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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

BROMAZEPAM

BROMAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

BROMAZEPAM

Ref. LEXOTAM

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 6mg

INDICAÇÕES

Distúrbios emocionais, tensão nervosa, ansiedade, agitação, insônia. Humor depressivo. Distúrbios cardiovasculares, respiratórios e gastrointestinais associados à tensão nervosa como: precordialgia atípica, taquicardia, hipertensão psicogênica, dispnéia, hiperventilação, colite ulcerativa, epigastralgia, espasmos, distensão abdominal e diarréia. Outros distúrbios psicossomáticos: cefaléia e dermatoses
psicogênicas.

POSOLOGIA

A dose usual é de 1,5mg a 3mg VO, até 3 vezes ao dia. Em casos graves, 6 a 12mg VO, 2 a 3 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou qualquer componente do produto.
Lactação. Glaucoma de ângulo fechado. Primeiro trimestre da gravidez.

EFEITOS ADVERSOS

Agitação, irritabilidade, pesadelos, sonolência, astenia, adinamia. Boca seca. Relaxamento muscular.

INTERAÇÕES

Pode ter seu efeito intensificado pelo álcool, neurolépticos, tranqüilizantes, antidepressivos, hipnóticos, analgésicos e anestésicos.

Pode ter sua ação diminuída pela carbamazepina.

Pode aumentar os riscos de depressão respiratória com clozapina.

Pode diminuir o efeito terapêutico da levodopa.

Não é recomendado seu uso concomitante com zidovudina, dissulfiram, eritromicina, rifampicina, isoniazida e contraceptivos orais contendo estrógenos.

PRECAUÇÕES

Gravidez. Amamentação. Idosos. Apnéia do sono. Depressão. Psicoses.

Pacientes com miastenia grave, disfunção renal e hepática, doenças cardíacas, insuficiência respiratória.

Não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento, principalmente nas primeiras 6 horas após a ingestão do bromazepam.

Em crianças a segurança e eficácia ansiolíticas não estão bem comprovadas.

Tratamento prolongado com mulheres com risco de engravidar.
Nos casos de intoxicações graves por benzodiazepínicos (com sedação grave ou coma), recomenda-se o uso de antagonista específico, flumazenil, na dose inicial de 0,3mg EV, com incremento de 0,3mg até reversão do coma.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

PROPOFOL

PROPOFOL


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

PROPOFOL

Ref. DIPRIVAN

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Emulsão injetável - 10mg/ml

INDICAÇÕES

Indução e manutenção de anestesia geral. Sedação.

POSOLOGIA

Dose de indução: 1,5mg a 2,5mg/kg IV, administrados numa taxa de 20mg a 40mg a cada 10 segundos. Crianças acima de 1 mês, administrar lentamente até obter resposta anestésica.

Dose de manutenção: 25mg a 50mg IV, repetidos de acordo com a resposta do paciente; ou 4mg a 12mg/kg/h, por infusão venosa. Crianças acima de 3 anos: 9mg a 15mg/kg/h.

Dose de sedação em UTI: 0,3mg a 4mg/kg/h administrados por infusão. Não é recomendado em pacientes abaixo de 16 anos.

Dose de sedação cirúrgica ou procedimentos diagnósticos: 0,5mg a 1mg/kg IV, administrado durante 1 a 5 minutos. Manutenção da sedação: 1,5mg a 4,5mg/kg, administrados por infusão. Adicionalmente 10mg a 20mg, administrados por infusão, se for necessária uma rápida sedação.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao fármaco ou aos componentes da emulsão. Quando não for possível manter as vias aéreas pérvias (tumor da laringe ou faringe, por ex.).
Gravidez. Lactação.

EFEITOS ADVERSOS

Dor no local da injeção. Reações de hipersensibilidade. Convulsões e recuperação pós-anestésica lenta. Bradicardia, ocasionalmente profunda.

INTERAÇÕES

Efeitos cardiovasculares e depressor do sistema nervoso central potencializados por outros sedativos, narcóticos, anestésicos e anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Usar com extrema cautela em cirurgias da boca, faringe, laringe, idosos, pacientes com insuficiência circulatória aguda, fração de ejeção <50 as="" convuls="" de="" doen="" epilepsia="" es.="" hist="" o:p="" ou="" respirat="" ria="" rias="">

Podem ser necessários agentes antimuscarínicos IV, para prevenção da bradicardia.
Monitorizar triglicerídeos em caso de risco de overdose ou se a sedação prolongar-se por mais de 3 dias.

FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 


DIPIRONA

DIPIRONA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

DIPIRONA (SÓDICA)

Ref. NOVALGINA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Solução injetável - 500mg/ml
Solução oral - 500mg/ml

INDICAÇÕES

Antitérmico e analgésico.

POSOLOGIA

Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas VO, 4 vezes ao dia.
Adultos: 500mg IM, de 6/6h.
Crianças: 1 gota/kg (ou a critério médico) VO, 4 vezes ao dia.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos, porfiria hepática e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

EFEITOS ADVERSOS

Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.

INTERAÇÕES

Diminui o nível sérico da ciclosporina.
Hipotermia grave pode ocorrer em associação com clorpromazina.

PRECAUÇÕES

Solução oral contém açúcar, devendo ser utilizada com cuidado em diabéticos.

Uso deve ser evitado em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg, pela possibilidade de alteração na função renal.
Evitar uso na gravidez. Lactação deve ser suspensa até 48h após o uso da dipirona.
Monitorar comprometimento da medula óssea.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

sexta-feira, 26 de maio de 2017

AZITROMICINA

AZITROMICINA


Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÕES

• Comprimido de 500 mg.
• Pó para suspensão oral de 40 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Infecção genital por Chlamydia trachomatis nao complicada.
• Tracoma.
• Profilaxia para endocardite em pacientes alérgicos a penicilina ou em criança em substituição a clindamicina.

Contraindicações 1-4

• Hipersensibilidade a azitromicina e outros macrolídeos.
• Insuficiência hepática.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– insuficiência renal.
–– crianças com menos de 6 meses de idade (não foi estabelecida a segurança do medicamento).
–– suspeita de gonorreia concomitante (evitar uso de azitromicina devido ao rápido aparecimento de resistência).
–– lactação .
–– miastenia grave.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS (2 A 10 ANOS)

Infecção genital por clamídia

• Acima de 45 kg ou maiores de 8 anos: 1 g, por via oral, em dose única.

Tracoma

• 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 15 mg/kg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ADULTOS

Infecção genital por clamídia
• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Tracoma

• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 500 mg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção adequada com e sem alimentos.
• Pico de concentração: 2,2 a 3,2 horas.
• Meia-vida de eliminação: 68 horas
• Metabolismo: hepático.
• Excreção: biliar e renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Pode promover prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.
• Diarreia (5%), dor abdominal (2,7% a 3%), náusea, vomito, alteração no paladar.
• Erosão córnea (menor que 1%).
• Cefaleia, tontura.
• Trombocitopenia.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Ergotamina e análogos: aumento do risco de ergotismo agudo (náusea, vomito, isquemia vasospastica). Uso concomitante contraindicado.
• Digoxina: pode ter sua toxicidade aumentada. Monitorar clinicamente crianças
recebendo digoxina.
• Disopiramida: pode resultar em arritmias cardíacas (prolongamento QTc, taquicardia ventricular). Evitar uso concomitante. Caso necessário, monitorar níveis de disopiramida.
• Fentanila: pode haver aumento ou prolongamento dos efeitos opioides, que devem ser monitorados. Se necessário, ajustar dose da fentanila.
• Nelfinavir: aumento do risco de efeitos adversos da azitromicina, os quais devem ser monitorados.
• Pimozida: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes, parada cardíaca). Uso concomitante contraindicado.
• Rifabutina: pode ter sua toxicidade aumentada. Se uso concomitante for necessario, utilizar com muita cautela.
• Teofilina: pode ter sua concentração plasmática aumentada. Monitorar concentrações plasmáticas.
• Varfarina: aumento do risco de sangramento. Monitorar tempo de protrombina e RNI. Caso necessário, ajustar a dose da varfarina.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar que pode ser administrada com alimentos.
• Continuar usando o medicamento pelo tampo determinado, mesmo após desaparecimento dos sintomas.
• Alertar para nao administrar simultaneamente com antiácidos contendo alumínio
ou magnésio.
• Orientar para a necessária agitação do frasco da suspensão oral antes de cada
administração.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Manter ao abrigo de luz e calor.
• Suspensão: manter a temperatura entre 5 e 30 °C após reconstituição. Descartar após 10 dias.
• Comprimidos: manter a temperatura entre 15 e 30 °C.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional




quarta-feira, 10 de maio de 2017

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO

ALINE LINS CAMARGO



Apresentações

• Comprimidos 100 mg e 500 mg.

Indicações

• Dor leve a moderada.
• Enxaqueca e outros tipos de cefaleia.
• Febre.
• Processos inflamatórios.
• Profilaxia e tratamento de doenças tromboembólicas.
• Prevenção de trombose em cirurgias cardíacas.
• Prevenção secundaria de evento vascular encefálico transitório.
• Prevenção secundaria de cardiopatia isquêmica.
• Prevenção secundaria de enfarte agudo do miocárdio.
• Tratamento adjuvante em angina estável e instável.
• Suspeita de enfarte agudo do miocárdio.
  • Tratamento de enfarte agudo do miocárdio em associação com trombolítico.
  • Terapia após angioplastia com e sem implantação de stent.

Contraindicações

• Hipersensibilidade ao acido acetilsalícilico ou a anti-inflamatórios não esteroides.
• Crianças e adolescentes com menos de 16 anos (risco de síndrome de Reye).
• Tratamento de gota.
• Ulceração péptica previa ou ativa.
• Hemofilia e outras doenças hemorrágicas.

Precauções

v  Usar com cuidado nos casos de:
  • Asma, pólipos nasais e outras doenças alérgicas, hipertensão não controlada, desidratação, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase e consumo exagerado de álcool.
  • Insuficiência renal
  • Insuficiência hepática
  • Cirurgias (suspender o uso uma a duas semanas antes do procedimento para reduzir o risco de sangramento excessivo.
  • Uso de bebida alcoólica (risco de sangramento gastrintestinal).
  • Ocorrência de zumbidos ou perda de acuidade auditiva (suspender o uso).
  • Idosos (mais Susceptíveis aos efeitos tóxicos dos salicilatos).
  • Lactacao (ver Apendice B).

v  Categoria de risco na gravidez (FDA): D.

Esquemas de administração

Adultos
Dor leve a moderada, febre e enxaqueca
• Dose de 500 a 1.000 mg, por via oral, a cada 4 a 6 horas. Dose máxima diária:4 g.

Doenças inflamatórias
• Dose de 1.000 a 1.500 mg, por via oral, a cada 6 horas. Dose máxima diária: 4 a 6 g.

Profilaxia e tratamento de doença tromboembólica
• Dose de 100 a 200 mg, por via oral, a cada 24 horas.Prevenção de formação de trombo após cirurgia cardíaca
• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Prevenção secundária de evento vascular encefálico transitório
• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, com inicio nas primeiras horas após o episodio e mantida durante tempo indeterminado.

Prevenção secundária de enfarte agudo do miocárdio
• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, durante tempo indeterminado.

Terapia adjuvante em angina estável e instável
• Dose de 100 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas, durante tempo indeterminado.

Terapia de enfarte agudo do miocárdio em associação com trombolítico
• Dose única de 150 a 300 mg, por via oral, administrada precocemente após o diagnostico. Dose de manutenção de 100 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Terapia após angioplastia com inserção de stent coronariano
• Dose de 300 mg, por via oral, pelo menos 2 horas antes da inserção, e após
150 a 300 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Inicio de efeito: 15 a 30 minutos (analgésico, antipirético e anti-inflamatório), 1 a 7,5 minutos (antiplaquetário).
• Pico de efeito: 1 a 2 horas.
• Duração de efeito: 4 a 6 horas.
• Meia-vida de eliminação: acido acetilsalicilico: 15 a 20 minutos; salicilatos (dose dependente): 2,5 a 3 horas (500 mg); 5 a 6 horas (acima de 1.000 mg).
• Metabolismo: hepático.
• Excreção: renal.

Efeitos adversos

• Geralmente são leves e infrequentes em doses baixas.

Frequentes

• Indigestão, náuseas, vômitos.

Graves

• Ulceras gastrintestinais (6% a 31%)
• Sangramentos.
• Perda auditiva e zumbido no ouvido (uso de doses elevadas e/ou crônico).
• Broncoespasmo, angioedema, reações de hipersensibilidade, síndrome de Reye (crianças).

Interações de medicamentos

• Acido valpróico: pode aumentar as concentrações séricas de acido valpróico livre. Com doses repetidas, monitorar concentração plasmática de acido valpróico, sintomas de toxicidade do acido valpróico e enzimas hepáticas.
• Anticoagulantes (anisindiona, femprocumona, heparina, heparinas de baixo peso molecular, varfarina): aumento da atividade anticoagulante e risco de sangramento.  A administração combinada deve ser evitada sempre que possível. Quando administrados juntos monitorar paciente cuidadosamente. Ajuste da dose do anticoagulante pode ser necessário.
• Celecoxibe: aumento do risco de sangramento gastrintestinal. Observar pacientes
para sinais de sangramento gastrintestinal, quando doses elevadas de acido acetilsalicilico são utilizadas.
• Cetorolaco: pode resultar em aumento dos efeitos adversos gastrintestinais (ulcera péptica, sangramento e perfuração gastrintestinal). Uso concomitante e contraindicado.
• Corticoides sistêmicos (por exemplo, prednisona, prednisolona, dexametasona,
metilprednisolona): aumento do risco de ulcerações gastrintestinais e concentrações séricas .sub -terapêuticas do acido acetilsalicilico. Monitorar pacientes para efeitos adversos gastrintestinais excessivos e para diminuição da efetividade do acido acetilsalicilico.
• Diltiazem, verapamil: pode resultar em prolongamento do tempo de sangramento. Monitorar pacientes para sinais e sintomas de sangramento, especialmente no trato gastrintestinal.
• Estreptoquinase: aumento do risco de complicações hemorrágicas. O uso concomitante com acido acetilsalicilico deve ser evitado em paciente com acidente vascular isquêmico ate trombolise ter sido completada.
• Furosemida: pode diminuir o efeito diurético da furosemida. Em adultos, evitar doses superiores a 650 mg de acido acetilsalicilico quando administrado com furosemida.
• Ginkgo: aumento do risco de sangramento. Monitorar sinais de sangramento.
• Ibuprofeno: possível redução do efeito antiplaquetário do acido acetilsalicilico. Uso concomitante deve ser evitado (aumento dos efeitos adversos), mas caso este seja necessário, usar o acido acetilsalicilico pelo menos 30 minutos antes ou 8 horas após a administração de ibuprofeno.
• Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), como captopril e enalapril: o uso concomitante com acido acetilsalicilico pode diminuir a efetividade do inibidor da ECA. Avaliar a relação risco beneficio do uso combinado.
• Inibidores da receptação de serotonina (citaprolam, fluoxetina, paroxetina, sertralina): aumento do risco de sangramento. Monitorar pacientes em relação a sinais de sangramento.
• Metotrexato: aumento do risco de toxicidade do metotrexato (leucopenia, trombocitopenia, anemia, ulcerações nas mucosas). Monitorar sinais de toxicidade,
especialmente mielossupressão e toxicidade gastrintestinal.
• Nitroglicerina: pode aumentar as concentrações de nitroglicerina e depressão aditiva da função plaquetária. Esta interação pode ser usada terapeuticamente em pacientes com enfarte agudo do miocardio. Em outros pacientes, monitorar resposta exacerbada a nitroglicerina, evidenciada por cefaleia e sincope.
• Sulfonilureias (exemplo, clorpropamida, tolbutamida): aumento do risco de hipoglicemia. Em pacientes recebendo doses elevadas de acido acetilsalicilico, monitorar glicose sanguínea e sinais clínicos de hipoglicemia. Ajuste da dose da sulfonilureia pode ser necessário.
• Ticlopidina: aumento do risco de sangramento. Uso concomitante deve ser acompanhado de monitoria cuidadoso da função hematológica.
• Vacina contra varicela: pode aumentar o risco de desenvolvimento de síndrome de Reye. Evitar uso de salicilatos por 6 semanas após administração da vacina.
• Venlafaxina: aumento do risco de sangramento. Monitorar pacientes para sinais de aumento de sangramento quando venlafaxina e iniciada ou descontinuada.

Orientações aos pacientes

• Orientar para ingerir os comprimidos com 250 mL de água e não deitar dentro de 15 a 30 minutos após a administração.
• Orientar para ingerir o medicamento com alimentos ou grande quantidade de água ou leite para evitar desconforto gastrintestinal.
• Reforçar a importância de evitar o uso de bebidas alcoólicas.
• Alertar que e importante notificar imediatamente ao medico se apresentar os seguintes efeitos adversos: dor de estomago forte, vomito com sangue ou vomito com aparência de grumos de café, sangue nas fezes ou urina, exantema ou bolhas na pele com prurido intenso, inchaço da face ou pálpebras, respiração difícil ou ruidosa, muita tontura ou sonolencia, zumbido no ouvido.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 .C, em embalagens bem fechadas e protegidas de calor excessivo, umidade e luz direta.
• Após exposição à água ou umidade, o fármaco sofre hidrolise, resultando em salicilato e acetato, que possuem odor semelhante a vinagre. Não usar se odor forte estiver presente.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

ACICLOVIR E ACICLOVIR SÓDICO

VANESSA ROCHA MACHADO



Apresentações

• Comprimido 200 mg.
• Pó para solução injetável 250 mg.

Indicações

• Infecção por vírus Herpes simplex (tratamento e profilaxia).
• Infecção por vírus Varicella-zoster em indivíduos imunocomprometidos (tratamento e profilaxia).
• Tratamento de Herpes zoster.

Contraindicação

• Hipersensibilidade ao aciclovir ou a qualquer componente da formulação.

Precauções

v  Usar com cuidado nos casos de:
  • Uso intravenoso (deve ser reservado para tratamento de encefalite, pneumoníte e infecções graves e disseminadas, especialmente em neonatos).
  • Pacientes obesos (calcular a dose com base no peso ideal para altura para evitar dose excessiva).
  • Idosos
  • Insuficiência renal (requer ajuste de dose).
  • Outros agentes nefrotóxicos (evitar uso concomitante).

v  Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

Esquemas de administração

Crianças ate 3 meses de idade

Infecção por vírus Herpes simplex mucocutânea

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 14 dias Infecção congênita por vírus Herpes simplex disseminada ou com envolvimento do SNC

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 21 dias

Crianças de 3 meses a 12 anos

Infecção por vírus Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos

• 20 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Crianças com mais de 12 anos e Adultos

Infecção mucocutânea por vírus Herpes simplex

• 200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa Infecção mucocutânea por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos

• 400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 5 dias ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa

• 5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, por 7 dias. Dose máxima de 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Infecção genital por vírus Herpes simplex

• 200 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, ou 400 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias (primeiro episodio) ou 5 dias (recidiva) ou período superior se aparecerem novas lesões durante o tratamento ou se não obter cura completa

Infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes imunodeprimidos

• 400 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias (primeiro
episodio) ou 400 mg, por via oral, de 8 em 8 horas, durante 5 a 10 dias (recidiva)

• 5 a 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 2 a 7 dias ou ate melhora clinica, seguido de terapia oral para completar pelo menos 10 dias de tratamento em primeiro episodio grave

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex

• 400 mg, por via oral, a cada 12 horas, ou 200 mg, por via oral, a cada 8 horas, aumentado para 400 mg, por via oral, a cada 8 horas se houver recidiva durante o tratamento, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Prevenção de recidiva de infecção genital por vírus Herpes simplex em pacientes Imunocomprometidos

• De 200 a 400 mg, por via oral, a cada 6 horas, ou 800 mg, por via oral, a cada 12 horas, interrompendo o tratamento a cada 6 a 12 meses para reavaliar a frequência de recidiva. Considerar retratamento após 2 a 3 recidivas.

Encefalite por vírus Herpes simplex

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante pelo menos 10 dias, possivelmente por 14 a 21 dias

Herpes zoster

• 800 mg, por via oral, a cada 4 horas, 5 vezes ao dia, durante 7 a 10 dias.
• 5 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua por 1 hora, a cada 8 horas, durante 5 dias.

Infecção por vírus Varicella-zoster em pacientes imunocomprometidos

• 10 mg/kg, por via intravenosa, em infusão continua durante 1 hora, a cada 8 horas, durante 7 dias. Dose máxima 20 mg/kg, por via intravenosa, a cada 8 horas.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• Inicio de efeito: 1,5 a 2,5 horas (oral).
• Meia-vida: 2 a 19,5 horas (dependente da função renal).
• Excreção: renal (62% a 91%).

Efeitos adversos

• Náusea e vomito (7%), diarreia (8% a 9%), epigastralgia.
• Erupção cutanea (4% a 5%).
• Cefaleia (13%).
• Tromboflebite (14%), necrolíse ao extravasamento.
• Agitação, confusão mental, letargia, tremor, alucinação (1%).
• Neutropenia, trombocitopenia, anemia, leucocitose e neutrofilia (menor que 1%).
• Elevação transitória da creatinina sérica (4% a 5%), insuficiência renal (5% a 10%), hematúria (1%) quando usado em altas doses.

Interações de medicamentos

• Ácido valpróico, fenitoina, fosfenitoina podem ter seu efeito reduzido por aciclovir. Considerar terapia com outro antiviral.

• Zidovudina: aumento de letargia e fadiga. Alertar paciente quanto ao risco de fadiga excessiva pelo uso concomitante do aciclovir com zidovudina.

Orientações ao paciente

• Orientar para a necessidade de aumento da ingestão hídrica durante o tratamento.
• Evitar relações sexuais enquanto estiver com herpes genital.
• Usar preservativo masculino para evitar doença sexualmente transmissível.
• Esclarecer o paciente, que apesar da frequência a cada 4 horas, a dose oral da madrugada não deve ser feita e que não haverá prejuízo no efeito terapêutico.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 a 25 .C. Manter ao abrigo do ar, calor, luz direta e umidade.
• Observar orientação especifica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
• Após reconstituição com água estéril para injeção, a diluição em glicose a 5% ou solução de cloreto de sódio a 0,9% e estável por 24 horas.
• Incompatibilidades: água bacteriostatica para injeção, aztreonam, dobutamina, dopamina, foscarnete, idarrubicina, levofloxacino, meropenem, ondansetrona, piperacilina sodica/tazobactam, sargramostim, vinorelbina.

ATENÇÃO: devido ao risco de precipitação do aciclovir nos túbulos renais, recomendar o aumento de ingestão hídrica durante o tratamento. No caso de administração intravenosa, evitar infusão por tempo inferior a uma hora, para prevenir danos renais.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional