SOTALOL
CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA
ANTIARRÍTMICOS
SOTALOL (CLORIDRATO)
Ref.
SOTACOR
FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)
Comprimido
- 160mg
INDICAÇÕES
Arritmias
cardíacas ventriculares. Profilaxia da taquicardia atrial paroxística,
fibrilação atrial paroxística, taquicardia paroxística com reentrada pelo nó AV
e taquicardia supraventricular paroxística após cirurgia cardíaca. Manutenção
do ritmo sinusal normal após cardioversão de fibrilação ou flutter atrial.
Controle da freqüência ventricular em pacientes com fibrilação atrial ou
flutter atrial crônicos. Arritmias causadas por excesso/aumento da
sensibilidade às catecolaminas circulantes.
POSOLOGIA
Iniciar
com 80mg VO, 1 ou 2 vezes ao dia. Aumentar, em função da resposta terapêutica,
em intervalos de 2 a 3 dias, para 160mg a 320mg/dia. Utilizar preferencialmente
1 a 2 horas antes das refeições.
CONTRA-INDICAÇÕES
Asma
brônquica. Choque cardiogênico, bradicardia acentuada, bloqueio AV de segundo e
terceiro graus, insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Insuficiência
ventricular direta devido à hipertensão pulmonar. Insuficiência renal.
EFEITOS ADVERSOS
Bradicardia,
dispnéia, dor no peito, palpitações, hipotensão, pró-arritmia, pré-síncope,
síncope, insuficiência cardíaca. Anormalidades no eletrocardiograma. Edema.
Erupção cutânea. Náusea, vômito, diarréia, dispepsia, flatulência. Parestesias,
fraqueza muscular. Confusão mental, ansiedade, cefaléia, distúrbios do sono,
depressão. Disfunção sexual.
INTERAÇÕES
Disopiramida,
quinidina, procainamida, amiodarona não são recomendadas como terapia
concomitante, devido ao seu potencial de prolongar a refratariedade. Diuréticos
depletores de potássio: hipocalemia ou hipomagnesemia podem aumentar o
potencial para o aparecimento de “torsade de pointes”. Betabloqueadores e
bloqueadores de canais de cálcio, notadamente verapamil e
diltiazem,
podem resultar em hipotensão, bradicardia, distúrbios de condução e
insuficiência cardíaca.
Drogas
depletoras de catecolaminas (reserpina e guanitidina) podem produzir uma
redução excessiva do tônus nervoso simpático em repouso. Associado à insulina e
hipoglicemiantes orais, pode mascarar os sintomas/sinais de hipoglicemia.
PRECAUÇÕES
Usar
com cautela em insuficiência cardíaca congestiva, doença vascular periférica e
insuficiência renal.
Corrigir
distúrbios eletrolíticos, notadamente hipocalemia ou hipomagnesemia, antes de
iniciar a terapia.
Recomenda-se
cuidado com o uso de sotalol em pacientes submetidos à cirurgia e em associação
com anestésicos que causem depressão do miocárdio, tais como ciclopropano e
tricloroetileno.
Os
betabloqueadores podem mascarar certos sinais clínicos (ex.: taquicardia) de
hipertireoidismo.
Pacientes
com suspeita de desenvolvimento de tireotoxicose devem ser tratados
cuidadosamente para evitar uma retirada repentina do betabloqueador, a qual
pode ser seguida por um agravamento dos sintomas de hipertireoidismo.
Monitorizar
pacientes em uso crônico de sotalol, quando da sua descontinuação,
particularmente em pacientes com isquemia cardíaca. A dose deve ser reduzida
gradualmente em um período de 1 a 2 semanas. A descontinuação repentina em
pacientes com arritmias pode deixar perceptível a insuficiência
coronariana
latente.
FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA
SAÚDE
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