quinta-feira, 6 de março de 2014

AVALIAÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR : ANÁLISE DOS PROCESSOS INTERNOS PARTE 3

AVALIAÇÃO DE FARMÁCIA HOSPITALAR :
ANÁLISE DOS PROCESSOS INTERNOS
PARTE 3


Distribuição

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Os citostáticos preparados são envolvidos em bolsas resistentes, fechadas e identificadas corretamente



ü  Planeja-se que o tempo transcorrido entre a preparação e a administração seja o mínimo,  assegurando-se as condições adequadas de conservação




2.6. Elaboração de nutrição artificial: parenteral

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Existe um protocolo de nutrição parenteral



ü  Realiza-se os cálculos das necessidades energéticas, proteicas e de volume, necessários para o paciente



ü  Seleciona-se o tipo de dieta em função de suas necessidades



ü  Realiza-se estudo de incompatibilidades e de seqüência de adição de componentes



ü  No estudo das características quimio-calóricas da solução nutriente consta



v Composição Quantitativa



v Calorias totais



v Calorias não proteicas



v Relação de calorias não proteicas/gramas de nitrogênio



ü  Realiza-se estudo das características fisicoquímicas da solução nutriente, nele consta



v PH



v Osmolaridade



v Estabilidade



ü  Preenche-se uma folha de preparação e controle



ü  Realiza-se controle dos componentes



ü  Realiza-se a preparação em área estéril, em capela de fluxo laminar, por pessoal qualificado, utilizando técnica asséptica, segundo protocolos de trabalho estabelecidos, que garantam soluções estéreis e livres de pirogenios



ü  A capela de fluxo laminar é utilizada exclusivamente para a preparação de MIV e NP



ü  Existe um protocolo de utilização da capela



ü  Realiza-se controle da capela: fluxo, filtros HEPA, controles microbiológicos nas condições de trabalho ou controles padrões



ü  Utilizam-se filtros na preparação para evitar presença de partículas



ü  Garante-se que os componentes se encontram nas quantidades calculadas previamente



ü  Realiza-se controle do produto acabado



v Físicos (incompatibilidades, mudanças de cor, etc..)



v Químicos (pH, osmolaridade, etc)



v Biológicos (microbiológicos, pirógenos)



ü  Todos os controles realizam-se de forma sistemática, registram-se e são arquivados



ü  Identificam-se as bolsas com uma etiqueta onde consta:



v Nome do paciente



v Número do leito



v Tipo de dieta



v Componentes e concentração



v Calorias totais



v Calorias não proteicas



v Relação de calorias não proteicas/gramas de nitrogênio



v Volume total



v Osmolaridade



v Lote e data de preparação e vencimento



ü  Registra-se todos os lotes preparados, indicando o nome da pessoa que os preparou e o do revisor



ü  Após o preparo são armazenadas em refrigerador



ü  A distribuição é realizada em envases convenientemente protegidos e identificados



ü  Procura-se que o tempo transcorrido entre a preparação e a administração seja o mais breve possível



ü  Controla-se a evolução do estado nutritivo do paciente



ü  Controlam-se as reações adversas




2.7. Informação de medicamentos

Fontes de informação

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Dispõe-se de livros atualizados que tratam, entre outras, das seguintes matérias:



v Nomenclatura e classificação



v Farmacologia geral



v Terapêutica



v Farmacocinética



v Elaboração, análise e controle



v Formulários



v Reações adversas



v Interações



v MIV



v Nutrição parenteral



v Farmacopéias



v Intoxicações e toxicologia



v Dicionários terminológicos



ü  Dispõe-se de revistas nacionais e estrangeiras relacionadas com as atividades que de realizam



ü  Dispõe-se de um arquivo de controle de entrada e saída de livros e revistas




Consultas

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Registram-se as consultas com, no mínimo, os seguintes dados



v Profissão do profissional que consulta



v Tipo de consulta



v Data da consulta



v Data da resposta



v Pessoa que respondeu



v Urgência da resposta



v  Fontes de informação utilizadas



ü  As respostas são fornecidas o mais rapidamente possível e completas



ü  As respostas que requerem um informe escrito estão classificadas e devidamente arquivadas




Informes

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Elaboram-se informes para a CFT para a inclusão de novos fármacos no Guia Farmacológico e também toda a documentação que solicite esta comissão ou outras do hospital



ü  Difundem-se as decisões da CFT sobre medicamentos




Boletim Informativo

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Periodicamente emite-se um boletim informativo sobre medicamentos



ü  O conteúdo está adequadamente documentado e referenciado



ü  A linguagem é simples e não dogmática



ü  Constam tabelas e quadros que sintetizam os dados estabelecidos



ü  Citam-se os medicamentos por DCB



ü  São fornecidas normas claras e concretas sobre a utilização de medicamentos



ü  Elaboram-se trabalhos e revisões sobre a utilização de medicamentos, onde ressaltam-se os fatores de eficácia e de custo/efetividade



ü  Divulgam-se as recomendações da CFT




Informação sobre medicamentos para pacientes

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Existe um sistema de informação de medicamentos para pacientes



ü  Seleciona-se pacientes aos quais existe necessidade de facilitar a informação



ü  Ao paciente em alta, com tratamento medicamentoso, é fornecida informação oral e escrita em linguagem acessível para o usuário



ü  Na informação escrita consta, como mínimo:



v Nome e apresentação do medicamento



v Dose e freqüência estabelecida pelo médico



v Planejamento do horário, através de recursos gráficos, das tomadas do medicamento para 24   horas



v Duração do tratamento



v Utilidade que tem cada fármaco, em relação com a enfermidade de cada paciente



v Instruções sobre a forma como devem ser administrados os medicamentos



v Precauções de terá que tomar o paciente para cada medicamentos (p.ex: alimentos e bebidas que não pode tomar, que fazer em caso de esquecer de tomar uma dose, perigo na condução ou utilização de máquinas, etc)



v Informação dos reações adversas mais importantes que podem produzir os fármacos, aconselhando o que deve-se fazer caso se manifestem




2.8. CFT e política de medicamentos

Descrição
Sim
Não
NA
ü  A comissão está formada por médicos, farmacêuticos e enfermeiros



ü  O presidente é designado pelo diretor médico do hospital



ü  Realizam-se reuniões periódicas



ü  O secretário prepara a ordem do dia, que é entregue previamente a reunião



ü  O secretário redige a ata das reuniões e os membros da CFT a aprovam




Funções

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Trata-se de órgão consultor para a equipe assistencial e administrativa do hospital na questão da utilização de medicamentos



ü  Estabelece os critérios de seleção de medicamentos



ü  Determina as recomendações sobre os medicamentos e sua utilização no hospital



ü  Mantém reuniões com comissões de outros hospitais para trocar experiências



ü  Elabora o Guia Farmacoterapêutico com os medicamentos selecionados no hospital e facilita sua revisão constante




Guia Farmacológico
Descrição
Sim
Não
NA
ü  No guia estão representados todos os grupos farmacológicos



ü  O número de princípios ativos disponíveis de cada grupo farmacológico está em relação com os processos patológicos que este cobre



ü  Selecionam-se medicamentos com princípios ativos únicos e tende-se a excluir associações, a não ser que a efetividade das mesmas esteja claramente estabelecida



ü  O Guia Farmacoterapêutico dispõe da seguinte informação básica



v Grupo terapêutico a qual pertence o princípio ativo



v DCB



v Formas farmacêuticas



v Concentração em princípios ativos



v Vias de administração



v Em caso de perfusão intravenosa: velocidade de perfusão máxima e mínima, mOsm/L, mg/ml, mEq/L, calorias



v Doses usuais, incluindo as pediátricas e doses máximas



v Nome comercial



v Características especiais (conservação sob refrigeração, psicotrópico, controle especial, etc.)



v Informação complementar



v Indicações e contraindicações



v Incompatibilidades



v Efeitos tóxicos



ü  Inclui, também, normas de prescrição, dispensação e administração de medicamentos



ü  Fornece as normas para a inclusão e exclusão de medicamentos



ü  Dispõe de um índice de localização (tanto por DCB, como comercial)



ü  Distribui-se a toda a equipe de cuidados com o paciente



ü  Existe um exemplar em todas as unidades de internação e nos demais locais de prescrição



ü  Existe estatística quanto a solicitações de inclusão, número de aprovações e de rejeições



Estudos de utilização de medicamentos
Descrição
Sim
Não
NA
ü  Existe política de utilização de determinados grupos terapêuticos, como, por exemplo, antibióticos, analgésicos, etc.



ü  Realizam-se estudos periódicos de utilização de fármacos por serviço clínico



ü  Estabelece-se sistemas que permitam melhorar os resultados de EUM



ü  Estabelecem-se programas de formação sobre o uso racional de medicamentos para os profissionais do hospital



ü  Aconselha-se a implantação de um sistema de controle e de distribuição de medicamentos efetivo e estudam-se os problemas relacionados com a distribuição e a administração de medicamentos




ü  Revisam-se as reações adversas dos medicamentos produzidos no hospital





2.9. Docência

Docência para o pessoal interno do SFH

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Realizam-se encontros bibliográficos com os farmacêuticos do SFH. Realizam-se encontros farmacoterapêuticos, de organização e de gestão



ü  Os farmacêuticos participam das discussões clínicas do hospital



ü  Incentiva-se a elaboração de trabalhos científicos para serem publicados ou apresentados em encontros científicos



ü  Assiste-se periodicamente a reuniões científicas



ü  Os farmacêuticos realizam cursos de formação continuada



ü  Realizam-se encontros de formação para o pessoal auxiliar




Docência para o pessoal externo ao SFH

Descrição
Sim
Não
NA
ü  O SFH participa nos programas de formação que se organizam no hospital ou em outras instituições para profissionais da saúde



ü  Dispõe-se de titulação acreditada para realizar docência no campo da Farmácia Hospitalar



ü  O SFH que realiza tarefas de docência desenvolve as seguintes atividades:



v Distribuição de medicamentos em dose unitária



v Elaboração de medicamentos



v Informação sobre medicamentos



v Preparação de medicamentos (citostáticos, MIV, nutrição parenteral, etc.)



v Comissão de Farmácia e Terapêutica



ü  Existe um farmacêutico do SFH responsável da coordenação das atividades docentes



ü  Em nenhum caso o número de farmacêuticos disponível no SFH é inferior a três



ü  Existe um programa de formação que resume as diretrizes docentes para cada tipo de formação



ü  Estabelece-se o nº de pessoas que participam nos programas de formação e também as funções e o tempo que dedicam a eles




2.10.               Farmacovigilância

Descrição
Sim
Não
NA
ü  Existe um grupo de trabalho de Farmacovigilância que, entre outros membros, está formado por farmacêutico e farmacólogo



ü  Divulga-se aos profissionais da saúde a necessidade e a importância dos sistemas de farmacovigilância no hospital



ü  Elabora-se uma folha de notificação de RAM onde constam os seguintes dados:



v Dados do paciente (sexo, idade, peso, diagnóstico)



v Medicamento administrado ao paciente (nome comercial, DCB, dose, via, data de início e de final, se utilizou este medicamentos anteriormente)



v Motivo da prescrição



v Forma de manifestação do efeito



v Medicamento suspeito



v Reação adversa



v Data de manifestação



v Avaliação da reação



v Risco causado ao paciente



v Tratamento da reação adversa



v Recuperação, gravidade, duração. Prolongação da internação, desenlace, etc



v Profissional que observou a reação



v Dados do declarante



ü  Realiza-se avaliação da informação recebida



ü  A informação recebida é registrada e arquivada



ü  Divulgam-se os dados e comunicam-se os informes



ü  Mantém-se relações com redes de farmacovigilância estabelecidas




2.11.               Ensaios clínicos

Descrição
Sim
Não
NA
ü  O farmacêutico é membro do Comitê Ético de Investigação Clínica



ü  Suas funções no Comitê são de avaliação de protocolos e de seguimento dos ensaios



ü  O produto objeto de ensaio é distribuído pelo SFH



ü  O SFH registra a entrada e saída dos produtos a serem investidados



ü  O SFH realiza o controle do produto dispensado, do não utilizado e do devolvido




2.12.               Farmacocinética Clínica


Descrição
Sim
Não
NA
ü  Dispõe-se de RH com dedicação suficiente e formação específica sobre este tema



ü  Estabelecem-se protocolos de coordenação com os diferentes serviços clínicos (laboratório, serviços de medicina, UTI, etc.)



ü  Ainda que as determinações analíticas não sejam realizadas pelo SFH, estão definidas as linhas de cooperação com o serviço que as realiza



ü  Se o SFH realiza as determinações analíticas, dispõe de equipamentos e materiais adequados, como também, de um espaço para desenvolver suas atividades e os protocolos de trabalho correspondentes



ü  Aplicam-se programas de controle de qualidade em todas as determinações analíticas que se realizam



ü  Realiza-se seleção dos medicamentos a monitorizar



ü  Realiza-se seleção de pacientes a serem monitorizados



ü  Supervisiona-se a coleta para que esta realize-se corretamente



ü  Realiza-se interpretação dos resultados analíticos baseado na situação clínica do paciente




FONTE : MINISTÉRIO DA SAÚDE , (ANVISA) Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Unidade de Farmacovigilância
Fones: 448-1219 – Fax: 448-1275 E-mail: farmacovigilancia@anvisa.gov.br

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