quinta-feira, 1 de setembro de 2016

AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS


ROGERIO HOEFLER

CISTEÍNA

APRESENTAÇÃO

• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso adulto.
• Solução injetável 100 mg/mL (10%) uso pediátrico.

INDICAÇÃO

• Nutrição parenteral total.

CONTRAINDICAÇÕES

• Anúria.

• Desequilíbrio acida-base grave.

• Hipovolemia.

• Encefalopatia.

• Coma hepático.

• Hipersensibilidade a aminoácidos presentes na formulação.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– insuficiência hepática.
–– insuficiência renal
–– pacientes com uremia (monitorar a concentração plasmática de nitrogênio).
–– hiperamonemia (interromper e reavaliar o uso de aminoácidos).
–– neonatos, sobretudo com baixo peso (empregar formulação especifica).
• Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.

• Administração sem carboidratos pode causar cetonemia.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

LACTENTES (0 A 1 ANO)N
DIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 1,6 a 2,2 g/kg/dia, por via intravenosa
Com baixo estresse 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos ou com queimaduras graves 2,5 a 3,5 g/kg/dia, por via intravenosa

LACTENTES DE BAIXO PESO
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Usual 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 1,0 a 1,8 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,5 a 3,6 g/kg/dia, por via intravenosa

ADULTOSC
ONDIÃO CLÍNICA DOSE
Sem estresse 0,8 a 1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com estresse 1,0 a 1,7 g/kg/dia, por via intravenosa
Críticos 1,5 a 2,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Com queimaduras graves 2,0 a 3,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência hepática grave 0,8-1,1 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal sem diálise 0,6-1,0 g/kg/dia, por via intravenosa
Em insuficiência renal com diálise 1,2-2,7 g/kg/dia, por via intravenosa

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Os aminoácidos distribuem-se a todos os tecidos.

• O metabolismo se da em todos os tecidos corporais, sendo aumentado em situação de estresse ou sepse e diminuído em insuficiências hepática ou renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Flebite, tromboflebite, rubor no local da administração.

• Nausea.

• Febre.

• Distúrbios eletrolíticos, síndrome hiperosmolar, hiperamonemia, distúrbios
metabólicos, desidratação.

• Aumento das enzimas hepáticas e colestase intra-hepática.

• Distúrbios metabólicos.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente (15 a 30 o C) e ao abrigo da luz ate a utilização.

• Observar orientação especifica do produtor quanto a diluicao, compatibilidade
e estabilidade em solução.

• Incompatibilidades associadas aos aminoácidos estão relacionadas principalmente

ao armazenamento após mistura com glicose.

• A coloração da solução varia de incolor a palha-límpida. O amarelecimento
da solução e indicativo de degradação.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional



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