UM BREVE DIAGNÓSTICO DA FARMÁCIA HOSPITALAR NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO EM SAÚDE
Com o objetivo de tentar consolidar a
importância da administração como um estudo necessário para um bom entendimento
do contexto da farmácia hospitalar passará a assinalar alguns dados relativos
ao trabalho “Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil” concluído em 2004, e
realizado sob a organização das Professoras Doutoras Claudia G. Serpa Osório de
Castro e Sema Rodrigues de Castilho, sob o patrocínio da Organização
Pan-Americana da Saúde e da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação
Oswaldo Cruz através do Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF)
Pelo trabalho supramencionado, podemos
observar que vários indicadores foram avaliados por grupos de atividades, cujos
alguns resultados que julgamos significativos passaremos a descrever a seguir:
LOGÍSTICA
- PROGRAMAÇÃO
· Porcentagem de FH em que há programação para
abastecimento dos medicamentos selecionados – Somente 7,6% atendem a esse item.
· Porcentagem de FH que utiliza curva ABC para a
programação, dentre aqueles que possuem uma relação de medicamentos para compra
– Somente 30,9% atendem a este item.
LOGÍSTICA - AQUISIÇÃO
· Porcentagem de hospitais, onde havendo especificações
técnicas elaboradas pelo farmacêutico, estas são completas – Somente 12,3%
atendem este item.
· Porcentagem de hospitais, nos quais o farmacêutico
realiza especificações completas da compra, dentre os quais realizam aquisição.
– Somente 1,3% atendem este item
· Porcentagem de hospitais que utilizam banco de preços
para acompanhamento do processo de compra, dentre os que compram. - Somente
15,2% atendem este item.
LOGÍSTICA - ARMAZENAMENTO
· Porcentagem de hospitais onde o registro de estoque
corresponde à contagem física para medicamentos estocados no almoxarifado, –
0,0% % atendem este item.
DISTRIBUIÇÃO
· Porcentagem de FH que distribuem medicamentos para
pacientes internados utilizando o sistema de distribuição por dose unitária –
Somente 0,4% atendem este item.
GERENCIAMENTO
· Porcentagem de FH que possuem manual de normas e
procedimentos – Somente 7,0% atendem este item.
· Porcentagem de FH que desenvolvem planejamento de
objetivos e metas com periodicidade anual ou maior – Somente 2,0% atendem este
item.
· Porcentagem de FH que possuem programação anual ou
maior para capacitação de recursos humanos – Somente 1,2% atendem este item.
· Porcentagem de FH que possuem recursos de informática
para utilização em atividades clínicas – Somente 5,6% atendem este item.
SELEÇÃO
· Porcentagem de FH que possuem Comissão de Farmácia e
Terapêutica funcionando regularmente – Somente 3,6% atendem este item.
· Porcentagem de hospitais que possuem lista de
medicamentos padronizados atualizadas – Somente 27,2% atendem este item.
· Porcentagem de hospitais que possuem protocolos
terapêuticos – Somente 2,0% atendem este item.
· Porcentagem de hospitais que possuem formulário ou
guia terapêutico – Somente 5,6 % atendem este item.
Outros
indicadores foram avaliados apontando tanto distorções técnicas como administrativas.
É bom lembrar que distorções administrativas podem provocar distorções técnicas
apesar de toda boa vontade dos profissionais atuantes em farmácia hospitalar.
É
importante assinalar que o resulto final do trabalho desenvolvido pelos
pesquisadores, contendo toda a metodologia, e a amostra utilizada para o
trabalho, consta do livro “Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil” que se
encontra disponível na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, da
Fundação Oswaldo Cruz e recomendamos uma leitura completa de toda a pesquisa
para um melhor entendimento da questão. Apenas pinçamos alguns dados que
julgamos necessários para justificar a importância da administração no contexto
estudado.
FONTE
“Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no
Brasil” concluído em 2004, e realizado sob a organização das Professoras
Doutoras Claudia G. Serpa Osório de Castro e Sema Rodrigues de Castilho, sob o
patrocínio da Organização Pan-Americana da Saúde e da Escola Nacional de Saúde
Pública da Fundação Oswaldo Cruz através do Núcleo de Assistência Farmacêutica
(NAF)
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