Mostrando postagens com marcador Política de Saúde ; Política de Medicamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política de Saúde ; Política de Medicamentos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

CETOTIFENO

CETOTIFENO

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIASMÁTICOSE BRONCODILATADORES

CETOTIFENO (FUMARATO)

Ref. ZADITEN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Xarope - 0,2mg/ml
Solução oral - 1mg/ml

INDICAÇÕES

Prevenção e tratamento de distúrbios alérgicos multissistêmicos: urticária aguda e crônica, dermatite atópica, rinite alérgica e conjuntivite. Prevenção a longo prazo de asma brônquica (todas as formas), bronquite alérgica e sintomas asmáticos associados à febre do feno. Cetotifeno não é eficaz para suprimir crises de asma já instaladas.

POSOLOGIA

Crianças de 6 meses a 3 anos (menos de 12kg): 0,05mg/kg VO, 2 vezes ao dia (de manhã e à noite), durante as refeições.

Crianças acima de 3 anos: 1mg VO, 2 vezes ao dia (de manhã e à noite), durante as refeições.

Adultos: 2mg VO, dose única noturna, ou 1mg VO, 2 vezes ao dia, durante as refeições. Pacientes suscetíveis à sedação: tratamento progressivo durante a primeira semana, iniciando-se com 0,5mg VO, 2 vezes ao dia, ou 1mg à noite. Se necessário, a posologia pode ser aumentada para 2mg VO, 2
vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Crianças menores de 6 meses. Pacientes diabéticos. Gravidez. Hipersensibilidade ao fármaco.
Tratamento concomitante com corticosteróides.

EFEITOS ADVERSOS

Sedação, sonolência, boca seca, tontura discreta (no início do tratamento). Excitação, irritabilidade, insônia e nervosismo, particularmente em crianças. Podem ocorrer convulsões. Reações cutâneas graves (eritema multiforme e síndrome de Stevens-Johnson). Aumento de peso.

INTERAÇÕES

Potencializa os efeitos de sedativos, hipnóticos, anti-histamínicos e álcool.
Uso concomitante com biguanidas pode ocasionar trombocitopenia.

PRECAUÇÕES

Evitar dirigir veículos ou operar máquinas (habilidade e atenção podem estar prejudicadas). Quando iniciado o tratamento, os antiasmáticos em uso não devem ser retirados subitamente, especialmente corticosteróides sistêmicos e hormônio adrenocorticotrófico. Se for necessário interromper o tratamento, reduzir a dose gradativamente durante 2 a 4 semanas (os sintomas de asma poderão reaparecer). Pessoas idosas podem ser mais suscetíveis aos efeitos sedativos do medicamento.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

AMINOFILINA

AMINOFILINA

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIASMÁTICOSE BRONCODILATADORES

AMINOFILINA

Ref. AMINOFILINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 24mg/ml

INDICAÇÕES

Asma brônquica, bronquite crônica e doença pulmonar crônica.

POSOLOGIA

Administração IV lenta (pelo menos 20 minutos) - Adultos: 240mg a 480mg, 1 a 3 vezes ao dia.

Crianças: 5µg/kg, 1 a 3 vezes ao dia.
Infusão intravenosa - Adultos: 500µg/kg/h. Crianças de 6 meses a 9 anos: 1µg/kg/h. Crianças de 10 a 16 anos: 800µg/kg/h.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade às xantinas. Arritmias não controladas. Hipertireoidismo. Úlcera péptica. Síndrome convulsiva não controlada.

EFEITOS ADVERSOS

Arritmia cardíaca, taquicardia e palpitação. Cefaléia, tontura, vertigem, nervosismo, ansiedade, inquietação, irritabilidade, tremores, insônia e convulsão. Rash cutâneo. Dor no local da injeção.
Náusea e outros distúrbios gastrointestinais.

INTERAÇÕES

Alopurinol, betabloqueador, bloqueador do canal de cálcio, carbamazepina, cimetidina, corticosteróides, dissulfuram, diurético de alça, efedrina, interferon, isoniazida, macrolídeo, quinolona, mexiletina, tiabendazol, hormônios tireoideanos e anticoncepcional oral podem aumentar a ação da aminofilina.

Barbiturato, carbamazepina, hidantoína, isoniazida, simpaticomiméticos, cetoconazol, diurético de alça, fenobarbital, fenitoínas, rifampicina, sulfipirazona e cigarro podem reduzir a ação da aminofilina.

PRECAUÇÕES

Não comer ou beber produtos contendo xantinas: café, chá, bebidas à base de coca e chocolate.
Não fumar durante o tratamento.
A dose total em 24h não deve ultrapassar 1500µg, quando a droga for colocada em infusão venosa de soro glicosado.
Sobredose pode causar convulsões.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

SOTALOL


SOTALOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIARRÍTMICOS

SOTALOL (CLORIDRATO)

Ref. SOTACOR

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 160mg

INDICAÇÕES

Arritmias cardíacas ventriculares. Profilaxia da taquicardia atrial paroxística, fibrilação atrial paroxística, taquicardia paroxística com reentrada pelo nó AV e taquicardia supraventricular paroxística após cirurgia cardíaca. Manutenção do ritmo sinusal normal após cardioversão de fibrilação ou flutter atrial. Controle da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação atrial ou flutter atrial crônicos. Arritmias causadas por excesso/aumento da sensibilidade às catecolaminas circulantes.

POSOLOGIA

Iniciar com 80mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia. Aumentar, em função da resposta terapêutica, em intervalos de 2 a 3 dias, para 160mg a 320mg/dia. Utilizar preferencialmente 1 a 2 horas antes das refeições.

CONTRA-INDICAÇÕES

Asma brônquica. Choque cardiogênico, bradicardia acentuada, bloqueio AV de segundo e terceiro graus, insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Insuficiência ventricular direta devido à hipertensão pulmonar. Insuficiência renal.

EFEITOS ADVERSOS

Bradicardia, dispnéia, dor no peito, palpitações, hipotensão, pró-arritmia, pré-síncope, síncope, insuficiência cardíaca. Anormalidades no eletrocardiograma. Edema. Erupção cutânea. Náusea, vômito, diarréia, dispepsia, flatulência. Parestesias, fraqueza muscular. Confusão mental, ansiedade, cefaléia, distúrbios do sono, depressão. Disfunção sexual.

INTERAÇÕES

Disopiramida, quinidina, procainamida, amiodarona não são recomendadas como terapia concomitante, devido ao seu potencial de prolongar a refratariedade. Diuréticos depletores de potássio: hipocalemia ou hipomagnesemia podem aumentar o potencial para o aparecimento de “torsade de pointes”. Betabloqueadores e bloqueadores de canais de cálcio, notadamente verapamil e
diltiazem, podem resultar em hipotensão, bradicardia, distúrbios de condução e insuficiência cardíaca.

Drogas depletoras de catecolaminas (reserpina e guanitidina) podem produzir uma redução excessiva do tônus nervoso simpático em repouso. Associado à insulina e hipoglicemiantes orais, pode mascarar os sintomas/sinais de hipoglicemia.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica e insuficiência renal.

Corrigir distúrbios eletrolíticos, notadamente hipocalemia ou hipomagnesemia, antes de iniciar a terapia.

Recomenda-se cuidado com o uso de sotalol em pacientes submetidos à cirurgia e em associação com anestésicos que causem depressão do miocárdio, tais como ciclopropano e tricloroetileno.

Os betabloqueadores podem mascarar certos sinais clínicos (ex.: taquicardia) de hipertireoidismo.

Pacientes com suspeita de desenvolvimento de tireotoxicose devem ser tratados cuidadosamente para evitar uma retirada repentina do betabloqueador, a qual pode ser seguida por um agravamento dos sintomas de hipertireoidismo.

Monitorizar pacientes em uso crônico de sotalol, quando da sua descontinuação, particularmente em pacientes com isquemia cardíaca. A dose deve ser reduzida gradualmente em um período de 1 a 2 semanas. A descontinuação repentina em pacientes com arritmias pode deixar perceptível a insuficiência
coronariana latente.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

NIFEDIPINO

NIFEDIPINO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIANGINOSOS E VASODILATADORES

NIFEDIPINO

Ref. ADALAT RETARD

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 10mg e 20mg

INDICAÇÕES

Hipertensão arterial sistêmica. Angina do peito estável crônica. Angina do peito do tipo vasoespástica.
Hipertensão arterial pulmonar.

POSOLOGIA

Iniciar com 10mg VO, 2 vezes ao dia. Aumentar em função da resposta terapêutica, até 20mg VO, 3 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à nifedipina. Infarto agudo do miocárdio, hipotensão arterial, insuficiência cardíaca, doença do nó sinusal, estenose aórtica avançada, angina instável e angina pós-infarto. Gravidez.
Porfiria.

EFEITOS ADVERSOS

Cefaléia, rubor e sensação de calor facial. Tonturas, letargia, depressão, parestesia, mialgia e tremor. Taquicardia, palpitações e edema gravitacional. Eritema multiforme, prurido, urticária. Náusea, constipação ou diarréia. Aumento da freqüência urinária. Distúrbio visual. Impotência sexual. Hiperplasia gengival. Ginecomastia. Telangiectasia, icterícia e colestase (aumento de transaminases). Hiperglicemia inicial.

INTERAÇÕES

Pode ter ação aumentada por cimetidina e diminuída por estrogênios, rifampicina, suplementos de cálcio e antiinflamatórios não esteroidais.
Pode aumentar a toxicidade de carbamazepina, ciclosporina, lítio, quinidina, valproato e digoxina e aumentar os efeitos anti-hipertensivos de vasodilatadores, inibidores da ECA, diuréticos, betabloqueadores.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com hipotensão arterial, estenose aórtica, insuficiência cardíaca, choque cardiogênico e diabetes mellitus.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

TICLOPIDINA

TICLOPIDINA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIAGREGANTESPLAQUETÁRIOS

TICLOPIDINA (CLORIDRATO)

Ref. TICLID

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg

INDICAÇÕES

Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com antecedentes de isquemia cerebral transitória. Doença aterosclerótica. Proteção de enxertos aorto-coronários. Claudicação intermitente.

POSOLOGIA

Adulto: 250mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia, durante as refeições.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ticlopidina. Diátese hemorrágica, sangramento ativo, risco de sangramento, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico e úlcera péptica em atividade. História de leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose. Insuficiência hepática.

EFEITOS ADVERSOS

Manifestações hemorrágicas, neutropenia e agranulocitose. Raros casos de aplasia de medula óssea, pancitopenia, púrpura trombocitopênica trombótica e casos isolados de trombocitopenia. Náusea e diarréia. Alterações da função hepática, icterícia colestática e elevação de transaminases. Elevação do colesterol e triglicerídeos. Reações de hipersensibilidade, incluindo vasculite, síndrome lúpica, rash e prurido cutâneo.

INTERAÇÕES

Ação diminuída quando associada com antiácidos, corticosteróides.
Diminui o efeito da digoxina e da ciclosporina.
Aumenta a toxicidade da teofilina.
Antiinflamatórios não esteroidais (incluindo aspirina) e anticoagulantes orais aumentam o potencial de hemorragias.

PRECAUÇÕES

Pacientes com risco de sangramento.
Monitorizar leucograma e suspender a ticlopidina se a contagem global de neutrófilos <1200 a="" contagem="" de="" mm3.="" mm3="" o:p="" ou="" plaquetas="">


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

ETOMIDATO


ETOMIDATO


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

ETOMIDATO

Ref. HYPNOMIDATE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 2mg/ml

INDICAÇÕES

Indução e suplementação de anestesia geral.

POSOLOGIA

Individualizada. Geralmente administrado por via IV.
Dose de indução: 0,1mg a 0,4mg/kg IV, administrado durante 30 a 60 segundos.
Dose de infusão contínua: 0,5mg a 1mg/min (10µg a 20µg/kg/min). A administração deve ser lenta.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez. Lactação. Crianças abaixo de 10 anos.

EFEITOS ADVERSOS

Dor no local da injeção. Tromboflebite. Náusea e vômito no pós-operatório. Apnéia transitória (15 a 20 segundos) pode ocorrer durante a indução, hipoventilação, hiperventilação, laringoespasmo.
Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão ou hipotensão arterial. Mioclônus, movimentos tônicos, movimentos oculares. Supressão adrenocortical, inclusive com dose única.

INTERAÇÕES

Efeitos cardiovasculares e depressor do sistema nervoso central potencializados por outros sedativos, narcóticos, anestésicos e anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com epilepsia focal.

O mioclônus, que ocorre freqüentemente, pode ser reduzido com a pré-medicação com opióides e benzodiazepínicos.
Usar veias calibrosas para administração (a dor é mais freqüente em pequenas veias).


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

METRONIDAZOL

METRONIDAZOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AMEBICIDAS, GIARDICIDAS E TRICOMONICIDAS

METRONIDAZOL

Ref. FLAGYL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido revestido - 250mg e 400mg
Gel vaginal - 100mg/g
Suspensão oral - 40mg/ml (Benzoilmetronidazol)

INDICAÇÕES

Tratamento da giardíase, amebíase e tricomoníase. Diarréia causada por microsporídeos em pacientes com aids. Colite pseudomembranosa. Infecções por Helicobacter pylori, em associação com amoxicilina ou claritromicina e omeprazol.

POSOLOGIA

O esquema terapêutico varia de acordo com as indicações.
Tricomoníase 500mg (5g do gel) por via vaginal, à noite, durante 10 a 20 dias.
2g VO, em dose única, ou 250mg VO, 2 vezes ao dia, por 10 dias; ou 400mg VO, 2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.
Crianças: 15mg a 30mg/kg/dia, divididos em 8/8h, durante 7 dias.
Vaginite e uretrite por G. vaginalis 2g VO, em dose única, no 1º e 3º dia, ou 400mg a 500mg VO,

2 vezes ao dia, por 7 dias. O parceiro sexual deve ser tratado com 2g VO, em dose única.

GIARDÍASE

Adulto: 250mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 dias, ou 2g VO, em dose única.
Crianças abaixo de 10 anos: utiliza-se metade desta dose.
Tratamento do H. pylori: 750mg a 1g/dia VO, durante 7 a 14 dias (usado em associação com outras drogas).
Amebíase intestinal e balantidíase extra-intestinal: 750mg VO, 3 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
Crianças: 35mg a 50mg/kg/dia, dividido em 8/8h, durante 10 dias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao metronidazol ou a outro derivado imidazólico.
Gestação no primeiro trimestre.

EFEITOS ADVERSOS

Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e sabor metálico na boca. Cefaléia, tonturas, vertigens, convulsão, confusão mental, alucinações e insônia. Prurido e urticária. Colúria. Neuropatia periférica e parestesias. Leucopenia e trombocitopenia.

INTERAÇÕES

Uso de bebidas alcoólicas pode causar efeito antabuse (náusea, vômitos intensos, cefaléia, confusão mental, estado psicótico). Potencializa o efeito anticoagulante da warfarina. Barbitúricos e prednisona:
diminuem a meia-vida. Hidróxido de alumínio e colestiramina: diminuem a absorção do metronidazol.

PRECAUÇÕES

Pacientes com antecedentes de discrasia sanguínea. Gravidez e lactação. Disfunção cardíaca ou

hepática grave. Reduzir a dose em pacientes com insuficiência hepática.
Em amebíase intestinal recomenda-se ingestão do medicamento após as refeições, para manter a concentração no intestino grosso.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

CICLOSPORINA

 CICLOSPORINA

CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

AGENTES IMUNOSSUPRESSORES

CICLOSPORINA

Ref. SANDIMMUN NEORAL

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Cápsula - 25mg, 50mg e 100mg
Solução oral - 100mg/ml

INDICAÇÕES

Imunossupressor em transplantes. Indicado em doenças autoimunes resistentes aos corticosteróides ou outra terapia convencional: psoríase severa, artrite reumatóide severa, síndrome nefrótica, dermatite atópica resistente severa.

POSOLOGIA

A dosagem e a duração da terapia dependerão da idade e do tipo de transplante, e deverão ser ajustadas à função renal do paciente.

25mg a 100mg VO, em dose única a intervalos de 24h.

Transplantes: 10 a 15mg/kg de 4h a 12h antes da cirurgia. Repetida a cada 24h por 1 a 2 semanas.

Reduzir semanalmente até a dose de manutenção de 3mg a 10mg/kg.

Transplante de medula: é utilizada a infusão intravenosa (apresentação farmacêutica não disponível no momento, como Genérico) no dia anterior à cirurgia, seguida de uso oral de 12,5mg a 15mg/kg/dia, nas duas semanas pós-transplante. O tratamento de manutenção é feito com 12,5mg/kg/dia VO, por 3 a 6 meses.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à ciclosporina. Hipertensão arterial e infecções não controladas. Câncer.

EFEITOS ADVERSOS

Efeito dose-dependente decorrente do aumento de creatinina e uréia. Nefrotoxicidade.
Hepatotoxicidade. Neurotoxicidade. Hipertricose. Hiperplasia gengival. Indução de hipertensão arterial. Náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor abdominal e colite. Hipomagnesemia, hipocalemia ou hipercalemia, hiperuricemia, hipercolesterolemia. Sensação de queimação em pés e mãos. Fraqueza muscular, cãibras, miopatia. Tremor, tonturas, cafaléia. Parestesia, convulsões, confusão, fadiga.
Aumento de peso. Dismenorréia ou amenorréia. Ginecomastia. Reações de hipersensibilidade.
Trombocitopenia. Pancreatite. Suscetibilidade a infecções. Aumento de distúrbios linfoproliferativos e câncer.

INTERAÇÕES

Fenobarbital, fenitoína, cotrimazol e rifampicina induzem o metabolismo da ciclosporina, acelerando sua depuração.
A concentração plasmática é aumentada em presença de antagonistas de cálcio, alopurinol,
amiodarona, doxiciclina, anfotericina B, cloroquina, eritromicina e cetoconazol.

Progestogênios inibem o metabolismo.
Aumenta a concentração plasmática da nifedipina e prednisolona.
Inibidores da ECA e diuréticos retentores de potássio aumentam o risco de hipercalemia.

PRECAUÇÕES

Gravidez. Lactação. Porfiria. Monitorizar níveis séricos para evitar toxicidade ou risco de rejeição.
Evitar uso de drogas potencialmente nefrotóxicas. Monitorizar a função renal; pode necessitar de
ajuste de dose ou interrupção do tratamento. Monitorizar função hepática, pressão arterial,
hiperuricemia, potássio sérico. Dosagens de triglicerídeos antes e durante o tratamento.

Aumento do risco de câncer de pele em pacientes sob terapia (ultravioleta, radioterapia, outros imunossupressores) para severa psoríase.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA POTÁSSICA


Simone Sena Farina e Silvio Barberato Filho

APRESENTAÇÃO

• Pó para solução injetável 5.000.000 UI (uso hospitalar).

INDICAÇÕES

• Faringoamigdalites, pneumonia, leptospirose, gangrena gasosa, actinomicóse, endocardite estreptocócica, enterocolíte pseudomembranosa, fascíte necrosante, antrax (carbúnculo), osteomielíte, otite media, doença de Lyme, febre recorrente, celulite, meningite, neurossifilis, abscesso cerebral.

CONTRAINDICAÇÕES

• Hipersensibilidade a penicilinas.
• Administração intratecal.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal grave .
–– lactação.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi- redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• Com menos de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa ou intramuscular, a cada 12 horas.
• Com menos de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa
ou intramuscular, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e peso entre 1,2 e 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa, a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias e mais de 2 kg: 25.000 a 50.000 UI, por via intravenosa,
a cada 6 horas.

Meningite por estreptococos do grupo B

• Com menos de 7 dias: 250.000 a 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas
a cada 8 horas.
• Com mais de 7 dias: 450.000 UI/kg/dia, por via intravenosa, divididas a cada
6 horas

Criancas com mais de 1 mês

• 100.000 a 400.000 UI/kg/dia, por via intravenosa em infusao por 30 minutos,
divididas a cada 4 a 6 horas.

ADULTOS

• 1 a 24 milhões de UI, por via intravenosa em infusão por 1 a 2 horas, divididas
a cada 4 a 6 horas, ou em infusão continua a cada 24 horas.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Rápida absorção após injeção intramuscular.
• Amplamente distribuída nos tecidos e fluidos.
• Atravessa a placenta, aparece no leite, mas não atravessa a barreira hematoencefálica, a menos que as meninges estejam inflamadas.
• Meia-vida de eliminação: 30 minutos, sendo maior em neonatos e idosos. Em insuficientes renais pode chegar a 10 horas.
• Excreção renal por secreção tubular e filtração glomerular.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Eosinofilia, neutropenia.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver reduzida).
• Convulsão (pacientes com insuficiência renal, idosos, lactente, pacientes com meningite, histórico de convulsões e em altas doses.
• Erupções maculopapulares,
• Diarreia.
• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica (com altas doses intravenosas), e nefrite intersticial.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso concomitante. Se terapia conjunta for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Monitorar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: a atividade antibacteriana pode ser reduzida. Monitorar eficácia.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada miligrama corresponde a 1.660 UI. Contem 1,7 mEq de potássio por milhão de unidades. Apresenta melhor estabilidade em solução em pH de 7.
• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição, armazenar sob refrigeração de 2 a 8 °C.
• Apresenta melhor estabilidade em solução com pH igual a 7.
• Incompatível com aminoglicosídeos. Se a utilização concomitante for necessária, os fármacos deveriam ser administrados em sítios separados.
• Incompatível com vancomicina, algumas cefalosporinas e anfotericina B.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

BENZILPENICILINA BENZATINA

BENZILPENICILINA BENZATINA                     


                  
Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÃO

• Pó para suspensão injetável de 600.000 UI e 1.200.000 UI.

INDICAÇÕES

• Faringite estreptocócica, difteria, sífilis e outras infecções treponêmicas, profilaxia
de febre reumática.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a qualquer penicilina.
• Injeção intravenosa.
• Neurossífilis.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação.
–– asma ou alergia significante.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosúria se for usado teste baseado em oxi - redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Faringites estreptocócicas

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, em dose única.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, em dose unica. Dose maxima:
2.400.000 UI.
Sífilis tardia
• Dose de 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 7 dias, durante 3 semanas.
Dose máxima por dose: 2.400.000 UI.

Sífilis congênita

• Abaixo de 2 anos de idade: 50.000 UI/kg, por via intramuscular profunda, em
dose única. Dose máxima: 2.400.000 UI.

Profilaxia da febre reumática

• Com menos de 27 kg: 600.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.
• Com mais de 27 kg: 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas.

ADULTOS

Faringites estreptocócicas

• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

Sífilis primária

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, em dose única.

Sífilis tardia

• Dose de 2.400.000 UI, por via intramuscular profunda, a cada 7 dias, durante
3 semanas.

Profilaxia da febre reumática

• Dose de 1.200.000 UI, por via intramuscular, a cada 4 semanas, ou 600.000 UI, por via intramuscular a cada 2 semanas. Outras infecções treponêmicas (pinta, bejel, bouba ou framboesia)
• Dose de 1.200.00 UI, por via intramuscular, em dose única.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Pico plasmático: 24 horas.
• Excreção: renal.
• Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.
• Dor local.
• Neutropenia.
• Reação de Jarisch-Herxheimer quando usada para sífilis.
• Enterocolite pseudomembranosa.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Em caso de uso concomitante,
considerar redução da dose e monitoramento plasmático do metotrexato. Monitorar efeitos adversos do metotrexato.
• Tetraciclinas: redução da atividade antibacteriana. Monitorar eficácia antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
• Em caso de esquecimento de mais de uma dose contatar a unidade de saúde.
• A efetividade de contraceptivos orais pode ser diminuída em presença de antibiótico. Orientar que enquanto estiver em tratamento, associar método contraceptivo de barreira.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperaturas entre 15 e 30 °C.
• Armazenar a suspensão reconstituída sob refrigeração, entre 2 e 8 °C.
• Não administrar por via intravenosa: via associada a parada cardiorrespiratória e morte.
• Administrar por via intramuscular profunda, longe de artérias e nervos.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional