quinta-feira, 30 de junho de 2016

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA - VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARTE 2

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
PARTE 2

IV-VIA TRANSMUCOSA
CLASSIFICAÇÃO
A - NASAL;
B - VAGINAL;
C - URETRAL E PENIANA;
D - AURICULAR
E - OCULAR;
A - VIA NASAL
É o processo pelo qual um medicamento sob a forma líquida é introduzido gota a gota numa cavidade ou orifício corporal. Os medicamentos instilados nas narinas são principalmente usados para tratar infecções e para alívio da congestão nasal. Para esta última as soluções recomendadas são as salinas que devem ser administradas à temperatura do corpo.
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Suspensão para pulverização nasal
Ação mais rápida.
Ação local
Instilações
Membranas biológicas de fácil travessia
Irritação local e alergias.
Evita Tubo Gastrointestinal
Rica vascularização sanguínea
Menor efeito adverso.
B- VIA VAGINAL
Os medicamentos aplicados na vagina, geralmente, são utilizados para combater a infecção (efeitos locais).
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Supositório.
Efeito local
Técnica asséptica
Creme
Ação farmacêutica rápida
Isolamento
Gel
Efeito de primeira passagem
Pomadas
Soluções
Emulsões
Óvulos
Lavagens e irrigação
Velas
Tampões
C - VIA URETRAL E PENIANA
É uma via de administração onde medicamentos são aplicados na uretra.
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Supositório.
Efeito local
Efeito de primeira passagem
Creme
Ação farmacêutica rápida
Pomadas
Lavagens e irrigação
Geléia
D - VIA AURICULAR
É a introdução de medicamento no canal auditivo.

VANTAGENS

Boa absorção alveolar:

v  - membranas biológicas de fácil travessia
v  - grande superfície de absorção
v  - rica vascularização sanguínea

E - INSTILAÇÃO OCULAR

Indicações: -Efeito local Cuidados: -Evitar administrar na córnea; - Evitar contato direto no globo ocular; -Pressão leve no ducto lacrimal (1-2 min); - Fechar os olhos (1-2min) melhor ;

As aplicações oculares de medicamentos líquidos na forma de gotas ou pomadas oculares.
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Instilações (medicamentos líquidos)
Efeito local
Evitar administrar na córnea.
Evitar contato direto
no globo ocular.
V-VIA TÓPICA
A - VIA TRANSDÉRMICA/ EPIDÉRMICA.
Administração do medicamento na pele para obter um efeito local ou sistêmico após passar a barreira dérmica.
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Pomadas
Ação local, agindo diretamente no ponto da aplicação.
Dependendo da forma farmacêutica o efeito pode ser muito demorado.
Cremes
Eritema
O efeito do fármaco depende da pele, onde será aplicado.
Bombas de fusão
Irritação local
Emplastos
Pós
Aerossóis
Loções
Discos transdérmicos
Soluções
B - VIA CUTÂNEA
Administração do medicamento na pele, ou em feridas cutânea, ou unhas, ou cabelos com objetivo de obter um efeito local
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Soluções
Muito usada para efeitos locais.
Não tem o efeito desejado para uso sistêmico.
Ungüento
Pastas
Cremes
Pomadas
Spray
C - VIA PULMONAR
Administração do medicamento no sistema respiratório por inalação para obter um efeito local no trato respiratório inferior.
FORMAS FARMACEUTICAS
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Inalação
Uma grande superfície de absorção.
Reações adversas
Permite a utilização farmacológica de substâncias gasosas.
Taquicardia
Boa absorção alveolar então mais rápida é a ação.
Hipertensão
Membranas biológicas de fácil travessia.
Palpitações
Rica vascularização sanguínea.
Tremores
Requer equipamento limpo.
Reações de hipersensibilidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALLEN JR,L.V; POPOVICH, N.G.;ANSEL,H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 8 ed. Porto Alegre, Artmed, 2007.

2. FERREIRA, A.O. Guia Prático da Farmácia Magistral. 3. ed. São Paulo: PharmaBooks, 2008. v.1 e v.2

3. AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Trad. De George Gonzalez Ortega et. all. 2ª. Ed., Porto Alegre, Artmed, 2005.

4. VILLANOVA, J.C.O.; SA, V.R. Excipientes: guia prático para padronização.1 ed. Editora Pharmabooks. 2009

5. BATISTUZZO, JOSE ANTONIO. Formulário médico-farmacêutico . Ed. 3. Editora Tecnopress. 2006 VILELA, M. A. P; AMARAL,M. P; H Controle de qualidade na farmácia de manipulação. Editora Omega, 2009


6. ANSEL. H.C., PRINCE,S.J.. Manual de cálculos farmacêuticos. Editora Artmed. 2005 4. ERIC S. GIL. Controle físico-quimico de qualidade de medicamentos, 3° ed Ed. Pharmabooks. 2010

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