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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

AMOXILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

AMOXILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

Silvio Barberato Filho e Fernando de Sa Del Fiol




APRESENTAÇÕES

• Comprimido 500 mg + 125 mg.

• Suspensão oral 50 mg + 12,5 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Infecções causadas por bactérias produtoras de betalactamase, originalmente
sensíveis a amoxicilina.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a amoxicilina e a outras penicilinas ou ao acido clavulanico.

• Historia de icterícia colestatica ou disfunção hepática induzidas por penicilina
ou pela associação dos fármacos.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas
reações).
–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção
por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema
eritematoso).
–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir
risco de cristaluria).
–– insuficiência hepática ou insuficiência renal

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar
cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as
penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

• 20 a 90 mg/kg de amoxicilina, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a
duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

ADULTOS

• 250 + 62,5 a 500 + 125 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração
do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• A associação dos fármacos não altera a absorção nem a farmacocinética de
nenhum deles.

• Alimentos melhoram a absorção e diminuem a intolerância gastrintestinal.
• Pico de concentração: 40 a 120 minutos.

• Meia-vida de eliminação: 1 hora para ambos os fármacos.

• Metabolismo: hepático.

• Excreção: renal (50% a 70% de amoxicilina e 25% a 40% de clavulanato)

• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

MAIS GRAVES:

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações,
exantema, angioedema, anafilaxia, doenca do soro, anemia hemolitica
e nefrite intersticial.

• Hepatite, icterícia colestatica.

• Síndrome de Stevens-Johnson.

MAIS COMUNS:

• Diarreia (3% a 15%), náusea (2% a 3%), vomito (ate 2%)

• Micose (3%); vaginite (1%); candidiase (1,4%)

• Exantema (1% a 3%); dermatite das fraldas (3,5%)

OUTROS:

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for
necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar
cuidadosamente o tempo de protrombina (TP) com a adicao ou a retirada da
amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: pode reduzir efetividade do contraceptivo. Durante a administração
dos antibióticos, utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo,
porem se isto não for possível, diminuir a dose de metotrexato e monitorar
sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento
dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia
e ulceração de pele.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina. Util quando necessária elevada concentração plasmática e tecidual
dos antibióticos.

• Vacina febre tifoide: a resposta imunológica a vacina pode ser reduzida.
Deixar no minimo 24 h de intervalo entre a ultima dose do antibiótico e a
administração da vacina.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Monitorar TP
durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninergica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síndrome: anormalidades neuromusculares,
hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam,
descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso juntamente com alimentos e
para a ingestão no inicio das refeições de modo a aumentar a absorção do
acido clavulânico.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.

• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo
quando houver melhora dos sintomas apos as primeiras doses.

• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez
se estiver em uso de contraceptivos orais.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar comprimidos abaixo de 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz
direta.

• Suspensão oral deve ser mantida sob refrigeração depois de reconstituída.
Evitar congelamento. Descartar 10 dias depois de aberto o frasco.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS


ROGERIO HOEFLER

CISTEÍNA

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso adulto.
• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso pediátrico.

INDICAÇÃO

• Nutrição parenteral total.

CONTRAINDICAÇÕES

• Anúria.

• Desequilíbrio acida-base grave.

• Hipovolemia.

• Encefalopatia.

• Coma hepático.

• Hipersensibilidade a aminoácidos presentes na formulação.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal
–– pacientes com uremia (monitorar a concentração plasmática de nitrogênio).
–– hiperamonemia (interromper e reavaliar o uso de aminoácidos).
–– neonatos, sobretudo com baixo peso (empregar formulação especifica).
• Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.

• Administração sem carboidratos pode causar cetonemia.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

LACTENTES (0 A 1 ANO)N
DIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 1,6 a 2,2 g/kg/dia, por via intravenosa
Com baixo estresse 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos ou com queimaduras graves 2,5 a 3,5 g/kg/dia, por via intravenosa

LACTENTES DE BAIXO PESO
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Usual 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 1,0 a 1,8 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,5 a 3,6 g/kg/dia, por via intravenosa

ADULTOSC
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 0,8 a 1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com estresse 1,0 a 1,7 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos 1,5 a 2,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com queimaduras graves 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 0,8-1,1 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 0,6-1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,2-2,7 g/kg/dia, por via intravenosa

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Os aminoácidos distribuem-se a todos os tecidos.

• O metabolismo se da em todos os tecidos corporais, sendo aumentado em situação de estresse ou sepse e diminuído em insuficiências hepática ou renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Flebite, tromboflebite, rubor no local da administração.

• Nausea.

• Febre.

• Distúrbios eletrolíticos, síndrome hiperosmolar, hiperamonemia, distúrbios
metabólicos, desidratação.

• Aumento das enzimas hepáticas e colestase intra-hepática.

• Distúrbios metabólicos.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente (15 a 30 o C) e ao abrigo da luz ate a utilização.

• Observar orientação especifica do produtor quanto a diluicao, compatibilidade
e estabilidade em solução.

• Incompatibilidades associadas aos aminoácidos estão relacionadas principalmente

ao armazenamento após mistura com glicose.

• A coloração da solução varia de incolor a palha-límpida. O amarelecimento
da solução e indicativo de degradação.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional



AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS


ROGERIO HOEFLER

CISTEÍNA

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso adulto.
• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso pediátrico.

INDICAÇÃO

• Nutrição parenteral total.

CONTRAINDICAÇÕES

• Anúria.

• Desequilíbrio acida-base grave.

• Hipovolemia.

• Encefalopatia.

• Coma hepático.

• Hipersensibilidade a aminoácidos presentes na formulação.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal
–– pacientes com uremia (monitorar a concentração plasmática de nitrogênio).
–– hiperamonemia (interromper e reavaliar o uso de aminoácidos).
–– neonatos, sobretudo com baixo peso (empregar formulação especifica).
• Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.

• Administração sem carboidratos pode causar cetonemia.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

LACTENTES (0 A 1 ANO)N
DIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 1,6 a 2,2 g/kg/dia, por via intravenosa
Com baixo estresse 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos ou com queimaduras graves 2,5 a 3,5 g/kg/dia, por via intravenosa

LACTENTES DE BAIXO PESO
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Usual 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 1,0 a 1,8 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,5 a 3,6 g/kg/dia, por via intravenosa

ADULTOSC
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 0,8 a 1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com estresse 1,0 a 1,7 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos 1,5 a 2,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com queimaduras graves 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 0,8-1,1 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 0,6-1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,2-2,7 g/kg/dia, por via intravenosa

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Os aminoácidos distribuem-se a todos os tecidos.

• O metabolismo se da em todos os tecidos corporais, sendo aumentado em situação de estresse ou sepse e diminuído em insuficiências hepática ou renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Flebite, tromboflebite, rubor no local da administração.

• Nausea.

• Febre.

• Distúrbios eletrolíticos, síndrome hiperosmolar, hiperamonemia, distúrbios
metabólicos, desidratação.

• Aumento das enzimas hepáticas e colestase intra-hepática.

• Distúrbios metabólicos.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente (15 a 30 o C) e ao abrigo da luz ate a utilização.

• Observar orientação especifica do produtor quanto a diluicao, compatibilidade
e estabilidade em solução.

• Incompatibilidades associadas aos aminoácidos estão relacionadas principalmente

ao armazenamento após mistura com glicose.

• A coloração da solução varia de incolor a palha-límpida. O amarelecimento
da solução e indicativo de degradação.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional



segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ALOPURINOL

ALOPURINOL

ALINE LINS CAMARGO


FÓRMULA ESTRUTURAL


APRESENTAÇÃO

• Comprimidos de 100 mg e 300 mg

INDICAÇÕES

• Profilaxia da gota.
• Profilaxia de hiperuricemia associada a neoplasia.

CONTRAINDICAÇÕES

• Gota aguda.

• Hipersensibilidade ao alopurinol ou a qualquer componente da formulação.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

a)    hiperuricêmia assintomática (uso não indicado).
b)    ocorrência de exantema (interromper tratamento).
c)    lactação.
d)    insuficiência renal  e hepática

• Assegurar ingestão adequada de líquidos, de 2 a 3 litros/dia.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

Crianças

Profilaxia da hiperuricemia associada a neoplasia

• 10 a 20 mg/kg/dia, dividido a cada 8 a 12 horas. Dose máxima diária: 400 mg.

Adultos

Profilaxia da gota

• Dose inicial 2 a 3 semanas após controle da crise (ou ataque) aguda de 100
mg, por via oral, a cada 24 horas, preferentemente após alimentos, ajustada de acordo com a concentração sérica ou urinaria de acido úrico, durante tempo indeterminado.

• Dose de manutenção 100 a 200 mg, por via oral, a cada 8 a 12 horas ou 300
mg, por via oral, a cada 24 horas. Gota leve: 100 a 300 mg, por via oral, ao dia.
Gota moderada: 300 a 600 mg, por via oral, ao dia. Gota grave: 700 a 900 mg,
por via oral, ao dia. Doses superiores a 300 mg, devem ser divididas a cada 8
a 12 horas. Dose máxima: 900 mg/dia.

Profilaxia da hiperuricemia associada a neoplasia

• 600 a 800 mg, por via oral, a cada 24 horas; iniciar de 12 horas a 3 dias antes
do tratamento para o câncer e continuar por 2 a 10 dias após.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 2 a 3 dias.

• Pico do efeito: 7 a 10 dias.

• Pico de concentração plasmática: 0,5 a 2 horas.

• Duração de efeito: os efeitos persistem por aproximadamente 6 dias após suspensão da terapia.

• Metabolismo: hepático (metabolito ativo: oxipurinol).

• Meia-vida de eliminação: função renal normal: alopurinol: 1 a 3 horas, oxipurinol: 12 -30 horas. Doença renal em estagio final: prolongada.

• Excreção: renal (76% como oxipurinol, 12% em forma inalterada) e fecal.

• Alopurinol e oxipurinol são dualizáveis.

EFEITOS ADVERSOS

• Prurido(<1 alopecia.="" de="" exantema="" frequente="" menos="" ndrome="" o:p="" s="" stevens-johnson="">

• Náusea (1,3%), vômitos (1,2%), alteração ou perda do paladar.

• Insuficiência renal (1,2%).

• Vasculite.

• Cefaleia.
• Sonolência.

• Agranulocitose (menos frequentes), anemia (menos frequentes), anemia aplásica (menos frequentes), trombocitopenia (menos frequentes).

• Mielossupressão (menos frequentes).

• Hepatotoxicidade (menos frequentes).

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• ANTICOAGULANTES ORAIS (VARFARINA, FEMPROCUMONA): uso concomitante ao alopurinol aumenta o risco de sangramento. Com uso concomitante, monitorar tempo de protrombina ao introduzir ou retirar alopurinol e periodicamente durante uso combinado. Ajuste de dose do anticoagulante oral pode ser necessário.

• CICLOFOSFAMIDA: pode ter sua toxicidade aumentada (supressão da medula óssea, náusea, vomito). Evitar a administração concomitante, se possivel. Quando administrados juntos, monitorar para aumento de efeitos adversos da ciclofosfamida, especialmente mielossupressão.

• CICLOSPORINA: pode ter sua toxicidade aumentada pelo alopurinol (insuficiência renal, colestase, parestesias). Monitorar sinais de toxicidade e niveis plasmaticos de ciclosporina e ajustar sua dose, se necessário.

• DIDANOSINA: alopurinol pode aumentar as concentrações séricas de didanosina. Pacientes devem ser monitorados para efeitos adversos relacionados a didanosina.

• HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO: pode reduzir a efetividade do alopurinol. O hidróxido de alumínio deve ser tomado pelo menos três horas ou após a administração de alopurinol.

• INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA), como enalapril e captopril: o uso concomitante ao alopurinol pode resultar em reações de hipersensibilidade (síndrome de Stevens-Johnson, erupções na pele, espasmo coronariano anafilático). Monitorar para sinais de hipersensibilidade; se tais manifestações ocorrerem, suspender os dois medicamentos.

• PENICILINAS (AMPICILINA, AMOXICILINA): uso concomitante ao alopurinol pode aumentar o risco de exantema. Se ocorrer exantema, considerar a redução da dose de alopurinol ou terapia farmacológica alternativa.

• TIOPURINAS (AZATIOPRINA, MERCAPTOPURINA): alopurinol pode aumentar o efeito e a toxicidade das tiopurinas (náuseas, vômitos, leucopenia, anemia). Se possível, evitar o uso combinado. As doses das tiopurinas devem ser reduzidas para 1/3 a 1/4 da dose usual quando usado concomitantemente. Monitorar paciente hematologicamente.

• VIDARABINA: uso concomitante com alopurinol pode resultar em neurotoxicidade, tremores e redução da função cognitiva. Se terapia concomitante e requerida, monitorar para sinais de neurotoxicidade. Ajuste da dose de vidarabina pode ser necessário.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Evitar ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em purina como anchovas, sardinhas, fígado, rim e lentilha.

• Orientar para tomar o medicamento após as refeições para evitar desconforto estomacal.

• Reforçar a necessidade da ingestão hídrica abundante, cerca de 10 a 12 copos de líquidos por dia.

• Pode afetar a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora como operar maquina e dirigir.

• Orientar para a importância de comunicar ao perceber qualquer sinal de efeito adverso.

• Orientar para suspender o uso do alopurinol e comunicar imediatamente ao medico se ocorrer exantema na pele, dor ao urinar, sangue na urina, irritação dos olhos ou inchaço dos lábios ou boca.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Os comprimidos devem ser armazenados em frascos bem fechados, a temperatura entre 15 a 30 °C, em locais secos e protegidos da luz.

• Preparação extemporânea: triturar comprimidos para fazer uma suspensão na concentração de 5 mg/mL em xarope simples; estável por 14 dias sob refrigeração.

FONTE :


BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional