domingo, 16 de outubro de 2011

CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS



Consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno. A distribuição de medicamentos deve garantir rapidez e segurança na entrega, eficiência no controle e informação.

Requisitos necessários

Ø  Rapidez – o processo de distribuição deve se realizar em tempo, mediante um cronograma estabelecido, para evitar atraso ou desabastecimento.
Ø  Segurança é a garantia de que os produtos chegarão ao destinatário nas quantidades corretas.
Ø  Sistema de informação – o processo de distribuição deve ser monitorado e avaliado. Para tanto, é indispensável um sistema de informações que propicie dados atualizados sobre a posição físico-financeira dos estoques, quantidades recebidas e distribuídas, dados de consumo e demanda de cada produto, estoques máximo e mínimo, ponto de reposição, e qualquer outra informação que se fizer necessária para um gerenciamento adequado.
Ø  Transporte-condição adequadas de segurança, tempo da entrega e os custos financeiros: O Veículo com isolamento térmico é exigido para transportar medicamentos, principalmente em distâncias longas, em especial no caso de vacinas, soros e insulinas, em razão das grandes variações de temperatura, umidade e pressão atmosférica que ocorrem de uma região para outra.

  1. Os motoristas que são os responsáveis pela distribuição devem ser qualificados, treinados e informados sobre o tipo de material que transportam, seu manuseio correto, as condições e os fatores externos que podem alterar a qualidade de sua carga e o seu custo. O Observar as operações de carga e descarga, o manuseio, o empilhamento correto das caixas/ contêineres, a fim de evitar danificação dos produtos.

  1. Medicamentos termolábeis – o veículo deve ter características especiais (conforto térmico).

  1. Os medicamentos devem ser imediatamente colocados nos locais adequados de armazenagem assim que chegarem ao destino.

Ø  O Avaliar o processo, por meio de relatório de desempenho, para a garantir a qualidade do sistema de distribuição.

Procedimentos

Um sistema de distribuição tem início a partir de uma solicitação de medicamentos (por parte do requisitante) para o nível de distribuição envolvido, visando suprir as necessidades desses medicamentos por um determinado período de tempo.

Ø  Planejar o processo de distribuição, elaborar cronograma de entrega, normas e procedimentos, elaborar instrumentos (formulários) para acompanhamento e controle.
Ø  Análise da solicitação – a partir da solicitação da unidade, faz-se uma avaliação criteriosa para proceder ao atendimento requerido, verificando as quantidades distribuídas, o consumo, a demanda (atendida e não atendida), o estoque existente, a data do último atendimento e a solicitação anterior.
Ø  Processamento do pedido – após a análise das informações e identificação das necessidades, atende-se à solicitação mediante documento elaborado em duas vias, sendo uma cópia para a unidade requisitante e a outra para o controle da distribuição. 
Ø  Preparação e liberação do pedido – separar os medicamentos por ordem cronológica de prazo de validade. A preparação do pedido deve ser feita por um funcionário e revisada por outro, para evitar as falhas.
Ø  Conferência – realizar inspeção física do medicamento para identificar alterações no produto ou nas embalagens antes da distribuição. Após a preparação do pedido, o responsável pela unidade solicitante deve conferir todos os itens e assinar as duas vias do documento (nome por extenso, número da identidade ou da matrícula, local, setor de trabalho e data do recebimento). Para otimizar o tempo, recomenda-se confeccionar um carimbo com os referidos dados.
Ø  Registro de saída: Após a entrega do pedido, registram-se as informações que podem ser em: livro-ata, ficha de controle, ou sistema informatizado, dependendo do sistema de controle existente.  Registrar em formulário próprio os itens não atendidos, os itens atendidos de forma parcial (por exemplo: nome da unidade, especificação do produto, quantidade total a receber, quantidade entregue, total do crédito e a data).
Ø  Monitoramento e avaliação – elaborar relatórios mensais, informando as quantidades e os recursos gastos no mês, total, porcentual de cobertura.
Ø  Arquivo da documentação – deve-se manter o arquivo com cópias de todos os documentos de distribuição

Periodicidade da distribuição

A periodicidade com que os medicamentos são distribuídos às unidades de saúde varia em função da programação, da capacidade de armazenamento, da demanda local, do tempo de aquisição, da disponibilidade de transporte e de recursos humanos, entre outros.

O intervalo de tempo entre as distribuições deve ser cuidadosamente observado, evitando-se o desabastecimento na rede. Quanto menor a periodicidade, maiores os custos com a distribuição.

A distribuição mensal, apesar de mais onerosa ao sistema, é a que garante o melhor acompanhamento e gerenciamento das informações.
Fluxo de distribuição

O fluxo da distribuição vai depender dos diversos níveis de saúde envolvidos no processo. É necessário estabelecer uma comunicação permanente entre eles, definir critérios, cronograma de distribuição, periodicidade na prestação de contas, elaboração de instrumentos a serem utilizados para dar suporte ao processo e controle na distribuição.

DISPENSAÇÃO

Dispensação é o ato profissional farmacêutico, que consiste em proporcionar um ou mais medicamentos, em resposta à apresentação de uma receita elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento.

O ato de dispensar compreende:

Ø  análise técnica da prescrição; e
Ø  orientação ao paciente.

Objetivos

Ø  Garantir o cumprimento da prescrição e o uso correto do medicamento.
Ø  Contribuir para adesão ao tratamento e o cumprimento da prescrição médica.
Ø  Minimizar erros de prescrição.
Ø  Proporcionar atenção farmacêutica de qualidade.
Ø  Garantir o cumprimento da prescrição médica, no fornecimento do medicamento correto e em quantidade adequada.
Ø  Informar sobre o uso correto do medicamento

Requisitos necessários a uma dispensação adequada

Ø  Prescrição racional.
Ø  Informação correta/simples, objetiva e de forma compreensível.
Ø  Instrumentos que facilitem a orientação.
Ø  Orientação ao paciente.
Ø  Normas e procedimentos.
Ø  Adesão ao tratamento.

Procedimentos

• Abordagem ao paciente – busca de confiança.
• Recepção da prescrição – quando se verifica diversos parâmetros e aspectos legais, na busca de evitar riscos ao paciente.
• Nome do paciente, prescritor, medicamento, forma farmacêutica, posologia, via de administração, duração do tratamento.
• Interpretação e análise da prescrição – com base nos aspectos terapêuticos e farmacológicos (adequação, indicação, interação etc.).
• Orientação ao paciente – possibilitar o cumprimento da prescrição.
• Registros da prescrição.

Prescrição

A prescrição é o instrumento no qual se apóia a dispensação. Deve cumprir os aspectos legais contidos na Lei no 5.991/1973. O art. 35 da Lei no 5.991/1973 estabelece que a prescrição deve ser aviada se:

• escrita à tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e sistema de pesos e medidas;
• constar nome e endereço residencial do paciente;
• modo de usar o medicamento; e
• data e assinatura do profissional, endereço do consultório ou da residência, e número de inscrição do respectivo Conselho profissional (BRASIL, 1973, art. 35).

Procedimentos da dispensação

• Elaborar cadastro de cada paciente, preferencialmente em programa informatizado, que contenha dados sobre o paciente, informação sobre os tratamentos prescritos, medicamentos dispensados, bem como o registro de ocorrência no uso dos medicamentos. Opcionalmente pode ser fornecido ao paciente cópia do seu cadastro, para controle e acompanhamento do seu tratamento (modelo anexo).
• Analisar a prescrição, verificando o nome correto do fármaco, dosagem, posologia, interação com medicamentos e alimentos. Em caso de dúvidas ou incompatibilidades, registrar a ocorrência e conversar com o médico.
• Separar o medicamento, confrontando-o com a receita, no ato da entrega.
• Marcar na receita os itens atendidos e não atendidos e datar a entrega nas duas vias da prescrição,assinar e carimbar.
• Orientar o paciente, avaliando o grau de entendimento das informações prestadas. É importante que se peça para repetir pontos fundamentais da orientação, assegurando-se de que ele entendeu o uso correto de cada medicamento.
• Esclarecer os pontos mais importantes e dúvidas existentes.
• Registrar no cadastro do paciente as informações pertinentes à dispensação.
• Acompanhar e avaliar o uso.

Recomendações gerais

• Normalizar os procedimentos para a prescrição e dispensação no âmbito municipal, preferencialmente por instrumento legal (Portaria), com a finalidade de racionalizar o uso de medicamentos e possibilitar melhor qualidade deste processo.
• Promover ampla divulgação das normas aos profissionais de saúde, equipes de trabalho e população.
• Elaborar manual de normas e procedimentos e assegurar seu fácil acesso à equipe de trabalho.
• Elaborar fichas com informações técnicas para serem utilizadas no ato da dispensação (roteiro de orientação para cada medicamento).
• Desenvolver mecanismos de controle e avaliação do processo.
• Elaborar material educativo sobre o uso racional dos medicamentos para profissionais de saúde e usuários.
• Promover ações educativas para os prescritores, dispensadores e usuários de medicamentos.

Orientação farmacêutica ao paciente

Processo informativo referente ao tratamento, acompanhamento e avaliação farmacoterapêutica da prescrição.

A existência de um serviço farmacêutico é o paciente. Para a execução do serviço é preciso conhecimentos, habilidades, técnicas de comunicação, etodologia para elaboração de programas. São importantes o comportamento
e postura profissional, para passar imagem de credibilidade nos seus prestados.

A falta de informação ao paciente sobre o uso correto dos medicamentos (indicação, contra-indicações, interações, tempo do tratamento, posologia, dosagem, cuidados no uso etc.) é uma das principais causas da não adesão ao tratamento.

A orientação baseia-se num processo de informação e educação fundamental para o êxito da terapêutica indicada. Informar é dotar o indivíduo de conhecimentos a respeito do medicamento a ser utilizado. Educar é motivar e induzir mudanças para a prática de estilos de vida saudável, conscientizando o usuário da responsabilidade pela sua saúde.

A informação deve ser prestada de forma clara, simples, compreensiva, em função das necessidades de cada indivíduo, do nível socioeconômico e cultural e do tipo de medicamento prescrito.

Objetivos

• Comprometer o paciente na adesão ao tratamento.
• Prevenir potenciais problemas relacionados ao uso de medicamentos.
• Informar os benefícios e riscos dos medicamentos prescritos.
• Identificar grupos que necessitam de informação educativa especial, de acordo com os fatores de risco da utilização inadequada.
• Otimizar os resultados.

São elementos importantes da orientação ao paciente

Ênfase no cumprimento da dosagem.
• Influência dos alimentos.
• Interação com outros medicamentos.
• Reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos.
• Condições de conservação dos produtos.

Aspectos a serem considerados na informação ao paciente

• O PORQUÊ DA UTILIZAÇÃO – assegurar o direito do cidadão de conhecer a razão do uso do medicamento, para que ele possa comprometer-se com o tratamento.
• MODO DE USAR – orientar a forma adequada de como fazer uso de cada medicamento; se com água, leite, suco, ou alimentos, antes, durante ou após as refeições.
• VIA DE ADMINISTRAÇÃO – conscientizá-lo do uso da via de administração correta.
• HORÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO – informar ao paciente a importância do cumprimento dos horários estabelecidos.
• QUANTIDADE DE MEDICAMENTOS/DURAÇÃO DO TRATAMENTO – este é um dos aspectos mais importantes, sobre o qual deve ser dada ênfase na orientação. Deve-se informar as possíveis conseqüências do não cumprimento do tratamento ou suspensão do mesmo.
• REAÇÕES ADVERSAS – informar a possibilidade de eventuais ocorrências de efeitos indesejáveis e qual a conduta a ser adotada.
• INTOXICAÇÕES – alertar sobre reações provocadas pela ingestão de grandes quantidades de medicamentos ou sobredosagens, pelo acúmulo delas no organismo.
• INTOLERÂNCIAS – orientar sobre ocorrências de reações alérgicas que podem ser desenvolvidas ao tomar determinado tipo de medicamento, informando a conduta adequada.
• INTERAÇÕES – explicar as possíveis interações com alimentos, outros medicamentos, álcool.

Informações complementares

• Como conservar adequadamente os medicamentos.
• Como identificar corretamente os medicamentos. Informar o que deve ser observado nas embalagens: número do lote, validade, número do registro do Ministério da Saúde; alertar para não trocar os medicamentos das embalagens, ou seja, mantê-los nas embalagens originais.
• Não indicar nem dar sobras de medicamentos a outras pessoas.
• Lavar as mãos sempre ao tomar medicamento.
• Precauções quanto ao uso indevido.
• Conservação e guarda.

Para que haja adesão ao tratamento, é necessário que o paciente compreenda as conseqüências da sua enfermidade, seja sensibilizado para o uso correto do medicamento e para o comprometimento com o seu processo curativo.

Papel dos profissionais de saúde

A orientação ao paciente quanto ao uso adequado de medicamentos é papel de todos os profissionais.

a) Prescritores

O prescritor é o agente indutor responsável pela mudança de hábito dos consumidores de medicamentos e grande influenciador na demanda de consumo de medicamentos.

b) Papel dos dispensadores (farmacêuticos)

• Educar fundamentalmente o suprimento de informações aos prescritores da instituição.
• Favorecer melhores resultados na adesão ao tratamento pelo paciente.
• Garantir medicamentos seguros, propiciando condições para o desenvolvimento da farmacovigilância e estudos de utilização de medicamentos.
• Manter-se informado em termos técnicos, éticos e legais para uma prática eficiente.
• Manter registros/cadastros de pacientes para promover ações preventivas de identificação de possíveis interações, reações adversas, por meio de análises do perfil dos medicamentos utilizados.

Responsabilidades do farmacêutico

• Analisar a prescrição médica.
• Identificar as necessidades do paciente em relação ao uso dos medicamentos e prover as informações necessárias.
• Manter-se atualizado para uma adequada prestação de serviços de qualidade.
• Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente.
• Manter atualizados os registros referentes à dispensação.
• Coletar e registrar ocorrências de reações adversas e efeitos colaterais relativos ao uso de medicamento, informando à autoridade sanitária local.
• Orientar o usuário sobre os cuidados e guarda dos medicamentos, especialmente os termolábeis e aqueles sob controle especial (psicotrópicos e entorpecentes).
• Acompanhar e avaliar as tarefas do pessoal de apoio.

Principais causas de não adesão ao tratamento

• Efeitos não esperados.
• Medo da farmacodependência.
• Não confiança no médico.
• Não confiança no medicamento.
• Não consciência da gravidade da enfermidade.
• Uso demasiado de medicamentos.
• Conselhos para abandono do tratamento.
• Informações inadequadas.

O que é aconselhamento?

Aconselhamento é um processo de escuta ativa, individualizado e centrado no cliente. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores, visando ao resgate dos recursos internos do cliente para que ele mesmo tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação.

O aconselhamento pauta-se em uma relação de confiança entre profissional e cliente, por meio de uma atitude de escuta e de uma comunicação clara e objetiva.

a) Objetivos:

• Apoiar emocionalmente o paciente.
• Auxiliar a lidar com o problema de saúde.
• Prover informações sobre as doenças.
• Desenvolver a capacidade individual para reconhecer e tomar decisões sobre sua saúde, perceber os riscos e adotar práticas mais seguras.

FONTE
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégica ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO BÁSICA INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA SUA ORGANIZAÇÃO 2ª edição Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2006 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs

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