quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

VERMINOSES :TENÍASE / CISTICERCOSE

 VERMINOSES :TENÍASE / CISTICERCOSE


1 - Introdução

 Várias espécies de Taênia causam problemas à saúde humana e são responsáveis por perdas econômicas na atividade agropecuária. Na família Taeniidse, dois cestópodes importantes que tem o homem como hospedeiro definitivo e obrigatório são: Taenia saguinata  e a Taenia solium, popularmente conhecida como “ solitária”, cujos hospedeiros intermediários são o bovino e o suíno, onde causa a cisticercose ou “canjiquinha”

A Teniase  e a Cisticercose são duas entidades mórbidas distintas causadas pelas mesmas espécies, porém com fases de vida diferentes. A Teníase é uma alteração provocada pela presença da forma adulta da Taênia solium ou da Taênia saginata (vulgarmente conhecida como solitária) no intestino delgado humano; a cisticercose é uma alteração provocada pela presença da larva (vulgarmente conhecida como canjiquinha), nos tecidos de seus hospedeiros intermediários (respectivamente, o suíno e o bovino). Larvas de T. solium e também são encontradas no homem e no cão.
O complexo Teníase / cisticercose é um grave problema de saúde pública, particularmente nos países em desenvolvimento. É uma zoonose que tem sido ponto de preocupação para profissionais da área de saúde humana e animal, sem no entanto contar com um programa de controle efetivo por parte dos órgãos governamentais

2 - O parasito

2.1 Morfologia :

Taênia solium, e taênia saginata pertencem a classe cestóides, ordem Cyclophilidae, família Taenidae e gênero Taênia. Na forma larvária (Cisticercus cellulosae e C. boris ) parasitam o suíno e o bovino respectivamente, produzindo a cisticercose no animal. Ocasionanalmente , o Cysticercus cellulosae produz cisticercose no homem.

Verme adulto

A Taênia solium e a Taênia saginata entero-parasitas grandes achatados em forma de fila, segmentados e da cor branca.
São divididas morfologicamente em escólex ou cabeça, colo ou pescoço, e estróbio ou corpo.

Escólex: É um  órgão adaptado para a fixação do cestoda na mucosa do intestino delgado, A Taênia solium possui um rostelo ou rosto armado; a Taênia saginata não possui tal rostelo
Colo: Está situado imediatamente abaixo do escólex, não tem segmentação, mas suas células estão em constante atividade reprodutoras, dando origem às proglotes jovens. É conhecida como zona de crescimento, ou zona de formação de proglotes.

Estróbilo: É o corpo do helminto, formado pela união de proglotes, ou proglótides (anéis), podendo ter de 800 à 1000 e atingir 3 metros e chegar até os 9 metros de comprimento na Taênia solium e ter mais de 1000 proglotes a atingir até 8 metros na Taênia saginata, já tendo sido encontrada exemplar de até 25 metros.

As  proglotes são subdivididas em proglotes jovens, maduras e grávidas. Como cada proglote tem sua individualidade alimentar e reprodutiva (órgãos masculinos e femininos), nós podemos dizer que o corpo de uma Taênia é formado pela justaposição de vários indivíduos (proglotes).

Proglotes jovens: apresentam o início do desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e femininos, sendo esse desenvolvido um pouco mais tarde, permitindo a fecundação da mesma proglote ou com proglotes diferentes.

Proglotes maduras: Possui os genitais masculinos e femininos desenvolvidos e aptos para a fecundação.

Proglotes grávidas: São aquelas que apresentam um  útero cheio de ovos.
Ovos; é impossível diferenciar os ovos da Taênia. Eles são esféricos; são constituídos por uma casca protetora denominada embrióforo. Dentro doembrióforo, encontramos a oncosfera ou embrião.

Cisticerco: O cysticercus  cellulosae, larva da T. solium é constituído por escólex, rostelo, colo e uma vesícula membranosa contendo líquido em seu interior. O cysticercus bovis, larva da T. saguinata apresenta a mesma morfologia do cysticercus cellulosae diferindo apenas pela ausência do rostelo. Estas larvas podem atingir até 12 milímetros de comprimento, após 4 meses de infecção.

2.2 Biologia : Tanto a Taênia solium, quanto a Taênia saguinata, na fase adulta ou reprodutiva vivem no intestino delgado do homem, já o Cistircus cellulosae é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral, e no olho de suínos e acidentalmente no homem e no cão. O C. bovis é encontrado nos tecidos dos bovinos.

Ciclo biológico

O homem parasitado elimina junto com as fezes, proglotes grávidas cheias de ovos. No meio exterior a proglote se rompe liberando os ovos. O hospedeiro intermediário (suíno para a T. solium, e bovino parra a T. saguinata) infecta ao ingerir (direta ou indiretamente) fezes humanas contendo os ovos. No intestino dos hospedeiros intermediários as oncosferas sofrem as ações dos sais biliares (que são de grande importância na sua ativação e liberação).
Uma vez ativadas as oncosferas liberam-se do embrióforo (casca do ovo), daí atravessam as microvilosidades do intestino e penetram nas vênulas e atingem as veias linfáticas mesentéricas. Atingem a corrente circulatória, sendo transportadas por vias sangüíneas a todos os órgãos e tecidos do organismo.
           
As oncosferas desenvolvem-se para cisticercos em qualquer tecido mole (pele, músculos esqueléticos e cardíacos, olhos cérebro, e etc.) mas preferem os músculos de maior movimentação e de maior oxigenação (masseter, língua, coração e cérebro).

No interior dos tecidos cada oncosfera transforma-se em um pequeno cisticerco delgado que começa a crescer atingindo até 12 mm de comprimento no final de 4 ou 5meses de infecção. A infecção do homem pelos cisticercos se dará pela ingestão de carne crua ou mal passada do porco ou boi infectado. O cisticerco ingerido sofre ação de sucos gástricos, evagina-se e fixa-se pelo escólex na mucosa do intestino delgado, onde transforma-se em uma Taênia adulta, expulsando diariamente de 4 a 8 proglótides contendo em média 50 a 80 mil ovos em cada um. O colo, produzindo novos proglotes mantém o parasito em movimento constante

2.3 Transmissão:

A Taênia solium pode viver 3 anos no hospedeiro, e a Taênia saguinata pode viver 10 anos aproximadamente.

O homem adquire a Teníase por Taênia saguinata ingerindo carne de bovino crua ou mal cozida, infectada pela C. bovis. A Teníase por Taênia solium é contraída pela ingestão de carne de suíno crua, ou mal passada infectada pela C. cellulosae. A cisticercose humana é adquirida pela ingestão acidental dos ovos viáveis da Taênia solium
Entre os métodos possíveis de infecção do homem pelos ovos da Taênia solium, podemos citar:

Auto-infecção externa : O homem elimina proglotes e os ovos de sua própria Taênia são levadas à boca pelas mãos contaminadas.

Auto-infecção interna: Durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino, as proglotes da Taênia solium poderiam ir para o estômago e depois voltariam para o intestino delgado, liberando as oncosferas.

Hetero-infecção: O homem ingere, juntamente com os alimentos contaminados os ovos da  solium de outra pessoa.

3. Epidemiologia

3.1 Distribuição geográfica: As Taênias são encontradas em todas as partes do mundo em que a população tem o hábito de comer carne de porco ou de boi, crua ou mal cozida. Interessante é que pelos hábitos alimentares de certos povos a Teníase mais comuns ou raras. Assim a Taênia saguinata é muito rara entre os hindús, que não comem carne de bovinos, e a Taênia solium, entre os judeus por não comerem carne de suínos.

A América latina tem sido apontada por vários autores como área de prevalência elevada. No Brasil a cisticercose tem sido cada vez mais diagnosticada, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. A baixa ocorrência de Cisticercose em algumas regiões do Brasil, como por exemplo Norte e Nordeste pela falta de notificação ou tratamento em grandes centros, como São Paulo, Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, dificultando a identificação da procedência do local da infecção.

Segundo dados  da Fundação Nacional da Saúde/ Centro Nacional de Epidemiologia (FNS/CENEPI – 1993) o Brasil apresentou um total de 973 óbitos por causa da Cisticercose no período de 1980 a 1989.

Tanto a Taênia saguinata, como a Taênia solium tem uma larga distribuição em nosso país, devido às precárias condições de higiene de nosso povo, método de criação extensiva de animais e do mal hábito de se comer carne pouco cozida ou assada. Em várias regiões do país, é comum criar-se o porco solto ou confinado perto das habitações, onde a privada ou esgoto abre-se diretamente nas pocilgas. Da mesma forma, quer defecando nos pastos, quer defecando em vasos sanitários cujo esgoto desaguam em riachos que servirão de fonte de água, bovinos se infectam facilmente ao pastar ou beber em ambientes contaminados.

4. Sintomatologia

4.1 Teníase :           Apesar de ser a Taênia popularmente conhecida como solitária, indicando que o hospedeiro alberga apenas um parasito, na pratica o que se observa são pessoas infectadas com mais de uma Taênia da mesma espécie.
Devido ao longo período em que a Taênia solium ou a Taênia saguinata parasita o homem, elas podem causa fenômenos tóxicos e alérgicos, através de substâncias excretadas, provocar hemorragia através de fixação na mucosa, destruir o epitélio e produzir inflamação com infiltrado celular com hipo ou hipersecreção de muco.
O acelerado crescimento do parasito requer um considerável suplemento nutricional, que leva à uma competição com o hospedeiro, provocando consequências maléficas para o mesmo. Tontura, astenia (fraqueza muscular), apetite excessivo, náuseas, vômitos, alargamento do abdômen e perda de peso são alguns dos sintomas observados em decorrência da infecção

4.2   Cisticercose: Os fatores determinantes das manifestações clínicas estão na dependência da localização, tipo morfológico, número e fase de desenvolvimento, dos cisticercos e da resposta imunológica do hospedeiro. Da conjunção desses fatores resulta um quadro pleumórfic, com uma multiplicidade de sinais e sintomas neurológicos.
A Neurocisticircose ou a cisticercose ocular, em particular, são responsáveis por várias alterações. Estima-se que de cada 100.000 pessoas no mundo, 100 apresentam neurocisticercose , e 30 cisticercose ocular.
Embora haja com frequência tropismo para o SNC, globo ocular e seus anexos, onde apresenta maior gravidade, pode também localizar-se nos tecidos subcutâneos, músculos, pulmões, coração, baço, fígado e etc.

Neurocisticercose: As localizações mais frequentes dos neurocisticercos são leptomeninge e córtex (substância cinzenta); no cérebro e medula espinhal já são mais raros. Em geral, as manifestações clinicas aparecem alguns meses após a infecção

As lesões presentes nos hemisféros ventrículos e na base do cérebro, podem causar dores de cabeça, com vômitos, ataques epiléticos, desordem mental, com formas de delírio, prostração e alucinações, hipertensão intracraniana, sendo esta última muito comum, podendo levar aos raros casos de demência por Cisticercose.

No período de elevada hipertensão cranial, a visão pode ser afetada. Porre também com frequência, dor de cabeça súbita, tonturas, vômitos, variações de pulsação e respiração. Ataques epiléticos foram observados em 413 pacientes de 450 com neurocisticercose (91,8).

Cisticercose cardíaca: Pode resultar em palpitações e ruídos anormais ou dispnéia quando os cisticercos se instalam nas válvulas

Cisticercose ocular: Sabe-se que o cisticerco alcança o globo ocular através da coróide, instalando-se na retina. Aí cresce provocando o deslocamento da retina ou a perfuração da mesma, atingindo o humor vítreo. As consequências da cisticercose ocular são: reações inflamatórias exudativas (pus), que promoverão opacificação do humor vítreo, sinéquias, posteriores da íris, uveítes ou até pantaltamias. Estas alterações, dependendo da extensão, promovem a perda do olho. O parasita não atinge o cristalino, mas pode levar à sua opacificação (catarata).

Cisticercose muscular ou subcutânea: Pouca alteração provoca. Os cisticercos ali instalados em geral desenvolvem uma reação local, formando uma membrana adventícia fibrosa. Com a morte do parasito, este sempre tende a calcificar-se. Quando numerosos cisticercos instalam-se em músculos esqueléticos, podem provocar dor (quer estejam calcificados ou não), especialmente quando localizados nas pernas, região lombar, nuca, etc. além afadiga e câibras.

5. Diagnóstico

5.1 Teníase: A Teníase, tem geralmente, ocorrência subclinica sendo muitas vezes não diagnosticadas através de exames coprológicos, devido a forma de eliminação deste helminto. Para o diagnóstico específico há necessidade de se fazer a “tamização” (lavagem em peneira fina) de todo bolso fecal, recolher as proglotes porventura existentes e identificá-las pela morfologia da ramificação uterina (pouco números e dendríticas para Taênia solium, e Taênia saguinata).

5.2 cisticercose : O diagnóstico é realizado através da biopsia tecidual, cirurgia cerebral, testes imunológicos no soro e líquido céfalorraquiano, por exames de imagem (raio x, yomografia computadorizada e ressonância magnética).

Nos casos de localização no DNC ou infecções maciças na musculatura esquelética, o diagnóstico cardiológico pode auxiliar o diagnóstico clínico, mas ato constitui problema, isto porque s parasitas nem sempre são evidenciáveis, havendo necessidade dos cisticercos estarem calcificados para melhor detecção dos raios x. A tomografia computadorizada é um método novo e que está sendo utilizada com grande sucesso para visualização e localização dos cisticercos no cérebro.

6. Tratamento

6.1 Teníase: O tratamento da Teníase é realizado através de anti-helmintos com
resultados bastante eficientes. Os mais usados são:
Praziquantel (cestox): Usado na base de 4 comprimidos de 150 mg (isto é 5 mg/Kg) uma dose única tem produzido até 100 de cura. Os efeitos colaterais são: Cefaléia, dor de estômago, náusea se tonturas, porém com pouca duração.
Albendazol; Posologia; 400 mg por 3 dias. Eficácia: 90  a 95 % de cura. Assim como o Praziquantel esse medicamento desencadeia alguns efeitos colaterais: calcifea, tonturas, etc. também de pouca duração.
Mebendazol; `´e mais acessível, tem grande espectro, atuando sobre vários outros helmintos, é me matocida. Posologia: tanto para adulto quanto para crianças independente do peso corporal, administra-se, por via oral 200 mg, duas vezes ao dia durante 4 dias. Eficácia de 80 a 90%. Efeitos adversos: Dor abdominal e diarréia.

6.2 Cisticercose: Para o tratamento de cisticercose vem sendo utilizada o Albendazol e praziquantel, este como nome de “cisticide”, que é apresentado em comprimidos de 500 mg. Apesar do medicamento atuar contra o cisticerco cerebral, muscular, e subcutâneo, só se recomenda sua administração em hospitais, pois após a morte do cisticerco podem ocorrer reações inflamatórias locais graves, onde há necessidade de doses altas de corticóides com a assistência médica especializada.
Dependendo da localização número de cisticercos presentes no homem, o tratamento cirúrgico (especialmente a neurocisticircose) é recomendável. Entretanto, incluindo o diagnóstico, internação anestesia e cirurgia, do ponto de vista social , o preço é caríssimo, pois com o dinheiro daria para montar um belo serviço de profilaxia

7.Profilaxia

 Sendo o porco coprófago por natureza, a construção de prossigas para abrigar os animais; uso de latrinas ligadas às redes de esgotos, ou fossa sépticas; tornando inacessíveis aos suínos, e bovinos os excrementos humanos, tratamento do homem infectado e a distribuição pelo logo de exemplares de tênias adultas eliminada, constituem excelentes medidas de controle dirigidas no sentido de empedir a infecção dos hospedeiros intermediários.
As medidas de inspeção de carcaças nos matadouros e seriedade de os critérios adotados na seleção da carne para o consumo humano são medidas de grande valor. Segundo a Oms , o critério para se  aproveitar ou não uma carcaça no matadouro é o seguinte: de 1 a 5 cisticercos a carcaça pode ser consumida, desde que congelada a –5ºc por 350 horas ou -15ºc por 48 horas, de 6 até 20 cisticercos  a carcaça sós poderá ser consumida se for tratada em enlatados, e cozida a 120º c durante uma hora; acima de 20 cisticercos, descartada ou encaminhada para a graxacia.
Mas as medidas definitivas que permitem a profilaxia efetiva destes parasitas são:
Impedir o acesso do suíno e do bovino ás fezes humanas. Tratamento em massa dos casos humanos positivos para teníase. Orientar a população para não se comer carne mal passada, ou cozida.

FONTE

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. GUIA DE BOLSO, 6ª edição revista Série B. Textos Básicos de Saúde, brasília / DF, 2006

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