quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

VIROSE : RAIVA

VIROSE : RAIVA

         DEFINIÇÃO    

A raiva se determina como uma doença conceptada, por um vírus( Lissavirus) este vírus tem tropismo pelo tecido nervoso(vírus neurotrópico), causando uma encefalite fatal nos hospedeiros infectados.

A raiva é uma moléstia infecciosa aguda,  com prognóstico fatal,  causada por um vírus que se propaga no sistema nervoso central,  passa para as glândulas salivares,  onde também se replica.  dali sendo eliminado na saliva de pessoas ou animais enfermos. 
Penetra no organismo através de soluções de continuidade produzidas por mordeduras ou arranhaduras.  Todos os animais de sangue quente são suscetíveis ao vírus da raiva,  mas os canídeos são os que mais frequentemente a transmitem ao homem.  Em algumas regiões,  os morcegos hematófagos podem desempenhar papel importante.  Sendo considerados o reservatório natural da moléstia e,  junto com os mustelídeos e viverrídeos,  constituem os mais importantes transmissores na fauna silvestre.
              Pasteur conseguiu isolar o vírus em 1881,  inoculando coelhos por via intracerebral.  Este mesmo pesquisador preparou a primeira vacina anti-rábica usando medulas dessecadas de coelhos que tinham sido inoculados por vírus fixo,  obtido pelo próprio Pasteur em 1884.
 ETIOLOGIA
           O vírus da raiva mede aproximadamente 180nm de comprimento e 75nm de diâmetro.  tem forma cilíndrica com uma extremidade cônica o outra plana,  apresentando o aspecto de uma bala.
            É basicamente constituído por uma molécula de RNA rodeada por uma cápside de natureza protéica.  A molécula de RNA e a cápsula estão cobertas por um invólucro de natureza lipoprotéica,  donde saem projeções filamentosas de natureza glicoprotéica.
           O vírus da raiva é muito sensível aos reagentes físicos químicos,  sendo inativado pela luz solar e ultravioleta em poucos minutos.  É muito sensível aos ácidos,  base fortes formol,  desoxicolato e beta-propiolactona.  Não é muito sensível ao éter e relativamente resistente ao fenol. A forma ideal de conservação a atividade do vírus consiste nas preparações que contêm 2% de proteína do soro normal ou 0, 75% da fração V de albumina bovina preparações estas que devem ser liofilizadas e mantidas a 70 grau.
            Pasteur distinguiu dois tipos de vírus rábico: o vírus de rua e vírus fixo.
            A forma natural do vírus de animais é chamada " vírus de rua" e tem afinidade por células nervosas,  pelo epitélio respiratório e por tecido glandular seromucoso.  É isolado de animais  infectados em ciclos de transmissão natural,  tanto em área urbana como em área silvestre.  Tem um período de incubação prolongado e variável invade glândulas salivares e no cérebro,  induz a formação de corpúsculos de Negri
corpúsculos intracitoplasmáticos encontrado em número variável no interior dos neurônios.  As mais altas concentrações do vírus localizam-se no tálamo,  no hipocampo e no cerebelo; as glândulas salivares contêm,  por grama de tecido,  uma quantidade maior de vírus que o sistema nervoso.
O vírus fixo,  que deriva do anterior,  é uma variante de laboratório que se obtém mediante passagens intracerebrais seriadas que exaltam sua virulência.  Esta cepa apresenta período de incubação mais curto e relativamente estável entre quatro e sete dias.  Não produz corpúsculo de Negri e perda a capacidade de invadir glândulas salivares.
Tradicionalmente,  considerou-se o vírus da raiva como imunologicamente estável e único.  Contudo,  o desenvolvimento das técnicas para demonstrar as variações antigênicas dos diferentes agentes infecciosos permitiu reconhecer variações mais ou menos acentuadas.
Quando adaptou-se o vírus da raiva para desenvolver-se em culturas de células,  foi possível estudá-lo por meio de sofisticadas técnicas imunológicas,  como a difusão em diversos géis,  e também outras que,  mesmo comuns,  como a fixação de complemento e a hemaglutinação, não tinham sido utilizadas com esse agente.
             As análises de frações de vírus purificado por centrifugação diferencial evidenciaram a existência de proteínas livres que imunologicamente, atuam como antígenos solúveis, contendo a maior parte da atividade capaz de fixar o complemento. A fração que induz anticorpos neutralizantes é uma glicoproteína. Aquela que estimula a produção de anticorpos que fixam o complemento é um polipeptídeo do núcleo-capsídeo que  parece corresponder ao antígeno do grupo.
              Ao longo do tempo, amostras isoladas de várias espécies, adaptadas em laboratório e mantidas por sucessivas passagens em animais ou cultura de tecidos, receberam denominações e passaram a ser  reconhecidas por cepas de vírus rábico.
 EPIDEMIOLOGIA
               Recentemente,  a técnica de anticorpos monoclonais permitiu identificar cepas de vírus rábico e a espécie de origem de uma contaminação. Estudos com anticorpos monoclonais e policlonais permitiram a seguinte classificação de vírus da raiva:família Rhab-doviridae, gênero Lyssavírus.
              SOROTIPO  1  inclui a maioria dos vírus de rua isoladas de mamíferos terrestres, dos isolados de morcegos insetívoros da América do Norte, dos isolados em morcegos hematófagos da América Latina e o vírus fixo de laboratório.
              SOROTIPO   2  inicialmente isolado em cérebro de morcegos na Nigéria, depois na República Centro Africana, um morcego na Guiné e um gato no Zimbábue.
              SOROTIPO   3  inicialmente isolado de mussaraanhos, na Nigéria, e depois em um caso humano;outros isolamentos foram obtidos de mussaranhos, em Camarões e de cães, no Zimbábue.
              SOROTIPO   4  inicialmente isolado de um caso humano na Africa do Sul, e a seguir em morcego.
              Outras cepas aguardam tipificação, de isolamento de vírus de morcegos europeus bom como cepas isoladas de casos humanos transmitidos por morcegos na Finlandia e na Ucrania.
               Diversas pesquisas realizadas demonstram que o vírus da raiva é mantido por poucas espécies de hospedeiros que são os mais freqüentemente infectados. A magnitude de um surto epizoótico é determinada pela densidade de animais infectados em relação à densidade de susceptíveis. Principalmente nos animais da mesma espécie em que o grau de contato é grande.
                Animais silvestres, principalmente morcegos, cães e gatos, são espécies de alto risco e reconhecidamente transmissoras de raiva. Grandes animais são consideradas espécies de mediano risco de transmissão roedores e lagomorfos, não sendo conhecido em nosso meio caso humano transmitidos por esses grupos de animais.
                 Longos períodos de incubação da doença, principalmente em aalgumas espécies, permitem a manutenção do vírus na natureza.
                 Em nosso meio, a raiva é mantida por carnívoros e morcegos hematófagos. Desta forma, reconhecemos dois tipos epidemiológicos de raiva: a raiva urbana, mantida por cães e gatos, e a raiva rural, mantida por animais silvestres.
                 Todo animal que agrediu um indivíduo e venha a morrer, independentemente de apresentar ou não sintomas sugestivos de raiva, deve ter o cérebro examinado para pesquisa de vírus rébico. Somente é possível dispensar um indivíduo agredido de tratamento profilático anti-rábico se o resultado de exame do cérebro do animal por imunofluorescência for negativo para raiva.
                  Nem todo animal raivoso tem o vírus na saliva. Varia de 50 a 90% o encontro do virus na saliva de animais doentes. Isto significa que alguns animais, embora raivoso, não transmitem a raiva.
                 Outro método de transmissão é a via aerógena. Aerossóis criados por morcegos em cavernas causaram infecções humanas. Esse macanismo de transmissão foi comprovado ao se colocar canídeos em cavernas superpovoadas de morcegos e os animais desenvolverem a doença. No Brasil, a maioria dos casos humanos de raiva foi transmitida por cães e gatos.

PATOGENIA

                   O vírus da raiva é virtualmente patgênico para todos os mamíferos, nos quais a infecção é sempre mortal. Sabe-se que há diferenças notáveis entre as espécies no que diz respeito à dose viral infectante mínima capaz de provocar a doença.
                   No homem, a infecção é produzida por mordedura ou lambida de animal raivoso em pele com feridas recentes, considerando-se um risco o contato do vírus com as mucosas e a conjuntiva. O vírus circula pelas bainhas nervosas, seguindo a via centrípeta até o cérebro.
                   Os neurônios afetadas mostram a presença, no citoplasma, de corpúsculos de inclusão acidófilos chamados corpúsculos de Negri. O período de incubação pode ser de seis dias a um ano, dependendo do local da mordedura, da proximidade de troncos nervosos, da qualidade de vírus inoculados e da idade do indivíduo. para o isolamento do  vírus, o animal de laboratório ideal é o camundongo. Os camundongos apresentam paralisia e morte em sete a 21 dias após a inoculação intracerebral com 0, 03ml da suspensão viral.                                                             

 TRANSMISSÃO

 Todos os animais de sangue quente são considerados sensíveis ao vírus rábico, embora nem todos possuam importância epidemólogica, isto é, funcionem como reservatório do vírus na natureza e o transmitem a novos hospedeiros.

As principais espécies reservatórios são:
- Nas áreas urbanas:  Cães e gatos;
- Nas áreas silvestres e rurais: morcegos e carnívoros silvestres.

O animal infectado elimina o vírus pela saliva. Assim o principal mecanismo de transmissão é o contato com a saliva de animais raivosos o que pode se dar através de:
- Arranhaduras;
- Lambeduras de pele lesada;
- Lambedura de mucosa.

Outros mecanismos de transmissão são possíveis, mas remotos como:
- Inalação de aerossóis em cavernas com superpopulação de morcegos infectados e mal ventiladas.
- Transplante de córnea.

SIMATOLOGOIA CLÍNICA:

O período de incubação da doença é bastante variável, indo desde alguns dias até um ano ou mais.

Existem duas formas clássicas de manifestações clínicas da doença:

FURIOSA:  é a que geralmente ocorre em cães, gatos e outros carnívoros. O animal se mostra inquieto,  agressivo, atacando indiscriminadamente tudo que se move.
Pára de se alimentar, busca locais escuros e não atende a chamada dono. É comum a indigestão de corpos estranhos. Também ocorre com freqüência do animal fugir de casa e perambular por muitos quilômetros. No estágio final da doença, o animal desenvolve paralisia.

O período total de evolução da doença é de 5 a 10 dias.

OBSERVAÇÃO: O animal já pode estar eliminando o vírus pela saliva até antes  início Dos sintomas.


PARALÍTICA:  é a que ocorre nos herbívoros( principalmente nos bovinos).  Nela predominam os sinais de paralisia como bamboleio, flacidez da cauda, dobramento das patas traseiras, desvio freqüente para um lado, salivação profusa.

Nos estágios mais avançados, retenção de fezes e urina. O curso total da doença é de 6 a 7 dias.

No homem , a doença começa com um mal -estar geral, anorexia , cefaléia, sensação de angústia, hiperestesia no local de mordedura.
Posteriormente, febre delírios, espasmos musculares dolorosos e involuntários que impedem o paciente de se alimentar e ingerir líquidos e causam também aerofobia. Evolui para coma e morte.

Os morcegos também são sensíveis aos vírus rábico, vindo a adoecer e morrer de raiva( ao contrário do que alguns crêem ele não é um portador são).

Os morcegos hematófagos, pelo seu próprio hábito alimentar( sugar sangue), são os principais transmissores de raiva rural( bovinos e eqüinos),  mas também podem transmitir a raiva a cães e gatos e ao próprio homem.

Apesar da doença evoluir para a paralisia, os morcegos conseguem morder até o final da evolução clínica.

 QUADRO CLÍNICO
                   
Após um período variável de incubação, cuja duração média é de cerca do dois a três meses, aparece um pródromo febril de dois a quatro dias, acompanhado por cefaléia, mal-estar, náusea e dor de garganta.
                    Na maioria dos casos, o doente relata que sente uma sensação anormal no local da mordedura, que muitas vezes está associada à diminuição da sensibilidade à dor. Há queixa de excitação causada pelo roçar da roupa contra a pele. Esta sintomatologia deve-se à ação do vírus sobre os neurônios dos centros sensoriais. Os ruídos fortes, a luz brilhante e outros estímulos visuais ou auditivos são capazes de provocar crises convulsivas no paciente. Neste período ( raiva do tipo furiosa ), podem ser notadas alterações do comportamento, especialmente agitação e/ou agressividade. A partir do último dia do período prodrômico, ou ao se iniciar o período de estado, surge a aerofobia, que persiste até a morte.
                   O exame físico mostra a existência de hiper-reflexia ósteomuscular, tique e aumento do tônus muscular além de aceleração do pulso, dilatação pupilar e, por estímulo do sistema nervoso simpático, aumento da salivação, sudorese e lacrimejamento. Os sinais de excitação podem predominar aaté a morte . A fase de excitação se instala paulatinamente, com nervisismo, insônia, ansiedade e apreensão. Sintomas depressivos ou paralisantes podem estar presentes em qualquer fase da doença.        

CONTROLE DA RAIVA                                           

                  As ações de controle da raiva devem ser dirigidas para evitar a transmissão da doençaa entre os animais, sejam domésticos ou silvestres. Seguindo este princípio, é básico o conhecimento epidemiológico para descobrir a espécie responsável pela manutenção de epizzotias e sobre elas praticar medidas de controle que variam desde o extermínio a vacinação e medidas de controle de proteção animal.
                  Programa de controle da raiva deve contemplar cinco áreas básicas: vigilância epidemiológica, captura e eliminação de animais transmissores, vacinação de animais, educação em saúde e profilaxia da raiva em indivíduos expostos ao risco de infecção.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

                  É a base do programa de controle da raiva. A busca ativa de animais suspeitos para exame laboratorial de raiva permite conhecer a espécie responsável pela manutenção do vírus numa região, e sobre ela devem ser dirigidas ações de notificações que, recebendo informações sobre a presença de animais suspeitos tenha recursos para remover, quarentenar ( isolar e observar ) o animal suspeito e,  posteriormente confirmar o diagnóstico de raiva por exame de laboratório.
                  Um laboratório de diagnóstico de raiva deve, anualmente examinar uma quantidade significante de cérebros de animais oriundos de uma região para manter um sistema eficiente de vigilancia epidemiológica.
                  Os dados epidemiológicos coletados, avaliados, processados e mapeados permitem determinar áreas de risco para raiva, sobre as quais devem-se concentrar as ações de profilaxia.

VACINAÇÃO DE ANIMAIS

                 Nas áreas urbanas, devem ser realizadas campanhas de vacinação de cães e gatos para vacinar cerca de 75% da população canina num curto período de tempo No Brasil, o uso e constipação podem tambémser observadas. No fim de dois a sete dias, após a ocorrência de sucessivas perdas de consciência e estado de coma, o paciente morre.
                 A raiva humana causada por mordedura de morcego hematófago é predominantemente do tipo paralítico com radiculoneurites, acompanhada ou precedida por paralisia progressiva.
                As alterações motoras e sensitivas instalam-se nas regiões circunvizinhas à mordedura, seguindo-se a instalação de paraplegia flácida, distúrbios respiratórios, perda de controle esffincteriano e paralisia bulbar. Em geral, o doente com raiva tipo paralítica consegue sobreviver por mais tempo, mesmo que não seja submetido a cuidados intensivos.
                Há relato de um caso de comprometimento ocular diagnosticado após necropsia em um homem de 30 anos que foi agredido por mordedura de morcego, desenvolveu sintomas neurológicos e morreu 23 dias após o início da fase clínica.
                Sintomas urogenitais podem raramente ocorrer em pacientes com raiva. Há descrição de um caso de hiperexcitabilidade peniana, com ejaculação recorrente, num paciente com manifestações clássicas de hidrofobia e aerofobia, cuja necropsia comprovou raiva.

TRATAMENTO

                Não há tratamento comprovado contra a raiva. A vida do doente poderá ser prolongada por mais de duas semanas. Após o início dos primeiros sintomas,  quando são administrados cuidados especiais em unidade de terapia intensiva. O doente pode permanecer vivo até 25 dias,  dependendo dos cuidados de suporte que se dê.
               Em geral,  é feito tratamento sintomático que consiste na administração de sedativos do tipo paraldeído,  e das fenotiazinas,  mas dando-se preferência aos barbitúricos. Deve-se evitar o uso de morfina,  porque esta,  mesmo em doses baixas,  pode provocar excitação.
              Os doentes devem ser mantidos em ambiente confortável,  sob rigoroso controle do equilíbrio hídrico e eletrolítico,  assim como das funções cardíacas e respiratórias. É importantíssimo prevenir a hipertensão e a ocorrência de superinfecções.    
               Deve-se sempre estar ciente para a gravidade dos casos de raiva e sua evolução fatal,  assim como para a ocorrência de complicações que deve ser tratada especificamente.
               Não esta claro que o uso do interferem via intratecal tenha um bom feito imunomoderador,  assim como o uso de imunoglobina anti-rábica ou de vacina após,  o início dos sintomas.
               As equipes de enfermagem,  de higiene e limpeza hospitalar devem ser capacitadas para cuidar do paciente e do ambiente. É recomendado o uso de equipamento de proteção individual. tais como luvas,  máscaras e óculos de proteção,  no manuseio do paciente e de suas excreções. O paciente deverá estar num quarto com pouca luminosidade,  sem ruídos,  sem corrente de ar e sem visitas. O leito deverá ter proteção para evitar quedas. Substâncias odoríferas deverão ser evitadas,  para que não haja o desencadeamento de espasmos musculares dolorosos.
               No tratamento de suporte dos pacientes com raiva,  deverá ser recomendada dieta por sonda nasogástrica ou enteral,  hidratação,  uso de sonda vesical. Controle da febre e vômitos. O uso de beta-bloqueadores na vigência de hipertoxicidade simpática,  assim como instalação de pressão venosa central e conexão de volemia na vigência de choque poderá ser indicados.
 EM CASO DE CONTAMINAÇÃO,
 SIGA AS INSTRUÇÕES:

* Lave bem o local ferido com água e sabão;
* Não faça curativos;
* Procure o posto de saúde mais próximo.

COMO PREVENIR E SALVAR SEU ANIMAL:
  
A melhor forma de prevenção contra a raiva é vacinar seus cães e gatos uma vez por ano. A vacina é grátis. E sempre que é época da vacinação, os postos estão abastecidos com grandes doses de vacina.

COMO SABER SE O ANIMAL ESTÁ CONTAMINADO:

*Quando, sem motivo, estiver triste ou agressivo demais;
*Quando estiver babando muito;
*Quando tiver dificuldades para engolir água;
*Mudança de hábitos alimentares;
*Quando o som do latido estiver diferente, parecendo um “uivo rouco” e no caso dos morcegos, quando ele passa a voar durante o dia.
*Paralisia das patas traseiras.

 O QUE FAZER COM UM ANIMAL COM SINTOMAS DE CONTAMINAÇÃO:

O cão ou gato suspeito ou agressor deverá ficar preso, recebendo a água e comida, e ser observado no próprio domicílio durante 10 dias. Caso isto não seja possível, o centro de controle de Zoonoses possui pessoal especializado para a retirada desses animais e internação em canais apropriados. Após esse período, caso o animal não apresente sintomas, poderá ser liberado. Do contrário o médico indicará o tratamento preventivo para a vítima.

 ALGUMAS DICAS IMPORTANTES DE PREVENÇÃO E CARINHO:

*Nunca deixe seu animal de estimação solto na rua;
*Só passeie com ele na coleira;
*Tome cuidado ao pegar animais machucados;
*Não alimente animais de rua e evite contato com os mesmos.
  
A RAIVA HUMANA ESTÁ SOB CONTROLE EM
NOSSO ESTADO E,  PARA QUE PERMANEÇA ASSIM ,  É  NECESSÁRIA  A CONSCIENTIZAÇÃO E COLABORAÇÃO DE TODA
 A POPULAÇÃO.

FONTE

MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica, DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. GUIA DE BOLSO, 6ª edição revista Série B. Textos Básicos de Saúde, brasília / DF, 2006

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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