AZITROMICINA
Simone
Sena Farina e Maria Inês de Toledo
APRESENTAÇÕES
•
Comprimido de 500 mg.
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Pó para suspensão oral de 40 mg/mL.
INDICAÇÕES
•
Infecção genital por Chlamydia trachomatis nao complicada.
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Tracoma.
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Profilaxia para endocardite em pacientes alérgicos a penicilina ou em criança em
substituição a clindamicina.
Contraindicações 1-4
•
Hipersensibilidade a azitromicina e outros macrolídeos.
•
Insuficiência hepática.
PRECAUÇÕES
•
Usar com cuidado nos casos de:
––
insuficiência renal.
––
crianças com menos de 6 meses de idade (não foi estabelecida a segurança do
medicamento).
––
suspeita de gonorreia concomitante (evitar uso de azitromicina devido ao rápido
aparecimento de resistência).
––
lactação .
––
miastenia grave.
•
Categoria de risco na gravidez (FDA): B.
ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO
CRIANÇAS (2 A 10 ANOS)
Infecção genital por
clamídia
•
Acima de 45 kg ou maiores de 8 anos: 1 g, por via oral, em dose única.
Tracoma
•
20 mg/kg, por via oral, em dose única.
Profilaxia de endocardite
•
15 mg/kg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.
ADULTOS
Infecção genital por
clamídia
•
Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
•
Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.
Tracoma
•
Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
•
Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.
Profilaxia de endocardite
•
500 mg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.
ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES
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Absorção adequada com e sem alimentos.
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Pico de concentração: 2,2 a 3,2 horas.
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Meia-vida de eliminação: 68 horas
•
Metabolismo: hepático.
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Excreção: biliar e renal.
EFEITOS ADVERSOS
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Pode promover prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.
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Diarreia (5%), dor abdominal (2,7% a 3%), náusea, vomito, alteração no paladar.
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Erosão córnea (menor que 1%).
•
Cefaleia, tontura.
•
Trombocitopenia.
INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS
•
Ergotamina e análogos: aumento do risco de ergotismo agudo (náusea, vomito, isquemia
vasospastica). Uso concomitante contraindicado.
•
Digoxina: pode ter sua toxicidade aumentada. Monitorar clinicamente crianças
recebendo
digoxina.
•
Disopiramida: pode resultar em arritmias cardíacas (prolongamento QTc,
taquicardia ventricular). Evitar uso concomitante. Caso necessário, monitorar níveis
de disopiramida.
•
Fentanila: pode haver aumento ou prolongamento dos efeitos opioides, que devem
ser monitorados. Se necessário, ajustar dose da fentanila.
•
Nelfinavir: aumento do risco de efeitos adversos da azitromicina, os quais devem
ser monitorados.
•
Pimozida: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsade
de pointes, parada cardíaca). Uso concomitante contraindicado.
•
Rifabutina: pode ter sua toxicidade aumentada. Se uso concomitante for
necessario, utilizar com muita cautela.
•
Teofilina: pode ter sua concentração plasmática aumentada. Monitorar concentrações
plasmáticas.
•
Varfarina: aumento do risco de sangramento. Monitorar tempo de protrombina e
RNI. Caso necessário, ajustar a dose da varfarina.
ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES
•
Orientar que pode ser administrada com alimentos.
•
Continuar usando o medicamento pelo tampo determinado, mesmo após desaparecimento
dos sintomas.
•
Alertar para nao administrar simultaneamente com antiácidos contendo alumínio
ou
magnésio.
•
Orientar para a necessária agitação do frasco da suspensão oral antes de cada
administração.
ASPECTOS FARMACÊUTICOS
•
Manter ao abrigo de luz e calor.
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Suspensão: manter a temperatura entre 5 e 30 °C após reconstituição. Descartar após
10 dias.
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Comprimidos: manter a temperatura entre 15 e 30 °C.
FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde,
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário
Terapêutico Nacional
Obrigado por compartilhar esse texto. Acredito que informar ajuda muito. Eu vi uma página com informações sobre a azitromicina di hidratada aqui e acho que vale o compartilhamento.
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