segunda-feira, 8 de agosto de 2016

ALOPURINOL

ALOPURINOL

ALINE LINS CAMARGO


FÓRMULA ESTRUTURAL


APRESENTAÇÃO

• Comprimidos de 100 mg e 300 mg

INDICAÇÕES

• Profilaxia da gota.
• Profilaxia de hiperuricemia associada a neoplasia.

CONTRAINDICAÇÕES

• Gota aguda.

• Hipersensibilidade ao alopurinol ou a qualquer componente da formulação.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

a)    hiperuricêmia assintomática (uso não indicado).
b)    ocorrência de exantema (interromper tratamento).
c)    lactação.
d)    insuficiência renal  e hepática

• Assegurar ingestão adequada de líquidos, de 2 a 3 litros/dia.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

Crianças

Profilaxia da hiperuricemia associada a neoplasia

• 10 a 20 mg/kg/dia, dividido a cada 8 a 12 horas. Dose máxima diária: 400 mg.

Adultos

Profilaxia da gota

• Dose inicial 2 a 3 semanas após controle da crise (ou ataque) aguda de 100
mg, por via oral, a cada 24 horas, preferentemente após alimentos, ajustada de acordo com a concentração sérica ou urinaria de acido úrico, durante tempo indeterminado.

• Dose de manutenção 100 a 200 mg, por via oral, a cada 8 a 12 horas ou 300
mg, por via oral, a cada 24 horas. Gota leve: 100 a 300 mg, por via oral, ao dia.
Gota moderada: 300 a 600 mg, por via oral, ao dia. Gota grave: 700 a 900 mg,
por via oral, ao dia. Doses superiores a 300 mg, devem ser divididas a cada 8
a 12 horas. Dose máxima: 900 mg/dia.

Profilaxia da hiperuricemia associada a neoplasia

• 600 a 800 mg, por via oral, a cada 24 horas; iniciar de 12 horas a 3 dias antes
do tratamento para o câncer e continuar por 2 a 10 dias após.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 2 a 3 dias.

• Pico do efeito: 7 a 10 dias.

• Pico de concentração plasmática: 0,5 a 2 horas.

• Duração de efeito: os efeitos persistem por aproximadamente 6 dias após suspensão da terapia.

• Metabolismo: hepático (metabolito ativo: oxipurinol).

• Meia-vida de eliminação: função renal normal: alopurinol: 1 a 3 horas, oxipurinol: 12 -30 horas. Doença renal em estagio final: prolongada.

• Excreção: renal (76% como oxipurinol, 12% em forma inalterada) e fecal.

• Alopurinol e oxipurinol são dualizáveis.

EFEITOS ADVERSOS

• Prurido(<1 alopecia.="" de="" exantema="" frequente="" menos="" ndrome="" o:p="" s="" stevens-johnson="">

• Náusea (1,3%), vômitos (1,2%), alteração ou perda do paladar.

• Insuficiência renal (1,2%).

• Vasculite.

• Cefaleia.
• Sonolência.

• Agranulocitose (menos frequentes), anemia (menos frequentes), anemia aplásica (menos frequentes), trombocitopenia (menos frequentes).

• Mielossupressão (menos frequentes).

• Hepatotoxicidade (menos frequentes).

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• ANTICOAGULANTES ORAIS (VARFARINA, FEMPROCUMONA): uso concomitante ao alopurinol aumenta o risco de sangramento. Com uso concomitante, monitorar tempo de protrombina ao introduzir ou retirar alopurinol e periodicamente durante uso combinado. Ajuste de dose do anticoagulante oral pode ser necessário.

• CICLOFOSFAMIDA: pode ter sua toxicidade aumentada (supressão da medula óssea, náusea, vomito). Evitar a administração concomitante, se possivel. Quando administrados juntos, monitorar para aumento de efeitos adversos da ciclofosfamida, especialmente mielossupressão.

• CICLOSPORINA: pode ter sua toxicidade aumentada pelo alopurinol (insuficiência renal, colestase, parestesias). Monitorar sinais de toxicidade e niveis plasmaticos de ciclosporina e ajustar sua dose, se necessário.

• DIDANOSINA: alopurinol pode aumentar as concentrações séricas de didanosina. Pacientes devem ser monitorados para efeitos adversos relacionados a didanosina.

• HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO: pode reduzir a efetividade do alopurinol. O hidróxido de alumínio deve ser tomado pelo menos três horas ou após a administração de alopurinol.

• INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA), como enalapril e captopril: o uso concomitante ao alopurinol pode resultar em reações de hipersensibilidade (síndrome de Stevens-Johnson, erupções na pele, espasmo coronariano anafilático). Monitorar para sinais de hipersensibilidade; se tais manifestações ocorrerem, suspender os dois medicamentos.

• PENICILINAS (AMPICILINA, AMOXICILINA): uso concomitante ao alopurinol pode aumentar o risco de exantema. Se ocorrer exantema, considerar a redução da dose de alopurinol ou terapia farmacológica alternativa.

• TIOPURINAS (AZATIOPRINA, MERCAPTOPURINA): alopurinol pode aumentar o efeito e a toxicidade das tiopurinas (náuseas, vômitos, leucopenia, anemia). Se possível, evitar o uso combinado. As doses das tiopurinas devem ser reduzidas para 1/3 a 1/4 da dose usual quando usado concomitantemente. Monitorar paciente hematologicamente.

• VIDARABINA: uso concomitante com alopurinol pode resultar em neurotoxicidade, tremores e redução da função cognitiva. Se terapia concomitante e requerida, monitorar para sinais de neurotoxicidade. Ajuste da dose de vidarabina pode ser necessário.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Evitar ingestão de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em purina como anchovas, sardinhas, fígado, rim e lentilha.

• Orientar para tomar o medicamento após as refeições para evitar desconforto estomacal.

• Reforçar a necessidade da ingestão hídrica abundante, cerca de 10 a 12 copos de líquidos por dia.

• Pode afetar a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora como operar maquina e dirigir.

• Orientar para a importância de comunicar ao perceber qualquer sinal de efeito adverso.

• Orientar para suspender o uso do alopurinol e comunicar imediatamente ao medico se ocorrer exantema na pele, dor ao urinar, sangue na urina, irritação dos olhos ou inchaço dos lábios ou boca.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Os comprimidos devem ser armazenados em frascos bem fechados, a temperatura entre 15 a 30 °C, em locais secos e protegidos da luz.

• Preparação extemporânea: triturar comprimidos para fazer uma suspensão na concentração de 5 mg/mL em xarope simples; estável por 14 dias sob refrigeração.

FONTE :


BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

ALINE LINS CAMARGO


FÓRMULA ESTRUTURAL


APRESENTAÇÕES

• Comprimidos 100 mg e 500 mg.

INDICAÇÕES

• Dor leve a moderada.
• Enxaqueca e outros tipos de cefaleia.
• Febre.
• Processos inflamatórios.
• Profilaxia e tratamento de doenças tromboembólicas.
• Prevenção de trombose em cirurgias cardíacas.
• Prevenção secundaria de evento vascular encefálico transitório.
• Prevenção secundaria de cardiopatia isquêmica.
• Prevenção secundaria de enfarte agudo do miocárdio.
• Tratamento adjuvante em angina estável e instável.
• Suspeita de enfarte agudo do miocárdio.
  • Tratamento de enfarte agudo do miocárdio em associação com trombolítico.
  • Terapia após angioplastia com e sem implantação de stent.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade ao acido acetilsalicilico ou a anti-inflamatórios não esteroides.
• Crianças e adolescentes com menos de 16 anos (risco de síndrome de Reye).
• Tratamento de gota.
• Ulceração péptica previa ou ativa.
• Hemofilia e outras doenças hemorrágicas.

PRECAUÇÕES

v  Usar com cuidado nos casos de:
  • Asma, pólipos nasais e outras doenças alérgicas, hipertensão não controlada, desidratação, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e consumo exagerado de álcool.
  • Insuficiência renal
  • Insuficiência hepática
  • Cirurgias (suspender o uso uma a duas semanas antes do procedimento para reduzir o risco de sangramento excessivo.
  • Uso de bebida alcoólica (risco de sangramento gastrintestinal).
  • Ocorrência de zumbidos ou perda de acuidade auditiva (suspender o uso).
  • Idosos (mais Susceptíveis aos efeitos tóxicos dos salicilatos).
  • Lactacao (ver Apendice B).

v  Categoria de risco na gravidez (FDA): D.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

Adultos
Dor leve a moderada, febre e enxaqueca

• Dose de 500 a 1.000 mg, por via oral, a cada 4 a 6 horas. Dose máxima diária:4 g.

Doenças inflamatórias

• Dose de 1.000 a 1.500 mg, por via oral, a cada 6 horas. Dose máxima diária: 4 a 6 g.

Profilaxia e tratamento de doença tromboembólica

• Dose de 100 a 200 mg, por via oral, a cada 24 horas.Prevenção de formação de trombo após cirurgia cardíaca
• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Prevenção secundária de evento vascular encefálico transitório

• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, com inicio nas primeiras horas após o episodio e mantida durante tempo indeterminado.

Prevenção secundária de enfarte agudo do miocárdio

• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, durante tempo indeterminado.

Terapia adjuvante em angina estável e instável

• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, durante tempo indeterminado.

Terapia de enfarte agudo do miocárdio em associação com trombolítico

• Dose única de 150 a 300 mg, por via oral, administrada precocemente após o diagnostico. Dose de manutenção de 100 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Terapia após angioplastia com inserção de stent coronariano

• Dose de 300 mg, por via oral, pelo menos 2 horas antes da inserção, e após
150 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Inicio de efeito: 15 a 30 minutos (analgésico, antipirético e anti-inflamatório), 1 a 7,5 minutos (antiplaquetário).
• Pico de efeito: 1 a 2 horas.
• Duração de efeito: 4 a 6 horas.
• Meia-vida de eliminação: acido acetilsalicilico: 15 a 20 minutos; salicilatos (dose dependente): 2,5 a 3 horas (500 mg); 5 a 6 horas (acima de 1.000 mg).
• Metabolismo: hepático.
• Excreção: renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Geralmente são leves e infrequentes em doses baixas.

Frequentes

• Indigestão, náuseas, vômitos.

Graves

• Ulceras gastrintestinais (6% a 31%)
• Sangramentos.
• Perda auditiva e zumbido no ouvido (uso de doses elevadas e/ou crônico).
• Broncoespasmo, angioedema, reações de hipersensibilidade, síndrome de Reye (crianças).

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

ACIDO VALPRÓICO: pode aumentar as concentrações séricas de acido valpróico livre. Com doses repetidas, monitorar concentração plasmática de acido valpróico, sintomas de toxicidade do acido valpróico e enzimas hepáticas.

ANTICOAGULANTES (ANISINDIONA, FEMPROCUMONA, HEPARINA, HEPARINAS DE BAIXO PESO MOLECULAR, VARFARINA): aumento da atividade anticoagulante e risco de sangramento.  A administração combinada deve ser evitada sempre que possível. Quando administrados juntos monitorar paciente cuidadosamente. Ajuste da dose do anticoagulante pode ser necessário.

CELECOXIBE: aumento do risco de sangramento gastrintestinal. Observar pacientes para sinais de sangramento gastrintestinal, quando doses elevadas de acido acetilsalicilico são utilizadas.

CETOROLACO: pode resultar em aumento dos efeitos adversos gastrintestinais (ulcera péptica, sangramento e perfuração gastrintestinal). Uso concomitante e contraindicado.

CORTICOIDES SISTÊMICOS (por exemplo, prednisona, prednisolona, dexametasona, metilprednisolona): aumento do risco de ulcerações gastrintestinais e concentrações séricas .sub -terapêuticas do acido acetilsalicílico. Monitorar pacientes para efeitos adversos gastrintestinais excessivos e para diminuição da efetividade do acido acetilsalicilico.

DILTIAZEM, VERAPAMIL: pode resultar em prolongamento do tempo de sangramento. Monitorar pacientes para sinais e sintomas de sangramento, especialmente no trato gastrintestinal.

ESTREPTOQUINASE: aumento do risco de complicações hemorrágicas. O uso concomitante com acido acetilsalicílico deve ser evitado em paciente com acidente vascular isquêmico ate trombólise ter sido completada.

FUROSEMIDA: pode diminuir o efeito diurético da furosemida. Em adultos, evitar doses superiores a 650 mg de acido acetilsalicílico quando administrado com furosemida.

GINKGO: aumento do risco de sangramento. Monitorar sinais de sangramento.

IBUPROFENO: possível redução do efeito antiplaquetário do acido acetilsalicílico. Uso concomitante deve ser evitado (aumento dos efeitos adversos), mas caso este seja necessário, usar o acido acetilsalicílico pelo menos 30 minutos antes ou 8 horas após a administração de ibuprofeno.

INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA), como captopril e enalapril: o uso concomitante com acido acetilsalicílico pode diminuir a efetividade do inibidor da ECA. Avaliar a relação risco beneficio do uso combinado.

INIBIDORES DA RECEPTAÇÃO DE SEROTONINA (citaprolam, fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do risco de sangramento. Monitorar pacientes em relação a sinais de sangramento.

METOTREXATO: aumento do risco de toxicidade do metotrexato (leucopenia, trombocitopenia, anemia, ulcerações nas mucosas). Monitorar sinais de toxicidade,
especialmente mielossupressão e toxicidade gastrintestinal.

NITROGLICERINA: pode aumentar as concentrações de nitroglicerina e depressão aditiva da função plaquetária. Esta interação pode ser usada terapeuticamente em pacientes com enfarte agudo do miocárdio. Em outros pacientes, monitorar resposta exacerbada a nitroglicerina, evidenciada por cefaleia e sincope.

SULFONILUREIAS (EXEMPLO, CLORPROPAMIDA, TOLBUTAMIDA): aumento do risco de hipoglicemia. Em pacientes recebendo doses elevadas de acido acetilsalicílico, monitorar glicose sanguínea e sinais clínicos de hipoglicemia. Ajuste da dose da sulfonilureia pode ser necessário.

TICLOPIDINA: aumento do risco de sangramento. Uso concomitante deve ser acompanhado de monitoria cuidadoso da função hematológica.

VACINA CONTRA VARICELA: pode aumentar o risco de desenvolvimento de síndrome de Reye. Evitar uso de salicilatos por 6 semanas após administração da vacina.

VENLAFAXINA: aumento do risco de sangramento. Monitorar pacientes para sinais de aumento de sangramento quando venlafaxina e iniciada ou descontinuada.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para ingerir os comprimidos com 250 mL de água e não deitar dentro de 15 a 30 minutos após a administração.
• Orientar para ingerir o medicamento com alimentos ou grande quantidade de água ou leite para evitar desconforto gastrintestinal.
• Reforçar a importância de evitar o uso de bebidas alcoólicas.
• Alertar que e importante notificar imediatamente ao medico se apresentar os seguintes efeitos adversos: dor de estomago forte, vomito com sangue ou vomito com aparência de grumos de café, sangue nas fezes ou urina, exantema ou bolhas na pele com prurido intenso, inchaço da face ou pálpebras, respiração difícil ou ruidosa, muita tontura ou sonolencia, zumbido no ouvido.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 .C, em embalagens bem fechadas e protegidas de calor excessivo, umidade e luz direta.
• Após exposição à água ou umidade, o fármaco sofre hidrolise, resultando em salicilato e acetato, que possuem odor semelhante a vinagre. Não usar se odor forte estiver presente.

FONTE :

BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional 

domingo, 7 de agosto de 2016

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

VANESSA ROCHA MACHADO


FÓRMULA ESTRUTURAL


APRESENTAÇÕES

v  Comprimido 200 mg.
v  Pó para solução injetável 250 mg.

INDICAÇÕES

v  Infecção por vírus Herpes simplex (tratamento e profilaxia).
v  Infecção por vírus Varicella-zoster em indivíduos imunocomprometidos (tratamento e profilaxia).
v  Tratamento de Herpes zoster.

CONTRAINDICAÇÃO

v  Hipersensibilidade ao aciclovir ou a qualquer componente da formulação.

PRECAUÇÕES

Usar com cuidado nos casos de:

v  Uso intravenoso (deve ser reservado para tratamento de encefalite, pneumoníte e infecções graves e disseminadas, especialmente em neonatos).
v  Pacientes obesos (calcular a dose com base no peso ideal para altura para evitar dose excessiva).
v  Idosos
v  Insuficiência renal (requer ajuste de dose).
v  Outros agentes nefrotóxicos (evitar uso concomitante).

Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

Crianças ate 3 meses de idade , Infecção por vírus Herpes simplex mucocutânea

v  20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 14 dias Infecção congênita por vírus Herpes simplex disseminada ou com envolvimento do SNC

v  20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 21 dias

Crianças de 3 meses a 12 anos, Infecção por vírus Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos

v  10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos
• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Crianças com mais de 12 anos e Adultos, Infecção mucocutânea por vírus Herpes simplex

v  200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa Infecção muco cutânea por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos
v  400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa
v  5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, por 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Infecção genital por vírus Herpes simplex

v  200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, ou 400 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias (primeiro episodio) ou 5 dias (recidiva) ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa

Infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos

v  400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias (primeiro episodio) ou 400 mg, por via oral, de 8 em 8 horas, durante 5 a 10 dias (recidiva)
v  5 a 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 2 a 7 dias ou ate melhora clinica, seguido de terapia oral para completar pelo menos 10 dias de tratamento em primeiro episodio grave

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex

v  400 mg, por via oral, a cada 12 horas, ou 200 mg, por via oral, a cada 8 horas, aumentado para 400 mg, por via oral, a cada 8 horas se houver recidiva durante o tratamento, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes Imunocomprometidos

v  De 200 a 400 mg, por via oral, a cada 6 horas, ou 800 mg, por via oral, a cada 12 horas, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

v  10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias

Herpes zoster

v  800 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias.
v  5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 5 dias.

Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos

v  10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua durante 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

v  Inicio de efeito: 1,5 a 2,5 horas (oral).
v  Meia-vida: 2 a 19,5 horas (dependente da função renal).
v  Excreção: renal (62% a 91%).

EFEITOS ADVERSOS

v  Náusea e vomito (7%), diarreia (8% a 9%), epigastralgia.
v  Erupção cutanea (4% a 5%).
v  Cefaleia (13%).
v  Tromboflebite (14%), necrolíse ao extravasamento.
v  Agitação, confusão mental, letargia, tremor, alucinação (1%).
v  Neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucocitose e neutrofilia (menor que 1%).
v  Elevação transitória da creatinina sérica (4% a 5%), insuficiência renal (5% a 10%), hematúria (1%) quando usado em altas doses.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOSAS

v  Ácido valpróico, fenitoina, fosfenitoina podem ter seu efeito reduzido por aciclovir. Considerar terapia com outro antiviral.
v  Zidovudina: aumento de letargia e fadiga. Alertar paciente quanto ao risco de fadiga excessiva pelo uso concomitante do aciclovir com zidovudina.

ORIENTAÇÕES AO PACIENTE

v  Orientar para a necessidade de aumento da ingestão hídrica durante o tratamento.
v  Evitar relações sexuais enquanto estiver com herpes genital.
v  Usar preservativo masculino para evitar doença sexualmente transmissível.
v  Esclarecer o paciente, que apesar da frequência a cada 4 horas, a dose oral da madrugada não deve ser feita e que não haverá prejuízo no efeito terapêutico.
v  Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

v  Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 a 25 .C. Manter ao abrigo do ar, calor, luz direta e umidade.
v  Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
v  Após reconstituição com água estéril para injeção, a diluição em glicose a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9% e estável por 24 horas.
v  Incompatibilidades: água bacteriostatica para injeção, aztreonam, dobutamina, dopamina, foscarnete, idarrubicina, levofloxacino, meropenem, ondansetrona, piperacilina sodica/tazobactam, sargramostim, vinorelbina.

ATENÇÃO:

Devido ao risco de precipitação do aciclovir nos túbulos renais, recomendar o aumento de ingestão hídrica durante o tratamento. No caso de administração intravenosa, evitar infusão por tempo inferior a uma hora, para prevenir danos renais.

FONTE :

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional