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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

DIMETICONA COMPRIMIDO

DIMETICONA COMPRIMIDO

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ADSORVENTES EANTIFISÉTICOS INTESTINAIS

DIMETICONA

Ref. LUFTAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 40mg

INDICAÇÕES

Antifisético. Preparo de exames radiológicos e endoscópicos do tubo digestivo. Pós-operatório.

POSOLOGIA

Adulto: 40mg a 80mg VO, 3 vezes ao dia, após as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação.

INTERAÇÕES

Efeito antifisético reduzido quando usado concomitante com antiácidos (hidróxido de alumínio e carbonato de magnésio).

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação.

FONTE : GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS -ANVISA, MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

BICARBONATO DE SÓDIO

BICARBONATO DE SÓDIO


Elaine Silva Miranda

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 1 mEq/mL (8,4%).

INDICAÇÕES

• Acidose metabólica.
• Alcalinização da urina, em intoxicações exógenas, para dar potência a eliminação
renal de fármacos (ex.: antidepressivos tricíclicos, barbituratos, lítio, metotrexato e salicilatos).
• Hiperpotassemia.

CONTRAINDICAÇÕES

• Alcalose respiratória ou metabólica.
• Hipocalcemia.
• Hipocloremia.
• Hipocloridria.
• Hipernatremia.
• Intoxicação por ácidos minerais fortes.

PRECAUÇÕES

Usar com cuidado nos casos de:
• insuficiência cardíaca congestiva, edema, problemas renais ou adrenocorticais, hipertensão, cirrose, corticoterapia concomitante, pré- eclampsia,
eclampsia, hiperaldosteronismo.
• parada cardíaca, acidose metabólica ou asfixia neonatal (não usar como rotina).
• Evitar extravasamento pelo risco de necrolise.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS E CRIANÇAS COM MENOS DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução diluída a 0,5 mEq/mL – 1:1 com água para injeção): 0,5 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.
• Dose máxima diária: 8 mEq/kg.
• Nota: Injeção rápida (a partir de 10 mL/minuto) pode produzir hipernatremia, diminuição na pressão do fluido cerebroespinhal e possível hemorragia intracraniana.

CRIANÇAS A PARTIR DE 2 ANOS

• Dose inicial (com solução não diluída ou diluída 1:1 com agua para injecao): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta (velocidade máxima de 1 mEq/
kg/minuto).
• Dose de manutenção: deve ser calculada com base em dados de gasometria sanguínea, outros dados laboratoriais ou a cada 10 minutos após a parada cardíaca.

ADULTOS

• Dose inicial (solução não diluída): 1 mEq/kg, por via intravenosa direta lenta.
Dose de manutenção: 0,5 mEq/kg, a cada 10 minutos.
• Dose inicial alternativa (solução diluída 1:6 com Ringer + lactato ou cloreto de sódio 0,45%): 2-5 mEq/kg, por infusão intravenosa, durante 4 a 8 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 15 minutos (via intravenosa).
• Duração de efeito: 1-2 horas (via intravenosa).
• Excreção: urinaria. A concentração plasmática do bicarbonato e regulada pelo rim. Em adultos sadios, quase todo o filtrado glomerular de íons de bicarbonato e reabsorvido. Menos de 1% e excretado pelo rim.

EFEITOS ADVERSOS

• Agravamento de congestão circulatória; edema, tetania, hipopotassemia, hipocalcemia, hipernatremia, hiperosmolaridade e alcalose metabolica. Hemorragia intracraniana.
• Ha risco de hipercapnia em pacientes que usam respiradores ou afetados por distúrbios respiratórios.

Interações de medicamentos 

• Anfetaminas, efedrina, memantina e pseudoefedrina: podem ter aumento de efeito/toxicidade por redução da eliminação renal. Pode ser necessário redução de dose.
• Barbitúricos, clorpropamida, lítio e salicilatos: podem haver redução de efeito
por aumento da eliminação renal. Pode ser necessário aumento de dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar em recipiente bem fechado, ao abrigo do calor, a temperatura ambiente ate 30 .C. Não congelar.
• Usar somente soluções límpidas.
• A solução a 1 mEq/mL (8,4%) e hipertônica em relação ao soro fisiológico e a secreção lacrimal. Soluções a 1,39% são isotônicas.
• Incompatibilidade com: sais ácidos, sais alcalinos, atropina, sais de cálcio, catecolaminas.
• A compatibilidade do bicarbonato de sódio com outros eletrólitos ou fármacos em misturas intravenosas deve ser criteriosamente avaliada.

ATENÇÃO: durante o tratamento da acidose, é indispensável o monitoria frequente da concentração de eletrólitos séricos e do equilíbrio ácido- base. É importante a reposição de potássio (20 a 80 mEq/L de solução intravenosa).


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

Simone Sena Farina e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Suspensão injetável de 300.000 UI + 100.000 UI.

INDICAÇÃO

• Sífilis congênita.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a penicilinas.
• Injeção intravenosa.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação .
–– historia significante de alergias e/ou asma.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosuria, se usado teste baseado em oxi redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Sífilis congênita

• 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 24 horas, durante 10 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Excreção: renal. Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade, incluindo urticaria, exantema, anafilaxia, doença do soro, febre, angioedema, anemia hemolítica, nefrite intersticial e dor nas articulações.
• Neutropenia, eosinofilia,
• Reações de Jarisch-Herxheimer.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver
reduzida).
• Convulsão em pacientes com insuficiência renal, idosos, lactentes, pacientes
com meningite, historia de convulsões e em altas doses.
• Diarreia

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso. Se terapia conjunta
for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Identificar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: pode haver redução da atividade antibacteriana. Verificar sinais de efetividade antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Administração intramuscular profunda, no quadrante superior da nádega.
• Em crianças pequenas, prefere-se o músculo lateral da coxa.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Não usar por via intravenosa.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA BENZATINA

BENZILPENICILINA BENZATINA                     


                  
Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÃO

• Pó para suspensão injetável de 600.000 UI e 1.200.000 UI.

INDICAÇÕES

• Faringite estreptocócica, difteria, sífilis e outras infecções treponêmicas, profilaxia
de febre reumática.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a qualquer penicilina.
• Injeção intravenosa.
• Neurossífilis.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação.
–– asma ou alergia significante.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi - redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Faringites estreptocócicas

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, em dose única.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, em dose unica. Dose maxima:
2.400.000 UI.
Sífilis tardia
• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 7 dias, durante 3 semanas.
Dose máxima por dose: 2.400.000 UI.

Sífilis congênita

• Abaixo de 2 anos de idade: 50.000 UI/kg, por via intramuscular profunda, em
dose única. Dose máxima: 2.400.000 UI.

Profilaxia da febre reumática

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.

ADULTOS

Faringites estreptocócicas

• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, em dose única.

Sífilis tardia

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, a cada 7 dias, durante
3 semanas.

Profilaxia da febre reumática

• Dose de 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas, ou 600.000 UI, por via intramuscular a cada 2 semanas. Outras infecções treponêmicas (pinta, bejel, bouba ou framboesia)
• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Pico plasmático: 24 horas.
• Excreção: renal.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.
• Dor local.
• Neutropenia.
• Reação de Jarisch-Herxheimer quando usada para sífilis.
• Enterocolite pseudomembranosa.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Em caso de uso concomitante,
considerar redução da dose e monitoramento plasmático do metotrexato. Monitorar efeitos adversos do metotrexato.
• Tetraciclinas: redução da atividade antibacteriana. Monitorar eficácia antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
• Em caso de esquecimento de mais de uma dose contatar a unidade de saúde.
• A efetividade de contraceptivos orais pode ser diminuída em presença de antibiótico. Orientar que enquanto estiver em tratamento, associar método contraceptivo de barreira.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperaturas entre 15 e 30 °C.
• Armazenar a suspensão reconstituída sob refrigeração, entre 2 e 8 °C.
• Não administrar por via intravenosa: via associada a parada cardiorrespiratória e morte.
• Administrar por via intramuscular profunda, longe de artérias e nervos.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


sexta-feira, 26 de maio de 2017

AZITROMICINA

AZITROMICINA


Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÕES

• Comprimido de 500 mg.
• Pó para suspensão oral de 40 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Infecção genital por Chlamydia trachomatis nao complicada.
• Tracoma.
• Profilaxia para endocardite em pacientes alérgicos a penicilina ou em criança em substituição a clindamicina.

Contraindicações 1-4

• Hipersensibilidade a azitromicina e outros macrolídeos.
• Insuficiência hepática.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– insuficiência renal.
–– crianças com menos de 6 meses de idade (não foi estabelecida a segurança do medicamento).
–– suspeita de gonorreia concomitante (evitar uso de azitromicina devido ao rápido aparecimento de resistência).
–– lactação .
–– miastenia grave.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS (2 A 10 ANOS)

Infecção genital por clamídia

• Acima de 45 kg ou maiores de 8 anos: 1 g, por via oral, em dose única.

Tracoma

• 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 15 mg/kg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ADULTOS

Infecção genital por clamídia
• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Tracoma

• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 500 mg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção adequada com e sem alimentos.
• Pico de concentração: 2,2 a 3,2 horas.
• Meia-vida de eliminação: 68 horas
• Metabolismo: hepático.
• Excreção: biliar e renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Pode promover prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.
• Diarreia (5%), dor abdominal (2,7% a 3%), náusea, vomito, alteração no paladar.
• Erosão córnea (menor que 1%).
• Cefaleia, tontura.
• Trombocitopenia.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Ergotamina e análogos: aumento do risco de ergotismo agudo (náusea, vomito, isquemia vasospastica). Uso concomitante contraindicado.
• Digoxina: pode ter sua toxicidade aumentada. Monitorar clinicamente crianças
recebendo digoxina.
• Disopiramida: pode resultar em arritmias cardíacas (prolongamento QTc, taquicardia ventricular). Evitar uso concomitante. Caso necessário, monitorar níveis de disopiramida.
• Fentanila: pode haver aumento ou prolongamento dos efeitos opioides, que devem ser monitorados. Se necessário, ajustar dose da fentanila.
• Nelfinavir: aumento do risco de efeitos adversos da azitromicina, os quais devem ser monitorados.
• Pimozida: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes, parada cardíaca). Uso concomitante contraindicado.
• Rifabutina: pode ter sua toxicidade aumentada. Se uso concomitante for necessario, utilizar com muita cautela.
• Teofilina: pode ter sua concentração plasmática aumentada. Monitorar concentrações plasmáticas.
• Varfarina: aumento do risco de sangramento. Monitorar tempo de protrombina e RNI. Caso necessário, ajustar a dose da varfarina.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar que pode ser administrada com alimentos.
• Continuar usando o medicamento pelo tampo determinado, mesmo após desaparecimento dos sintomas.
• Alertar para nao administrar simultaneamente com antiácidos contendo alumínio
ou magnésio.
• Orientar para a necessária agitação do frasco da suspensão oral antes de cada
administração.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Manter ao abrigo de luz e calor.
• Suspensão: manter a temperatura entre 5 e 30 °C após reconstituição. Descartar após 10 dias.
• Comprimidos: manter a temperatura entre 15 e 30 °C.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional




quinta-feira, 25 de maio de 2017

AMPICILINA SÓDICA

AMPICILINA SÓDICA


Silvio Barberato Filho e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Pó para solução injetável 500 mg e 1 g.

INDICAÇÕES

• Infecções por microrganismos sensíveis em pacientes sem disponibilidade de via oral.
• Profilaxia de endocardite bacteriana em pacientes sem disponibilidade de via oral.

CONTRAINDICAÇÃO

• Hipersensibilidade a penicilinas.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica, infecção por citomegalovirus ou portadores de HIV (risco elevado de exantema eritematoso).
–– insuficiência renal.
–– lactação.

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata a ampicilina.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Infecções graves causadas por microrganismos sensíveis

• 250 mg, por via intramuscular ou intravenosa lenta (10 a 15 minutos) ou infusão intravenosa, a cada 4 a 6 horas.

Meningite

• 150 a 200 mg/kg/dia, por injeção intravenosa lenta (10 a 15 minutos), dividido a cada 3 a 4 horas.

Meningite por Listeria (em combinação com outro antibacteriano)

• abaixo de 7 dias: 50 a 100 mg/kg, por infusão intravenosa, a cada 12 horas.
• de 7 a 21 dias: 50 a 100 mg/kg, por infusão intravenosa, a cada 8 horas.
• de 21 a 28 dias: 50 a 100 mg/kg, por infusão intravenosa, a cada 6 horas.
• de 1 mês a 12 anos: 50 mg/kg, por infusão intravenosa, a cada 4 ou 6 horas.
Dose máxima: 2 g a cada 4 horas.

Profilaxia de endocardite bacteriana em pacientes sem disponibilidade de via oral

• Dar 50 mg/kg, por via intramuscular ou intravenosa lenta (10 a 15 minutos), 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ADULTOS

Infecções graves causadas por microrganismos sensíveis

• 500 mg, por via intramuscular ou intravenosa lenta (10 a 15 minutos) ou infusão intravenosa, a cada 4 a 6 horas.

Meningite bacteriana

• 1 a 2 g, por injeção intravenosa lenta (10 a 15 minutos), a cada 3 a 6 horas. Dose máxima diária: 14 g.

Meningite por Listeria (em combinação com outro antibacteriano)

• 12 g, por infusão intravenosa, dividido a cada 4 a 6 horas, durante 10 a 14 dias.

Profilaxia de endocardite bacteriana em pacientes sem disponibilidade de via oral

• 2 g, por via intramuscular ou intravenosa lenta (10 a 15 minutos), 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Pico de concentração: 1 hora (após dose de 500 mg por via intramuscular).
• Meia-vida plasmática: 60 a 90 minutos.
• Metabolismo: 10% do fármaco e metabolizado.
• Excreção: renal.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade (10%).
• Diarreia (5%), náusea, vomito.
• Colite pseudomembranosa por Clostridium difficile

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Contraceptivos: uso concomitante com ampicilina diminui a efetividade do contraceptivo. Usar método contraceptivo adicional.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivos orais.
• Orientar para comunicar o aparecimento tardio de exantema com sintomas de febre, fadiga e dor de garganta.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar pó para reconstituição entre 15 e 30 °C.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• O tempo de validade da solução reconstituída pode variar e depende das instruções do produtor. de qualquer modo, soluções reconstituídas devem ser usadas dentro de 24 horas, desde que mantidas sobre refrigeração (entre 2e 8 .c). não congelar.
• Soluções para infusões intravenosas são mais estáveis quando se emprega cloreto de sódio a 0,9% como diluente.
• A estabilidade das soluções de ampicilina sódica decai em presença de glicose, frutose, açúcar invertido, dextranos, hetamido, bicarbonato de sódio
e lactato.
• Incompatível com aminoglicosideos em solução.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional