segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

SELEÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE MEDICAMENTOS OPAS - PARTE 3

SELEÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE MEDICAMENTOS OPAS
- PARTE 3


CONSUMO HISTÓRICO

O método consiste na análise do comportamento do consumo dos medicamentos com base em uma série histórica, possibilitando estimar necessidades fundamentadas na freqüência e intensidade de utilização dos mesmos ao longo do tempo.

Para a aplicação do método, são necessários a existência de registros de movimentação de estoques, de dados de demanda real (atendida e não atendida), de inventários com dados históricos de pelo menos 12 meses, incluídas as variações sazonais.

Com esses dados, consolida-se a demanda real, desde que não ocorram faltas prolongadas de medicamentos  e que as informações fornecidas sejam confiáveis. De resto, estima-se a necessidade sempre tendo em vista a posição dos estoques, como em qualquer método.

Se ocorrer falta de medicamentos por um período de tempo, deve-se fazer o ajuste do consumo. Para se obter uma efetiva programação por consumo histórico, faz-se necessário que as informações de consumo sejam consistentes e confiáveis.

O método de consumo histórico é o mais empregado. Não requer dados de morbimortalidade ou de esquemas terapêuticos. Seus cálculos são bem simples e ele é geralmente bastante seguro na estimativa de quantidades, desde que os registros sejam confiáveis e suficientemente detalhados.

Em contrapartida, o método tende a falhar em casos de falta de dados fidedignos e nos casos de longos períodos em desabastecimento, quando torna-se impossível estimar os parâmetros de cálculo, em especial o consumo médio mensal (CMM).

Como os dados de consumo são geralmente estimados por aproximações dos dados de fornecimento (Opas, 1990), haverá casos de superestimativa de consumo quando ocorrerem desvios, má utilização ou falta de adesão ao tratamento, e subestimativas quando o acesso estiver prejudicado, seja por falha na cobertura proposta ou por oferta deficiente.

Essas discrepâncias, para serem diagnosticadas, requerem auxílio de outros métodos de programação (como o estabelecimento de perfil epidemiológico) ou de avaliação. Erros desse quilate podem também promover a irracionalidade do consumo, por irracionalidade de oferta.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

1. Levantar uma série histórica de consumo de medicamentos representativa no tempo. Quanto maior for esse tempo, maior será a precisão e segurança dos dados utilizados  na determinação das quantidades necessárias.

2. Calcular o consumo médio mensal (CMM), com base na operação anterior, ajustado pela demanda não atendida e pelo comportamento dos valores relativos ao consumo de cada item – a magnitude da variação de um mês para o outro, se há tendência de queda ou elevação de consumo, se o perfil reflete padrão (sazonal ou não) ou se é errático.

3. Calcular a necessidade para o período da programação.

4. Estimar as quantidades a adquirir.

5. Calcular o custo estimado.

CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM)

O Consumo médio mensal (CMM) para cada medicamento corresponde à soma do total consumido em determinado período de tempo dividido pelo número de meses em que cada produto efetivamente esteve disponível e foi utilizado.

Quanto mais regular é a disponibilidade do estoque ou o fornecimento, mais sensível será o resultado obtido.

EQUAÇÃO 1
CMM = TOTAL CONSUMIDO NO PERÍODO/NO MESES EM QUE ESTEVE DISPONÍVEL

PROGRAMAÇÃO PELO MÉTODO DE CONSUMO HISTÓRICO (I)

Se 2.000 unidades do medicamento X foram consumidas em quatro meses, estando o mesmo disponível em todo o período, o CMM do medicamento X foi de 500 unidades/mês.

Em contrapartida, se as mesmas 2.000 unidades foram consumidas durante o mesmo período, mas por razão de desabastecimento esse medicamento esteve em falta por três meses, então o CMM pode ser estimado em 500 unidades/mês, mas o resultado é pouco preciso. Na verdade, as 2.000 unidades foram consumidas em um único mês.

É difícil prever se o mesmo padrão se manteria caso o medicamento estivesse disponível por todo o período. No caso desse exemplo, pode estar ocorrendo um viés no CMM pela magnitude da demanda não atendida.

O erro aqui seria de:
2.000 unidades/mês x 3 meses = 6.000 unidades
O CMM de 500 unidades/mês corresponde a 25% do CMM real.

Este foi um exemplo no qual a estimativa pelo consumo histórico não deveria ser usada sem uma análise mais detalhada.

Quando os dados estão distribuídos em período mais longo de tempo, falhas como a relatada acima diluem-se na programação, possibilitando erro menor.

FIGURA 1 - PROGRAMAÇÃO PELO MÉTODO DO CONSUMO HISTÓRICO

Exemplo 1:



Em determinado serviço de saúde, o medicamento Y faltou por 20 dos 25 dias de funcionamento da unidade. A unidade consome normalmente 120 unidades/mês. Qual seria a demanda não atendida?

DNA = (20/25) x 120 = 96 unidades/mês (para o período examinado)
É importante ressaltar que essa fórmula não se aplica àqueles períodos em que o consumo se apresentar de maneira atípica, como nos períodos de pico de demanda, em função de epidemias.

DIFERENÇA ENTRE CONSUMO E NECESSIDADE

Consumo é a quantidade de medicamentos efetivamente utilizados em um intervalo de tempo (dias, semanas, meses, ano). Pode ocorrer em função da necessidade real ou pode se originar de condutas irracionais de prescrição, dispensação e/ou automedicação, valores éticos, culturais e influências de origem outra, como mercado e propaganda.

A necessidade de medicamentos está diretamente relacionada à prevenção, ao controle ou à cura de agravos à saúde dos usuários dos serviços de saúde. Normalmente, é definida por um terceiro, o prescritor, com base nos seus conhecimentos técnicos, que se espera estarem substanciados na melhor evidência disponível no momento (Osorio-de-Castro et al., 2000), na adesão a protocolos terapêuticos, na disponibilidade de medicamentos considerados essenciais e no uso racional de medicamentos.

É importante salientar que a programação com base exclusivamente em consumo pode reproduzir equívocos e distorções decorrentes de condutas irracionais quanto à utilização de medicamentos.

FIGURA 2 - PROGRAMAÇÃO PELO CONSUMO HISTÓRICO



FIGURA 2A



Vejamos os cálculos de CMM para cada unidade isoladamente:

a) Unidade A:
CMM = 3158/12 263

b) Unidade B (passou um período desabastecida):
CMM = 2027/9 225

Esse cálculo considerou apenas os meses em que a demanda era conhecida.

c) Demanda unificada após cálculo individual:
263 + 225 = 488

d) Se o cálculo do CMM for feito para ambas de modo conjunto, imaginando que a demanda de B foi absorvida integralmente por A, teremos:
3158 + 2027 = 5185 (/12) = 432 unidades/mês (para o município). Nesse caso, não está sendo incorporada ao cálculo a DNA da unidade B.

O exame conjunto revela que a demanda não atendida na unidade B se refletiu apenas em parte no consumo da unidade A.

É interessante efetuar o cálculo das duas formas para uma melhor estimativa da demanda real, lembrando que ela deve ser mais elevada que 432 unidades/mês, do momento que a demanda unificada após cálculo individual foi maior (ver c). Parte da demanda pode ter sido redirecionada para fora do município ou permanecida não atendida.

FIGURA 3 - VEJAMOS EXEMPLO COMPLETO PARA SULFAMETOXAZOL-TRIMETOPRIMA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE, CONSIDERANDO TEMPO DE COMPRA E ESTOQUE.



CONSUMO AJUSTADO

Há situações em que não se tem disponibilidade alguma de dados, seja de consumo, seja demográficos ou epidemiológicos. Nesses casos, pode-se empregar o método de extrapolação de dados de consumo de outras regiões ou sistemas (MSH, 1997).

A programação por consumo ajustado ‘importa’ a programação efetuada para outras áreas. Geralmente, tal programação emprega uma área considerada padrão e extrapola as taxas de consumo e utilização para o serviço chamado alvo.

Ela dá uma estimativa grosseira da demanda, não levando em consideração quaisquer parâmetros locais, utilizando, contudo, dados de cobertura de serviços e da complexidade dos mesmos.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS (MSH, 1997)

1) selecionar o serviço ou área considerada padrão (A). Esta deve estar inserida em local e condições o mais semelhante possíveis aos da área ou serviço (B) para o qual desejamos extrapolar os dados. Quanto melhor for a qualidade do padrão escolhido, mais fidedigna será a extrapolação;

2) determinar o número de meses em que se fará a revisão de dados (período);

3) revisar os atendimentos que se processaram durante o período no serviço padrão (A);

4) determinar o denominador a utilizar (habitantes na região, total de atendimentos etc.) para o serviço padrão (A);

5) determinar a taxa de consumo para cada medicamento no serviço padrão (A), utilizando a equação abaixo a partir do cálculo da demanda real (Equação 2):

Equação 5
Taxa de consumoA = Demanda real A/denominador escolhido (no item 4)

6) extrapolar a taxa de consumoA para o sistema ou unidade-alvo (B), multiplicando essa taxa pelo no de atendimentos da unidade/sistema B, ou pelo no de habitantes da região B (a mesma unidade usada para o denominador da taxa de consumo, só que aplicado ao sistema/unidade-alvo).

7) adicionar percentuais para cobrir eventuais perdas, já que a estimativa é bastante grosseira;

8) estimar custos unitários e totais.

PROGRAMAÇÃO POR CONSUMO AJUSTADO

Tomemos aqui como exemplo sulfato ferroso oral:

Sistema padrão A

100.000 habitantes;
35.000 atendimentos
Consumo total no período: 35.750 unidades
Dias em desabastecimento: 60
Período a examinar: 15 meses
Sistema-alvo B
90.000 habitantes;
no desconhecido de atendimentos
Período a programar: 12 meses
Preço unitário: R$ 0,02
D real = 35.750/13 = 2.750
Taxa de consumo = 2.750/100.000 = 0,0275
Q estimada no sistema-alvo = 0,0275 x 90.000 habitantes (alvo) ≅2.475
2.475 + 15% = 2.846 unidades.

FIGURA 4



PROJEÇÃO DE NECESSIDADES ORÇAMENTÁRIAS

É um método para programação de necessidades financeiras. Examina o custo médio em medicamentos por atendimento ou por paciente/dia em unidade referência, e estima os custos segundo atendimentos projetados para as mesmas unidades em novo período ou para outras que forneçam procedimentos e serviços equivalentes ou comparáveis. O método não tem valor preditivo para medicamentos específicos.

As estimativas são também grosseiras devido às variações, muitas vezes  não aparentes, entre os sistemas, como: protocolos e hábitos prescritivos, cobertura e perfil epidemiológico da população e efetividade do abastecimento. O requisito básico para esse método é o custo médio em medicamentos por paciente atendido ou internado e o número de atendimentos ou internações.

FIGURA 5



FIGURA 6



1.    Grupo II: Aquisição: Aspectos legais e documentação sanitária/ Requisitos técnicos e operacionais/ atribuições do farmacêutico
                       Armazenamento: Procedimentos técnicos e administrativos/ Normas técnicas / Instrumentos de controle.

2.    Grupo III:  Distribuição: Requisitos técnicos e operacionais
                         Dispensação: Aspectos técnicos e legais / Responsabilidades do Farmacêutico / Inter-relação: paciente – farmacêutico – profissionais de saúde / Aspectos técnicos e legais da prescrição.

FONTE

Assistência Farmacêutica para gerentes municipais Copyright © 2003 OPAS/OMS, 2003 Todos os direitos reservados Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial. Portal de Assistência Farmacêutica ISBN: 85-87943-21-9 http://www.opas.org.br/medicamentos Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde Informações sobre esta publicação podem ser pedidas a: Coordenação de Medicamentos e Tecnologias Opas/OMS SEN, lote 19 – Brasília – DF Cep: 70800-400 Tel:55 (61) 426-9595 Fax: 55 (61) 426-9591 Web: www.opas. org. br/medicamentos e-mail do projeto: webmaster.hse@bra.ops-oms.org

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