INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA GERAL
PARTE 2
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Agente quelante - fármaco usado no tratamento de envenenamento por metais, pois,
se coordena com os átomos de metais tornando-os biologicamente inativos. O
complexo metálico resultante no qual há um anel fechado de átomos formado pela
união de um ligante a um átomo de metal em dois ou mais pontos é denominado de quelato.
Cápsula – consiste na forma farmacêutica cilíndrica, geralmente
constituída de um invólucro de gelatina, contendo um ou mais fármacos em forma
sólida ou líquida. A apresentação em cápsula tem como objetivos: Eliminar o
sabor e/ou odor desagradável; facilitar a deglutição; facilitar a liberação do
fármaco.
Centrais Farmacêuticas - Almoxarifados centrais de medicamentos, geralmente na esfera
estadual, onde são feitas a estocagem e distribuição para hospitais,
ambulatórios e postos de saúde.
Cronofarmacologia – tem o objetivo de relacionar os efeitos das drogas no organismo
de acordo alterações diurnas e noturnas, portanto, de acordo com as variações
circadianas, ou seja, relaciona os efeitos das drogas com a cronobiologia do
organismo. Por exemplo, alguns estudos indicam que a aspirina (ácido
acetilsalicílico) alcança maior nível sangüíneo durante as seguintes 24 horas
quando administrada no início da manhã (7 horas), enquanto os corticosteróides
(por via oral ou inalatória) apresentam melhor resposta quando administrados à
tarde (15 horas) em dose única.
Colagogo – fármaco que provoca fluxo de bile no intestino.
Colerético – droga que estimula a formação de bile.
Comprimido - corresponde ao pó que foi submetido à compressão, e, em formato
próprio. Muitas vezes podem ser divididos em duas ou quatro partes, e, para
isso devem ter um sulco ou pequenas reentrâncias que facilita a divisão do
comprimido em partes de acordo com a dose a ser administrada.
Corantes - Substâncias adicionais aos medicamentos, produtos dietéticos,
cosméticos, perfumes, produtos de higiene e similares, saneantes
domissanitários e similares, com o efeito de lhes conferir cor e, em
determinados tipos de cosméticos, transferi-la para a superfície
cutânea
e anexos da pele.
Enquanto
o edulcorante corresponde à substancia que melhora o sabor da forma
farmacêutica, mas, alguns autores afirmam que o edulcorante também é a
substancia que melhora aparência do fármaco.
Concentração - Quantidade de substância (s) ativa(s) ou inativa (s) em
determinada unidade de massa ou volume do produto.
Controle de Qualidade - Conjunto de medidas destinadas a garantir, a qualquer momento, a
produção de lotes de medicamentos e demais produtos abrangidos por Lei, que
satisfaçam às normas de atividade, pureza, eficácia e inocuidade.
Dispensação – ato de fornecimento do fármaco ao paciente ou comprador, de
acordo com a legislação em vigor, sendo para muitos medicamentos, mediante a
apresentação da receita médica.
Distribuidor, Representante, Importador e Exportador - empresa que exerça
direta ou indiretamente o comércio atacadista de drogas, medicamentos em que
suas embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos. Não se deve
confundir distribuição com dispensação, pois, a distribuição de
medicamentos corresponde ao envio de fármacos para locais previamente
autorizados (empresas particulares ou setores de órgãos públicos), portanto,
não significando a entrega direta do medicamento ao paciente ou comprador como pessoa
física.
Dose de ataque – consiste na dose única que é suficiente para elevar rapidamente
a quantidade do fármaco no organismo atingindo a concentração terapêutica. A
palavra dose é derivada do grego dosis o que significa ação de dar ou o que
pode ser dado.
Dose eficaz mediana – corresponde a dose necessária para produzir determinada
intensidade de um efeito em 50% dos indivíduos.
Dose letal – consiste no efeito observado da morte dos animais de experiência
com drogas.
Drágea ou comprimidos gastrorresistentes – corresponde a forma
farmacêutica que é revestida por substancia que resiste a secreção gástrica
(acidez), sendo o fármaco liberado no intestino delgado. Geralmente, a drágea
contém um núcleo com o medicamento, e, um revestimento de goma-laca, açúcar e
corante, e, a drágea é utilizada, mais frequentemente, para administração oral
de medicamentos irritantes da mucosa gástrica.
Efeito adverso ou indesejado – consiste na ação provocada pelo fármaco
diferente do efeito planejado. Alguns autores denominam de efeito colateral este
efeito imprevisível, e, que não se encontra relacionado à principal ação do
medicamento.
Elixir – consiste na preparação líquida de um fármaco contendo elevada
concentração de álcool, açúcar, glicerol ou propileno glicol.
Equivalentes Farmacêuticos - São medicamentos que contém o mesmo
fármaco, isto é, mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa,
na mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes
idênticos. Devem cumprir com as mesmas especificações atualizadas da
Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com as de outros códigos
autorizados pela legislação vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de
qualidade, relacionados à identidade, dosagem, pureza, potência, uniformidade
de conteúdo, tempo de desintegração e velocidade de dissolução, quando for o
caso.
Estudos de Utilização de Medicamentos (EUM) - São aqueles relacionados
com a comercialização, distribuição, prescrição e uso de medicamentos em uma
sociedade, com ênfase sobre as consequências médicas, sociais e econômicas
resultantes; complementarmente, tem-se os estudos de farmacovigilância e os
ensaios clínicos.
Farmácia - Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e
oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlatos, compreendendo o de dispensação, e, o de atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.
Farmoquímicos - Todas as substâncias ativas ou inativas que são empregadas na
fabricação de produtos farmacêuticos.
Forma farmacêutica – consiste na forma de apresentação do medicamento, por exemplo,
em comprimido, cápsula, drágea, suspensão ou outra forma. Lembrando que, além
principio ativo ou medicamento principal, na forma farmacêutica existem outras
substancias na composição, como o veiculo, o edulcorante, e, outros.
Fórmula ou formulação – corresponde o conjunto dos componentes de
uma receita prescrita pelo médico ou então a composição de uma especialidade
farmacêutica.
Formulação de depósito – consiste em fármaco com forma lentamente absorvida, com o objetivo
de reduzir a frequência da administração, geralmente administrada por via intramuscular,
e, dissolvida em óleo ou como suspensão de sal insolúvel. Por exemplo, o fármaco
antipsicótico denominado decanoato de haloperidol (Haldol Decanoato) que
produz efeito prolongado devido à difusão lenta no músculo.
Formulário Terapêutico Nacional - Documento que reúne os medicamentos
disponíveis em um país e que apresenta informações farmacológicas destinadas a
promover o uso efetivo, seguro e econômico destes produtos.
Guias Terapêuticos Padronizados - Coleções de roteiros terapêuticos
preconizados para doenças diversas.
Hemoderivados - Medicamentos biológicos obtidos a partir do plasma humano,
submetidos a processos de industrialização, normalização e controle de
qualidade, que lhes conferem qualidade, estabilidade, atividade e
especificidade.
Iatrogenia ou iatrogênico ou iatrogênese – (do grego iatros,
iatric = médico, medicina, e, genein que significa “produzir”)
qualquer situação adversa em um paciente resultante de um tratamento feito por
um médico, seja em tratamento clínico ou cirúrgico.
Idiossincrasia - (do grego idio = “próprio de”, e, synkrasis que significa
“mistura”) significando a suscetibilidade anormal a um agente (que pode ser uma
droga) peculiar a um individuo. Por exemplo, a aspirina mesmo em doses
terapêuticas, pode provocar crise asmática como tem ocorrido com alguns homens
com idade superior a 30 anos.
Insumos Farmacêuticos - Qualquer produto químico, ou material (por exemplo, a embalagem)
utilizado no processo de fabricação de um medicamento, seja na sua formulação, envase
ou acondicionamento.
Interação aditiva – Corresponde ao uso associado de dois ou mais diferentes fármacos
para o tratamento da mesma doença com a mesma (ou melhor) eficácia, seja em
doses menores do que quando usados isoladamente, seja prolongando a duração do
efeito ou impedindo ou retardando o surgimento de resistência bacteriana,
podendo ser também para aumentar a adesão ao tratamento e/ou com objetivo de
evitar ou reduzir a incidência de efeitos adversos.
Interação medicamentosa – Corresponde à interferência de um fármaco na
ação de outro ou de um alimento ou nutriente na ação de medicamentos. Existem
interações medicamentosas benéficas ou desejáveis (como a interação aditiva),
e, interações medicamentosas indesejáveis que determinam a redução do efeito
terapêutico ou resultado contrário ao esperado, aumento da incidência de
efeitos adversos e/ou no custo da terapia sem benefício terapêutico, portanto, podendo
levar ao fracasso da terapia e/ou progressão da doença.
Existem
muitos fatores que podem influenciar a suscetibilidade para interações
medicamentosas
como: Fatores genéticos (predisposição a desenvolver efeitos adversos), idade,
condições gerais de saúde, funções renais e hepáticas, consumo de etanol,
tabagismo, dieta, e, fatores ambientais. Algumas interações medicamentosas
podem ser leves não exigindo medidas especiais, mas, podem ocorrer interações
que apresentam potencial para causar danos permanentes provocando deterioração
clínica do paciente, hospitalizações e aumento do período de internação.
Janela terapêutica – Significa a área (ou faixa) entre a dose eficaz mínima, e, a
dose máxima permitida. Portanto, corresponde a uma faixa plasmática aceitável
na qual os resultados terapêuticos são positivos.
Por
exemplo, para crianças com peso inferior a 20 Kg a dose diária do fármaco
amoxicilina pode variar de 20 a 40 mg por quilo de peso, portanto, se a criança
tiver 10 Kg de peso corporal, a dose diária pode ser no mínimo de 200 mg
(dividida em três doses de 8 em 8 horas), e, no máximo de 400 mg do fármaco
(dividida em três doses de 8/8 horas). Assim, a janela terapêutica (dose
recomendada) diária do medicamento amoxicilina para crianças com o peso
corporal de 10 Kg varia de 200mg a 400mg.
Livro de Receituário Geral - Livro destinado ao registro de todas as
preparações magistrais manipuladas em farmácias.
Manipulação - Conjunto de operações farmacotécnicas, realizadas na farmácia,
com a finalidade de elaborar produtos e fracionar especialidades farmacêuticas.
Medicamentos de Controle Especial - medicamentos
entorpecentes ou psicotrópicos e outros relacionados pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária capazes de causar dependência física ou psíquica.
Medicamentos de Uso Contínuo - São aqueles empregados no tratamento de
doenças crônicas e/ou degenerativas, utilizados de modo contínuo.
Medicamentos Essenciais - Medicamentos considerados básicos e indispensáveis para atender
a maioria dos problemas de saúde da população
Medicamento Fitoterápico - Medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente
adequados, empregando-se exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. É caracterizado
pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Não se considera medicamento
fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua substâncias ativas isoladas,
de qualquer origem, nem as associações destas com extratos vegetais.
Midriático – Medicamento que dilata a pupila.
Miótico - Fármaco que contrai a pupila (através da contração da íris).
Notificação de Receita - Documento padronizado, acompanhado de receita, destinado à
notificação da prescrição de substâncias e de medicamentos sujeitos a controle
especial.
Óvulo - forma farmacêutica para aplicação vaginal, geralmente de forma
ovóide.
Prescrição - Ato de definir o medicamento a ser consumido pelo paciente, com
a respectiva dosagem e duração do tratamento. Em geral, esse ato é expresso
mediante a elaboração de uma receita médica.
Pomada – forma farmacêutica pastosa semi-sólida, de consistência macia e
mais oleosa tendo pouca penetração na pele. O creme embora seja uma
forma farmacêutica também considerada pastosa, difere da pomada porque o creme
consiste uma emulsão semi-sólida de duas fases, óleo e água, bem dispersas, e,
com boa penetração na pele.
Posologia - significa o estudo da dosagem ou um sistema de dosagem.
Placebo – (do latim plahsebo = “eu vou agradar”) substancia ou preparação
inativa administrada para satisfazer a necessidade simbólica do paciente por
terapia com medicamentos, e, também é utilizada em estudos controlados para
determinar a eficácia de fármacos.
Pró-droga – substancia química que precisa transformar-se no organismo com o
objetivo de tornar-se uma droga ativa.
Produtos Psicotrópicos - Substâncias que afetam os processos mentais e podem produzir dependência.
Soros Hiperimunes - Medicamentos biológicos contendo imunoglobulinas especificas de origem
heteróloga, purificadas, que quando inoculados, são capazes de neutralizar seus
antígenos específicos.
Substância Proscrita - Substância cujo uso está proibido no Brasil.
Supositório – é a forma farmacêutica destinada à aplicação retal, geralmente,
de formato cônico ou ogival.
Tintura – solução alcoólica ou hidroalcoólica preparada a partir de um
fármaco.
Uso externo ou local ou tópico – indica que a via de
administração do medicamento é local, geralmente, com objetivo de que o fármaco
atue somente no local da aplicação, não sendo absorvido para a corrente sanguínea.
Uso interno – indica que a via de administração do medicamento é oral.
Vacinas - Medicamentos biológicos que contêm uma ou mais substâncias
antigênicas que, quando inoculados, são capazes de induzir imunidade específica
ativa e proteger contra a doença causada pelo agente infeccioso que originou o
antígeno. A vacina é preparada a partir de micro-organismos mortos ou inativos,
ou a partir de micro-organismos vivos, mas atenuados pelo formol, por uma outra
substância ou pelo calor.
Assim,
os anticorpos específicos contra o micróbio são formados pelo organismo humano,
por exemplo, os anticorpos IgG patógeno-específicos constituem uma importante
resposta de defesa do organismo humano, graças a uma enorme diversidade de
reconhecimento antigênico porque ocorrem rearranjos nos genes das imunoglobinas
em linfócitos B, que garantem essa diversidade.
A
palavra vacina é derivada do latim vaccina significando “da
natureza da vaca” porque inicialmente,
foi devido ao contágio do ser humano com o gado acometido pela doença chamada
vacínia (causada por vírus, e, que forma pústulas nesse animal, geralmente, inofensivo
ao homem) que foi verificada imunização desses indivíduos (que lidavam o com o gado)
contra a doença varíola, sendo o material retirado diretamente das pústulas dos
animais, e, passado braço a braço das pessoas levando à respectiva imunização.
Segundo
historiadores, o médico inglês Edward Jenner, em 1798, divulgou essa sua descoberta
no trabalho Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola.
Em
Medicina, a palavra vacínia também é utilizada com o significado de reação
cutânea, e, ocasionalmente sistêmica associada com a vacinação em que se usou a
vacina para varíola.
Vacina acelular - consiste na vacina bacteriana que apresenta apenas alguns componentes celulares purificados em vez de bactérias "inteiras", desenvolvidas de modo a apresentar melhor tolerabilidade, com menor incidência de complicações anafiláticas sem perda da capacidade de imunização.
Vacina Recombinante – Corresponde à vacina produzida por engenharia genética, cujo
gene do micro-organismo responsável pela produção do antígeno a ser utilizado
para produção da vacina é isolado, e, clonado por tecnologia de biologia
molecular. Esse gene é posteriormente introduzido em um microorganismo
(normalmente o Saccharomyces cereviesae), o qual passa
a
produzir e secretar em larga escala o produto protéico do gene clonado que é
então purificado, e, utilizado para a produção da vacina.
Veículo ou excipiente – corresponde a substancia mais ou menos
inerte de uma formula medicamentosa, que tem o objetivo de conferir
consistência ou forma farmacêutica adequada.
Atualmente,
alguns autores diferenciam o veículo do excipiente, referindo ao veículo como
a parte líquida da fórmula onde estão dissolvidos ou emulsionados os princípios
ativos, tendo a utilidade de facilitar a ingestão ou a aplicação direta no
paciente; e, conceituam o excipiente como o ingrediente inerte que
facilita o trabalho na dosagem ou na confecção do fármaco, quando misturado aos
princípios ativos servindo também para dar volume e peso à fórmula.
Xarope – consiste na apresentação do medicamento em forma líquida
contendo dois terços de açúcar, com exceção do xarope simples, pois, este
consiste apenas em solução aquosa de açúcar, não contendo medicamento.
BIOENSAIO
Como
a pesquisa deve estar fundamentada na experimentação prévia em animais, em laboratórios
ou em outros fatos científicos, são introduzidas mutações nas células germinativas
de animais, principalmente o camundongo, que permitem a introdução de novos genes
ou a inativação de genes existentes, produzindo, assim, os animais
transgênicos. Pois, são pesquisadas alterações fenotípicas que se assemelham a
doenças humanas para que estes
modelos
de doenças sirvam como testes para fármacos. Na fase inicial de testes em
organismos humanos, as drogas são utilizadas em voluntários normais, e,
posteriormente, em pequenos grupos de pacientes, e, em seguida, se apresentar resultados
satisfatórios, em larga escala com pacientes, antes da liberação da droga para
a
venda.
Somente após esta ultima fase, o fármaco será liberado para a venda, ainda
assim, sob a vigilância da eficácia e da incidência de efeitos indesejáveis.
A
toxicidade de novos medicamentos de ação sistêmica deve ser avaliada,
preferencialmente, em ensaios in vivo, e, in vitro, sendo
sugerida a utilização de testes em duas espécies de animais, uma não roedora. O
bioensaio é a medida da concentração ou potência de uma droga a partir
da magnitude do
efeito
biológico por ela produzido, ou seja, consiste na estimativa da concentração ou
da potencia de determinada substancia através da medida da resposta biológica
produzido pela respectiva substancia. Geralmente, o bioensaio envolve a
comparação de uma preparação desconhecida com um padrão, não sendo confiáveis
as estimativas que não se baseiam na comparação com padrões.
Várias
instituições de ensino e pesquisa utilizam animais para fins didáticos ou
experimentais. A infecção de animais por microrganismos e vírus patogênicos,
como modelo experimental, pode levar esses animais à morte. Os animais mortos
deverão ser armazenados em sacos plásticos específicos autoclavados e/ou
incinerados.
O autoclave
consiste em um aparelho esterilizador com base no vapor d´água sob pressão
a 120º C de temperatura.
O ensaio
clínico consiste no método comparativo da resposta de um grupo-teste de
pacientes que recebem novo tratamento, com um grupo de controle que
recebe um tratamento já existente, chamado tratamento padrão.
O índice
terapêutico corresponde a medida de segurança do medicamento, de onde
valores elevados indicam que é ampla a margem entre as doses que são efetivas e
as que são tóxicas, determinado através de medida de frequência da resposta
desejada, e, da resposta tóxica com varias doses do fármaco. Alguns
pesquisadores consideram o índice terapêutico como uma
medida
grosseira da segurança de qualquer droga porque baseia-se em dados de
toxicidade animal, que podem não refletir as formas de toxicidade que são
clinicamente importantes, e, também não leva em consideração as reações tóxicas
idiossincrásicas.
refeRências
LIVROS
SUGERIDOS
- Katzung: Farmacologia Básica
e Clínica. Ed. Guanabara Koogan, ed 2005
- Penildon, S: Farmacologia, 6a Edição, Ed.
Guanabara Koogan, 2006
- Craig e Stitzel: Farmacologia Moderna. 6a Edição, Ed Guanabara
Koogan, 2005
LEITURA
PARA APROFUNDAMENTO
· Goodman & Gilman. As
Bases Farmacológicas da Terapêutica. , Ed. Guanabara Koogan , 10a Edição Mc Graw-Hill (2003) ou 11a edição, 2005 (versão inglesa)
CONSULTA ELETRÔNICA SUGERIDA
- Fundamentos farmacológico
clínicos de medicamentos de uso corrente. Livro eletrônico da ANVISA
(acessar por www.anvisa.gov.br-: anvisa
divulga- publicações)
- Compêndio eletrônico British
nacional Formulary (BNF 2004): www.bnf.org
- Compêndio de Bulas de Medicamento
(acessar www.anvisa.gov.br)
CONSULTA EVENTUAL:
- Brody . Larner . Minneman . Neu ;
Farmacologia Humana da molecular à clínica. 2a Edição Ed. Guanabara
Koogan, 1997
- Page
e col: Farmacologia Integrada. Ed Manole, 1999.
- Rang-Dale:
Farmacologia ,5a Edição
Ed. Guanabara Koogan, ed 2004
- Fuchs
e col. Farmacologia Clinica, Ed Guanabara Koogan, 2004 (este livro é
de farmacoterapia baseada em evidência e é complementar ao livro texto. Não o substitui)
- Dicionário
de Especialidades Farmacêuticas. (DEF) Ed. Jornal Brasileiro
de Medicina 2005/2006 (este só em ultimo caso para encontrar nomes
comerciais e genéricos de medicamentos)
- MICROMEDEX
Integrated Index–USP-DI principal formulário sobre medicamentos
aprovados nos Estados Unidos e Canadá. Só é acessado através de
instituições públicas pelo site www. capes.periodicos.gov.br
- Fundamentos
farmacológico-clínicos dos medicamentos de uso corrente. (livro
eletrônico). Acessar www.anvisa.gov.br, ir em Anvisa
divulga, ir em publicações. Pode dar download.
EXCELENTES CONTEÚDOS...PARABÉNS...
ResponderExcluir