MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS
DA
ATIVIDADE DE FARMÁCIA
UPA
24 HORAS DE TERESÓPOLIS
RIO
DE JANEIRO - 2012
DIRETORA MÉDICA
UPA 24 HORAS TERESÓPOLIS
DRA. JULIANA DE
OLIVEIRA WILKEN
CAPÍTULO III
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
1 –
Introdução
2 –
Objetivos
3 –
Importância da Seleção de Medicamentos
4 –
Estratégias que Devem ser Utilizadas no Processo de Seleção
5 –
Etapas do Processo de Seleção
6 – Procedimentos do Processo de Seleção
7 –
Critérios Utilizados no Processo de Seleção
8 –
Critérios Técnicos a serem Utilizados no Processo de Seleção
9 –
Estratégias para Otimizar a Seleção e o uso Racional de Medicamentos
10 –
Comissão de Farmácia e Terapêutica
11 –
Formulário Terapêutico
12 –
Protocolos Terapêuticos
1) INTRODUÇÂO
A seleção é um processo de
escolha de medicamentos, baseada em critérios epidemiológicos, técnicos e econômicos,
estabelecidos por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), visando assegurar
medicamentos seguros, eficazes e custo-efetivo com a finalidade de racionalizar
seu uso, harmonizar condutas terapêuticas, direcionar o processo de aquisição, produção
e políticas farmacêuticas.
É a atividade mais importante
da Assistência Farmacêutica, pois é a partir da seleção que são desenvolvidas as
demais atividades. A seleção deve ser acompanhada da elaboração de formulário terapêutico,
documento que reúne informações técnico-científicas relevantes e atualizadas sobre
os medicamentos selecionados, servindo de subsídio fundamental aos prescritores.
É um processo dinâmico, participativo,
que precisa ser bem articulado e deve envolver a maior representatividade de especialidades
médicas e profissionais da saúde.
2) OBJETIVOS
- Reduzir o número de especialidades
farmacêuticas.
- Uniformizar condutas terapêuticas.
- Melhorar o acesso aos medicamentos
selecionados.
- Contribuir para promoção do uso racional
de medicamentos.
- Assegurar o acesso a medicamentos
seguros, eficazes e custos-efetivos.
- Racionalizar custos e possibilitar
maior otimização dos recursos disponíveis.
- Facilitar a integração multidisciplinar,
envolvendo os profissionais de saúde, na tomada de decisões.
- Favorecer o processo de educação continuada
e atualização dos profissionais, além do uso apropriado dos medicamentos.
- Melhorar a qualidade da farmacoterapia
e facilitar o seu monitoramento.
- Otimizar a gestão administrativa e
financeira, simplificando a rotina operacional de aquisição, armazenamento,
controles e gestão de estoques.
3) IMPORTÂNCIA DA SELEÇÃO DE
MEDICAMENTOS
É imprescindível dispor de
seleção de medicamentos para a obtenção de ganhos terapêuticos e econômicos, o que
se deve aos seguintes fatores:
- Avanços tecnológicos.
- Diversidade e multiplicidade de alternativas
terapêuticas disponíveis no mercado.
- Limite dos recursos financeiros e
demandas cada vez mais crescentes.
- Necessidade de garantir medicamentos
de qualidade, seguros e eficazes.
- Necessidade de manutenção da regularidade
do suprimento.
4) ESTRATÉGIAS QUE DEVEM SER
UTILIZADAS NO PROCESSO DE SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
a) Sensibilizar o gestor – o processo de seleção de medicamentos envolve diversos aspectos:
político, estratégico, econômico, técnico e administrativo. É preciso saber gerenciar
bem todos os aspectos envolvidos, para o alcance dos objetivos pretendidos. A elaboração
de uma seleção requer decisão política do gestor. Para tanto, faz-se necessário
dispor de um conjunto de informações técnicas e administrativas, para fundamentar
a questão; bem como considerar, análise e perfil das prescrições na rede de saúde,
quantidade média de medicamentos prescritos por receita gastos efetuados/ mês, medicamentos
mais prescritos, dados de consumo e demanda, além de estudos de utilização de medicamentos
que possibilitem dispor de dados e informações relevantes sobre medicamentos.
b) Apoio dos profissionais
de saúde – é preciso envolver o maior
número de profissionais de saúde para que a Rename seja referendada. A sensibilização
da equipe de saúde pode ser feita por meio de diversas estratégias: palestras, reuniões,
boletins informativos, entre outras. O apoio político do gestor e da equipe multidisciplinar
é imprescindível para legitimação do processo pela instituição e por seus profissionais.
Somente assim eles sentirão que fazem parte de todo processo.
c) Levantar informações necessárias
ao desenvolvimento do processo
- Situação de saúde local (dados de
morbimortalidade por grupo populacional, faixa etária, prevalência e incidência
das doenças).
- Medicamentos mais utilizados, demanda
e custos.
- Acesso a fontes de informação técnico-científica:
literatura médica, livros de referência em farmacologia e medicina, para subsidiar
o trabalho.
- Utilizar como referência a Rename,
a Relação Estadual de Medicamentos Essenciais (Resme) e outras.
- Criar Comissão de Farmácia e Terapêutica
(CFT) para estruturar, organizar e conduzir o processo.
5) ETAPAS DO PROCESSO DE SELEÇÂO
DE MEDICAMENTOS
O processo de seleção não se
limita à elaboração da relação de medicamentos essenciais e do formulário terapêutico,
mas consiste em um conjunto de atividades que visam ao uso racional: prescrição,
dispensação, farmacovigilância, informação, educação continuada etc.
• 1a etapa – fase política: apoio e sensibilização do gestor
e dos profissionais da saúde.
• 2a etapa – fase técnico-normativa: criação de Comissão
de Farmácia e Terapêutica em caráter permanente e deliberativo. Quando necessário,
subcomissões ou consulta a especialistas.
• 3a etapa – seleção propriamente dita, cujo resultado
e/ou produto consiste na elaboração de uma relação de medicamentos essenciais, que
deve nortear as
diretrizes e utilização, programação, aquisição,
prescrição, dispensação etc. Fase de estruturação da relação de medicamentos: definição
de critérios e efetivação do processo.
• 4a etapa – fase de divulgação e implantação: elaboração
de estratégias para divulgação da relação, que poderá ser feira por meio de seminários,
palestras, meios de comunicação, instrumento oficial (Portaria), entre outros, como
forma de validar e legitimar o processo.
• 5ª etapa – elaboração de um formulário terapêutico. Documento
que consiste de informações técnicas relevantes e atualizadas a respeito dos medicamentos
que foram selecionados, para subsidiar os prescritores.
6) PROCEDIMENTOS DO PROCESO
DE SELEÇÃO
O processo de seleção necessita
de planejamento, organização, monitoramento e avaliação:
- Criar a Comissão/Comitê de Farmácia
e Terapêutica (CFT).
- Estabelecer normas, procedimentos
e responsabilidades dos membros da Comissão (em Portaria e/ou regimento da
Comissão). Podem-se criar subcomissões para agilizar o processo e apoiar a
CFT.
- Definir metodologia de trabalho, critérios
a serem adotados no processo de seleção, cronograma de execução, metas e instrumento
para avaliação do cumprimento das metas.
- Levantar informações relevantes para
dar suporte ao trabalho, tais como: dados epidemiológicos, perfil da morbimortalidade,
características da população a ser atendida, oferta de serviços clínicos por
especialidades, estudos de consumo, perfil de prescrição e estudos de utilização,
entre outras.
- Levantar informações de referências
bibliográficas, livros, periódicos, Formulário Terapêutico Nacional, entre
outras.
- Efetuar análise comparativa das informações
científicas sobre cada produto e/ou grupo farmacológico de medicamentos.
- Criar fóruns de discussão, oficinas,
encontros temáticos, por grupo terapêutico, para maior participação possível
de prescritores envolvidos, com formulários para apresentação de sugestões
a serem apreciadas pela Comissão nas reuniões mensais.
- Elaborar formulários para inclusão
e exclusão, consolidar as justificativas das sugestões e críticas encaminhadas
pelos prescritores, levar para apreciação e análise da Comissão, disponibilizando
todos os documentos pela Internet e/ou boletins.
- Elaborar a relação de medicamentos
essenciais.
- Apresentar a relação à equipe de profissionais
para consenso e aprovação.
- Normalizar situações não contempladas:
prescrição, dispensação de medicamentos sob controle especial, excepcionais,
antimicrobianos, formas de utilização, tornando a seleção um instrumento de
gestão.
- Definir modelo de impressão, estrutura,
formato, tamanho, forma mais adequada do documento para melhor assimilação.
- Desenvolver estratégias para divulgação
e adesão.
- Atualizar preferencialmente, anualmente,
para ajustá-la às necessidades e evoluções da terapêutica.
- Acompanhar e avaliar o processo
de implementação da relação e a sua utilização.
- Formulário para inclusão e
exclusão de medicamentos.
- Informações a respeito de estabilidade
dos medicamentos selecionados, conservação, legislação pertinente etc.
7) CRITÉRIOS UTILIZADOS NA
SELEÇÃO.
- Normas e procedimentos para prescrição/dispensação,
medicamentos de controle especial, excepcionais, antimicrobianos, medicamentos
não incluídos na relação.
- Normas de funcionamento da Comissão
de Farmácia e Terapêutica.
8) CRITÉRIOS TÉCNICOS A SEREM
OBSERVADOS NA SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
- Selecionar medicamentos baseados em
eficácia e segurança comprovada, conveniência, custo-tratamento.
- Padronizar medicamentos pelo nome
do princípio ativo: Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum
Internacional (DCI).
- Escolher, preferencialmente, substâncias
com um único princípio ativo. Só aceitar associações de fármacos que apresentem
significativa vantagem terapêutica sobre o uso dos produtos isolados.
- Escolher medicamentos com propriedades
farmacocinéticas mais favoráveis, permitindo maior comodidade na administração
e que resultem em melhor adesão ao tratamento.
- Forma farmacêutica que proporcione
maior flexibilidade posológica, menor toxicidade relativa e maior comodidade
ao usuário.
- Escolher entre os medicamentos de
mesma ação farmacológica, categoria química ou característica farmacocinética,
o que apresente maior vantagem terapêutica.
- Medicamentos com melhor relação custo-efetividade.
- Evitar inclusão de número excessivos
de medicamentos.
- Evitar inclusão de associações.
- Observar disponibilidade no mercado;
menor risco-benefício; melhor custo-efetividade; maior estabilidade e propriedade
farmacocinética mais favorável; apresentação de melhor comodidade de uso para
o paciente.
Eficácia é um benefício sobre
a doença, baseado em ensaios clínicos controlados, delineamento experimental e relevância
clínica. Segurança é condição indispensável para autorizar o uso clínico de qualquer
produto.
9) ESTRATÉGIAS PARA OTIMIZAR
A SELEÇÃO E O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
- Farmacoepidemiologia – farmacovigilância
e estudos de utilização (prescrição, dispensação, educação em saúde).
- Farmacoeconomia – análise econômica
no campo da Assistência Farmacêutica.
10) COMISSÃO DE FARMÁCIA E
TERAPÊUTICA (CFT)
Instância colegiada, de caráter
consultivo e deliberativo, que tem por finalidade selecionar medicamentos essenciais
a serem utilizados no sistema de saúde nos três níveis de atenção, além de assessorar
a gestão nas questões referentes a medicamentos.
Deve ser constituída com a
finalidade de elaborar e/ou atualizar a relação de medicamentos e o formulário terapêutico,
além de realizar ações de promoção do uso racional de medicamentos.
10.1 - FUNÇÕES
A CFT, além da atividade de
seleção de medicamentos e da elaboração do Formulário Terapêutico, deve atuar de
forma permanente em diversas atividades, tais como:
a) Assessoramento técnico
- Atuar como órgão de apoio técnico
e assessoramento à Gerência de Assistência Farmacêutica nos assuntos referentes
a medicamentos.
- Definir critérios para o uso de medicamentos
e produtos afins.
- Elaborar normas para prescrição e
dispensação, bem como sobre medicamentos novos e de uso restrito, os que não
integram a relação de medicamentos, visando disciplinar e harmonizar condutas
terapêuticas, para racionalizar o uso de medicamentos.
- Elaborar e incentivar a adoção de
protocolos e diretrizes terapêuticas.
- Avaliar pedidos de inclusão e exclusão
de medicamentos da relação de medicamentos essenciais.
b) Investigação
- Fomentar a investigação sobre utilização
de medicamentos e utilizar os resultados como insumo para desenvolvimento de
outras funções.
- Contribuir com as ações de farmacovigilância.
- Promover estudos de utilização de
medicamentos (consumo, perfil de utilização, reações adversas, impacto econômico
etc).
c) Ações educativas
- Fomentar e participar de atividades
de educação continuada da equipe de saúde sobre uso racional de medicamentos.
- Desenvolver e apoiar ações que visem
à promoção do uso racional de medicamentos.
- Elaborar e divulgar informações sobre
os medicamentos (problemas no uso de medicamentos , perguntas e respostas sobre
medicamentos, revisão bibliográfica de artigos, estudos estatísticos, dados
sobre consumos, estudos clínicos etc.) para profissionais da saúde e usuários,
por meio da Internet, boletins eletrônicos e/ou outros meios.
10.2 - ESTRUTURA DA COMISSÃO
A composição da Comissão vai
depender da disponibilidade dos recursos humanos existentes. Recomenda-se contar
com médicos, farmacêuticos, enfermeiros, dentistas, entre outros profissionais de
saúde.
É fundamental a elaboração
de regimento, no qual conste: composição, atribuições e responsabilidades, duração
de mandato dos membros, critérios e controle na participação, avaliação e funcionamento
geral, de forma clara e bem definida.
10.3 - COMPOSIÇÃO
- O critério de participação deve estar
vinculado à competência técnica. A composição deve ser multidisciplinar, com
representantes da saúde, com destacado conhecimento farmacológico, terapêutico,
de clínica médica etc.
- O número de participantes deve abranger
o maior número de especialidades médicas, para maior representatividade. Se
necessário, devem ser formadas subcomissões e participação de especialistas
para assessorar a comissão em questões gerais e/ou específicas.
10.4 - FUNCIONAMENTO/ORGANIZAÇÃO
- A Comissão deve funcionar por meio
de regimento, com definição de metodologia de trabalho e prazo para sua execução.
- Elaborar cronograma das reuniões,
definindo pauta, data, local, horário, com comunicação antecipada.
- Documentar em atas e arquivar todas
as atividades desenvolvidas.
- Ao preparar as reuniões, deve-se dispor
de documentação adequada e referência bibliográfica para dar suporte ao trabalho.
- As questões devem ser preferencialmente,
decididas por consenso.
10.5 - AVALIAÇÃO DA COMISSÃO
Devem-se elaborar indicadores
para avaliação do processo e do trabalho da Comissão.
- Número de reuniões realizadas.
- Porcentual de participação dos membros.
- Número de boletins e publicações elaboradas,
relatório de desempenho de atividades, entre outras.
11) FORMULÁRIO TERAPÊUTICO
Consiste em documento com informações
científicas sobre os medicamentos selecionados, visando subsidiar os profissionais
de saúde na prescrição e dispensação dos medicamentos da relação de medicamentos
essenciais.
É instrumento complementar
a relação de medicamentos essenciais, contendo todas as informações farmacológicas
sobre cada medicamento da relação.
Sua estrutura e formato devem
favorecer a consulta, de forma prática e objetiva. Deve conter todos os medicamentos
identificados por grupo terapêutico, informações farmacêuticas, propriedades farmacológicas
e terapêuticas. Deve conter, ainda, normas e procedimentos para prescrição, dispensação
e uso.
Informações contidas no Formulário
Terapêutico dividem-se em:
11.1 - INFORMAÇÕES TERAPÊUTICAS
E FARMACOLÓGICAS
Manifestações gerais das doenças,
descrição do medicamento, características farmacológicas do medicamento, indicação,
contra-indicação, precauções, posologia, via de administração, duração do tratamento,
interações, efeitos adversos.
11.2 - INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
Nome genérico, grupo terapêutico,
forma farmacêutica, concentração, apresentação; recomendações gerais quanto à prescrição,
dispensação e cuidados com os medicamentos.
11-3 - CONTEÚDO MÍNIMO DO FORMULÁRIO
TERAPÊUTICO
a) Apresentação do documento:
- Título.
- Nomes dos membros da Comissão e/ou
equipe responsável pela elaboração.
- Sumário.
- Relação de todos os medicamentos selecionados
por ordem alfabética e por grupo terapêutico.
b) Informações farmacêuticas:
- Grupo farmacológico/terapêutico.
- Nome do produto por denominação genérica.
- Forma farmacêutica.
- Concentração.
- Condições de conservação.
- Validade.
- Excipientes.
- Descrição do produto.
- Categoria.
c) Informações farmacológicas
- Mecanismo de ação.
- Efeitos farmacológicos.
d) Informações clínicas
- Indicação com critério de diagnóstico.
- Contraindicação.
- Posologia (dose máxima e mínima para
adultos e crianças).
- Intervalo de dose.
- Via de administração.
- Duração do tratamento.
- Precaução e advertências em relação
a gestantes, idosos, lactentes etc.
e) Efeitos adversos/incompatibilidades
- Efeitos adversos.
- Precauções.
- Interações.
- Incompatibilidades.
12) PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS
Tendo em vista as diversidades
de conduta clínica e a complexidade de tecnologias, as indicações para a maioria
dos medicamentos não seguem padrão de uniformidade. Assim, estabelecer protocolos
é de fundamental importância para a harmonização das condutas terapêuticas, em conformidade
com a medicina baseada em evidências.
Os protocolos devem ser elaborados
a partir da relação de medicamentos essenciais e do formulário terapêutico. Devem
ser acompanhados e avaliados sistematicamente. Sua elaboração precisa envolver a
equipe, com a finalidade de favorecer o processo de educação continuada e a troca
de informações.
Devem ser elaborados de forma
participativa, com especialistas de cada clínica médica, além de sociedades médicas.
Os protocolos devem contemplar
procedimentos e condutas cientificamente recomendadas, incluindo as não medicamentosas,
buscando definir e harmonizar especialmente indicações, posologias, duração de tratamento.
O ideal é que as informações
dos medicamentos selecionados estejam anexadas à relação de medicamento, em um único
documento.
FONTE
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêutica
e Insumos Estratégica ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO BÁSICA INSTRUÇÕES TÉCNICAS
PARA SUA ORGANIZAÇÃO 2ª edição Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF
2006 Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
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OUTRAS CONSULTAS
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