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segunda-feira, 22 de maio de 2017

AMOXILINA

AMOXILINA

SILVIO BARBERATO FILHO E SIMONE SENA FARINA


APRESENTAÇÕES

• Capsula ou comprimido 500 mg.
• Pó para suspensão oral 50 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis no trato urinário e trato respiratório superior, incluindo bronquite, pneumonia, otite media, abscessos dentais e outras infecções orais, osteomielites, doença de Lyme, profilaxia pós-esplenotomia, infecções ginecológicas, antraz, infecções não graves por Haemophilus influenzae e salmonelose invasiva.

• Profilaxia de endocardite bacteriana.
• Erradicaçao de Helicobacter pylori (esquema com claritromicina).

CONTRAINDICAÇÃO

• Hipersensibilidade a amoxicilina ou a outras penicilinas.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).

–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema eritematoso).

–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir risco de cristalúria).

–– insuficiência renal.

–– lactaçao .

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis
• 20 a 90 mg/kg, dividido a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento
dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 50 mg/kg, por via oral, em dose única, 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento. Dose máxima: 2 g.

ADULTOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• 250 a 500 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 2 g, por via oral, em dose única, de 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento.

Erradicação de Helicobacter pylori

• 1 g, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg e omeprazol
20 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção não e influenciada pela presença de alimentos.

• Pico da concentração plasmática: 1 a 2 horas.

• Meia-vida de eliminação: 1 a 2 horas (3,7 horas em neonatos; prolongada também em idosos e em pacientes com insuficiência renal).

• Excreção: renal (60% em forma inalterada).

• Concentrações após injeção intramuscular são semelhantes aquelas alcançadas
com administração oral.

•Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.

• Diarreia, náusea, vomito.

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar cuidadosamente o tempo de protrombina ao adicionar ou descontinuar a amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: estrógenos podem ter reduzida a sua efetividade. Utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo, mas se o mesmo for necessário, diminuir a dose de metotrexato e monitorar sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulceração cutânea.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina.  Util quando e necessária elevada concentração plasmática e tecidual do antibiótico.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Determinar o tempo de protrombina basal antes de iniciar o tratamento com amoxicilina e continuar monitorando durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninérgica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síndrome: anormalidades neuromusculares, hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam, descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para comunicar o aparecimento tardio de exantema com sintomas
de febre, fadiga e dor de garganta.

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso com alimentos nem em jejum.

• Orientar que este medicamento pode causar náusea, vomito, diarreia e exantema.
• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivos orais.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.

• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo quando houver melhora dos sintomas após a primeira dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada grama de amoxicilina sódica contem 2,6 mmol de sódio.

• Armazenar capsulas sob temperatura inferior a 20 .C. Armazenar o comprimido ou pó para suspensão oral (antes da reconstituição) sob temperatura ate 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz direta.

• Após reconstituição, a suspensão deve ser preferentemente mantida sob refrigeração (entre 2 e 8 .C), mas também e estável a temperatura ambiente. Descartar 14 dias após a reconstituição.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


segunda-feira, 1 de agosto de 2016

VIROSES - GRIPE OU INFLUENZA

VIROSES

GRIPE OU INFLUENZA



INTRODUÇÃO

É uma doença infecciosa aguda de origem viral, extremamente contagiosa e que todo mundo, pelo menos uma vez, já teve. O vírus da gripe mais comum possui o nome de Influenza, termo que designa academicamente a doença. O vírus Influenza atinge anualmente cerca de 900 milhões de pessoas no mundo, alcançando todas as comunidades e acometendo com frequência, a mesma pessoa duas ou três vezes por ano.

Nas crianças menores estes números podem até duplicar. Isto porque o vírus da gripe sofre mutações com grande facilidade, e as defesas que o organismo cria no início do primeiro ataque podem não ser eficazes contra os ataques posteriores.

Pode-se dizer que a gripe é uma doença benigna, embora não se deva esquecer dos casos que apresentam complicações. Destas, a mais frequente é a pneumonia, consequência a que são propensas tanto as pessoas de idade avançada como os lactentes.

A taxa de mortalidade em decorrência da gripe varia entre 2% e 5% da população, segundo a virulência da epidemia. Uma epidemia de gripe geralmente alcança sua intensidade máxima em dois ou três meses e depois regride paulatinamente. Com epidemias relatadas desde 1510, a expansão epidemiológica da gripe a todo o planeta é uma característica de nosso século.

A primeira grande epidemia que se generalizou (pandemia) com repercussões mundiais de que se tem conhecimento se deu em 1918 e foi chamada de Gripe Espanhola, que provocou muitas internações, pânico e levou à morte mais de 21 milhões de pessoas (LINK P/ NOTÍCIAS DA ÉPOCA).

Outras pandemias seguiram-se em 1957 e em 1968. Recentemente tivemos a Gripe Asiática e a Gripe Europeia.

Tais pandemias ocorreram após uma mudança genética drástica no vírus da influenza do tipo A levando à emergência de um novo tipo vírus. Essas mudanças que ocorrem nas características do vírus da influenza, em geral são imprevisíveis com os meios atualmente disponíveis.

Hoje se sabe que as grandes epidemias de gripe que afetaram a humanidade nas últimas centenas de anos provieram da China. Isso se deve à predileção dos chineses pela carne de aves, o pato em particular. E as mais graves epidemias de gripe estão associadas a cepas de vírus que ultrapassaram a barreira da espécie. Isto significa dizer que passaram para o homem vindas, por vezes, do porco, mas mais frequentemente das aves.

E é aí que aparece a China, apenas por ser a região do mundo onde esses animais são criados em condições de maior promiscuidade e de falta de higiene. Condições que se repetem para jusante da criação, ou seja, nos processos de abate, manuseamento, transporte e conservação até ao consumo. E acabam por facilitar os esforços do vírus para passar a barreira da espécie.

A gripe por Influenza se caracteriza por uma afecção catarral das vias respiratórias superiores. Sua transmissão se dá através das pequenas gotículas de saliva que se projetam ao tossir ou espirrar, o que fazem com frequência as pessoas gripadas. Se alguém estiver no mesmo ambiente de alguém gripado pode se contaminar pelos vírus suspensos no ar. Um espirro é capaz de soltar centenas de milhares de vírus de uma só vez.

Os vírus invadem as células do aparelho respiratório, multiplicam-se e determinam as alterações responsáveis pelo quadro clínico gripal. Os primeiros sintomas costumam se manifestar 24 horas após o contato infectante. Aproximadamente 24 horas após o contato infectante, surgem sintomas como cefaleia, febre, calafrios, fraqueza, dor muscular, tosse, espirros, secreção nasal.

O paciente percebe logo a necessidade de recolher-se ao leito. Com muita frequência, dias de trabalho e atividades escolares são perdidos em função destes infortúnios. Fato este que se torna ainda mais relevante em países como é o caso do Brasil.

No Hemisfério Norte o vírus da influenza causa doença principalmente no período do inverno, correspondendo aos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, quando a maior permanência das pessoas em lugares fechados favorece a rápida disseminação viral. No Hemisfério Sul, os meses de maior circulação do vírus corresponde aos meses de junho a agosto, principalmente naquelas regiões que possuem o inverno mais frio. As cepas que circulam nos dois hemisférios não são exatamente as mesmas, o que implica em vacinas específicas contendo, para cada hemisfério, as cepas mais prevalentes.

As infecções respiratórias agudas, desde as mais leves até as mais graves, podem ter como causa mais de 300 tipos diferentes de vírus. O vírus da influenza é apenas um destes e causa uma doença, em geral auto-limitada e contagiosa, que se propaga com bastante rapidez. A doença pode apresentar complicações em idosos, pessoas com doenças crônicas do coração, pulmões, rins, indivíduos com diabetes, anemias severas e imunodeprimidos.

A patogênese da infecção envolve transmissão respiratória do vírus, replicação no epitélio pulmonar com subsequente destruição de células, não se demonstra viremia e permanece nas secreções respiratórias por 5 a 10 dias.

O VÍRUS INFLUENZA

O vírus da Influenza pertence à família dos ortomixovírus e se apresenta em 3 tipos: A, B e C. O tipo A promove doença moderada a severa em todas as faixas etárias e pode causar epidemias, afetando até animais;

O tipo B afeta somente humanos, principalmente crianças e causa epidemias leves;
O tipo C não é epidêmico.

Os vírus A e B são os mais comuns. Cada um dos tipos apresenta populações diversas, denominadas cepas. Os vírus da Influenza podem sofrer de forma permanente, pequenas alterações na sua superfície, caracterizadas como mudanças antigênicas leves. É por isso que a cada ano a composição da vacina contra o vírus da Influenza precisa ser alterada.

Há no mundo uma rede de mais de cem laboratórios credenciados pela Organização Mundial Saúde, que são responsáveis por captar os vírus circulantes na população e caracterizá-los. No ano passado, as cepas de vírus da Influenza circulantes no país foram:

Influenza A/Sydney/05/97 Like (H3N2);
Influenza A/Bayern/07/97 Like (H1N1);
Influenza B/Beijing/184/93;
Influenza B/Beijing/243/97.

Em todo o mundo, o vírus da Influenza é bastante disseminado, produzindo epidemias anuais, com grau variado de gravidade.

Os vírus multiplicam-se invadindo células hospedeiras e ordenando-lhes que produzam muitas cópias do seu próprio DNA - uma tarefa que o vírus é incapaz de desempenhar. Ligam-se ao exterior da célula e injetam-lhe o seu DNA.

A célula não distingue entre o DNA oferecido pelo vírus e o seu próprio. Apenas segue as instruções genéticas inscritas no interior das suas paredes para fazer cópias de qualquer DNA que lhe apareça. Assim, em lugar de produzir novo material celular, a célula invadida transforma-se numa fábrica de vírus.

Estes abandonam a célula que os gerou e partem em busca de outras células para multiplicar-se. E quando isto acontece em nosso corpo e o sistema imunitário não reconhece o vírus invasor ficamos doentes.

Em geral, somos imunes a esses vírus não porque o nosso sistema imunitário já tenha tido oportunidade de os conhecer e de se apetrechar para os enfrentar, mas sobretudo porque tais vírus nunca se aventuraram nesse novo território que é o corpo humano.

Ora, é quando lhes propiciamos essa aventura - quer invadindo uma floresta virgem onde, por exemplo, o vírus Ebola levava uma vida pacata num hospedeiro qualquer (talvez um roedor ou um inseto), quer criando aves em condições de grande promiscuidade - que os vírus procuram alargar o seu domínio às células humanas que, totalmente desprevenidas, ficam à mercê de legiões de microrganismos.

É que essa é uma característica intrínseca dos vírus: a necessidade de novos locais para infestação, "conquistar novos territórios". É o instinto natural de muitas espécies.
Desenvolve-se então aquilo a que os médicos chamam um surto de nova cepa. E pouco há a fazer a não ser tentar circunscrever o surto. Como a cepa é nova, desconhecida, não existe qualquer forma de tratar a doença, nem nenhuma vacina que impeça o contágio.

Todos se recordam das terríveis consequências do mais recente surto de Ebola na África Central; estamos familiarizados com as baixas que as novas estirpes de vírus da gripe costumam provocar, em especial nas pessoas menos resistentes - idosos e doentes do aparelho respiratório -, e também sabemos que certos vírus, como o da Aids, apesar de conhecidos há muitos anos, insistem em não dar tréguas à humanidade.

A ESTRUTURA DO VÍRUS INFLUENZA



O RNA (Ácido Ribonucléico) é uma espécie de "livro de receitas" de como deve funcionar o micro-organismo.

A combinação de ingredientes é que faz a diferença de um vírus da gripe para outro. Depois que o vírus entra na célula, o RNA guia a fabricação de novos micro-organismos.

O RNA do Influenza tem alta capacidade de mutação. Por isso, cada gripe se apresenta de forma diferente.

Espículas - Pequenas pontas que facilitam a fixação do vírus nas mucosas e nas membranas das células.

Cápside - Tipo de capa para proteger o RNA, núcleo do vírus.
Envelope - Estrutura que envolve a cápside, formada por proteínas e gorduras.

COMO O VÍRUS AGE

v  O vírus penetra no organismo, principalmente através das mucosas, pele que serve de revestimento para o nariz, a boca e os olhos.

v  Pela mucosa do nariz, o Influenza atinge a corrente sanguínea. A passagem do vírus pela mucosa nasal aumenta a produção de secreção e provoca o primeiro sintoma da gripe: a coriza.

v  Na corrente sanguínea, os vírus atacam as células.

v  O vírus, quando penetra na célula, libera o RNA, que é transformado em DNA (outro tipo de livro de receitas) graças à ação de uma enzima, a transcriptase reversa.

v  Quando o RNA se transforma em DNA, a célula é enganada, pois não interpreta o vírus como corpo estranho.

v  O DNA do vírus se funde com o da célula, impedindo assim seu funcionamento normal e obrigando-a a produzir cópias do vírus.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Não existe um medicamento eficaz para o tratamento da gripe. Os remédios servem apenas para diminuir os sintomas. Considera-se o tratamento da gripe como um "tratamento sintomático".

Quando não ocorrem complicações na evolução da doença, ocorre melhora e resolução completa em um período médio de cinco a dez dias. Outrossim, não devemos confundir as gripes com os resfriados comuns.

Na maioria das vezes, repouso, a ingestão abundante de líquidos e medicamentos sintomáticos são suficientes para o auxílio à recuperação total. Entretanto, os cuidados com os pacientes acometidos pela gripe não devem ser negligenciados. Podemos afirmar seguramente que as complicações ocorrem com certa frequência na casuística dos consultórios médicos.

Quando perceber que o estado gripal não está evoluindo com a melhora previsível, orientar-se com o seu médico é o melhor caminho a seguir. Complicações como as sinusites, otites e pneumonias são alguns dos problemas que podem surgir no decorrer do processo gripal. Ressalta-se que as pessoas com idade acima de 60 anos, os portadores de doenças crônicas, os imunodeprimidos e as crianças menores são as mais atingidas nestes casos.

Com a chegada das estações mais frias do ano, as pessoas reúnem-se em recintos fechados e ficam mais próximas umas das outras, havendo desta forma possibilidades maiores de contaminação pelo vírus da gripe.

Listamos a seguir algumas medidas de ordem profilática ou preventivas:

v  Cultive hábitos alimentares saudáveis, ingerindo alimentos ricos em proteínas, fibras, vitaminas...

v  Beba bastante líquido (água pura, suco de frutas ou chás). Os líquidos ajudam a manter o corpo hidratado, além de ajudar a eliminar as toxinas que fazem mal ao nosso organismo. Evite bebidas geladas;

v  Durma pelo menos oito horas por dia;

v  Faça exercícios regularmente. Pratique esportes.

v  Diminua o stress em sua vida. Estudos mostram que pessoas mais estressadas adoecem mais, porque diminuem as defesas do organismo;

v  Evite aglomerações e ambientes fechados. Mantenha sempre o ar circulando para que os vírus não se concentrem no local;

v  Evite choques térmicos, como tomar banho quente e sair no frio;

v  Não fume e evite a poluição;

v  Lave sempre as mãos;

v  Respire pelo nariz, nunca pela boca. A mucosa do nariz foi feita para aquecer e umedecer o ar que respiramos, evitando que o ar chegue frio nos pulmões;
Mais recentemente, foi introduzida no mercado brasileiro a vacina contra a gripe. Ela vem apresentando bons resultados, devendo ser utilizada sempre sob prescrição médica, durante o outono e repetida anualmente, uma vez que o vírus possui a capacidade de alterar sua estrutura periodicamente.

