quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

FARMÁCIA HOSPITALAR: APRESENTAÇÃO DE UM SERVIÇO

FARMÁCIA HOSPITALAR:
APRESENTAÇÃO DE UM SERVIÇO


INTRODUÇÃO

A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares. A execução de suas atividades é ligada aos resultados para o paciente e não apenas aos correlacionados aos produtos e serviços.
É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se também para o ensino e pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.
Um serviço de farmácia em um hospital é o apoio clínico integrado, funcional e hierarquicamente, em um grupo de serviços que dependem diretamente da Direção Central e estão em constante e estreita relação com sua administração.
A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando dispensar medicações seguras e oportunas. Sua missão compreende tudo o que se refere ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando a todo momento por sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, investigativo e docente. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta.
Segundo a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, o conceito de farmácia hospitalar é uma unidade clínica, administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente (SBRAFH, 1997).

Dentro do hospital existe a farmácia hospitalar, cujo objetivo é garantir o uso seguro e racional dos remédios que serão prescritos pelo profissional médico, para isso tem que fazer um bom planejamento na aquisição de medicamentos e materiais hospitalares para suprir à demanda e necessidades dos pacientes hospitalizados, na mesma proporção da sua utilização (NOVAES; GONÇALVES; SIMONETTI, 2006).

A questão referente ao gerenciamento dos medicamentos e as formas como são distribuídos entre seus vários setores como (farmácia central, farmácias satélites, centro de tratamento intensivo, centro cirúrgico) nos dizem muito em relação à qualidade da prestação deste serviço pela farmácia (FREITAS, 2004). Planejar e controlar a distribuição de medicamentos dentro de um hospital é uma das formas que podem garantir que a instituição hospitalar sobreviva financeiramente.

A importância do gerenciamento dos estoques implicará em lucros para o hospital, pois um bom controle evitará perdas e desperdícios de medicamentos. Estes serviços de controle e distribuição serão de inteira responsabilidade da farmácia (NOVAES; GONÇALVES; SIMONETTI, 2006).

Quanto melhor for a organização da farmácia hospitalar em administração de medicamentos proporcionará uma melhor qualidade e baixo custo para os serviços prestados aos seus clientes (BARBIERI e MACHLINE, 2006). Segundo Wilken & Bermudez (1999), o sistema de distribuição de medicamentos pela farmácia é um dos pontos mais importantes para garantir uma boa qualidade do serviço prestado pela mesma. Dependendo do método de distribuição utilizado, podemos garantir que o paciente estará recebendo os seus medicamentos dentro de critérios que possam assegurar a sua qualidade, segurança e eficácia.

MISSÃO

A missão de Serviço de Farmácia é promover o uso racional de medicamentos, por meio da eficiente utilização dos recursos, integrando-se à equipe multiprofissional de modo a contribuir para o estabelecimento e o bem-estar do paciente.

COMPOSIÇÃO

O Serviço de farmácia Hospitalar pode possuir diferentes composições de acordo com suas atividades desenvolvidas. Um dos exemplos possíveis seria a composição com uma Central de Abastecimento, responsável pelo armazenamento dos estoques; por uma Central de Distribuição, responsável pelo atendimento aos pacientes internados nas Unidades de Internação; e por quatro Farmácias Satélites, distribuídas em unidades estratégicas, no Centro Cirúrgico, na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, no Pronto-Socorro Adulto e na Unidade Pediátrica.

A Central de Abastecimento supre todas as demandas da Central de Distribuição, das Farmácias Satélites, dos Serviços de Auxílio ao Diagnóstico e Terapia, da Central de Material Estéril e das demais áreas que solicitam produtos ao seu consumo.

O sistema de distribuição é individualizado e aliado à automação por meio dos códigos de barras, o que torna o processo muito seguro ao paciente.

O Serviço de Farmácia coordena três frentes de trabalho que dão suporte técnico à cadeia de suprimentos de produto, sendo estes a qualificação técnica dos fornecedores, a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) e a Comissão de Padronização de Materiais Médico-Hospitalares (CPMMH).

QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS FORNECEDORES

O Serviço de Farmácia do Hospital exemplificado possui um programa para avaliar e qualificar tecnicamente os fornecedores de medicamentos e materiais médico-hospitalares e cirúrgicos.

O Serviço também participa do Grupo de Avaliação de Fornecedores (GAFO) que trabalha no desenvolvimento de novos fornecedores e na constante análise daqueles já submetidos ao processo de avaliação. Esse grupo é formado por farmacêuticos que representam os principais hospitais de São Paulo.

O trabalho de qualificação técnica dos fornecedores é preliminar para que seus produtos possam ser analisados pelas comissões de padronização do Hospital (CFT e CPMMH).

COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA (CFT)

O papel do Serviço de Farmácia é de extrema responsabilidade, a ele compete o estudo e a apresentação de todo o material técnico de cada medicamento sugerido a ser incluído na seleção de medicamentos, para a análise final da CFT.

O Serviço de Farmácia tem como objetivo incentivar a prescrição dos medicamentos padronizados de forma a garantir a difusão e o cumprimento da padronização de medicamentos.

Comissão de Padronização de Materiais Médico-Hospitalares (CPMMH)

O objetivo é definir e padronizar o elenco de materiais médico-hospitalares a ser mantido em estoque, baseando-se na qualidade, nas normas técnicas e nas exigências da legislação sanitária vigente.

O Serviço de Farmácia coordena todos os testes e pareceres técnicos sobre os materiais dentro do Hospital, realiza a consulta aos seus registros no Ministério da Saúde e avalia economicamente sua viabilidade.

ATENÇÃO FARMACÊUTICA

A atividade da Atenção Farmacêutica está organizada em nosso serviço por meio de várias ações, como da conferência da prescrição médica; a orientação farmacêutica aos pacientes e acompanhantes; a validação dos medicamentos próprios em uso pelo paciente; a difusão da prática do protocolo de antibioticoprofilaxia; a conscientização sobre os perigos da automedicação aos pacientes e familiares; e a orientação quanto ao uso dos medicamentos prescritos na alta hospitalar e no acompanhamento de protocolos clínicos.

FARMÁCIA CLÍNICA

Seria fácil escolher uma definição de farmácia clínica e responder esta pergunta de forma objetiva, mas é difícil compreender o que é farmácia clínica sem voltar no tempo para entender em que contexto este conceito foi desenvolvido. Assim, aqui procura-se fazer uma síntese muito breve do contexto histórico da farmácia a partir do século XX para facilitar a compreensão do tema.

A farmácia no início do século XX estava associada à figura do boticário, que preparava e comercializava produtos medicinais. Este papel tradicional começou a ser alterado quando a preparação de medicamentos passou a ser desempenhada gradualmente pela indústria farmacêutica, a partir da Segunda Guerra Mundial. 

Esse fato levou a um descompasso entre a formação do profissional e as ações demandadas pela sociedade, gerando uma frustração em alguns profissionais, pois os conhecimentos adquiridos na graduação já não eram mais aplicados de forma permanente na prática diária e acabavam se perdendo.

Como consequência, os farmacêuticos, que atuavam na área assistencial, começaram a converter-se em meros dispensadores de produtos fabricados distanciando-se da equipe de saúde e do paciente.

As inquietudes, geradas pela situação acima descrita, levaram ao nascimento, na década de 1960, de um movimento profissional que, questionando sua formação e atitudes, determinou como poderiam ser corrigidos os problemas que estavam sendo detectados.
Assim, líderes profissionais e educadores norte-americanos passaram a discutir o conceito de “orientação ao paciente” que levou a criação do termo farmácia clínica, compreendida como uma atividade que permitiria novamente aos farmacêuticos participar da equipe de saúde, contribuindo com seus conhecimentos para melhorar o cuidado.

A partir de 1960 foram formulados vários conceitos para farmácia clínica, como, farmácia orientada de forma equivalente ao medicamento e ao indivíduo que o recebe, farmácia realizada ao lado do paciente, entre outros.

Segundo o Comitê de Farmácia Clínica, da Associação dos Farmacêuticos de Hospital dos Estados Unidos:

“A farmácia clínica é uma ciência da saúde, cuja responsabilidade é assegurar, mediante a aplicação de conhecimentos e funções relacionadas com o cuidado dos pacientes, que o uso dos medicamentos seja seguro e apropriado, e que necessita de educação especializada e/ou treinamento estruturado”.

“Requer, além disso, que a coleta e interpretação de dados seja criteriosa, que exista motivação pelo paciente e que existam interações interprofissionais”.

Os conceitos de Farmácia Clínica foram sendo paulatinamente difundidos e incorporados pela profissão farmacêutica no mundo todo. No Brasil, o grande interesse pelo tema se deu na década de 80, em especial na área hospitalar, onde esta prática desenvolveu-se com mais força.

Por esta razão, ainda hoje, existe a ideia de que Farmácia Clínica é uma atividade que somente é exercida no ambiente hospitalar, onde está presente toda a equipe de cuidado do paciente.

Esta é uma idéia que pode e deve ser repensada, pois o exercício da atividade clínica não pode ser uma questão de ambiente e oportunidade, mas na realidade é uma questão de filosofia profissional, ou seja, o profissional que está voltado para o exercício da clínica age como clínico em qualquer ambiente onde se requeira uma postura de avaliação de situação para identificação e resolução de problemas de saúde.

Um exemplo disso pode ser verificado diariamente na postura de profissionais clínicos diante de situações que demandem sua atuação como, em vias públicas, cinemas, aviões, ou seja, em qualquer local onde estejam presentes e surja um problema que gere necessidade de prestação de cuidado especializado: o profissional clínico percebe sua responsabilidade de atuar e age no sentido de identificar e ajudar a solucionar o problema.

Pensando dessa forma podemos compreender que a atividade clínica do farmacêutico não pode e não deve ser exercida unicamente no ambiente hospitalar, mas em qualquer ambiente onde haja usuários de medicamentos que possam estar expostos ou experimentando agravos relacionados aos efeitos de seu uso.

É importante ainda destacar que a Farmácia Clínica representou a introdução da orientação da prática farmacêutica ao paciente. Contudo, alguns conceitos propostos colocavam ainda os medicamentos como elemento principal e somente mencionavam o paciente, o que fez com que a atividade de Farmácia Clínica fosse associada tanto a atividades diretamente realizadas com o paciente (clínicas) quanto com atividades realizadas de forma indireta.

Esta mescla de atividades diretas e indiretas regidas pelo mesmo termo contribuiu para sua própria descaracterização, enquanto atividade estritamente clínica, contribuindo para as discussões que geraram a proposta um re-direcionamento da atividade do farmacêutico clínico através do conceito de Atenção Farmacêutica ao final da década de 1980

Então Farmácia clínica pode ser definida como toda atividade executada pelo farmacêutico voltada diretamente ao paciente através do contato direto com este ou através da orientação a outros profissionais clínicos, como o médico e o dentista. Esta área não é restrita somente a hospitais, mas neles é que possui maior aplicação. É exercida em qualquer local que possua usuários de medicamentos expostos ao risco de seu uso.[

O profissional da clínica farmacêutico tem a funções de garantir o uso correto do medicamento, em conjunto com a equipe multiprofissional dos hospitais e ambulatórios, reduzindo o tempo de internação e melhorando a adesão destes ao tratamento para garantir uma melhor qualidade de vida. No início do século XX a figura do farmacêutico e da farmácia estava ligado ao boticário, bem diferente do conhecimento que o farmacêutico possui hoje.

Essa situação acabou distanciando alguns profissionais das práticas em saúde naquela época. Assim alguns, acabaram apenas atuando como dispensadores de produtos comerciais.

Toda essa situação, gerou na década de 60 uma reorganização das atitudes e formação, gerando um movimento profissional para discutir melhorias nesta área. Assim, nascia nos Estados Unidos o termo farmácia clínica, que incluia os farmacêuticos na equipe de saúde para garantir sua qualidade de vida.
Farmácia clínica pode ser definida como toda atividade executada pelo farmacêutico voltada diretamente ao paciente através do contato direto com este ou através da orientação a outros profissionais clínicos, como o médico e o dentista. Esta área não é restrita somente a hospitais, mas inclui também farmácias comunitárias, clínicas privadas, ambulatórios, unidades de saúde e lares de longa permanência. Pode ser exercida em qualquer local que possua usuários de medicamentos expostos ao risco e às consequências de seu uso.1
O profissional da clínica farmacêutica tem, entre outras funções, a de garantir o uso correto do medicamento, em conjunto com a equipe multiprofissional dos hospitais e ambulatório, reduzindo o tempo de internação e melhorando a adesão destes ao tratamento para garantir uma melhor qualidade de vida.1 Atua também na gestão da farmacoterapia, revisando aspectos da seleção, administração e resultados terapêuticos obtidos. Fornece educação e orientação ao paciente e recomendações ao médico para ajustes no tratamento.
No início do século XX a figura do farmacêutico e da farmácia estava ligado ao boticário, bem diferente do conhecimento que o farmacêutico possui hoje. Essa situação acabou distanciando alguns profissionais das práticas em saúde naquela época. Assim alguns, acabaram apenas atuando como dispensadores de produtos comerciais. Toda essa situação, gerou na década de 60 uma reorganização das atitudes e formação, gerando um movimento profissional para discutir melhorias nesta área. Assim, nascia nos Estados Unidos o termo farmácia clínica, que incluia os farmacêuticos na equipe de saúde para garantir sua qualidade de vida.

Nesta atividade o farmacêutico clínico está inserido na equipe multiprofissional, participa das visitas aos pacientes e discute com a equipe a melhor proposta terapêutica para cada paciente. Hoje, esse acompanhamento clínico é realizado em 23 leitos destinados a pacientes críticos.

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS (CIM)

O CIM é o polo divulgador de informações sobre medicamentos do Hospital. O Centro é imprescindível a todos os profissionais assistenciais do Hospital e, sem dúvida alguma, ao suporte do trabalho da Atenção Farmacêutica e da Farmácia Clínica.

PRINCIPAIS ATIVIDADES:

Prestação de suporte técnico e clínico aos usuários; produção de informes e boletins farmacêuticos com base nas solicitações de informações aos usuários; estudo das monografias de medicamentos sugeridos para a inclusão pela CFT; autoria e atualização do Manual Farmacoterapêutico; cadastro de medicamentos; desenvolvimento de protocolos clínicos; e é responsável pelo Programa de Farmacovigilância e Tecnovigilância do Hospital.

O Serviço de Farmácia do Hospital possui um programa de Notificação de Eventos Adversos e Desvio de Qualidade, atrelado ao CIM.

Realiza a busca ativa às reações adversas, o que trouxe um incremento ao acompanhamento da qualidade dos resultados do arsenal terapêutico e da prática na utilização dos medicamentos, até então todos os eventos eram notificados exclusivamente de forma espontânea.

O Serviço de Farmácia avalia as notificações de eventos adversos (EA) e as notificações de desvio de qualidade e as encaminha ao fabricante e aos órgãos governamentais.

Lembramos que EA é qualquer ocorrência médica indesejável que se apresente durante um tratamento com o produto farmacêutico e, para assegurar um acompanhamento adequado do resultado dos produtos utilizados no Hospital, precisamos do envolvimento de todos os profissionais da assistência na identificação e na notificação espontânea dos eventos.

POR MEIO DAS NOTIFICAÇÕES, SE CONTRIBUÍ PARA:

v A detecção precoce das reações adversas, sobretudo as mais graves;
v O estabelecimento da incidência das reações adversas;
v A determinação dos fatores que predispõem a reações adversas;
v O desenvolvimento de programas de informações sobre medicamentos dirigidos a profissionais de saúde;
v A retirada do mercado de medicamentos e produtos inadequados;
v A colocação de restrições de uso na bula do produto.

O Serviço de Farmácia participa e contribui em alguns comitês, como o Comitê de Ética em Pesquisa, Comitê de Educação ao Paciente, Grupo de Atendimento Especializado em Lesões de Pele (Grael), Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Núcleo de Assistência ao Diabético (Numad), Comitê de Flebite, Comitê de Dermatite, Comitê de Queda e Comissão de Avaliação de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM).

A equipe do Serviço de Farmácia está sempre em busca de conhecimentos e capacitação para o alcance do estabelecimento das melhores práticas na utilização dos medicamentos e materiais, com foco no resultado do cliente, nosso paciente.

1. HOSPITAIS E SUAS INTER-RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

1.1. Estrutura organizacional e funcional dos hospitais
1.2. Inter-relações dos profissionais da equipe de saúde e com os demais setores de um hospital

2. SERVIÇO DE FARMÁCIA HOSPITALAR

2.1. Estrutura organizacional e funcional do serviço de farmácia hospitalar

2.2. Sistemas de distribuição de medicamentos

 2.2.1. Sistema coletivo
 2.2.2. Sistema por prescrição individual
 2.2.3. Sistema por dose unitária
 2.2.4. Sistema misto
 2.2.5. Farmácias satélites

2.3. Farmacotécnica hospitalar

2.3.1. Fracionamento e diluição de medicamentos por via oral.

2.3.2. Preparação, diluição e reconstituição de medicamentos estéreis.

Ø  Técnicas assépticas
Ø  Nutrição parenteral
Ø  Quimioterapia

2.4. Aspectos gerenciais e administrativos

2.4.1. Aquisição de Produtos Farmacêuticos
2.4.2. Armazenamento de Produtos Farmacêuticos
2.4.3. Gestão de Estoque    

2.5. Serviços clínicos e de suporte

2.5.1. Comissões e equipes multidisciplinares

Ø  Comissão de farmácia e terapêutica / Comissão de padronização de medicamentos
Ø  Comissão de controle de infecção hospitalar
Ø  Suporte e monitoramento da terapia nutricional
Ø  Suporte e monitoramento da terapia oncológica

2.5.2. Farmacovigilância e farmacoepidemiologia

Ø  Reação adversa à medicamentos
Ø  Estudo da utilização e uso racional de medicamentos
Ø  Intervenção farmacêutica
Ø  Erros de medicação

FONTE : OBSERVAÇÃO

v Manual Farmacoterapêutico do Hospital Samaritano, 5ª edição, 2009
v Seu conteúdo vem acompanhando toda a evolução dos acontecimentos do Hospital Samaritano passou pela acreditação da Joint Commission International (JCI) em 2004, pela reacreditação da JCI em 2007, e vem seguindo seu caminho na contribuição da visão do Hospital pela superação da expectativa de seus clientes.

BIBLIOGRAFIA

LIVROS (A maioria dos livros descritos na bibliografia da disciplina estarão disponíveis para consulta dos alunos no laboratório de Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar (Professores Luciana M. Kerber e Valdecir M. Laura)
1.     BORGES FILHO, W.M; FERRACINI, F. T. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar. São Paulo/Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
2.     BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Guia básico para a farmácia hospitalar, Brasília, 1994.

3.     BUCHANAN, C. MCKINNON, B.T.; SCHECKELHOFF, D.J.; SCHNEIDER, P.J. Principles of sterile product preparation.  Bethesda: ASHP, 1995.
4.     CAVALLINI, M.E.; BISSON, M.P. Farmácia hospitalar – um enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002.
5.     DA FONSENCA, S.M.; MACHADO, R. DE C. L.; PAIVA, D.R.DOS S.; DE ALMEIDA, E.P.M.; MAASSUNAGA, V.M.; JÚNIOR, W.R.; KOIKE, C.T.; TADOKORO, H. Manual de quimioterapia antineoplásica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.

6.     DOS SANTOS, G.A.A. Gestão de farmácia hospitalar. São Paulo: Senac, 2006.
7.     FALGAS, J.B.; HURLÉ, A.D.; PLANAS, M.C.G.; LECUMBERRI, V.N.; MOLINA, E.V. (Eds). Farmacia hospitalaria. 3.ed. Madrid: SEFH, 2002.
8.     FERRACINI, F.T.; BORGES FILHO, W.M. Prática farmacêutica no ambiente hospitalar: do planejamento à realização. Atheneu, 2006.
9.     GOMES, M.J.V. de M; REIS, A.M.M. (Ed) Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. Atheneu, 2000.
10. HASSAN, W.E. Hospital pharmacy. 5.ed. Philadelphia: Lea & Febiger, 1986
11. KODA-KIMBLE, M. A.; YOUNG, L. Y.; KRADJAN, W. A.; GUGLIELMO, B. J.; ALLDREDGE, B. K.; CORELLI, R. L. Applied therapeutics: the clinical use of drugs. Lippincott Williams & Wilkins, 2005.
12. KOHN, L.T.; CORRIGAN, J.M.; DONALDSON, M.S. (Eds). To err is human: building a safer health system. Washington: National Academy Press, 2000.  
13. MAIA NETO, J.F. Farmácia hospitalar e suas interfaces com a saúde. São Paulo: Rx Editora & Publicidade Ltda, 2005.
14. ORREGO, A.A.; CÁRCAMO, E.C.; JELDRES, C.D.; ARENAS, C.P.; VALENZUELA, M.P.; ROA, E.P.; GARCÍA, M.R.; ALVAREZ, I.R.; CVITANIC, M.V. Fundamentos de farmacia clinica. Santiago: Piade, 1993.
15. OPAS/OMS. Serie medicamentos essenciales y tecnología, 1997.

16. RASCATI, K.L. Introdução à farmacoeconomia. Porto Alegre: Artmed, 2009.
17. STONE,P; CURTIS, S.J. Pharmacy practice. 3.ed.London/Chicago: Pharmaceutical Press, 2002.
18. STORPITIS, S.; MORI, A. L. P. M; RIBEIRO, E.; PORTA, V. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2008.
19. WERTHEIMER, A.I. DANIELS, C.E. Manual para la administración de farmacias hospitalarias. Washington. OMS/OPAS, 1989.

SÍTIOS da INTERNET


  1. www.afargs.com.br – Associação dos Farmacêuticos do Rio Grande do Sul (Conexões para algumas fontes bibliográficas primárias e secundárias).
  2. www.afphb.be/htm/liensbas.htm – Association Francophone des Pharmaciens Hospitaliers de Belgique (Conexões a vários temas relacionados às Ciências Farmacêuticas).

  1. www.fpnotebook.com – Family Practice Notebook (Acesso a vários temas, em destaque, Hematologia e Oncologia, Doenças Infecciosas, Farmacologia, Prevenção, Cirurgia, entre outros).
  2. www.globalrph.com – Disponibiliza a realização direta de cálculos eletrônicos destinados para profissionais práticos.
  3. www.mcmahonmed.com – Conexão a vários temas farmacêuticos, especificamente relacionados ao suporte de nutrição e terapia oncológica.
  4. www.med.uni-heidelberg.de – Univesitätsklinikum und Medinische Fakultät Heidelberg (Conexões a informações relacionadas sobre Farmacologia Clínica, Farmacoepidemiologia, Utilização de Medicamentos)
  5. www.medscape.com – Acesso aos periódicos disponíveis na área da saúde (Enfermagem, Farmácia, Medicina, Nutrição)
  6. www.periodicos.capes.gov.br – Acesso aos periódicos diretamente relacionados à área de farmácia hospitalar (American Journal of Health-System Pharmacy, Farmacia Hospitalaria, Hospital Pharmacist, Journal of Pharmacy Practice, Pharmacien Hospitalier, Pharmacoepidemiology and Drug Safety, Pharmacy Practice, Seguimiento Farmacoterapêutico e WHO Drug Information) e aos periódicos de suporte clínico (Drug Safety, BMC Clinical Pharmacology, British Journal of Clinical Pharmacology, British Medical Journal, Journal of the American Medical Association, Lancet, Mayo Clinic Proceedings e Prescriber), entre outros.
  7. www.sefh.es -  Acesso ao sítio da Sociedade Espanhola de Farmacêutico Hospitalares.




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