quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIALÉRGICOS EANTI-HISTAMÍNICOS

DEXCLORFENIRAMINA (MALEATO) + BETAMETASONA

Ref. CELESTAMINE

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Xarope - 0,4mg/ml + 0,05mg/ml

INDICAÇÕES

Tratamento adjuvante de algumas manifestações alérgicas respiratórias como: asma brônquica e rinite alérgica. Dermatites atópicas ou de contato, eczemas alérgicos, urticária, angioedema, reações a drogas, soros, sangue, picadas de insetos e pruridos de origem não específica.

POSOLOGIA

Adultos e crianças maiores de 12 anos: 5ml a 10ml VO, 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar a dose máxima de 40ml/dia.
Crianças de 6 a 12 anos: 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 20ml/dia.
Crianças de 2 a 6 anos: 1,25ml a 2,5ml VO, 3 vezes ao dia. Máximo 10ml/dia.
A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula ou a fármacos de estrutura química similar à dexclorfeniramina e/ou betametasona. Infecções sistêmicas. Crianças abaixo de 2 anos.
Pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO.

EFEITOS ADVERSOS

Podem ocorrer sonolência discreta ou moderada, vertigens, ataxia, sedação, agitação, tontura, zumbidos, fadiga, euforia, nervosismo, insônia, sudorese, tremores. Diplopia, aumento da pressão intra-ocular, cefaléia. Boca seca, alterações do apetite, náusea, vômito, azia, diarréia, constipação e distensão abdominal. Poliúria e dificuldade de micção. Leucopenia e agranulocitose. Tromboembolismo
e tromboflebite. Reações de hipersensibilidade. Distúrbios eletrolíticos.

INTERAÇÕES

Álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros depressores centrais podem potencializar os efeitos sedativos da dexclorfeniramina.
Efeitos anticolinérgicos se agravam com uso simultâneo de neurolépticos, antidepressivos, antiparkinsonianos e inibidores da MAO.

Alteração da ação de anticoagulantes orais.
Antagonismo dos efeitos de anti-hipertensivos, drogas hipoglicemiantes e diuréticos.
Fenitoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina podem aumentar o metabolismo da betametasona.
Diuréticos e anfotericina B aumentam risco de hipocalemia. Pode aumentar a possibilidade de arritmias ou toxicidade ao digital associada à hipocalemia.
Pode inibir a resposta à somatotrofina e reduzir os efeitos de salicilatos, vacinas e toxóides.
Os efeitos combinados com drogas antiinflamatórias não esteróides ou álcool podem resultar em aumento da ocorrência ou gravidade de ulceração gastrointestinal.

PRECAUÇÕES

Usar com cautela em pacientes com herpes ocular, glaucoma, hipotireoidismo, úlcera péptica, cirrose, colite ulcerativa, obstrução piloro-duodenal, insuficiência renal, hipertrofia prostática, obstrução do colo vesical, doenças cardiovasculares, infecções bacterianas, abscessos, diverticulite, osteoporose, distúrbios convulsivos, miastenia gravis e diabetes mellitus.

Recomenda-se evitar atividades que exijam estado de alerta, como dirigir, operar máquinas, etc.

Pode causar excitação em crianças de baixa idade e maior sedação e hipotensão em pacientes com mais de 60 anos.
Uso na gravidez: a experiência com essa substância em pacientes grávidas não é suficiente para provar sua segurança com relação ao desenvolvimento fetal. Não foi estabelecido se a formulação é excretada em leite materno.

A pressão arterial, peso, exames laboratoriais rotineiros, incluindo glicemia e potássio, devem ser avaliados em períodos regulares.

A retirada brusca da medicação, após uso prolongado, pode causar insuficiência corticoadrenal secundária, cujo risco é minimizado pela redução gradual da dosagem.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

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