sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PROMOÇÃO DA PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS PARTE 2


PROMOÇÃO DA PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
PARTE 2


INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

ANTECEDENTES

Um medicamento deve vir acompanhado de informação apropriada. A qualidade da informação que acompanha um medicamento é tão importante quanto a qualidade do princípio ativo. A informação e a promoção dos medicamentos pode influenciar em grande medida a forma como os medicamentos são utilizados. O monitoramento e controle dessas atividades
são partes essenciais de uma política nacional de medicamentos (Marin, 1999).

CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

A meta principal dos centros de informação sobre medicamentos é a promoção do uso racional dos medicamentos. Para alcançar esta meta, a informação prestada deve ser objetiva, imparcial e imune a pressões políticas e econômicas. Ademais, como em muitos casos está em jogo a orientação para a situação clínica de um paciente, a informação deve ser fornecida com agilidade, em tempo hábil para sua utilização em cada caso. Apoiam o uso correto dos medicamentos fundamentado em informações seguras, imparciais,
independentes e atualizadas. Para isso, utilizam fontes de informação confiáveis e imparciais, reconhecidas internacionalmente.

Existem várias definições na literatura sobre informação e centro de informação
sobre medicamentos. Foram escolhidas as de Malone et al. (1996) e de Garcia & Alberola (1984). Dessa forma, Informação sobre Medicamentos (IM) pode ser definida como a provisão de informação adequadamente referenciada, criticamente avaliada e, sobretudo, imparcial sobre quaisquer dos aspectos relacionados à prática farmacêutica.


Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM), por sua vez, é um local no qual, mediante a seleção, a análise e a avaliação de fontes de informação sobre medicamentos são elaboradas e comunicadas as informações demandadas.

No II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, foi proposta uma outra definição para o CIM, como local destinado a reunir, analisar, avaliar e fornecer informações sobre medicamentos, tendo como objetivo seu uso racional (Sismed, 1998).

CENTRO VERSUS SERVIÇO

Os termos Centro de Informação sobre Medicamentos e Serviço de Informação sobre Medicamentos são às vezes usados como se fossem sinônimos, embora existam diferenças.

A literatura sugere que o primeiro deve denotar o local físico, e o último, a atividade desenvolvida neste local (Stanovich, 1996).

Entretanto, para a finalidade estratégica de implantação da atividade de informação sobre medicamentos, é estabelecida uma hierarquia em que os centros têm uma abrangência maior (por exemplo, um país, um estado, uma região) e os serviços são institucionais, por exemplo, atendendo à demanda de um hospital (Opas, 1995; D’Alessio; Busto & Girón, 1997). Esta é a ótica adotada neste livro, enfatizando-se, porém, que o importante é a atividade desenvolvida, e não a sua designação, seja centro ou serviço.

ATIVIDADES DE UM CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

A maioria dos textos que tratam de CIM referem-se a uma série de atividades desenvolvidas nos mesmos, relacionadas com o uso racional dos medicamentos.

Burkholder (1963), referindo-se ao CIM da Universidade de Kentucky (primeiro do mundo), dizia que o propósito primordial do CIM era sistematizar e disponibilizar, a todo o corpo de profissionais, informações sobre medicamentos de modo a promover o uso racional, facilitar os programas de ensino nas faculdades de medicina, odontologia e enfermagem e promover estudos quanto a padrões de utilização de medicamentos em pacientes tratados no Centro Médico. Outro propósito do CIM seria o de favorecer oportunidade de associação mais estreita entre farmacêuticos e problemas de farmacoterapia da instituição.

Funções de um Centro de Informação sobre Medicamentos (Opas, 1995; Amerson, 1996).

Atividades de um Centro de Informação sobre Medicamentos

v  Responder às perguntas relacionadas ao uso dos medicamentos
v  Atividades da Comissão de Farmácia e Terapêutica
v  Publicações: boletins, alertas, colunas em jornais
v  Educação: estágio, cursos sobre temas específicos da farmacoterapia
v  Revisão do uso de medicamentos
v  Atividades de pesquisa sobre medicamentos
v  Coordenação de programas de notificação (por exemplo, de reações adversas a medicamentos)
Fonte: adaptado de Amerson (1996).

