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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

TICLOPIDINA

TICLOPIDINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIAGREGANTESPLAQUETÁRIOS

TICLOPIDINA (CLORIDRATO)

Ref. TICLID

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg

INDICAÇÕES

Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com antecedentes de isquemia cerebral transitória. Doença aterosclerótica. Proteção de enxertos aorto-coronários. Claudicação intermitente.

POSOLOGIA

Adulto: 250mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia, durante as refeições.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ticlopidina. Diátese hemorrágica, sangramento ativo, risco de sangramento, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico e úlcera péptica em atividade. História de leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Insuficiência hepática.

EFEITOS ADVERSOS

Manifestações hemorrágicas, neutropenia e agranulocitose. Raros casos de aplasia de medula óssea, pancitopenia, púrpura trombocitopênica trombótica e casos isolados de trombocitopenia. Náusea e diarréia. Alterações da função hepática, icterícia colestática e elevação de transaminases. Elevação do colesterol e triglicerídeos. Reações de hipersensibilidade, incluindo vasculite, síndrome lúpica, rash e prurido cutâneo.

INTERAÇÕES

Ação diminuída quando associada com antiácidos, corticosteróides.
Diminui o efeito da digoxina e da ciclosporina.
Aumenta a toxicidade da teofilina.
Antiinflamatórios não esteroidais (incluindo aspirina) e anticoagulantes orais aumentam o potencial de hemorragias.

PRECAUÇÕES

Pacientes com risco de sangramento.
Monitorizar leucograma e suspender a ticlopidina se a contagem global de neutrófilos <1200 a="" contagem="" de="" mm3.="" mm3="" o:p="" ou="" plaquetas="">


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

ISOTRETINOÍNA

ISOTRETINOÍNA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIACNE

ISOTRETINOÍNA

Ref. ROACUTAN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula gelatinosa mole - 10mg e 20mg

INDICAÇÕES

Tratamento de formas graves de acne (nódulo-cística) e acnes resistentes a terapêuticas anteriores.

POSOLOGIA

Deve ser iniciado com 0,5mg/kg/dia VO. A dose pode variar de 0,5mg a 1mg/kg VO.
Formas graves de acne podem necessitar de doses diárias maiores até 2mg/kg.

CONTRA-INDICAÇÕES

Gravidez ou potencial de engravidar durante o tratamento. Lactação. Insuficiência renal ou hepática.
Hipervitaminose A. Hiperlipidemia severa.
Hipersensibilidade aos parabenos, vitamina A e outros retinóides.

EFEITOS ADVERSOS

Secura de pele e mucosas. Conjuntivite, opacidade da córnea e intolerância a lentes de contato.
Fotossensibilidade, exantema, prurido, dermatite facial, paroníquia, distrofia ungueal, alopécia reversível e hiperpigmentação. Artralgia, mialgia e dor óssea. Cefaléia, depressão, fadiga e hipotermia.
Náusea. Relatos de colite, ileíte e hemorragia gastrointestinal.

Trombocitopenia, hematúria. Proteinúria. Linfadenopatia.

INTERAÇÕES

Paciente em uso de tetraciclinas (risco de hipertensão intracraniana).

PRECAUÇÕES

Lactação. Crianças. Idosos.
Em pacientes de alto risco (diabetes, obesidade, alcoolismo ou distúrbios do metabolismo lipídico) que se submetem ao tratamento com isotretinoína, serão necessárias avaliações laboratoriais freqüentes.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO



CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIÁCIDOS

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

Ref. PEPSAMAR

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Suspensão oral - 61,5mg/ml

INDICAÇÕES

Hiperacidez. Refluxo gastroesofágico. Gastrite. Úlcera péptica. Hérnia de hiato. Tratamento de hiperfosfatemia.

POSOLOGIA

Adulto: 300mg a 500mg VO, 4 vezes ao dia, entre as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos sais de alumínio. Hipofosfatemia. Porfiria. Menor de 6 anos. Pacientes com obstrução intestinal. Gravidez e lactação.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação intestinal, cãibras abdominais, náusea, vômito, descoloração das fezes. Hipofosfatemia, hipomagnesemia.

INTERAÇÕES

Pode reduzir a absorção de indometacina, preparações contendo ferro, isoniazida, alopurinol, benzodiazepínicos, deflazacorte, penicilamina, fenotiazinas, sulipiridas, antagonistas dos receptores H2, cetoconazol, itraconazol, inibidores da ECA, losartan, azitromicina, cefaclor, ciprofloxacina, norfloxacina, rifampicina, tetraciclinas, fenitoína, gabapentina, cloroquina, hidroxicloroquina, zalcitabina, bifosfonatos, digoxina, salicilatos, lansoprazol e difluzinal.

Aumenta a excreção urinária de salicilatos.

Pode aumentar a irritação gástrica com medicamentos de liberação entérica.

PRECAUÇÕES

Pode ocorrer intoxicação alumínica e osteomalácea em pacientes com uremia.

Usar com cautela na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, edema, cirrose, dietas hipossódicas, presença de hemorragia gastrointestinal.
Idosos apresentam maior incidência de constipação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LORAZEPAM

LORAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

LORAZEPAM

Ref. LORAX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 1mg e 2mg

INDICAÇÕES

Tratamento da ansiedade. Insônia. Sedação. Pré-operatório.

POSOLOGIA

A dose média para tratamento da ansiedade é 1mg a 4mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Idosos ou debilitados: 1 ou 2mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Pré-operatório: 2 a 4mg VO, na noite anterior à cirurgia, e/ou 1 a 2 horas antes do procedimento cirúrgico.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos. Glaucoma agudo de ângulo estreito. Hipotensão severa. Não deve ser utilizado em pacientes com depressão do sistema nervoso central. Criança menor de 12 anos de idade.

EFEITOS ADVERSOS

Sonolência, tonturas, ataxia, alterações da memória e da fala, confusão, cefaléia, fadiga. Diplopia, visão turva. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito e alterações do apetite. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Taquicardia e dor torácica. Depressão respiratória. Hiperventilação.
Congestão nasal. Discrasias sangüíneas. Elevação das enzimas hepáticas. Reações de hipersensibilidade. Redução da libido.

INTERAÇÕES

Potencializa efeitos de outros depressores do SNC. Associado a opióides, produz depressão grave.

Anti-histamínicos, álcool, anestésicos, analgésicos opióides e relaxantes musculares potencializam o seu efeito sedativo.

Aumenta o efeito hipotensor de medicamentos anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Como os demais benzodiazepínicos, recomendam-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia a longo prazo com o lorazepam.

Os pacientes que operam máquinas e veículos devem ser orientados do risco de ocorrerem acidentes.

Uso prolongado pode ocasionar reações de abstinência e dependência, razão pela qual a suspensão da droga deve ser gradual.

Usar com cautela em gestantes e durante amamentação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

BROMAZEPAM

BROMAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

BROMAZEPAM

Ref. LEXOTAM

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 6mg

INDICAÇÕES

Distúrbios emocionais, tensão nervosa, ansiedade, agitação, insônia. Humor depressivo. Distúrbios cardiovasculares, respiratórios e gastrointestinais associados à tensão nervosa como: precordialgia atípica, taquicardia, hipertensão psicogênica, dispnéia, hiperventilação, colite ulcerativa, epigastralgia, espasmos, distensão abdominal e diarréia. Outros distúrbios psicossomáticos: cefaléia e dermatoses
psicogênicas.

POSOLOGIA

A dose usual é de 1,5mg a 3mg VO, até 3 vezes ao dia. Em casos graves, 6 a 12mg VO, 2 a 3 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou qualquer componente do produto.
Lactação. Glaucoma de ângulo fechado. Primeiro trimestre da gravidez.

EFEITOS ADVERSOS

Agitação, irritabilidade, pesadelos, sonolência, astenia, adinamia. Boca seca. Relaxamento muscular.

INTERAÇÕES

Pode ter seu efeito intensificado pelo álcool, neurolépticos, tranqüilizantes, antidepressivos, hipnóticos, analgésicos e anestésicos.

Pode ter sua ação diminuída pela carbamazepina.

Pode aumentar os riscos de depressão respiratória com clozapina.

Pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.

Não é recomendado seu uso concomitante com zidovudina, dissulfiram, eritromicina, rifampicina, isoniazida e contraceptivos orais contendo estrógenos.

PRECAUÇÕES

Gravidez. Amamentação. Idosos. Apnéia do sono. Depressão. Psicoses.

Pacientes com miastenia grave, disfunção renal e hepática, doenças cardíacas, insuficiência respiratória.

Não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento, principalmente nas primeiras 6 horas após a ingestão do bromazepam.

Em crianças a segurança e eficácia ansiolíticas não estão bem comprovadas.

Tratamento prolongado com mulheres com risco de engravidar.
Nos casos de intoxicações graves por benzodiazepínicos (com sedação grave ou coma), recomenda-se o uso de antagonista específico, flumazenil, na dose inicial de 0,3mg EV, com incremento de 0,3mg até reversão do coma.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LIDOCAÍNA

LIDOCAÍNA 


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

LIDOCAÍNA (CLORIDRATO)

Ref. XYLOCAÍNA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Gel tópico - 2% (20mg/g)
Solução injetável - 20mg/ml

INDICAÇÕES

Anestesia local em procedimentos envolvendo uretra, cavidade oral. Como lubrificante para entubação endotraqueal.

POSOLOGIA

Aplicar o gel na área a ser anestesiada, quando necessário. Não repetir dentro de 2 horas.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.

EFEITOS ADVERSOS

A toxicidade é similar à observada com outros agentes anestésicos locais e, em geral, é dose-dependente. As reações adversas sistêmicas podem ocorrer por dosagem excessiva, rápida absorção através das membranas mucosas ou por reações de hipersensibilidade, idiossincrasia e intolerância.

Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência. Hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardíaca. Paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano.
Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides.

INTERAÇÕES

Potencializa os efeitos tóxicos dos antiarrítmicos Classe I (tocainamida, por ex.).
Outros anestésicos locais podem potencializar a ocorrência de efeitos sistêmicos.

PRECAUÇÕES

Pacientes com doença hepática grave devido à reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.
Pacientes debilitados, idosos, gravemente enfermos e crianças podem ser mais sensíveis ao medicamento, bem como pacientes com insuficiência hepática e/ou renal.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

PARACETAMOL

PARACETAMOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

PARACETAMOL

Ref. TYLENOL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 500mg/750mg
Solução oral - 200mg/ml

INDICAÇÕES

Analgésico e antitérmico.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia.
Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.

INTERAÇÕES

Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool.
Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol.
Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.

PRECAUÇÕES

Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado.
Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses.
Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente.
Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção.
Não usar no primeiro trimestre da gravidez.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

PARACETAMOL

Ref. TYLENOL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 500mg/750mg
Solução oral - 200mg/ml

INDICAÇÕES

Analgésico e antitérmico.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia.
Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.

INTERAÇÕES

Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool.
Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol.
Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.

PRECAUÇÕES

Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado.
Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses.
Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente.
Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção.
Não usar no primeiro trimestre da gravidez.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

 ÁCIDO ACETILSALICÍLICO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

Ref. ASPIRINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 500mg

INDICAÇÕES

Analgésico, antitérmico e antiinflamatório. Usado na profilaxia do infarto do miocárdio e em episódios isquêmicos transitórios.

POSOLOGIA

Adultos e crianças acima de 12 anos: 500mg VO, de 4/4h. Não exceder 4g/dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos salicilatos e/ou antiinflamatórios não esteroidais. Pacientes com discrasias sanguíneas, risco hemorrágico e antecedentes de úlcera péptica, gastrite e hepatopatia grave.
Tratamento prolongado com anticoagulantes ou antiplaquetários.

EFEITOS ADVERSOS

Náusea, vômito, dispepsia, dor, desconforto epigástrico, pirose. Ulceração gastrointestinal em tratamentos prolongados. Anemia hemolítica, rash cutâneo, urticária, choque anafilático, broncoespasmo. Diminuição da função renal. Tratamento prolongado ou overdose pode causar salicilismo caracterizado por zumbido, cefaléia, vertigem e confusão. Síndrome de Reye em crianças com influenza viral ou varicela.

INTERAÇÕES

Diminui as concentrações séricas dos antiinflamatórios não esteroidais (AINES) e pode antagonizar os efeitos da probenecida e fenilbutazona. Potencializa os efeitos do metotrexate, warfarina, buspirona. Acidificantes urinários (ácido ascórbico, fosfato sódico ou potássico, cloreto de amônio) aumentam as concentrações plasmáticas de salicilato, por diminuir sua excreção. Uso simultâneo com AINES pode aumentar o risco de hemorragias. Ingestão concomitante com álcool pode ocasionar hemorragia gastrointestinal e aumentar o tempo de sangramento.

PRECAUÇÕES

Tomar preferencialmente após as refeições. Usar com cautela em pacientes com insuficiência hepática, deficiência de vitamina K, no pré-operatório e em idosos. Pacientes com história de asma brônquica (podem vir a apresentar crise asmática, edema de Quincke ou urticária).

Gravidez: no último trimestre pode prolongar o trabalho de parto e contribuir com o sangramento fetal e materno.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

METRONIDAZOL

METRONIDAZOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AMEBICIDAS, GIARDICIDAS E TRICOMONICIDAS

METRONIDAZOL

Ref. FLAGYL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)

INDICAÇÕES

Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.

POSOLOGIA

O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase 500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,

2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.

GIARDÍASE

Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.

EFEITOS ADVERSOS

Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas, vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.

INTERAÇÕES

Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.

PRECAUÇÕES

Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou

hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática.
Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

DOBUTAMINA

DOBUTAMINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES INOTRÓPICOS

DOBUTAMINA (CLORIDRATO)

Ref. DOBUTREX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 250mg

INDICAÇÕES

Como suporte inotrópico em quadros de baixo débito cardíaco em infarto agudo do miocárdio, cardiomiopatias, cirurgia cardíaca e septicemias, quando a pressão arterial for acima de 70 mmHg e a pressão capilar pulmonar for ³ 18 mmHg, sem sinais de choque.

POSOLOGIA

Utilizado em infusão IV.
Neonatos: 2mg a 15mg/kg/minuto, em função da resposta terapêutica.
Crianças e adultos: 2,5mg a 20mg/kg/minuto até um máximo de 40mg/kg/minuto. A velocidade de administração e a duração da terapia devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à droga.

EFEITOS ADVERSOS

Aumento da freqüência cardíaca ou da pressão arterial, dor torácica, angina do peito, arritmias ventriculares. Aumento da freqüência ventricular em pacientes com flutter ou fibrilação atrial. Cãibras e parestesias. Cefaléia. Náusea e vômito.

INTERAÇÕES

Eficácia diminuída quando associado a bloqueadores beta-adrenérgicos.
Toxicidade aumentada com possibilidade de arritmias ventriculares severas quando associada a ciclopropano e halotano.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em estenose subaórtica hipertrófica idiopática.
Extravasamento com infiltração da infusão pode determinar necrose dérmica.
Corrigir hipovolemia antes de iniciar a infusão.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

BICARBONATO DE SÓDIO

BICARBONATO DE SÓDIO


Elaine Silva Miranda

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 1 mEq/mL (8,4%).

INDICAÇÕES

• Acidose metabólica.
• Alcalinização da urina, em intoxicações exógenas, para dar potência a eliminação
renal de fármacos (ex.: antidepressivos tricíclicos, barbituratos, lítio, metotrexato e salicilatos).
• Hiperpotassemia.

CONTRAINDICAÇÕES

• Alcalose respiratória ou metabólica.
• Hipocalcemia.
• Hipocloremia.
• Hipocloridria.
• Hipernatremia.
• Intoxicação por ácidos minerais fortes.

PRECAUÇÕES

Usar com cuidado nos casos de:
• insuficiência cardíaca congestiva, edema, problemas renais ou adrenocorticais, hipertensão, cirrose, corticoterapia concomitante, pré- eclampsia,
eclampsia, hiperaldosteronismo.
• parada cardíaca, acidose metabólica ou asfixia neonatal (não usar como rotina).
• Evitar extravasamento pelo risco de necrolise.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS E CRIANÇAS COM MENOS DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução diluída a 0,5 mEq/mL – 1:1 com água para injeção): 0,5 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.
• Dose máxima diária: 8 mEq/kg.
• Nota: Injeção rápida (a partir de 10 mL/minuto) pode produzir hipernatremia, diminuição na pressão do fluido cerebroespinhal e possível hemorragia intracraniana.

CRIANÇAS A PARTIR DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução não diluída ou diluída 1:1 com agua para injecao): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta (velocidade máxima de 1 mEq/
kg/minuto).
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.

ADULTOS

• Dose inicial (solução não diluída): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
Dose de manutenção: 0,5 mEq/kg, a cada 10 minutos.
• Dose inicial alternativa (solução diluída 1:6 com Ringer + lactato ou cloreto de sódio 0,45%): 2-5 mEq/kg, por infusão intravenosa, durante 4 a 8 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 15 minutos (via intravenosa).
• Duração de efeito: 1-2 horas (via intravenosa).
• Excreção: urinaria. A concentração plasmática do bicarbonato e regulada pelo rim. Em adultos sadios, quase todo o filtrado glomerular de íons de bicarbonato e reabsorvido. Menos de 1% e excretado pelo rim.

EFEITOS ADVERSOS

• Agravamento de congestão circulatória; edema, tetania, hipopotassemia, hipocalcemia, hipernatremia, hiperosmolaridade e alcalose metabolica. Hemorragia intracraniana.
• Ha risco de hipercapnia em pacientes que usam respiradores ou afetados por distúrbios respiratórios.

Interações de medicamentos 

• Anfetaminas, efedrina, memantina e pseudoefedrina: podem ter aumento de efeito/toxicidade por redução da eliminação renal. Pode ser necessário redução de dose.
• Barbitúricos, clorpropamida, lítio e salicilatos: podem haver redução de efeito
por aumento da eliminação renal. Pode ser necessário aumento de dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar em recipiente bem fechado, ao abrigo do calor, a temperatura ambiente ate 30 .C. Não congelar.
• Usar somente soluções límpidas.
• A solução a 1 mEq/mL (8,4%) e hipertônica em relação ao soro fisiológico e a secreção lacrimal. Soluções a 1,39% são isotônicas.
• Incompatibilidade com: sais ácidos, sais alcalinos, atropina, sais de cálcio, catecolaminas.
• A compatibilidade do bicarbonato de sódio com outros eletrólitos ou fármacos em misturas intravenosas deve ser criteriosamente avaliada.

ATENÇÃO: durante o tratamento da acidose, é indispensável o monitoria frequente da concentração de eletrólitos séricos e do equilíbrio ácido- base. É importante a reposição de potássio (20 a 80 mEq/L de solução intravenosa).


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional