Mostrando postagens com marcador Farmácia Hospitalar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Farmácia Hospitalar. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

DEXCLORFENIRAMINA

DEXCLORFENIRAMINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIALÉRGICOS EANTI-HISTAMÍNICOS

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO)

Ref. POLARAMINE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução oral 0,4mg/ml

INDICAÇÕES

Alívio sintomático de algumas manifestações alérgicas, como: dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos, asma brônquica, rinites vasomotoras, urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.

POSOLOGIA

Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Ajustar dose de acordo com a resposta do paciente. Máximo 3mg/dia.

Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 6mg/dia.
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose máxima de 12mg/dia. Para alguns pacientes, a dose máxima diária de 6mg é suficiente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química similar.
Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.
Prematuros ou recém-nascidos.

EFEITOS ADVERSOS

Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, hipotensão, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação, poliúria, dificuldade de micção, boca seca, ataxia, sedação, agitação, tontura, zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores, perda de apetite, diplopia, cefaléia, leucopenia, agranulocitose, urticária e choque anafilático.

INTERAÇÕES

Os inibidores da MAO prolongam e intensificam os efeitos dos anti-histamínicos, podendo ocorrer hipotensão severa.
Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina.

Os efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO.
A ação de anticoagulantes orais pode ser reduzida pelos anti-histamínicos.

PRECAUÇÕES

Deve ser usado com cautela em pacientes com aumento da pressão intra-ocular, úlcera péptica estenosante, obstrução piloro-duodenal, hipertrofia prostática e obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, entre as quais hipertensão, nos pacientes com asma brônquica, hipertireoidismo e diabetes mellitus. Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta como dirigir, operar
máquinas, etc. Os anti-histamínicos têm efeito aditivo com o álcool e outros depressores do SNC como sedativos, hipnóticos e tranqüilizantes. Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos. Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao
desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

TICLOPIDINA

TICLOPIDINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIAGREGANTESPLAQUETÁRIOS

TICLOPIDINA (CLORIDRATO)

Ref. TICLID

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg

INDICAÇÕES

Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com antecedentes de isquemia cerebral transitória. Doença aterosclerótica. Proteção de enxertos aorto-coronários. Claudicação intermitente.

POSOLOGIA

Adulto: 250mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia, durante as refeições.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ticlopidina. Diátese hemorrágica, sangramento ativo, risco de sangramento, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico e úlcera péptica em atividade. História de leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Insuficiência hepática.

EFEITOS ADVERSOS

Manifestações hemorrágicas, neutropenia e agranulocitose. Raros casos de aplasia de medula óssea, pancitopenia, púrpura trombocitopênica trombótica e casos isolados de trombocitopenia. Náusea e diarréia. Alterações da função hepática, icterícia colestática e elevação de transaminases. Elevação do colesterol e triglicerídeos. Reações de hipersensibilidade, incluindo vasculite, síndrome lúpica, rash e prurido cutâneo.

INTERAÇÕES

Ação diminuída quando associada com antiácidos, corticosteróides.
Diminui o efeito da digoxina e da ciclosporina.
Aumenta a toxicidade da teofilina.
Antiinflamatórios não esteroidais (incluindo aspirina) e anticoagulantes orais aumentam o potencial de hemorragias.

PRECAUÇÕES

Pacientes com risco de sangramento.
Monitorizar leucograma e suspender a ticlopidina se a contagem global de neutrófilos <1200 a="" contagem="" de="" mm3.="" mm3="" o:p="" ou="" plaquetas="">


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

ISOTRETINOÍNA

ISOTRETINOÍNA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIACNE

ISOTRETINOÍNA

Ref. ROACUTAN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula gelatinosa mole - 10mg e 20mg

INDICAÇÕES

Tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística) e acnes resistentes a terapêuticas anteriores.

POSOLOGIA

Deve ser iniciado com 0,5mg/kg/dia VO. A dose pode variar de 0,5mg a 1mg/kg VO.
Formas graves de acne podem necessitar de doses diárias maiores até 2mg/kg.

CONTRA-INDICAÇÕES

Gravidez ou potencial de engravidar durante o tratamento. Lactação. Insuficiência renal ou hepática.
Hipervitaminose A. Hiperlipidemia severa.
Hipersensibilidade aos parabenos, vitamina A e outros retinóides.

EFEITOS ADVERSOS

Secura de pele e mucosas. Conjuntivite, opacidade da córnea e intolerância a lentes de contato.
Fotossensibilidade, exantema, prurido, dermatite facial, paroníquia, distrofia ungueal, alopécia reversível e hiperpigmentação. Artralgia, mialgia e dor óssea. Cefaléia, depressão, fadiga e hipotermia.
Náusea. Relatos de colite, ileíte e hemorragia gastrointestinal.

Trombocitopenia, hematúria. Proteinúria. Linfadenopatia.

INTERAÇÕES

Paciente em uso de tetraciclinas (risco de hipertensão intracraniana).

PRECAUÇÕES

Lactação. Crianças. Idosos.
Em pacientes de alto risco (diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico) que se submetem ao tratamento com isotretinoína, serão necessárias avaliações laboratoriais freqüentes.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO



CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIÁCIDOS

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

Ref. PEPSAMAR

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Suspensão oral - 61,5mg/ml

INDICAÇÕES

Hiperacidez. Refluxo gastroesofágico. Gastrite. Úlcera péptica. Hérnia de hiato. Tratamento de hiperfosfatemia.

POSOLOGIA

Adulto: 300mg a 500mg VO, 4 vezes ao dia, entre as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos sais de alumínio. Hipofosfatemia. Porfiria. Menor de 6 anos. Pacientes com obstrução intestinal. Gravidez e lactação.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação intestinal, cãibras abdominais, náusea, vômito, descoloração das fezes. Hipofosfatemia, hipomagnesemia.

INTERAÇÕES

Pode reduzir a absorção de indometacina, preparações contendo ferro, isoniazida, alopurinol, benzodiazepínicos, deflazacorte, penicilamina, fenotiazinas, sulipiridas, antagonistas dos receptores H2, cetoconazol, itraconazol, inibidores da ECA, losartan, azitromicina, cefaclor, ciprofloxacina, norfloxacina, rifampicina, tetraciclinas, fenitoína, gabapentina, cloroquina, hidroxicloroquina, zalcitabina, bifosfonatos, digoxina, salicilatos, lansoprazol e difluzinal.

Aumenta a excreção urinária de salicilatos.

Pode aumentar a irritação gástrica com medicamentos de liberação entérica.

PRECAUÇÕES

Pode ocorrer intoxicação alumínica e osteomalácea em pacientes com uremia.

Usar com cautela na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, edema, cirrose, dietas hipossódicas, presença de hemorragia gastrointestinal.
Idosos apresentam maior incidência de constipação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LORAZEPAM

LORAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

LORAZEPAM

Ref. LORAX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 1mg e 2mg

INDICAÇÕES

Tratamento da ansiedade. Insônia. Sedação. Pré-operatório.

POSOLOGIA

A dose média para tratamento da ansiedade é 1mg a 4mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Idosos ou debilitados: 1 ou 2mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Pré-operatório: 2 a 4mg VO, na noite anterior à cirurgia, e/ou 1 a 2 horas antes do procedimento cirúrgico.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos. Glaucoma agudo de ângulo estreito. Hipotensão severa. Não deve ser utilizado em pacientes com depressão do sistema nervoso central. Criança menor de 12 anos de idade.

EFEITOS ADVERSOS

Sonolência, tonturas, ataxia, alterações da memória e da fala, confusão, cefaléia, fadiga. Diplopia, visão turva. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito e alterações do apetite. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Taquicardia e dor torácica. Depressão respiratória. Hiperventilação.
Congestão nasal. Discrasias sangüíneas. Elevação das enzimas hepáticas. Reações de hipersensibilidade. Redução da libido.

INTERAÇÕES

Potencializa efeitos de outros depressores do SNC. Associado a opióides, produz depressão grave.

Anti-histamínicos, álcool, anestésicos, analgésicos opióides e relaxantes musculares potencializam o seu efeito sedativo.

Aumenta o efeito hipotensor de medicamentos anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Como os demais benzodiazepínicos, recomendam-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia a longo prazo com o lorazepam.

Os pacientes que operam máquinas e veículos devem ser orientados do risco de ocorrerem acidentes.

Uso prolongado pode ocasionar reações de abstinência e dependência, razão pela qual a suspensão da droga deve ser gradual.

Usar com cautela em gestantes e durante amamentação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DIAZEPAM

DIAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

DIAZEPAM

Ref. VALIUM

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 5mg/ml
Comprimido - 5mg e 10mg

INDICAÇÕES

Tratamento da ansiedade. Relaxante muscular. Alívio sintomático da abstinência alcoólica aguda.

Anticonvulsivante e pré-anestésico, quando usado por via endovenosa. Sedativo em endoscopia, cardioversão e procedimentos cirúrgicos menores.

POSOLOGIA

Adultos: 5mg a 20mg/dia VO, IM ou IV.
Crianças (sedativo, relaxante muscular ou como ansiolítico): 0,12 a 0,80mg/kg/dia VO, de 6/6h ou 8/8h.
Crianças (estado epiléptico) entre 30 dias e 5 anos: 0,05 a 0,30mg/kg/dose IV (durante 2 a 3 minutos).

Pode ser repetido conforme a resposta terapêutica, não ultrapassando 5mg/dia. Em crianças maiores de 5 anos a dose máxima é de 10mg/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Miastenia grave. Depressão respiratória. Glaucoma. Hipertrofia prostática. Obstrução pilórica e estados depressivos graves.

EFEITOS ADVERSOS

Sonolência, alterações da memória, confusão, cefaléia, visão turva, fadiga e tonturas. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito, mal-estar epigástrico e alterações do apetite. Mialgia, tremores, cãibras. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos.

Bradicardia, taquicardia, dor torácica, colapso cardiovascular. Depressão respiratória.

Reações de hipersensibilidade. Redução da libido. Diplopia, visão turva.

INTERAÇÕES

Potencializa efeitos de outros depressores do SNC. Associados a opióides, produz depressão grave.

Aumenta o efeito hipotensor de medicamentos anti-hipertensivos.

Anti-histamínicos, álcool, anestésicos e analgésicos opióides potencializam o seu efeito sedativo.

Isoniazida e omeprazol reduzem o metabolismo do diazepam; a rifampicina aumenta.

Associado ao lítio, produz hipotermia acentuada.

PRECAUÇÕES

Só deve ser utilizado em crianças sob rigoroso controle médico. Utilizar doses menores em idosos.
Os pacientes que operam máquinas e veículos devem ser orientados do risco de ocorrerem acidentes.
Potencializa os efeitos do álcool.
Uso prolongado pode ocasionar reações de abstinência e dependência, razão pela qual a suspensão da droga deve ser gradual.
Usar com cautela em gestantes e durante amamentação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LIDOCAÍNA

LIDOCAÍNA 


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

LIDOCAÍNA (CLORIDRATO)

Ref. XYLOCAÍNA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Gel tópico - 2% (20mg/g)
Solução injetável - 20mg/ml

INDICAÇÕES

Anestesia local em procedimentos envolvendo uretra, cavidade oral. Como lubrificante para entubação endotraqueal.

POSOLOGIA

Aplicar o gel na área a ser anestesiada, quando necessário. Não repetir dentro de 2 horas.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.

EFEITOS ADVERSOS

A toxicidade é similar à observada com outros agentes anestésicos locais e, em geral, é dose-dependente. As reações adversas sistêmicas podem ocorrer por dosagem excessiva, rápida absorção através das membranas mucosas ou por reações de hipersensibilidade, idiossincrasia e intolerância.

Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência. Hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardíaca. Paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano.
Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides.

INTERAÇÕES

Potencializa os efeitos tóxicos dos antiarrítmicos Classe I (tocainamida, por ex.).
Outros anestésicos locais podem potencializar a ocorrência de efeitos sistêmicos.

PRECAUÇÕES

Pacientes com doença hepática grave devido à reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.

Pacientes debilitados, idosos, gravemente enfermos e crianças podem ser mais sensíveis ao medicamento, bem como pacientes com insuficiência hepática e/ou renal.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LIDOCAÍNA

LIDOCAÍNA 


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

LIDOCAÍNA (CLORIDRATO)

Ref. XYLOCAÍNA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Gel tópico - 2% (20mg/g)
Solução injetável - 20mg/ml

INDICAÇÕES

Anestesia local em procedimentos envolvendo uretra, cavidade oral. Como lubrificante para entubação endotraqueal.

POSOLOGIA

Aplicar o gel na área a ser anestesiada, quando necessário. Não repetir dentro de 2 horas.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.

EFEITOS ADVERSOS

A toxicidade é similar à observada com outros agentes anestésicos locais e, em geral, é dose-dependente. As reações adversas sistêmicas podem ocorrer por dosagem excessiva, rápida absorção através das membranas mucosas ou por reações de hipersensibilidade, idiossincrasia e intolerância.

Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência. Hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardíaca. Paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano.
Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides.

INTERAÇÕES

Potencializa os efeitos tóxicos dos antiarrítmicos Classe I (tocainamida, por ex.).
Outros anestésicos locais podem potencializar a ocorrência de efeitos sistêmicos.

PRECAUÇÕES

Pacientes com doença hepática grave devido à reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.
Pacientes debilitados, idosos, gravemente enfermos e crianças podem ser mais sensíveis ao medicamento, bem como pacientes com insuficiência hepática e/ou renal.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

ETOMIDATO


ETOMIDATO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

ETOMIDATO

Ref. HYPNOMIDATE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 2mg/ml

INDICAÇÕES

Indução e suplementação de anestesia geral.

POSOLOGIA

Individualizada. Geralmente administrado por via IV.
Dose de indução: 0,1mg a 0,4mg/kg IV, administrado durante 30 a 60 segundos.
Dose de infusão contínua: 0,5mg a 1mg/min (10µg a 20µg/kg/min). A administração deve ser lenta.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez. Lactação. Crianças abaixo de 10 anos.

EFEITOS ADVERSOS

Dor no local da injeção. Tromboflebite. Náusea e vômito no pós-operatório. Apnéia transitória (15 a 20 segundos) pode ocorrer durante a indução, hipoventilação, hiperventilação, laringoespasmo.
Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão ou hipotensão arterial. Mioclônus, movimentos tônicos, movimentos oculares. Supressão adrenocortical, inclusive com dose única.

INTERAÇÕES

Efeitos cardiovasculares e depressor do sistema nervoso central potencializados por outros sedativos, narcóticos, anestésicos e anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com epilepsia focal.

O mioclônus, que ocorre freqüentemente, pode ser reduzido com a pré-medicação com opióides e benzodiazepínicos.
Usar veias calibrosas para administração (a dor é mais freqüente em pequenas veias).


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

PARACETAMOL

PARACETAMOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

PARACETAMOL

Ref. TYLENOL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 500mg/750mg
Solução oral - 200mg/ml

INDICAÇÕES

Analgésico e antitérmico.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia.
Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.

INTERAÇÕES

Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool.
Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol.
Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.

PRECAUÇÕES

Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado.
Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses.
Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente.
Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção.
Não usar no primeiro trimestre da gravidez.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

PARACETAMOL

Ref. TYLENOL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 500mg/750mg
Solução oral - 200mg/ml

INDICAÇÕES

Analgésico e antitérmico.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia.
Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.

INTERAÇÕES

Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool.
Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol.
Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.

PRECAUÇÕES

Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado.
Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses.
Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente.
Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção.
Não usar no primeiro trimestre da gravidez.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Ref. ASPIRINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 500mg

INDICAÇÕES

Analgésico, antitérmico e antiinflamatório. Usado na profilaxia do infarto do miocárdio e em episódios isquêmicos transitórios.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 500mg VO, de 4/4h. Não exceder 4g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos salicilatos e/ou antiinflamatórios não esteroidais. Pacientes com discrasias sanguíneas, risco hemorrágico e antecedentes de úlcera péptica, gastrite e hepatopatia grave.
Tratamento prolongado com anticoagulantes ou antiplaquetários.

EFEITOS ADVERSOS

Náusea, vômito, dispepsia, dor, desconforto epigástrico, pirose. Ulceração gastrointestinal em tratamentos prolongados. Anemia hemolítica, rash cutâneo, urticária, choque anafilático, broncoespasmo. Diminuição da função renal. Tratamento prolongado ou overdose pode causar salicilismo caracterizado por zumbido, cefaléia, vertigem e confusão. Síndrome de Reye em crianças com influenza viral ou varicela.

INTERAÇÕES

Diminui as concentrações séricas dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES) e pode antagonizar os efeitos da probenecida e fenilbutazona. Potencializa os efeitos do metotrexate, warfarina, buspirona. Acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato sódico ou potássico, cloreto de amônio) aumentam as concentrações plasmáticas de salicilato, por diminuir sua excreção. Uso simultâneo com AINES pode aumentar o risco de hemorragias. Ingestão concomitante com álcool pode ocasionar hemorragia gastrointestinal e aumentar o tempo de sangramento.

PRECAUÇÕES

Tomar preferencialmente após as refeições. Usar com cautela em pacientes com insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, no pré-operatório e em idosos. Pacientes com história de asma brônquica (podem vir a apresentar crise asmática, edema de Quincke ou urticária).

Gravidez: no último trimestre pode prolongar o trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

METRONIDAZOL

METRONIDAZOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AMEBICIDAS, GIARDICIDAS E TRICOMONICIDAS

METRONIDAZOL

Ref. FLAGYL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)

INDICAÇÕES

Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.

POSOLOGIA

O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase 500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,

2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.

GIARDÍASE

Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.

EFEITOS ADVERSOS

Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas, vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.

INTERAÇÕES

Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.

PRECAUÇÕES

Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou

hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática.
Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE