, Sérgio Bolsonaro. Manual
de administração de materiais. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1983.
- MIZUNO, S. Gerência para a
melhoria da qualidade: as sete novas ferramentas de controle de qualidade.
Rio de Janeiro: LTC editora, 1993.
- MORENO, C. R.; JARAMILLO, G. G.
Almacienamento y distribuición de medicamentos esenciales. Medellin:
OPAS/OMS, 1993.
- MORENO, C. R.; JARAMILLO, G. G.
Aquisiciones de medicamentos esenciales. Medellín: OPAS/OMS, 1993. v. 6.
- MOTTA, P. R. Avaliação na
administração pública: eficiência, eficácia, efetividade. Lisboa: [s.n.],
1989. Mimeo.
- MOURA, E. C. As sete ferramentas
gerenciais de qualidade, implementando a melhoria contínua com maior
eficácia. São Paulo: Makron Books, 1994.
- MOURA, R. A.Logística:
suprimentos, armazenagem, distribuição física. São Paulo: Iban, 1989.
- NIÑO, José Armando Porras et. al.
Marco de referência teórico e metodológico. In: MODELO de evaluación para
el sistema nacional de salud. Bogotá: UNICEF, 1978.
- ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD
(OMS). Como desarrolar y aplicar uma política farmacêutica nacional.
Genebra, 2003. .
- ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD
(OMS). Como investigar el uso de medicamentos em los servicios de salud:
indicadores selecionados del uso de medicamentos. Genebra, 1993. (Serie
sobre investigaciones, n. 7)..
- ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD
(OMS).Preparación de indicadores para vigilar los progresos realizados en
el logro de la salud para todos en el año 2000. Genebra, 1981.
- ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD
(OMS).Seleccion de medicamentos esenciales. Comité de expertos de la OMS.
Genebra,1985. (Informes Técnicos, n. 641).
- ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD
(OMS).Uso de medicamentos esenciales. Comité de expertos de la OMS.
Genebra, 1990. (Série de Informes Técnicos, n. 796).
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA SALUD
(OPAS). Buenas prácticas de farmacia: normas de calidad de servicios
farmacéuticos: la declaración de Tokio. Tokio: OPS/HSS/95, 1995.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Como estimar las necessidades de medicamentos: manual
pratico: programa de acción sobre medicamentos y vacunas esenciales.
Genebra, 1989.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Curso de administración de sistemas de suministro de
medicamentos esenciales. Medelin, 1993.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Desarrolo y
fortalecimento de los sistemas locales de salud: los medicamento
esenciales. Washington, 1990.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Elaboración y utilización de formularios de medicamentos.
Washington, D.C.,1984.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). El papel del farmacéutico en el sistema de salud: Informe de
la reunión de la OMS en Tokio, 31 de agosto al 3 de septiembre, 1993.
Tokio: OPS/HSS/95, 1995.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Evaluación de cambios recientes em la financiación de los
servicios de salud. Genebra, 1993. (Serie de Informes Técnicos, n. 829).
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Guías para el
diagnóstico de los servicios farmacéuticos en las unidades de salud.
Washington, D.C., 1991.
- ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE LA
SALUD (OPAS). Los medicamentos em los sistemas Locales de salud. Equador,
1989.
- PALHANO, Tarcísio. Orientação
farmacêutica ao paciente. Infarma, Brasília, v. 1, n. 1, p. 5-6,
jul./ago.1992.
- PINHEIRO, Hésio Fernandes.
Organização e reorganização de serviços. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
- REIMAN, A. El enfoque de sistemas
en la administración de materiales hospitalares. Washington, D.C.:
OPAS/OMS, 1987.
- REY, Maria F. Indicadores de
desempenho logístico. Revista Logmam, maio/jun., 1999.
- SANTICH, I. R. Enfoque integral
del proceso de suministro de medicamentos y otros insumos críticos para el
sector salud. Washington, D.C.: OPAS,1989.
- SINK, D. Scott; TUTTLE, Thomas C.
Planejamento e medição para a performance. Rio de Janeiro: Ed.
Qualitymark, 1993.
- VECINA NETO, Gonzalo. Gestão de
recursos materiais e de medicamentos. São Paulo: USP/Faculdade de Saúde
Pública, 1998. v. 12. (Série Saúde & Cidadania).
- WEXMAN, S. El proceso de
adquisición de medicamentos en el sector público. Washington, D.C.: OPAS/
OMS, 1989.
Nenhum comentário:
Postar um comentário