AVALIAÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR :
ANÁLISE DOS PROCESSOS INTERNOS
PARTE 3
Distribuição
Descrição
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Sim
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Não
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NA
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ü Os citostáticos preparados são envolvidos em bolsas resistentes, fechadas e identificadas corretamente
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ü Planeja-se que o tempo transcorrido entre a preparação e a administração seja o mínimo, assegurando-se as condições adequadas de conservação
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2.6. Elaboração de nutrição artificial: parenteral
Descrição
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Sim
|
Não
|
NA
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ü Existe um protocolo de nutrição parenteral
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ü Realiza-se os cálculos das necessidades energéticas, proteicas e de volume, necessários para o paciente
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ü Seleciona-se o tipo de dieta em função de suas necessidades
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ü Realiza-se estudo de incompatibilidades e de seqüência de adição de componentes
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ü No estudo das características quimio-calóricas da solução nutriente consta
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v Composição Quantitativa
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v Calorias totais
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v Calorias não proteicas
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v Relação de calorias não proteicas/gramas de nitrogênio
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ü Realiza-se estudo das características fisicoquímicas da solução nutriente, nele consta
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v PH
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v Osmolaridade
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v Estabilidade
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ü Preenche-se uma folha de preparação e controle
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ü Realiza-se controle dos componentes
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ü Realiza-se a preparação em área estéril, em capela de fluxo laminar, por pessoal qualificado, utilizando técnica asséptica, segundo protocolos de trabalho estabelecidos, que garantam soluções estéreis e livres de pirogenios
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ü A capela de fluxo laminar é utilizada exclusivamente para a preparação de MIV e NP
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ü Existe um protocolo de utilização da capela
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ü Realiza-se controle da capela: fluxo, filtros HEPA, controles microbiológicos nas condições de trabalho ou controles padrões
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ü Utilizam-se filtros na preparação para evitar presença de partículas
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ü Garante-se que os componentes se encontram nas quantidades calculadas previamente
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ü Realiza-se controle do produto acabado
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v Físicos (incompatibilidades, mudanças de cor, etc..)
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v Químicos (pH, osmolaridade, etc)
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v Biológicos (microbiológicos, pirógenos)
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ü Todos os controles realizam-se de forma sistemática, registram-se e são arquivados
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ü Identificam-se as bolsas com uma etiqueta onde consta:
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v Nome do paciente
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v Número do leito
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v Tipo de dieta
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v Componentes e concentração
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v Calorias totais
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v Calorias não proteicas
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v Relação de calorias não proteicas/gramas de nitrogênio
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v Volume total
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v Osmolaridade
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v Lote e data de preparação e vencimento
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ü Registra-se todos os lotes preparados, indicando o nome da pessoa que os preparou e o do revisor
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ü Após o preparo são armazenadas em refrigerador
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ü A distribuição é realizada em envases convenientemente protegidos e identificados
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ü Procura-se que o tempo transcorrido entre a preparação e a administração seja o mais breve possível
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ü Controla-se a evolução do estado nutritivo do paciente
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ü Controlam-se as reações adversas
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2.7. Informação de medicamentos
Fontes de informação
Descrição
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Sim
|
Não
|
NA
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ü Dispõe-se de livros atualizados que tratam, entre outras, das seguintes matérias:
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v Nomenclatura e classificação
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v Farmacologia geral
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v Terapêutica
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v Farmacocinética
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v Elaboração, análise e controle
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v Formulários
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v Reações adversas
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v Interações
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v MIV
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v Nutrição parenteral
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v Farmacopéias
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v Intoxicações e toxicologia
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v Dicionários terminológicos
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ü Dispõe-se de revistas nacionais e estrangeiras relacionadas com as atividades que de realizam
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ü Dispõe-se de um arquivo de controle de entrada e saída de livros e revistas
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Consultas
Descrição
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Sim
|
Não
|
NA
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ü Registram-se as consultas com, no mínimo, os seguintes dados
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v Profissão do profissional que consulta
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v Tipo de consulta
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v Data da consulta
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v Data da resposta
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v Pessoa que respondeu
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v Urgência da resposta
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v Fontes de informação utilizadas
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ü As respostas são fornecidas o mais rapidamente possível e completas
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ü As respostas que requerem um informe escrito estão classificadas e devidamente arquivadas
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Informes
Descrição
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Sim
|
Não
|
NA
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ü Elaboram-se informes para a CFT para a inclusão de novos fármacos no Guia Farmacológico e também toda a documentação que solicite esta comissão ou outras do hospital
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ü Difundem-se as decisões da CFT sobre medicamentos
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Boletim Informativo
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Periodicamente emite-se um boletim informativo sobre medicamentos
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ü O conteúdo está adequadamente documentado e referenciado
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ü A linguagem é simples e não dogmática
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ü Constam tabelas e quadros que sintetizam os dados estabelecidos
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ü Citam-se os medicamentos por DCB
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ü São fornecidas normas claras e concretas sobre a utilização de medicamentos
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ü Elaboram-se trabalhos e revisões sobre a utilização de medicamentos, onde ressaltam-se os fatores de eficácia e de custo/efetividade
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ü Divulgam-se as recomendações da CFT
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Informação sobre medicamentos para pacientes
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Existe um sistema de informação de medicamentos para pacientes
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ü Seleciona-se pacientes aos quais existe necessidade de facilitar a informação
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ü Ao paciente em alta, com tratamento medicamentoso, é fornecida informação oral e escrita em linguagem acessível para o usuário
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ü Na informação escrita consta, como mínimo:
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v Nome e apresentação do medicamento
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v Dose e freqüência estabelecida pelo médico
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v Planejamento do horário, através de recursos gráficos, das tomadas do medicamento para 24 horas
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v Duração do tratamento
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v Utilidade que tem cada fármaco, em relação com a enfermidade de cada paciente
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v Instruções sobre a forma como devem ser administrados os medicamentos
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v Precauções de terá que tomar o paciente para cada medicamentos (p.ex: alimentos e bebidas que não pode tomar, que fazer em caso de esquecer de tomar uma dose, perigo na condução ou utilização de máquinas, etc)
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v Informação dos reações adversas mais importantes que podem produzir os fármacos, aconselhando o que deve-se fazer caso se manifestem
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2.8. CFT e política de medicamentos
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü A comissão está formada por médicos, farmacêuticos e enfermeiros
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ü O presidente é designado pelo diretor médico do hospital
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ü Realizam-se reuniões periódicas
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ü O secretário prepara a ordem do dia, que é entregue previamente a reunião
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ü O secretário redige a ata das reuniões e os membros da CFT a aprovam
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Funções
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Trata-se de órgão consultor para a equipe assistencial e administrativa do hospital na questão da utilização de medicamentos
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ü Estabelece os critérios de seleção de medicamentos
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ü Determina as recomendações sobre os medicamentos e sua utilização no hospital
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ü Mantém reuniões com comissões de outros hospitais para trocar experiências
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ü Elabora o Guia Farmacoterapêutico com os medicamentos selecionados no hospital e facilita sua revisão constante
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Guia Farmacológico
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü No guia estão representados todos os grupos farmacológicos
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ü O número de princípios ativos disponíveis de cada grupo farmacológico está em relação com os processos patológicos que este cobre
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ü Selecionam-se medicamentos com princípios ativos únicos e tende-se a excluir associações, a não ser que a efetividade das mesmas esteja claramente estabelecida
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ü O Guia Farmacoterapêutico dispõe da seguinte informação básica
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v Grupo terapêutico a qual pertence o princípio ativo
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v DCB
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v Formas farmacêuticas
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v Concentração em princípios ativos
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v Vias de administração
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v Em caso de perfusão intravenosa: velocidade de perfusão máxima e mínima, mOsm/L, mg/ml, mEq/L, calorias
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v Doses usuais, incluindo as pediátricas e doses máximas
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v Nome comercial
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v Características especiais (conservação sob refrigeração, psicotrópico, controle especial, etc.)
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v Informação complementar
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v Indicações e contraindicações
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v Incompatibilidades
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v Efeitos tóxicos
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ü Inclui, também, normas de prescrição, dispensação e administração de medicamentos
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ü Fornece as normas para a inclusão e exclusão de medicamentos
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ü Dispõe de um índice de localização (tanto por DCB, como comercial)
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ü Distribui-se a toda a equipe de cuidados com o paciente
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ü Existe um exemplar em todas as unidades de internação e nos demais locais de prescrição
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ü Existe estatística quanto a solicitações de inclusão, número de aprovações e de rejeições
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Estudos de utilização de medicamentos
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Existe política de utilização de determinados grupos terapêuticos, como, por exemplo, antibióticos, analgésicos, etc.
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ü Realizam-se estudos periódicos de utilização de fármacos por serviço clínico
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ü Estabelece-se sistemas que permitam melhorar os resultados de EUM
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ü Estabelecem-se programas de formação sobre o uso racional de medicamentos para os profissionais do hospital
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ü Aconselha-se a implantação de um sistema de controle e de distribuição de medicamentos efetivo e estudam-se os problemas relacionados com a distribuição e a administração de medicamentos
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ü Revisam-se as reações adversas dos medicamentos produzidos no hospital
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2.9. Docência
Docência para o pessoal interno do SFH
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Realizam-se encontros bibliográficos com os farmacêuticos do SFH. Realizam-se encontros farmacoterapêuticos, de organização e de gestão
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ü Os farmacêuticos participam das discussões clínicas do hospital
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ü Incentiva-se a elaboração de trabalhos científicos para serem publicados ou apresentados em encontros científicos
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ü Assiste-se periodicamente a reuniões científicas
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ü Os farmacêuticos realizam cursos de formação continuada
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ü Realizam-se encontros de formação para o pessoal auxiliar
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Docência para o pessoal externo ao SFH
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü O SFH participa nos programas de formação que se organizam no hospital ou em outras instituições para profissionais da saúde
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ü Dispõe-se de titulação acreditada para realizar docência no campo da Farmácia Hospitalar
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ü O SFH que realiza tarefas de docência desenvolve as seguintes atividades:
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v Distribuição de medicamentos em dose unitária
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v Elaboração de medicamentos
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v Informação sobre medicamentos
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v Preparação de medicamentos (citostáticos, MIV, nutrição parenteral, etc.)
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v Comissão de Farmácia e Terapêutica
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ü Existe um farmacêutico do SFH responsável da coordenação das atividades docentes
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ü Em nenhum caso o número de farmacêuticos disponível no SFH é inferior a três
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ü Existe um programa de formação que resume as diretrizes docentes para cada tipo de formação
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ü Estabelece-se o nº de pessoas que participam nos programas de formação e também as funções e o tempo que dedicam a eles
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2.10. Farmacovigilância
Descrição
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Sim
|
Não
|
NA
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ü Existe um grupo de trabalho de Farmacovigilância que, entre outros membros, está formado por farmacêutico e farmacólogo
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ü Divulga-se aos profissionais da saúde a necessidade e a importância dos sistemas de farmacovigilância no hospital
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ü Elabora-se uma folha de notificação de RAM onde constam os seguintes dados:
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v Dados do paciente (sexo, idade, peso, diagnóstico)
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v Medicamento administrado ao paciente (nome comercial, DCB, dose, via, data de início e de final, se utilizou este medicamentos anteriormente)
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v Motivo da prescrição
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v Forma de manifestação do efeito
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v Medicamento suspeito
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v Reação adversa
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v Data de manifestação
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v Avaliação da reação
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v Risco causado ao paciente
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v Tratamento da reação adversa
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v Recuperação, gravidade, duração. Prolongação da internação, desenlace, etc
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v Profissional que observou a reação
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v Dados do declarante
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ü Realiza-se avaliação da informação recebida
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ü A informação recebida é registrada e arquivada
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ü Divulgam-se os dados e comunicam-se os informes
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ü Mantém-se relações com redes de farmacovigilância estabelecidas
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2.11. Ensaios clínicos
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü O farmacêutico é membro do Comitê Ético de Investigação Clínica
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ü Suas funções no Comitê são de avaliação de protocolos e de seguimento dos ensaios
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ü O produto objeto de ensaio é distribuído pelo SFH
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ü O SFH registra a entrada e saída dos produtos a serem investidados
| |||
ü O SFH realiza o controle do produto dispensado, do não utilizado e do devolvido
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2.12. Farmacocinética Clínica
Descrição
|
Sim
|
Não
|
NA
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ü Dispõe-se de RH com dedicação suficiente e formação específica sobre este tema
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ü Estabelecem-se protocolos de coordenação com os diferentes serviços clínicos (laboratório, serviços de medicina, UTI, etc.)
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ü Ainda que as determinações analíticas não sejam realizadas pelo SFH, estão definidas as linhas de cooperação com o serviço que as realiza
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ü Se o SFH realiza as determinações analíticas, dispõe de equipamentos e materiais adequados, como também, de um espaço para desenvolver suas atividades e os protocolos de trabalho correspondentes
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ü Aplicam-se programas de controle de qualidade em todas as determinações analíticas que se realizam
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ü Realiza-se seleção dos medicamentos a monitorizar
| |||
ü Realiza-se seleção de pacientes a serem monitorizados
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ü Supervisiona-se a coleta para que esta realize-se corretamente
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ü Realiza-se interpretação dos resultados analíticos baseado na situação clínica do paciente
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