Alguns recomendam as vitaminas ou os tônicos reconstituintes para combater os efeitos da gripe. Mas não têm qualquer eficácia. O cansaço deriva da persistência dos efeitos tóxicos da infecção e eles só cedem, progressivamente, de maneira espontânea.

Os antibióticos não são adequados para combater a gripe, já que ela, como se disse, é provocada por vírus e os antibióticos combatem apenas as infecções produzidas por bactérias. Contudo, quando existe perigo de uma complicação bronco pulmonar por sobreinfecção bacteriana, os antibióticos são eficazes para prevenir esta última.

A vacina antigripal é eficaz unicamente se o vírus, a partir do qual ela foi elaborada, coincidir como o da infecção a se prevenir. As dificuldades para que se produza tal coincidência são enormes, já que as características do vírus mudam de um ano para outro. Somente depois de se manifestar uma nova modalidade de gripe, dispõe-se dos elementos necessários para se adequar a vacina à epidemia concreta.

A Organização Mundial de Saúde criou uma série de centros dedicados a isolar e identificar os vírus gripais modificados, para distribuí-los a todas as nações a fim de que sejam produzidas as vacinas. Mas em muitas ocasiões não é possível obter a tempo as doses suficientes para se deter uma epidemia.

Medidas devem ser tomadas para o combate à gripe. A tosse e as dores atenuam-se com remédios indicados especificamente para seu tratamento, independentemente de que sejam ou não resultado da gripe. Ao contrário do que diz a crença popular, é inútil o doente transpirar.

Quando você quiser dar adeus à gripe:

v  Siga a orientação médica no que se refere a medicação;

v  Fique em casa. Descansando e relaxando, você vai ativar o seu sistema imunológico, fazendo seu resfriado sarar mais rápido. Além disso, você evita passar a doença para os outros.

v  Use roupas claras e largas, que facilitem a respiração da pele. O "suador" é um mito;

v  Use lenços de papel ao invés de lenços de pano. Os lenços de pano acumulam grande quantidade de germes, espalhando no ar os vírus e reinfectando as pessoas. Sempre lave as mãos após assoar o nariz;

v  Beba muito líquido para amenizar a tosse e o ressecamento das mucosas;

v  Use compressas frias, que ajudam a reduzir a febre muito alta e diminui o mal-estar;

v  Gargareje com água morna e uma pitada de sal. Isso alivia a dor de garganta;

VACINA

Existe vacina contra a gripe e sua eficácia é comprovada. A cada ano, mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo recebem a vacina contra gripe. Ela é utilizada em muitos países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Uruguai, Chile, Argentina e Brasil.

O princípio de ação da vacina da gripe é engenhoso. Ela é composta por vírus inativado. Como são fracos, esses vírus provenientes da vacina não têm forças para desencadear um processo de infecção.

Mas uma vez injetados no corpo, eles disparam o sistema de defesa do organismo, que ativa a produção dos macrógrafos, células que engolem e despedaçam o vírus enfraquecido. Os restos dos invasores servem de sinal para que os anticorpos - soldados naturais de defesa - comecem a ser produzidos.

Durante a duração da vacina e seu efeito, os vírus que entram em contato com o corpo já são destruídos antes de começarem a atuar, pelo Exército estimulado pela vacina.

A vacina é administrada em dose única, e confere níveis de anticorpos protetores em 70 a 95%, com eficácia clínica de 89%, o início da proteção ocorre em 2 semanas.

Devido à grande capacidade de mutação viral do Influenza, a vacina necessita ser atualizada a cada ano, de acordo com estudos de vigilância epidemiológica da Organização Mundial da Saúde.

O Brasil participa do BGROG (Grupo Regional de Observação da Gripe) que tem a finalidade de sistematizar a coleta de informações do vírus Influenza em nosso meio.

Possuímos três centros de referência para o diagnóstico laboratorial do vírus, que informam ao Centro Nacional de Epidemiologia da Fundação Nacional de Saúde/ FUNASA as cepas do vírus que estão circulando a partir da análise de amostras colhidas de pacientes.

O Ministério da Saúde introduziu, no ano passado pela primeira vez, a vacinação contra a gripe para os indivíduos acima de 65 anos de idade, seguindo as recomendações técnicas da Organização Mundial de Saúde.

Obtivemos uma cobertura vacinal de 87,3 % nesta faixa etária, percentual significativamente elevado, mesmo em relação aos países europeus e da América do Norte que já utilizavam essa vacina anteriormente.

No presente ano o Ministério da Saúde ampliou a faixa etária alvo da campanha, para todos os indivíduos acima de 60 anos, além dos portadores das doenças que predispõem ao desenvolvimento das complicações.

A vacina, eficaz para reduzir a ocorrência das complicações nos grupos mais suscetíveis, deve ser aplicada antes do inverno para que haja alto grau de proteção quando ocorrer o período de maior circulação viral.
No Brasil, o período indicado para a vacinação é no mês de abril. Devem receber a vacina, por via intramuscular, as seguintes pessoas:

v  Profissionais da área da saúde;

v  Adultos e crianças com doenças crônicas cardiovasculares e/ou pulmonares (asma etc.);

v  Indivíduos com 65 anos ou mais;

v  Indivíduos com internação hospitalar ou acompanhamento médico rotineiro no ano precedente, em razão de doenças metabólicas crônicas como diabetes, doença renal ou metabólica crônica e anemia falciforme;

v  Indivíduos imunossuprimidos de qualquer natureza (pós-transplante);

v  Trabalhadores de ambientes fechados (asilos, quartéis etc.);

v  Contactantes domiciliares de indivíduos de alto risco;

v  Grávidas de alto risco (após o primeiro trimestre);

v  Indivíduos institucionalizados de qualquer idade com doenças crônicas de qualquer natureza;

v  Pacientes de 6 meses a 18 anos que fazem uso crônico de Ácido Acetil Salicílico (aspirina etc.)

v  É viável a imunização de indivíduos que não se enquadram nos grupos acima, visando-se reduzir o risco de perda de dias de trabalho.

Reações adversas:

A febre é pouco frequente, cerca de 6 a 24 horas após a vacinação. Reações locais ocorrem em 10% dos indivíduos vacinados maiores de 13 anos. Deve-se evitar a vacinação em indivíduos com doença febril aguda ou em evolução.

A única contraindicação verdadeira está nas pessoas com reações alérgicas graves (edema de glote, choque anafilático, urticária generalizada) a proteínas de ovo, presentes na composição da vacina.

Como tratamento natural da gripe.pode-se utilizar uma associação de óleos essenciais de origem vegetal, que apresentam características antissépticas quando atuando sob o aparelho respiratório. Sua composição também possuiu ação fluidificante do muco e das secreções respiratórias.

Eucaliptol

É uma substância obtida pela destilação fracionada do óleo de eucalipto. Com odor e aroma de característica forte e refrescante. Apresenta ação germicida e estímulo à expectoração.

Mentol

É um álcool obtido da essência de hortelã (Mentha arvensis). Apresenta odor agradável semelhante ao hortelã. O mentol apresenta ação analgésica local, aliviando à sensação de desconforto decorrente das infecções respiratórias.

Guaiacol

É uma resina obtida de guáiaco (Guajacum officinale L ou Guajacum sactum L) de onde deriva seu nome. É um expectorante clássico facilitando por fluidificação das secreções.

Gomenol

É um óleo volátil obtido das folhas da Malaleuca viridiflora Brong. e Gris., árvore natural da Índia, ilhas do oceano índico e norte da Austrália. Seu sabor e odor assemelham-se ao da cânfora e do hortelã. Exerce ação anti-inflamatória sobre o tecido de revestimento do aparelho respiratório (mucosas), facilitando a expectoração das secreções.

Cânfora

É uma substância oleaginosa obtida do Cinnamomum camphora árvore nativa da China, Japão e Formosa. A Cânfora exerce ação sobre o tônus cardíaco e estimula os centros respiratórios, compensando a sobrecarga decorrente da congestão pulmonar nos processos inflamatórios dos estados gripais.

FONTE

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. GUIA DE BOLSO, 6ª edição revista Série B. Textos Básicos de Saúde, Brasília / DF, 2006

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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Bibliografia Complementar

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ZAMAN, V. Atlas Color de Parasitologia Clínica. 2 ed. Buenos Aires: Panamericana, 1988.

sábado, 23 de julho de 2016

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL

ANVISA - RDC NÚMERO 214 DE 12 DE DEZEMBRO DE 2006

BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE HORMÔNIOS, ANTIBIÓTICOS, CITOSTÁTICOS E SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL



ANEXO III 

1. OBJETIVO

Este anexo fixa os requisitos mínimos exigidos para a manipulação de medicamentos à base de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial, complementando os requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico de Boas Práticas de Manipulação em Farmácias e no ANEXO I.

2 . CONDIÇÕES GERAIS

2.1. A prescrição de substância sujeita a controle especial deve obedecer a Portaria SVS/MS 344/98, suas atualizações ou outra norma que a complemente ou substitua. Caso se trate de substância de baixo índice terapêutico deve obedecer ainda às disposições do Anexo II.

2.2. Para a manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial, em todas as formas farmacêuticas de uso interno devem ser observadas as seguintes condições:

a) observância aos padrões técnicos mínimos de Boas Práticas de Manipulação de Hormônios, Antibióticos, Citostáticos e Substâncias Sujeitas a Controle Especial, em complementação aos requisitos estabelecidos no Regulamento Técnico e no Anexo I.

b) atendimento à legislação específica no caso de manipulação de substâncias sujeitas a controle especial;

c) dispensação mediante orientação farmacêutica;

d) No caso de dispensação de antibióticos, deve ser salientada a necessidade de uso do medicamento pelo período mínimo de tratamento preconizado pelo prescritor, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

2.3. A farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial, deve notificar a Vigilância Sanitária local de que se encontra apta a realizar esta atividade.

2.3.1. As farmácias que já desenvolvem as atividades de que trata este item devem notificar a vigilância sanitária local que manipulam tais substâncias, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir da publicação da Resolução.

2.3.2. A Autoridade Sanitária deve observar na inspeção para concessão de Licença Sanitária, na sua renovação e nas demais ações de fiscalização, se a farmácia que apresentou a Notificação disposta nos itens 2.3 e 2.3.1., atende aos requisitos das Boas Práticas de Manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.

2.4. Somente poderá ser iniciada a manipulação de substâncias sujeitas a controle especial após a publicação em Diário Oficial da Autorização Especial emitida pela ANVISA.

2.5. Para a manipulação de preparações estéreis contendo substâncias de que trata este anexo, devem ser atendidas, ainda, as disposições do Anexo IV.

2.6. Considera-se que as disposições constantes deste Anexo são requisitos sanitários IMPRESCINDÍVEIS para o cumprimento das Boas Práticas de Manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.

2.7. As farmácias devem possuir salas de manipulação dedicadas, dotadas de antecâmara para a manipulação de cada uma das três classes terapêuticas a seguir - hormônios, antibióticos e citostáticos, com sistemas de exaustão de eficiência comprovada.

2.7.1. É permitida a instalação de locais isolados, dentro de uma sala dedicada e dotada de antecâmara para manipulação dos medicamentos de que trata o item 2.7.

2.7.2. Tais salas ou locais devem possuir pressão negativa em relação às áreas adjacentes, sendo projetadas de forma a impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio ambiente.

2.8. Na pesagem de substâncias constantes deste anexo, devem ser adotados procedimentos para evitar a contaminação cruzada.

2.8.1. No caso dos hormônios, citostáticos, antibióticos penicilínicos e cefalosporínicos, a pesagem deve ser efetuada na respectiva sala ou local de manipulação.

2.9. As balanças e bancada devem ser submetidas a processo rigoroso de limpeza antes e após cada pesagem.

2.10.Todos os utensílios utilizados na manipulação de substâncias constantes deste anexo devem ser separados e identificados por classe terapêutica.

2.11. Deve ser assegurado o uso de equipamentos de proteção individual apropriados, condizentes com os riscos, os controles e o volume de trabalho, visando proteção e segurança dos manipuladores.

2.12. Os funcionários diretamente envolvidos na manipulação de substâncias e produtos de que trata este anexo devem ser submetidos a exames médicos específicos, atendendo ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), recomendando-se ainda que seja adotado sistema de rodízio no trabalho.

2.12.1.Os responsáveis pela elaboração do PCMSO devem ser comunicados sobre a manipulação de substâncias constantes deste anexo.

2.13. Deve haver procedimento operacional específico para evitar contaminação cruzada.

2.14. Os excipientes devem ser padronizados de acordo com a compatibilidade das formulações descrita em compêndios oficiais/farmacopéias/publicações científicas indexadas.

2.15. Os procedimentos operacionais relativos às etapas descritas a seguir devem ser adotados e registrados.

2.15.1. A aquisição deve ser precedida da qualificação de fornecedores baseada em critérios pré-definidos, podendo ser adquiridas somente matérias-primas que estejam em conformidade com as especificações descritas no Anexo I.

2.15.2 O armazenamento das matérias-primas contempladas neste anexo, deve ser realizado em local distinto, de acesso restrito, sob guarda do farmacêutico, com especificação de cuidados especiais de armazenamento que garantam suas especificações e integridade. O armazenamento de substâncias sujeitas a controle especial deve seguir as disposições da regulamentação específica.

2.15.3. Na pesagem para diluição, quando for o caso, deve haver dupla checagem - operador e farmacêutico, com registro dessa operação.

2.15.4. No processo de diluição e homogeneização deve ser utilizada a metodologia de diluição geométrica com escolha e padronização de excipientes.

2.15.5. O armazenamento de diluídos de substâncias sujeitas a controle especial deve seguir as disposições da regulamentação específica.

2.15.6. Na pesagem para manipulação deve haver dupla checagem, sendo uma realizada pelo farmacêutico, com registro dessa operação.

2.15.7. No processo de encapsulamento devem ser utilizadas cápsulas com o menor tamanho, de acordo com a dosagem.

2.15.8. O envase e a rotulagem devem seguir as disposições constantes do Anexo I.

2.16. Para o monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas de uso interno, a farmácia deve realizar uma análise completa de formulação manipulada de cada uma das classes terapêuticas - antibióticos, hormônios e citostáticos.

2.16.1. O monitoramento deve ser realizado por estabelecimento, de forma a serem analisadas no mínimo uma amostra a cada três meses de cada uma das classes terapêuticas elencadas no item 2.16.

2.16.2. As amostras devem contemplar diferentes manipuladores, fármacos e dosagens e formas farmacêuticas, podendo ser adotado sistema de rodízio.

2.17. Deve estar estabelecida em procedimento operacional toda a metodologia para a execução do monitoramento de que trata o item 2.16 e seus sub-itens.

2.18. Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária, por no mínimo 2 (dois) anos.

2.19. A farmácia deve estabelecer, registrar e avaliar a efetividade das medidas adotadas, por meio de uma nova análise, em caso de resultado de análise insatisfatório.

FONTE


MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA