VIAS
DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E TÉCNICAS DE INJEÇÕES
AO
ALCANCE DO CIRURGIÃO-DENTISTA.
* Francisco Octávio Teixeira PACCA
** Carlos Eduardo Xavier dos Santos RIBEIRO
DA SILVA
*** Artur CERRI
****
Rosiene de Freitas LIMA
* Professor da disciplina de Semiologia /
Estomatologia da Unisa – UnG - Unicastelo
Diretor da Sociedade Paulista de
Estomatologia e Câncer Bucal-SOPE
Doutorando em Semiologia pela FOUSP.
** Professor da disciplina de Semiologia /
Estomatologia da Unisa – UnG - Unicastelo
Diretor da Sociedade Paulista de
Estomatologia e Câncer Bucal-SOPE
Doutorando em Estomatologia pela UNIFESP
***
Professor Titular da disciplina de Semiologia/Estomatologia da Unisa _
UnG – Unicastelo
Vice-Presidente da Sociedade Paulista de
Estomatologia e Câncer Bucal-SOPE
**** Estagiária da disciplina de
Semiologia/Estomatologia da Unicastelo
Especialista em Estomatologia pelo
Hospital Heliópolis - SP
A prescrição e a
administração de medicamentos é um ato de competência legal do
Cirurgião-Dentista, que pode ser empregado em oportunidades terapêuticas e
situações de Emergência. Isso requer do profissional o conhecimento
técnico-científico das especialidades farmacêuticas, suas vias de
administração, formas farmacêuticas e por fim suas respectivas técnicas de
aplicação.
O objetivo deste trabalho é
mostrar as Vias de Administração possíveis, além de detalhar algumas técnicas
de injeções, utilizadas para administração de medicamentos por via parenteral,
principalmente empregadas em inúmeras situações de Emergência que possam
acometer o paciente.
Palavras - chave:
Uso de
medicamentos – Administração de Medicamentos - Odontologia
INTRODUÇÃO
E RESUMO DA LITERATURA:
Segundo a lei 5081, de 24 / 08 / 1966 que
regulamenta o exercício da odontologia, compete ao Cirurgião-Dentista, ( dentre
outros procedimentos ), prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de
uso interno e externo indicadas em odontologia, e ainda prescrever e aplicar
medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a
saúde do paciente.
Devemos entender que a via de administração
é o caminho pelo qual um medicamento é levado ao organismo para exercer o seu
efeito( BASILE & PAULO,1994 ). Desta
forma as vias de administração são classificadas da seguinte forma: ( CASTRO
& COSTA, 1999)
§
ENTERAL (USO INTERNO):
§
Oral
Sublingual
Retal
§
PARENTERAL (USO EXTERNO):
§
Diretas:
a.
Intra-Venosa
b.
Intra-Muscular
c.
Subcutânea
d.
Intradérmica
e.
Intra-arterial
f.
Intracardíaca
g.
Intratecal
h.
Peridural
i.
Intra-articular
Indiretas:
a.
Cutânea
b.
Respiratória
c.
Conjuntival
d.
Geniturinária
e.
Intracanal
ADMINISTRAÇÃO ENTERAL:
·
VIA ORAL
Como a administração oral de medicamentos é
segura, mais conveniente e menos dispendiosa, a maior parte das medicações é
normalmente administrada por esta via.
As
medicações para administração oral são disponíveis em muitas formas:
comprimidos, comprimidos de cobertura entérica, cápsulas, xaropes, elixires,
óleos, líquidos, suspensões, pós e grânulos.( Enfermagem Básica, Ed Reedel,
1999 )
As medicações orais são algumas vezes
prescritas em doses maiores que seus equivalentes parenterais, porque após
absorção através do trato gastrointestinal, elas são imediatamente
metabolizadas no fígado antes de atingir a circulação sistêmica, diminuindo
assim efeitos adversos ( CASTRO & COSTA, 1999 ).
A
administração oral é contra-indicada em pacientes inconscientes,náuseas e
vômitos, bem como naqueles incapazes de engolir.
·
VIA SUBLINGUAL
Permite a
retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia absorção rápida de
pequenas doses de alguns fármacos, devido ao suprimento sanguíneo e a pouca
espessura da mucosa absortiva, permitindo a absorção direta na corrente
sanguínea.
O dinitrato
de Isossorbida (5mg) é uma medicação administrada via sublingual em casos de
Crise de Angina do Peito, situação de emergência que pode acometer alguns
pacientes durante uma intervenção odontológica. As formas farmacêuticas são
geralmente comprimidos que devem ser dissolvidos inteiramente pela saliva, não
devendo ser deglutidos.
·
VIA RETAL
É utilizada em pacientes que apresentam
vômitos, estão inconscientes ou não sabem deglutir. As formas farmacêuticas
empregadas são soluções, suspensões e supositórios. Suas maiores limitações de
uso são incomodidade de administração, possibilidade de efeitos irritativos para
a mucosa e absorção errática devido à pequena superfície absorsiva e incerta
retenção no reto.
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL:
O termo parenteral provém do grego “para”
(ao lado) e “enteros”(tubo digestivo), significando a administração de
medicamentos “ao lado do tubo digestivo” ou sem utilizar o trato
gastrointestinal ( CASTRO & COSTA, 1999 ).
Esta via é
indicada para administração de medicamentos a pacientes inconscientes, com
distúrbios gastrointestinais e nos pacientes impossibilitados de engolir.
É indicada
ainda quando se espera uma ação mais rápida da droga, na administração de
medicamentos que se tornam ineficientes em contato com o suco digestivo ( HORTA
et al, 1973 ) A via parenteral consiste na administração de medicamentos
através das seguintes vias:
Vias Diretas:
·
Injeção Subcutânea:
Uma medicação injetada nos tecidos adiposos
(gordura), abaixo da pele, se move mais rapidamente para a corrente sangüínea
do que por via oral.
A injeção
subcutânea permite uma administração medicamentosa mais lenta e gradual que a
injeção intramuscular, ela também provoca um mínimo traumatismo tecidual e
comporta um pequeno risco de atingir vasos sanguíneos de grande calibre e
nervos.
Absorvida
principalmente através dos capilares, as medicações recomendadas para injeção
subcutânea incluem soluções aquosas e suspensões não irritantes contidas em 0,5
a 2,0 ml de líquido.
A heparina e a insulina, por exemplo, são
geralmente administradas via subcutânea. Para os casos emergências de reação
anafilática, pode-se administrar adrenalina 1:1000 pm via subcutânea.
Os
locais mais comuns de injeção subcutânea são a face externa da porção superior
do braço, face anterior da coxa, tecido frouxo do abdômen inferior, região
glútea e dorso superior. A injeção é realizada através de uma agulha
relativamente curta. Ela é contra-indicada em locais inflamados, edemaciados,
cicatrizados ou cobertos por uma mancha, marca de nascença ou outra lesão.
Elas
também podem ser contra-indicadas em pacientes com alteração nos mecanismos de
coagulação ( HORTA et al, 1973 ).
Modo de Aplicação:
·
Selecione
um local de injeção apropriado;
·
Limpe
o local da injeção com um chumaço de algodão com álcool, iniciando pelo centro
do local e movendo para fora em movimento circular. Permita que a pele seque
sempre antes de injetar a medicação para evitar uma sensação de picada pela
introdução de álcool nos tecidos subcutâneos;
·
Com
a sua mão não dominante, agarre a pele ao redor do ponto de injeção firmemente
para elevar o tecido subcutâneo, formando uma dobra de gordura de 2,5cm;
·
Segurando
a seringa com a sua mão dominante , insira a bainha da agulha entre os dedos
anular e mínimo da sua outra mão enquanto agarra a pele ao redor do ponto de
injeção. Puxe para trás a seringa com a sua mão dominante para descobrir a
agulha agarrando a seringa como um lápis. Não toque a agulha;
·
Posicione
a agulha com o bisel para cima;
·
Insira
a agulha rapidamente em um único movimento. Libere a pele do paciente para
evitar a injeção da medicação em um tecido comprimido e irritar as fibras
nervosas;
·
Após
a injeção, remova a agulha delicadamente (mas de forma rápida) na mesma
angulação utilizada para a inserção;
·
Cubra
o local com um chumaço de algodão com álcool e massageie delicadamente (a menos
que você tenha injetado uma medicação que contra indique a massagem, como a
heparina e a insulina) para distribuir a medicação e facilitar a absorção.
Agulhas
indicadas :10 x 6 / 7 ; 20 x 6; 20 x 7.
Insira a agulha em ângulo de
45 ou 90 graus em relação a superfície epidérmica. Dependendo do comprimento da
agulha e da quantidade de tecido subcutâneo no local.
·
Injeção Intradérmica:
Usada
principalmente com fins de diagnóstico como em testes para alergia ou
tuberculina, as injeções intradérmicas indicam quantidades pequenas, geralmente
0,5ml ou menos, dentro das camadas mais externas da pele. Por haver baixa
absorção sistêmica dos agentes injetada via intradérmica, este tipo de injeção
é usado principalmente para produzir um efeito local. A face ventral do
antebraço é o local mais comumente utilizado por ser facilmente acessível e
ausentes de pêlos ( CASTRO & COSTA, 1999 ).
Modo de
Aplicação:
·
Limpe
a superfície ventral do antebraço, com algodão embebido em álcool, e espere a
pele secar;
·
Enquanto
segura o antebraço do paciente em sua mão, puxe a pele esticando com seu
polegar;
·
Com
a sua mão livre, segure a agulha em um ângulo de 15 graus em relação ao
antebraço do paciente, com a bisel da agulha virado para cima;
·
Insira
a agulha aproximadamente 0,3 abaixo da epiderme em locais a 5 cm de intervalo.
Interrompa quando o bisel da agulha estiver sob a pele e injete o antígeno
lentamente. Você deve encontrar alguma
resistência a ao fazer isso e deve ocorrer a formação de um vergão enquanto
você injeta o antígeno;
·
Retire
a agulha na mesma angulação em que tenha sido inserida.
·
Injeção Intramuscular:
Injeções Intramusculares depositam a
medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado
podendo absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação
sistêmica rápida e absorção de doses relativamente grandes (até 5ml em locais
adequados). Pelo fato de possuir uma ação rápida, esta via é utilizada em
quadros de Reação Anafilática, através da administração Intramuscular de
Betametazona ou Dexametasona (Disprospan R ou Decadron R),
como conduta emergencial ( MENDES et al, 1988 ).
As injeções intramusculares são
recomendadas para os pacientes não cooperativos ou aqueles que não podem tomar
a medicação via oral e para as medicações que são alteradas pelo suco
digestivo. Os tecidos musculares possuem poucos nervos sensoriais, permitindo
na injeção uma administração menos dolorosa de medicações irritantes.
O local de uma
injeção intramuscular deve ser escolhido cuidadosamente, levando em
consideração o estado físico geral do paciente e a proposta da injeção. As
injeções intramusculares são contra-indicadas em pacientes com mecanismo de
coagulação prejudicados, em pacientes com doença vascular periférica oclusiva,
edema e choque, porque estas moléstias prejudicam a absorção periférica. Além
de não serem administrado em locais inflamado, edemaciado ou irritado ou ainda
em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou outras lesões.
Modo de
Aplicação:
·
Escolha
um local adequado para a injeção. Os músculos glúteos são geralmente utilizados
em adultos sadios, embora o músculo deltóide possa ser utilizado para uma
injeção de pequeno volume (2ml ou menos).
·
Para
neonatos e crianças, o músculo vasto lateral da coxa é mais utilizado porque é
geralmente mais desenvolvido e não contem nervos grandes ou vasos sangüíneos
calibrosos, minimizando o risco de uma lesão grave. O músculo reto anterior
também pode ser utilizado em neonatos, mas geralmente é contra-indicado em
adultos.
·
Limpe
a pele com algodão e álcool e aguarde a pele secar;
·
Com
os dedos polegar e indicador da sua mão não dominante, agarre suavemente a pele
do local da injeção;
·
Posicione
a seringa em um ângulo de 90 graus em relação à epiderme. Insira a agulha
rápida e firmemente através das camadas dérmicas, profundamente até o músculo;
·
Após
a injeção, remova a agulha em um ângulo de 90 graus;
·
Massageie
o músculo relaxado para ajudar a distribuir a medicação e ajudar a promover a
absorção.
Agulhas
indicadas: 25 x 7/8; 30x 7/8
·
Injeção Intraóssea:
Quando
for difícil ou impossível à infusão venosa rápida, a infusão intra-óssea
permite a disposição de líquidos, medicações ou sangue total na medula óssea.
Executada em neonatos e crianças, esta técnica é utilizada em emergências como
parada cardiopulmonar ou colapso circulatório, hipopotassemia, provocada por
lesão traumática ou desidratação, estado epilético, estado asmático,
queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia opressiva ( KAWAMOTO & FORTES,
1997 )
·
Injeção Intra-articular:
Uma
injeção intra-articular deposita as medicações diretamente na cavidade
articular para aliviar a dor, ajudar a preservar a função, prevenir contraturas
e retardar a atrofia muscular. As medicações geralmente administradas via
intra-articular incluem corticosteróide, anestésicos e lubrificantes. É
contra-indicada em pacientes com infecção articular, fratura ou instabilidade
articular ou infecção fúngica sistêmica ( KAWAMOTO & FORTES, 1997 )
·
Injeção Intravenosa ou Endovenosa:
É a administração de uma droga diretamente
na veia, a fim de obter uma ação imediata do medicamento. A medicação poderá
ser administrada em qualquer veia periférica acessível, mas com preferência para:
§
Dobra
do Cotovelo: Basílica, Mediana e Cefálica;
§
Antebraço;
§
Dorso
das mãos.
A medicação poderá ser administrada ainda
em veias profundas, por meio de cateteres endovenosos introduzidos por punção
ou flebotomia ( HORTA et al, 1973 ).
Esta via é utilizada em casos de emergência
na qual o paciente se encontra inconsciente, como por exemplo, nos casos de
Crise Hipoglicêmica, onde a conduta seria a administração de Glicose 50% por
via intra-venosa ( MENDES et al, 1988 ).
Modo de
aplicação:
Após o preparo da
medicação, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão diversas vezes, com o
braço voltado para baixo (para melhorar a visualização das veias);
Escolher a veia,
garrotear sem compressão exagerada, acima do local escolhido;
Pedir ao paciente
para fechar a mão e manter o braço imóvel;
Fazer uma
antissepsia ampla no sentido de baixo para cima;
Expelir todo o ar
da seringa; com a mão esquerda, esticar a pele, fixar a veia e segurar o
algodão embebido em álcool;
Colocar o bisel
voltado para cima, segurar o canhão da agulha com o dedo indicador da mão
direita, e a seringa com os demais dedos;
Introduzir a agulha
e após o refluxo de sangue na seringa, pedir para o paciente abrir a mão, e com
a mão esquerda retirar o garrote;
Administrar a
medicação, retirar a agulha e comprimir com algodão embebido no álcool, sem
massagear.
Observações
importantes:
A solução deve ser
cristalina, não oleosa e não conter flocos em suspensão;
Retirar todo ar da
seringa, para não deixar entrar ar na circulação;
Aplicar lentamente,
observando as reações do paciente;
Verificar se a agulha
permanece na veia durante a aplicação;
Retirar a agulha na
presença de hematoma, infiltração ou dor. A nova picada deverá ser em outro
local, de preferência em outro membro.
1.
Via Intra-arterial:
É raramente empregada, por
dificuldades técnicas e riscos que oferece.
A
justificativa de uso tem sido obter altas concentrações locais de fármacos,
antes de ocorrer sua diluição por toda circulação. Uma variante dessa é a via
intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes
vasos venosos para administrar fármacos em reanimação cardiorrespiratórias (
CASTRO & COSTA 1999).
Vias Indiretas:
§
Via Cutânea:
A pele apresenta efetiva barreira à
passagem de substâncias. No entanto medicamentos podem ser administrados por
via cutânea para obtenção fundamentalmente de efeitos tópicos. Sob certas
circunstâncias produzem efeitos sistêmicos, terapêuticos ou tóxicos.
A
absorção depende da área de exposição, difusão do fármaco na derme (alta
lipossolubilidade), temperatura e estado de hidratação da pele. As formas
farmacêuticas comumente empregadas são soluções, cremes, pomadas, óleos,
loções, ungüentos, geléias e adesivos sólidos, esses destinados à absorção transcutânea
para obtenção de efeitos sistêmicos. As mucosas ricamente vascularizadas
permitem fácil absorção de princípios ativos. Fármacos administrados
diretamente sobre a mucosa tem ação local ou, se captadas pela circulação
sanguínea, sistêmica ( CASTRO & COSTA 1999).
§
Via Respiratória:
Estendendo-se desde a mucosa nasal até os alvéolos, pode
ser usada para obtenção de efeitos locais ou sistêmicos. Os medicamentos são
administrados por inalação, estando sob a forma de gás ou contidas em pequenas
partículas líquidas ou sólidas, geradas por nebulização ou aerossóis. As
maiores vantagens desta via consistem em administração de pequenas doses para
rápida ação e minimização de efeitos adversos sistêmicos.
A Crise
Asmática, quadro que acomete pacientes com Sistema Respiratório comprometido,
requer a administração do Bromidrato de Fenoterol, nome comercial Berotec R
diluídos em Soro Fisiológico ou água, feitos através de inalação com
oxigênio, como conduta emergencial ( MENDES & NOGUEIRA, 1988 )
§
Via Conjuntival e Geniturinária:
São usualmente
empregadas para obtenção de efeitos locais. As formas farmacêuticas incluem
soluções, comprimidos ou óvulos vaginais, geléias, cremes e pomadas (
WANNMACHER & FUCHS, 1998 )
§
Via Intracanal:
Via de uso odontológico exclusivo para
obtenção de efeito local de fármacos junto ao canal radicular e zona pulpar.
Apesar dos dentes estarem incluídos na cavidade oral, considera-se a via
intracanal como parenteral pelo fato do fármaco estar sendo administrado em área
pulpar, não mais considerada como pertencente ao trato digestivo. A cavidade
pulpar recebe irrigação de vasos sanguíneos e linfáticos possuindo também
terminações nervosas.
Dependendo
do estado da doença dentária, tamanho molecular do fármaco e extensão da
preparação biomecânica, os medicamentos podem alcançar a corrente sanguínea (
CASTRO & COSTA,1999 ).
CONCLUSÕES:
O presente trabalho nos
permite a concluir:
·
Cabe ao Cirurgião-Dentista em determinadas situações
prescrever e aplicar nas mais diversas
formas os fármacos necessários;
·
O Cirurgião-Dentista moderno e atualizado deve estar
capacitado e preparado para intervenções medicamentosas em caráter de urgência
ou não;
·
O conhecimento anatômico das áreas onde os fármacos devem ser
injetados é de fundamental importância;
·
A odontologia carece de maiores entendimentos, divulgação e
função no tocante as vias e formas de administração dos fármacos ao alcance do
Cirurgião-Dentista.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
·
BASILE,
A.C., PAULO, L.G.P. Farmacologia Aplicada.1994 p.13-21.
·
CASTRO,
M.S.; COSTA,T.D.Vias e métodos de
administração e formas farmacêuticas.
In: Farmacologia Clínica
para Cirurgiões-Dentistas. 1999 p. 29-35.
·
Enfermagem
Básica- Teoria e Prática.
1999. Editora Reedel Ltda.
·
HORTA,WANDA
AGUIAR. TEIXEIRA,MILTON DE SOUZA. Injeções Parenterais. Ver. Esc.
Enfermagem USP 7(1):46-79.marc.1973.
·
KAWAMOTO,
E.E. FORTES, J.I. Fundamentos de Enfermagem. 1997. Editora Pedagógica e
Universitária Ltda.
·
MENDES,
ISABEL AMÉLIA COSTA. NOGUEIRA, MARIA SUELY et al. Rev.Bras. Enfermagem.
41(2):93-6.abr-jun. 1988.
·
WANNMACHER,L.;
FUCHS,F.D. Farmacologia Clínica. Fundamentos da terapêutica racional.
1998 p.29-37. Guanabara Koogan.
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