Sobre estas atividades, é fundamental dizer:

v  Não existe CIM sem a primeira atividade – ‘responder a perguntas’. Ou seja, um CIM pode desenvolver todas as atividades descritas, mas não será um CIM o lugar que desenvolver todas as atividades, menos a primeira.
v  ‘Responder a perguntas’ deve representar a maior parte dos trabalhos prestados pelo CIM. Esta deve ser a atividade principal.

INFORMAÇÃO PASSIVA E ATIVA

As atividades descritas acima podem ser classificadas em duas grandes áreas:

v  Informação passiva – é aquela que é oferecida em resposta à pergunta de um solicitante. O farmacêutico informador espera passivamente que o interessado lhe faça a pergunta. Desencadear a comunicação é iniciativa do solicitante.
v  Informação ativa – é aquela em que a iniciativa da comunicação é do farmacêutico informador, o qual analisa que tipo de informação pode ser necessária e seus possíveis usuários (médicos, farmacêuticos, odontólogos, enfermeiros, pacientes, outros) e encontra uma via de comunicação para suprir estas necessidades.

O PAPEL DO FARMACÊUTICO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

Fornecer informação sobre medicamentos sempre foi uma parte da prática farmacêutica;

O farmacêutico sempre forneceu informação avaliada (profissional) para o público e para outros profissionais da saúde (Stanovich, 1996).

Em paralelo à implantação dos centros de informação sobre medicamentos, os
farmacêuticos se especializaram na atividade e, hoje, existe a ‘especialização’ farmacêutico informador sobre medicamentos (Ascione; Manifold & Parenti, 1994).

As atividades clínica, administrativa e de distribuição de medicamentos exercidas pelos farmacêuticos são inseparáveis, fazendo dele o contato lógico quando há necessidade de informação prática sobre o uso de medicamentos em um paciente. Por exemplo, o farmacêutico, mais do que qualquer outro profissional da saúde, está capacitado para integrar informação sobre eficácia, segurança, situação de padronização, custo, preparação e entrega de uma terapia medicamentosa em particular.

O perfil profissional do farmacêutico especialista em informação sobre medicamentos, com treinamento e experiência clínica, sugere as seguintes habilidades (ASHP, 1968; Opas, 1995):

v  Competência na seleção, utilização e avaliação crítica da literatura;
v  Competência para apresentação da máxima informação relevante com um mínimo de documentação de suporte;
v  Conhecimento da disponibilidade de literatura, assim como de bibliotecas, centros de documentação, entre outros;
v  Capacidade de comunicar-se sobre informação farmacoterapêutica nas formas verbal e escrita;
v  Destreza no processamento eletrônico de dados;
v  Capacidade para participar nas comissões de farmácia e terapêutica.

FONTES DE INFORMAÇÃO

As fontes de informação são divididas em primárias, secundárias e terciárias.

As ‘fontes primárias’ (ou literatura primária) são constituídas por pesquisas publicadas em revistas biomédicas, ou seja, em que aparece pela primeira vez na literatura qualquer informação. É a mais abundante e, por isso, mais difícil de ser manejada, avaliada e utilizada. Por exemplo, artigos científicos publicados no Journal of American Medical Association (Jama).

A ‘fonte secundária’ consiste em serviços de indexação e resumo da literatura primária. O Medline e o International Pharmaceutical Abstracts (IPA) são exemplos. O Medline, sistema de indexação mais comum em ciências da saúde, pode ser acessado através do site da Bireme (www.bireme.br), de onde podem ser solicitados os artigos que forem selecionados a um preço bastante acessível. Às vezes, por esta via, o resumo do artigo pode ser visualizado, mas nem sempre se consegue copiar o mesmo. As cópias podem ser enviadas pelo correio ou por fax (ficando mais caro).

A ‘fonte terciária’ consiste em livros-texto (por exemplo, Goodman e Gilman –
As Bases Farmacológicas da Terapêutica), livros de monografias (como a United States Pharmacopeia Dispensing Information – USPDI) e bases de dados computadorizadas (Drugdex – Micromedex). Além destas, os artigos de revisão também são considerados literatura terciária. Na prática, a maioria das informações necessárias aos profissionais pode ser encontrada nessas fontes, ainda que deva ser considerado o aspecto da desatualização da informação quando comparadas com a literatura primária.

O Martindale e o Drugdex (Micromedex) são às vezes considerados fontes híbridas entre a literatura terciária e secundária por trazerem tanto textos avaliados como trechos de artigos científicos.
Existem também fontes de informação que não se enquadram nessas categorias e são chamadas de alternativas. São exemplos de fontes alternativas a Internet – páginas web, listas de discussão, file transfer protocol (FTP) –, organizações profissionais, indústrias farmacêuticas e centros de informação toxicológica e de medicamentos.

A bibliografia sobre medicamentos é vasta, complexa e cresce em um ritmo acelerado, sendo difícil ao profissional manter-se atualizado sobre os avanços da farmacoterapêutica.

DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS
PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE

Decisões terapêuticas devem estar fundamentadas em informação objetiva, comparativa, independente e com credibilidade. Estas podem ser fornecidas por:

v  Formulários terapêuticos;
v  Envolvimento em ensino e reuniões clínicas, pesquisa da prática e serviços especializados prestados pelos técnicos dos centros de informação;
v  Desenvolvimento de um boletim de informação de medicamentos direcionado ao uso de medicamentos e práticas de prescrição;
v  Disseminação de literatura científica e independente sobre o uso racional de medicamentos e em avanços terapêuticos;
v  Organização de programas de treinamento, simpósios e palestras para os vários grupos do pessoal de saúde;
v  Desenvolvimento de guias de tratamento e material educacional em uso apropriado de medicamentos para os trabalhadores de saúde comunitários e o pessoal paramédico no nível da atenção primária.

PARA USUÁRIOS

Os usuários, em especial os pacientes, devem assumir a sua parcela de responsabilidade quanto ao seu tratamento para que este tenha sucesso. Para que isso ocorra devem ser orientados, durante a prescrição ou dispensação. Os pacientes em tratamento com medicamentos de uso contínuo devem merecer especial atenção e orientação.

A informação fornecida a eles deve ser similar à dos prescritores, mas em linguagem acessível, certificando-se sempre da compreensão das instruções. O paciente tem direito ético ao completo esclarecimento sobre o seu tratamento.

Informações devem ser fornecidas em forma de folhetos, através de campanhas e, mais importante ainda, por aconselhamento ao paciente. Em população com baixo nível de alfabetização, devem ser usadas formas adicionais (visuais, auditivas, tácteis etc.) de apresentação da informação (Marin, 1999).

ASPECTOS PRÁTICOS

Os centros de informação sobre medicamentos, locais privilegiados para a execução de muitas das atividades indicadas pela Política Nacional de Medicamentos, diz que “os gestores atuarão no sentido de viabilizar o propósito desta Política de Medicamentos, qual seja, o de garantir a necessária segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos, a promoção do uso racional e o acesso da população àqueles considerados essenciais” (Brasil, 1998).

A Política Nacional de Medicamentos determina o desenvolvimento de atividades que centros de informação sobre medicamentos poderão apoiar, por exemplo:

v  Revisão permanente das relações de medicamentos fundamentada na segurança e eficácia terapêutica comprovadas;
v  Elaboração de um formulário terapêutico;
v  Atualização contínua e padronização de protocolos de intervenção terapêutica e dos respectivos esquemas de tratamento;
v  Execução de campanhas educativas dos usuários sobre a importância da adesão ao tratamento, dos riscos da automedicação; da troca da medicação prescrita etc.;
v  Programas de farmacoepidemiologia e farmacovigilância;
v  Promoção da educação continuada dos profissionais de saúde sobre farmacologia e terapêutica aplicada e outros aspectos envolvidos no uso racional de medicamentos, bem como disseminação de informações objetivas e atualizadas.
v  Fundamentação da retirada de medicamentos do mercado;
v  Fundamentação do controle da propaganda dos medicamentos.


Em geral, um centro de informação sobre medicamentos supre a maioria das funções já citadas. Entretanto, embora sejam custo-efetivo, como a sua implantação e manutenção é dispendiosa, prefere-se estimular o uso dos já existentes.

COMO CONSULTAR UM CENTRO DE INFORMAÇÃO
SOBRE MEDICAMENTOS

Uma das características dos CIM é o fornecimento de informação gratuitamente, ou seja, as consultas a eles dirigidas não serão cobradas. Excepcionalmente, trabalhos de vulto ou de maior extensão, a critério de cada CIM, poderá ser cobrado.

Os serviços de informação passiva de um CIM podem ser solicitados por telefone, pessoalmente, fax, correspondência, correio eletrônico, dependendo do caso. É necessário que o usuário se identifique e forneça seu endereço, número de telefone etc., a fim de estabelecer uma via de comunicação que será utilizada na resposta, se esta não for imediata, ou caso um novo contato seja necessário. Quando um paciente estiver envolvido, é de grande importância fornecer os dados adequados ao mesmo, de tal forma que a resposta corresponda às suas necessidades e características particulares.

A título de exemplo, abaixo algumas categorias de perguntas respondidas pelos CIM.

Exemplos de categorias de perguntas respondidas pelos CIM

v  Administração farmacodinâmica interações medicamentosas
v  Compatibilidade farmacologia conservação
v  Disponibilidade farmacotécnica posologia
v  Equivalência farmacoterapia de escolha teratogenicidade
v  Estabilidade identificação toxicologia
v  Farmacocinética indicação reações adversas a medicamentos

Fonte: Vidotti et al. (2000).

CONCLUSÃO

O uso da informação sobre medicamentos está inserido no cotidiano do trabalhador de saúde. A atenção quanto a levantar dados referentes ao desempenho dos vários fatores que envolvem os medicamentos poderá ser útil para tornar mais eficiente esta política.

Por exemplo, métodos simples como descrever casos que tenham chamado a atenção quanto a algum problema relacionado aos medicamentos, por exemplo, interações medicamentosas ou com alimentos, reações adversas a medicamentos, falha na terapêutica, uso de medicamentos em condições inadequadas (como na gravidez quando estiver com uso restrito), não utilização de um medicamento quanto ele deveria ser utilizado ou utilização quando não seria necessário.

Esses problemas podem ser utilizados para troca de experiência, melhora do knowhow, crescimento profissional e facilidade na avaliação científica, que poderá levar a atualizações da Rename.

A Política Nacional de Medicamentos foi elaborada como um mecanismo sistêmico no qual as experiências individuais ou coletivas são de fundamental importância para o seu contínuo aperfeiçoamento. Dentro do aspecto específico da promoção do uso racional dos medicamentos, é obrigatória a disseminação e o uso de informação confiável e segura que venha a apoiar o seu uso correto.

FONTE

Assistência Farmacêutica para gerentes municipais Copyright © 2003 OPAS/OMS, 2003 Todos os direitos reservados Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial. Portal de Assistência Farmacêutica ISBN: 85-87943-21-9 http://www.opas.org.br/medicamentos Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde Informações sobre esta publicação podem ser pedidas a: Coordenação de Medicamentos e Tecnologias Opas/OMS SEN, lote 19 – Brasília – DF Cep: 70800-400 Tel:55 (61) 426-9595 Fax: 55 (61) 426-9591 Web: www.opas. org. br/medicamentos e-mail do projeto: webmaster.hse@bra.ops-oms.org

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