SELEÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE MEDICAMENTOS OPAS
- PARTE 3
CONSUMO HISTÓRICO
O método
consiste na análise do comportamento do consumo dos medicamentos com base em
uma série histórica, possibilitando estimar necessidades fundamentadas na
freqüência e intensidade de utilização dos mesmos ao longo do tempo.
Para a
aplicação do método, são necessários a existência de registros de movimentação
de estoques, de dados de demanda real (atendida e não atendida), de inventários
com dados históricos de pelo menos 12 meses, incluídas as variações sazonais.
Com esses
dados, consolida-se a demanda real, desde que não ocorram faltas prolongadas de
medicamentos e que as informações
fornecidas sejam confiáveis. De resto, estima-se a necessidade sempre tendo em
vista a posição dos estoques, como em qualquer método.
Se ocorrer
falta de medicamentos por um período de tempo, deve-se fazer o ajuste do
consumo. Para se obter uma efetiva programação por consumo histórico, faz-se
necessário que as informações de consumo sejam consistentes e confiáveis.
O método de
consumo histórico é o mais empregado. Não requer dados de morbimortalidade ou
de esquemas terapêuticos. Seus cálculos são bem simples e ele é geralmente
bastante seguro na estimativa de quantidades, desde que os registros sejam
confiáveis e suficientemente detalhados.
Em
contrapartida, o método tende a falhar em casos de falta de dados fidedignos e
nos casos de longos períodos em desabastecimento, quando torna-se impossível
estimar os parâmetros de cálculo, em especial o consumo médio mensal (CMM).
Como os
dados de consumo são geralmente estimados por aproximações dos dados de
fornecimento (Opas, 1990), haverá casos de superestimativa de consumo quando
ocorrerem desvios, má utilização ou falta de adesão ao tratamento, e subestimativas
quando o acesso estiver prejudicado, seja por falha na cobertura proposta ou
por oferta deficiente.
Essas
discrepâncias, para serem diagnosticadas, requerem auxílio de outros métodos de
programação (como o estabelecimento de perfil epidemiológico) ou de avaliação.
Erros desse quilate podem também promover a irracionalidade do consumo, por
irracionalidade de oferta.
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
1. Levantar
uma série histórica de consumo de medicamentos representativa no tempo. Quanto
maior for esse tempo, maior será a precisão e segurança dos dados
utilizados na determinação das
quantidades necessárias.
2. Calcular
o consumo médio mensal (CMM), com base na operação anterior, ajustado pela
demanda não atendida e pelo comportamento dos valores relativos ao consumo de
cada item – a magnitude da variação de um mês para o outro, se há tendência de
queda ou elevação de consumo, se o perfil reflete padrão (sazonal ou não) ou se
é errático.
3. Calcular
a necessidade para o período da programação.
4. Estimar
as quantidades a adquirir.
5. Calcular
o custo estimado.
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM)
O Consumo
médio mensal (CMM) para cada medicamento corresponde à soma do total consumido
em determinado período de tempo dividido pelo número de meses em que cada produto
efetivamente esteve disponível e foi utilizado.
Quanto mais
regular é a disponibilidade do estoque ou o fornecimento, mais sensível será o
resultado obtido.
EQUAÇÃO 1
CMM = TOTAL CONSUMIDO NO PERÍODO/NO MESES EM QUE ESTEVE
DISPONÍVEL
PROGRAMAÇÃO PELO MÉTODO DE CONSUMO
HISTÓRICO (I)
Se 2.000
unidades do medicamento X foram consumidas em quatro meses, estando o mesmo
disponível em todo o período, o CMM do medicamento X foi de 500 unidades/mês.
Em
contrapartida, se as mesmas 2.000 unidades foram consumidas durante o mesmo
período, mas por razão de desabastecimento esse medicamento esteve em falta por
três meses, então o CMM pode ser estimado em 500 unidades/mês, mas o resultado
é pouco preciso. Na verdade, as 2.000 unidades foram consumidas em um único
mês.
É difícil
prever se o mesmo padrão se manteria caso o medicamento estivesse disponível
por todo o período. No caso desse exemplo, pode estar ocorrendo um viés no CMM
pela magnitude da demanda não atendida.
O erro aqui
seria de:
2.000
unidades/mês x 3 meses = 6.000 unidades
O CMM de
500 unidades/mês corresponde a 25% do CMM real.
Este foi um
exemplo no qual a estimativa pelo consumo histórico não deveria ser usada sem
uma análise mais detalhada.
Quando os
dados estão distribuídos em período mais longo de tempo, falhas como a relatada
acima diluem-se na programação, possibilitando erro menor.
FIGURA 1 - PROGRAMAÇÃO PELO MÉTODO DO
CONSUMO HISTÓRICO
Exemplo 1:
Em
determinado serviço de saúde, o medicamento Y faltou por 20 dos 25 dias de
funcionamento da unidade. A unidade consome normalmente 120 unidades/mês. Qual
seria a demanda não atendida?
DNA =
(20/25) x 120 = 96 unidades/mês (para o período examinado)
É
importante ressaltar que essa fórmula não se aplica àqueles períodos em que o
consumo se apresentar de maneira atípica, como nos períodos de pico de demanda,
em função de epidemias.
DIFERENÇA
ENTRE CONSUMO E NECESSIDADE
Consumo é a
quantidade de medicamentos efetivamente utilizados em um intervalo de tempo
(dias, semanas, meses, ano). Pode ocorrer em função da necessidade real ou pode
se originar de condutas irracionais de prescrição, dispensação e/ou
automedicação, valores éticos, culturais e influências de origem outra, como
mercado e propaganda.
A
necessidade de medicamentos está diretamente relacionada à prevenção, ao
controle ou à cura de agravos à saúde dos usuários dos serviços de saúde.
Normalmente, é definida por um terceiro, o prescritor, com base nos seus
conhecimentos técnicos, que se espera estarem substanciados na melhor evidência
disponível no momento (Osorio-de-Castro et al., 2000), na adesão a protocolos
terapêuticos, na disponibilidade de medicamentos considerados essenciais e no
uso racional de medicamentos.
É
importante salientar que a programação com base exclusivamente em consumo pode
reproduzir equívocos e distorções decorrentes de condutas irracionais quanto à
utilização de medicamentos.
FIGURA 2 - PROGRAMAÇÃO PELO CONSUMO HISTÓRICO
FIGURA 2A
Vejamos os
cálculos de CMM para cada unidade isoladamente:
a) Unidade
A:
CMM =
3158/12 263
b) Unidade
B (passou um período desabastecida):
CMM =
2027/9 225
Esse
cálculo considerou apenas os meses em que a demanda era conhecida.
c) Demanda
unificada após cálculo individual:
263 + 225 =
488
d) Se o
cálculo do CMM for feito para ambas de modo conjunto, imaginando que a demanda
de B foi absorvida integralmente por A, teremos:
3158 + 2027
= 5185 (/12) = 432 unidades/mês (para o município). Nesse caso, não está sendo
incorporada ao cálculo a DNA da unidade B.
O exame
conjunto revela que a demanda não atendida na unidade B se refletiu apenas em
parte no consumo da unidade A.
É
interessante efetuar o cálculo das duas formas para uma melhor estimativa da
demanda real, lembrando que ela deve ser mais elevada que 432 unidades/mês, do
momento que a demanda unificada após cálculo individual foi maior (ver c).
Parte da demanda pode ter sido redirecionada para fora do município ou
permanecida não atendida.
FIGURA 3 - VEJAMOS EXEMPLO COMPLETO
PARA SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE, CONSIDERANDO TEMPO DE
COMPRA E ESTOQUE.
CONSUMO AJUSTADO
Há
situações em que não se tem disponibilidade alguma de dados, seja de consumo,
seja demográficos ou epidemiológicos. Nesses casos, pode-se empregar o método
de extrapolação de dados de consumo de outras regiões ou sistemas (MSH, 1997).
A
programação por consumo ajustado ‘importa’ a programação efetuada para outras
áreas. Geralmente, tal programação emprega uma área considerada padrão e
extrapola as taxas de consumo e utilização para o serviço chamado alvo.
Ela dá uma
estimativa grosseira da demanda, não levando em consideração quaisquer
parâmetros locais, utilizando, contudo, dados de cobertura de serviços e da
complexidade dos mesmos.
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS (MSH, 1997)
1) selecionar
o serviço ou área considerada padrão (A). Esta deve estar inserida em local e
condições o mais semelhante possíveis aos da área ou serviço (B) para o qual
desejamos extrapolar os dados. Quanto melhor for a qualidade do padrão escolhido,
mais fidedigna será a extrapolação;
2)
determinar o número de meses em que se fará a revisão de dados (período);
3) revisar
os atendimentos que se processaram durante o período no serviço padrão (A);
4)
determinar o denominador a utilizar (habitantes na região, total de
atendimentos etc.) para o serviço padrão (A);
5)
determinar a taxa de consumo para cada medicamento no serviço padrão (A),
utilizando a equação abaixo a partir do cálculo da demanda real (Equação 2):
Equação 5
Taxa de consumoA = Demanda real A/denominador escolhido
(no item 4)
6)
extrapolar a taxa de consumoA para o sistema ou unidade-alvo (B), multiplicando
essa taxa pelo no de atendimentos da unidade/sistema B, ou pelo no de
habitantes da região B (a mesma unidade usada para o denominador da taxa de
consumo, só que aplicado ao sistema/unidade-alvo).
7)
adicionar percentuais para cobrir eventuais perdas, já que a estimativa é
bastante grosseira;
8) estimar
custos unitários e totais.
PROGRAMAÇÃO POR CONSUMO AJUSTADO
Tomemos
aqui como exemplo sulfato ferroso oral:
Sistema
padrão A
100.000
habitantes;
35.000
atendimentos
Consumo
total no período: 35.750 unidades
Dias em
desabastecimento: 60
Período a
examinar: 15 meses
Sistema-alvo
B
90.000
habitantes;
no
desconhecido de atendimentos
Período a
programar: 12 meses
Preço
unitário: R$ 0,02
D real =
35.750/13 = 2.750
Taxa de
consumo = 2.750/100.000 = 0,0275
Q estimada
no sistema-alvo = 0,0275 x 90.000 habitantes (alvo) ≅2.475
2.475 + 15%
= 2.846 unidades.
FIGURA 4
PROJEÇÃO DE NECESSIDADES ORÇAMENTÁRIAS
É um método
para programação de necessidades financeiras. Examina o custo médio em
medicamentos por atendimento ou por paciente/dia em unidade referência, e
estima os custos segundo atendimentos projetados para as mesmas unidades em
novo período ou para outras que forneçam procedimentos e serviços equivalentes
ou comparáveis. O método não tem valor preditivo para medicamentos específicos.
As
estimativas são também grosseiras devido às variações, muitas vezes não aparentes, entre os sistemas, como:
protocolos e hábitos prescritivos, cobertura e perfil epidemiológico da
população e efetividade do abastecimento. O requisito básico para esse método é
o custo médio em medicamentos por paciente atendido ou internado e o número de
atendimentos ou internações.
FIGURA 5
FIGURA 6
1. Grupo
II: Aquisição:
Aspectos legais e documentação sanitária/ Requisitos técnicos e operacionais/
atribuições do farmacêutico
Armazenamento: Procedimentos técnicos e
administrativos/ Normas técnicas / Instrumentos de controle.
2. Grupo
III: Distribuição: Requisitos técnicos e operacionais
Dispensação: Aspectos técnicos e legais /
Responsabilidades do Farmacêutico / Inter-relação: paciente – farmacêutico –
profissionais de saúde / Aspectos técnicos e legais da prescrição.
FONTE
Assistência
Farmacêutica para gerentes municipais Copyright © 2003 OPAS/OMS, 2003 Todos os
direitos reservados Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da
Saúde. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja
citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial. Portal de
Assistência Farmacêutica ISBN: 85-87943-21-9 http://www.opas.org.br/medicamentos Organização Pan-Americana da
Saúde/Organização Mundial da Saúde Informações sobre esta publicação podem ser
pedidas a: Coordenação de Medicamentos e Tecnologias Opas/OMS SEN, lote 19 –
Brasília – DF Cep: 70800-400 Tel:55 (61) 426-9595 Fax: 55 (61) 426-9591 Web: www.opas. org. br/medicamentos e-mail
do projeto: webmaster.hse@bra.ops-oms.org
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALVAREZ-REQUEJO,
A. et al. Under-reporting of adverse drug reactions. European
Journal of Clinical Pharmacology, 54: 483-488, 1998.
AMERICAN
ASSOCIATION OF HOSPITAL PHARMACISTS (ASHP). The hospital pharmacist and drug
information services. American Journal of Hospital Pharmacy, 25: 381-382, 1968.
AMERSON, A. B.
Introduction to the concept of drug information. In: MALONE, P. M. et al.
(Eds.) Drug Information: a guide for pharmacists. Stanford: Appleton &
Lange, 1996.
ANDRADE,
V. & COELHO, M. A. S. M. O processo educacional na promoção de ações
comunitárias em saúde. Revista Brasileira de Cancerologia, 43 (1): 57-63, 1997.
ARRAIS,
P. S. D. Farmacovigilância: até que enfim no Brasil! Saúde em Debate,
dez.95-mar.-96: 80-82, 1996.
ASCIONE, F.
J.; MANIFOLD, C. C. & PARENTI, M. A. Principles of Drug Information and
Scientific Literature Evaluation. Hamilton: Drug Intelligence Publications,
1994.
BARROS,
J. A. C. A Propaganda de Medicamentos: atentado à saúde? São Paulo:
Hucitec/Abrasco, 1995. (série Phármakon 3)
BATES,
D. W. et al. The cost of adverse drug events in hospitalized
patients. Journal of America Medical Association, 277: 307-311,1997.
BERBATIS, C.
G. & PLUMRIDGE, R. J. Drug bulletins: effectiveness in monitoring
prescribing and methods of improving impact. Annals of Pharmacotherapy, 23:
330-334, 1989.
BIRIELL, C.
& EDWARDS, I. R. Reasons for reporting adverse drug reactions: some
thoughts based on an international review. Pharmacoepidemiology and Drug
Safety, 6: 21-26, 1997.
BRASIL.
Unicef/UCsF. Medicamentos. Unicef/WHO/Unesco/UNFPA 1993. (Série Crianças para a
Saúde v.l, Fascículo 12)
BRASIL.
MS. Portaria no 3.916, 30 out. 1998. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil. Brasília, 1998.
BURKHOLDER, D.
Some experience in the establishment and operation of a drug information
center. American Journal of Hospital Pharmacy, 20: 506-513, 1963.
CAPELLÁ
D. & LAPORTE J-R. Métodos empregados em estudos de utilização de
medicamentos. In: LAPORTE, J. R.; TOGNONI, G. & ROSENFELD, S. (Orgs.)
Epidemiologia do Medicamentos: princípios gerais. 1.ed. São Paulo/Rio de
Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1989.
CASTILHO,
L. S.; PAIXÃO, H. H. & PERINI, E. Prescrição de medicamentos de uso
sistêmico por cirurgiões-dentistas, clínicos gerais. Revista de Saúde Pública,
33 (3): 287-294, 1999.
CASTILHO,
S. Sismed: sistema de informação sobre medicamentos, 1992. Dissertação de
Mestrado, Rio de Janeiro: UFRJ.
CASTRO,
L. L. C. Farmacoepidemiologia: uma nova disciplina. Divulg. Saúde Debate, (18):
87-92, jun., 1997.
CASTRO,
M. S. Avaliação do Uso de Medicamentos em um Hospital Universitário:
vancomicina, 1996. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: Fundação Faculdade
Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre.
CLASSEN, D. et
al. Adverse drug events in hospitalized patients. Journal of American Medical
Association, 277 (4): 301-306, 1997.
COE, C. P. The
Elements of Quality in Pharmaceutical Care. 1.ed. Bethesda: ASHP, 1992.
COELHO,
H. L. L. et al. Misoprostol and illegal abortion in Fortaleza, Brazil.
The Lancet, 34: 1261-1263,
1993.
COELHO,
H. L. L. Farmacovigilância um instrumento necessário. Cadernos de Saúde
Pública, 14 (4): 871-875, 1998.
COELHO,
H. L. L. Estruturação e Desenvolvimento de um Núcleo de Farmacoepidemiologia na
Universidade Federal do Ceará, 1999. Tese para obtenção do título de Professor
Titular na área de Fármacos e Medicamentos. Fortaleza: Universidade Federal do
Ceará.
COELHO,
H. L. L.; GONDIM, A. P. S. & GUIMARÃES, J. A. Disopiramida, um perigo à
vista. Revista da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, 2 (1): 17-21, 1995.
COELHO,
H. L. L.; DA-SILVA, C. D. C. & ARRAIS, P. S. D. Centro de Informação sobre
medicamentos da Universidade Federal do Ceará (CIM/UFC): um observatório
farmacoepidemiológico. In: BOMFIM, J. R. A. & MERCUCCI, V. (Orgs.) A Construção
da Política de Medicamentos. São Paulo: Hucitec-Sobravime, 1997.
COELHO,
H. L. L. et al. Misoprostol: the experience of women in Fortaleza,
Brazil. Contraception, 49 (2): 101-110, 1994.
COUNCIL FOR
INTERNATIONAL ORGANIZATIONS OF MEDICAL SCIENCES (Cioms). Harmonizing the use of
adverse drug reaction terms. Pharmacoepidemiology
and Drug Safety, 6: 115-127, 1997.
D’
ALESSIO, R.; BUSTO, U. & GIRÓN, N. Guía para el Desarrolo de Servicios
Farmacéuticos Hospitalarios: información de medicamentos. Washington: Opas,
1997. (Série Medicamentos Essenciales y Tecnología, 5.4).
DENNEHY, C. E.
& KISHI, D. T., C. L. Drug-related illness in emergency department
patients. American Journal of Health-System Pharmacy, 53: 1422-1426, 1996.
DRUMMOND, M.
F. et al. Basic Types of Economic Evaluation: methods for the economic
evaluation of health care
programmes. Nova Iorque: Oxford Medical Publications, 1987.
FERNANDES,
M. E. P. A Participação dos Medicamentos nas Alternativas de Assistência à
Saúde no Município de Fortaleza, 1998. Dissertação de Mestrado, Fortaleza:
Universidade Federal do Ceará.
GARCIA
MOLINA, G. & ALBEROLA, C. Informacion de medicamentos. Revista de la
Assossiación Española de Farmacéuticos Hospitalarios, 8 (1): 5-18, 1984.
GONDIM,
A. P. S. O Uso de Medicamento no Tratamento Biomédico da Febre em Crianças de
Fortaleza, 1998. Dissertação de Mestrado. Fortaleza: Universidade Federal do
Ceará.
GREY, R. R.;
TOWNSED, R. J. & SANDERS, C. A. Outcomes measurement: the key to the
appropriate use of pharmaceuticals. International Journal of Technology
Assessment and Health Care, 11 (3): 472-484, 1995.
HEINECK,
I. Antibióticoprofilaxia Cirúrgica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre,
1999. Tese de Doutorado. Porto Alegre: UFRGS.
HEINECK,
I. et al. Análise da publicidade de medicamentos veiculadas em emissoras de
rádio do Rio Grande do Sul, Brasil. Cadernos de Saúde Pública,14 (1): 193-198,
1998.
HEPLER, C. D.
& STRAND, L. M. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical care. American Journal of Hospital Pharmacy,
47: 533-543, 1990.
INSTITUTO
DE SALUD PUBLICA/CENTRO NACIONAL DE MONITORIZACIÓN DE
MEDICAMENTOS
Y FAMACOVIGILANCIA/ORGANIZACIÓN PAN-AMERICANA DE
SALUD
(ISP/Cenimef/Opas). Monitorización de Reacciones Adversas a Medicamentos. Santiago:
ISP/Cenimef, 1998. (Mimeo.)
JOHNSON, J. A.
& BOOTMAN, J. L. Drug-related morbidity and mortality: a cost of illness
model. Archives of Internal Medicine, 155: 1949-1956, 1995.
JOLICOEUR, L.
M.; JONES-GRIZZLE, A. J. & BOYER, J. G. Guidelines for performing a
pharmacoeconomic
analysis. American Journal of Hospital Pharmacy, 49: 1741-1747, 1992.
LAPORTE,
J. R. & CAPELLÁ, D. Mecanismos de producción y diagnóstico clínico de los
efectos indeseables producidos por los medicamentos. In: LAPORTE, J.
R. & TOGNONI, G. (Orgs.). Princípios
de Epidemiologia del Medicamento. 2.ed. Barcelona: Masson-Salvat, 1995.
LAPORTE,
J. R. & TOGNONI, G. Estudio de utilización de medicamentos y de
farmacovigilancia. In: LAPORTE, J. R. & TOGNONI, G. (Orgs.) Princípios de
Epidemiologia del Medicamento. 2.ed. Barcelona: Masson-Salvat, 1995.
LAPORTE, J.
R.; BAKSAAS, I. & LUNDE, P. K. M. General background. In: DUKES, M. N. G.
(Ed.) Drug Utilization Studies: methods and uses. Copenhagen: WHO, 1993.
(European Series no 45)
LE GRAND, A.;
HOGERZEIL, H. V. & HAAIJER-RUSKAMP, F. M. Intervention in rational use of
drugs: a review. Health Policy and Planning,14(2): 89-102, 1999.
LEMME,
L. Estudo de Utilização de Antibióticos e Quimioterápicos no Centro de Pesquisa
Hospital Evandro Chagas, 2000. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: UFRJ.
LISE,
M. L. Z. et al. O abuso de esteróides anabólico-androgênicos em atletismo.
Revista da Associação Médica Brasileira, 45 (4): 364-370, 1999.
LUCE,
B. R. & SIMPSON, K. Methods of cost: effectiveness analysis, areas of
consensus and debate. Clinical. Therapy, 17 (1): 109-125, 1995.
LUIZA,
V. L. Perfil de Prescrição e de Uso de Medicamentos no Hospital Evandro Chagas,
1994. Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro: UFRJ.
MALEK,
M. Current principles and application of pharmacoeconomics. PharmacoEconomics,
9 (1): 1-8, 1996.
MALONE, P. M.
et al. Drug Information: a guide for pharmacists. Stanford: Appleton &
Lange, 1996.
MCLEAN, W.
& ARIANO, R. Evening Primrose Oil: therapy of polyunsaturated fat
deficiency (drug consult). In: HUTCHISON, T. A. & SHAHAN, D. R. (Eds.)
DRUGDEX® System. Greenwood Village: MICROMEDEX Inc., (Edition expires)
MANAGEMENT
SCIENCES FOR HEALTH (MSH). Manging Drug Supply. 2.ed. Connecticut: Kumarian Press, 1997.
MARIN,
N. A informação sobre medicamentos no contexto sanitário da Política Nacional
de Medicamentos. I CONGRESSO DE FARMÁCIA E BIOQUÍMICA DO ESPÍRITO SANTO/III
ENCONTRO DE CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO BRASIL, Vitória,
Brasil, 1999.
MAURIZI,
A. El humor y el teatro promueven la reflexión. Foro Mundial de la Salud,15:
195-196, 1994.
McISAAC, W. et
al. Reflexions on a month in the life of the Ontario Drug Benefit Plan.
Canadian Medical Association Journal, 150: 473-477, 1994.
MEYBOOM, R. H.
B. & ROYER, R. J. Causality classification at pharmacovigilance centres in
the European Community. Pharmacoepidemiology and Drug Safety, 1: 87-97, 1992.
MORETTI,
E. et al. Perfil das pacientes com abortamento em setor de emergência. Revista
Médica. HSVP, 10 (23): 15-20, 1998.
MOSSIALOS,
E. El Impacto sobre los medicamentos de la contención del gasto y las reformas
en la asistência sanitária. In: LOBO, F. & VELÁSQUEZ, G. (Orgs.) Los
Medicamentos ante las Nuevas Realidades Económicas. Madrid: Opas/Universidad
Carlos III de Madrid/Editorial Civitas, S.A, 1997.
NOMINATO
NETO, N. L. Avaliação do uso sistêmico de antimicrobianos na prática dos
periodontistas de minas gerais. Arquivos em Odontologia, 33 (2): 146, 1997.
OLSSON, S.
National Pharmacovigilance Systems: country profiles and overview. 2.ed. Uppsala: Uppsala Monitoring
Centre, 1999.
ORGANIZAÇÃO
PAN-AMERICANA DE SAÚDE (OPAS). Centro de Información de Medicamentos: uma
estratégia de apoyo al uso racional de medicamentos. Santo Domingo: Grupo de
Trabajo Regional, 1995.
PEPE,
V. L. E. Estudo sobre a Prescrição de Medicamentos em uma Unidade de Atenção
Primária, 1994. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: IMS/Uerj.
PRINCE, B. S.
et al. Drug related emergency department visits and hospital admission. American Journal of Hospital Pharmacy,
49:1696-1700, 1992.
REIS,
A. L. A. O valor do uso racional de medicamentos. Boletim da Sociedade
Brasileira de Vigilância de Medicamentos (Sobravime), abr.- jun., 1997.
ROZENFELD,
S. Farmacovigilância: elementos para discussão e perspectivas. Cadernos de
Saúde Pública, 14 (2): 237-263, 1998.
SARMIENTO,
A. Z. Estrategia Económica Relacionada con Medicamentos. OPS/OMS, 2000.
SÉGUIN,
A. & RANCOURT, C. El teatro, instrumento eficaz para la promoción de la
salud. Foro Mundial de la Salud, 17(1): 66-71, 1996.
SILVA,
J. A.; MELO, J. R. R. & COELHO, H. L. L. Uso abusivo de benzidamina em
Fortaleza. Revista Infarma, 5(1/6): 16-18, 1997.
SISTEMA
BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS (Sismed). Protocolo de Cooperação
Versão 4. Brasília: Cebrim, 1998.
SOUSA,
D. S. C. (Org.) Medicamentos: manual para agentes de saúde. Fortaleza:
GPUIM/UFC, 1997.
STANOVICH, J.
E. Drug information centers. In: MALONE, P. M. et al. (Eds.) Drug information:
a guide for pharmacists. Stanford: Appleton & Lange, 1996.
STEPHENS, M.
Detection of New Adverse Drug Reactions. Londres: Chapman and Hall, 1993.
TOGNONI G.
& LAPORTE J-R. Estudos
de utilização de medicamentos e de farmacovigilância. In: LAPORTE J-R; TOGNONI,
G. & ROZENFELD, S. (Orgs.) Epidemiologia do Medicamento: principios gerais.
São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Abrasco, 1989.
UPPSALA
MONITORING CENTRE/ WORLD HEALTH ORGANIZATION. (UMC/WHO) Guidelines for Setting
up and Running a Pharmacovigilance Centre. Uppsala: UMC, 2000.
VELÁSQUEZ,
G. Impacto económico del uso racional de medicamentos. In: BERMUDEZ,
J. A. Z. & BONFIM, J. A. R. (Orgs.) Medicamentos
e a Reforma do Setor Saúde. São Paulo: Hucitec/Sobravime, 1999.
VIDOTTI,
C. C. F. et al. (Org.) Centros de Informação sobre Medicamentos: análise
diagnóstica no Brasil. Brasília: CFF/Opas, 2000.
WERTHEIMER, A.
I. & ANDREWS, K. B. An overview of pharmacoepidemiology. Pharmacy World
& Science, 17 (3): 61-75, 1995.
WORLD HEALTH
ORGANIZATION (WHO). International Drug Monitoring: the role of national
centres. Geneva: WHO, 1972. (Technical Report Series no 498)
WORLD HEALTH
ORGANIZATION (WHO). The Selection of Essential Drugs: report of a Who expert
committee. Geneva: WHO, 1977. (Technical Report Series, no 615)
WORLD HEALTH
ORGANIZATION (WHO). Independent Drug Bulletin. Copenhagen: WHO, 1985. (Reports
of an international WHO meeting on drug information)
WORLD HEALTH
ORGANIZATION COLLABORATING CENTRE FOR DRUG STATISTICS METHODOLOGY (Whocc).
Anatomical Therapeutic Chemical Classification (ATC Code), 2003. Disponível em:
. Acesso em: 14 abr. 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário