terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

DROGAS : TÓXICOS , DEPENDÊNCIA E CONSEQUÊCIAS

DROGAS : TÓXICOS , DEPENDÊNCIA E CONSEQUÊCIAS






O vício é algo traiçoeiro que no começo agrada e depois aprisiona as pessoas.

Tomemos como exemplo o tabagismo (vício de fumar cigarros), por ser um dos mais comuns e o mais conhecido. Não há quem não tenha um parente, um amigo ou um colega tabagista.

Assim, todos crescem convivendo passivamente com esse vício e, consciente ou inconscientemente, registram na memória inúmeras cenas: propagandas de cigarros na televisão e nas revistas; imagens de pessoas queridas - parentes, professores - e até ídolos fumando; filmes e novelas com fumantes, etc.

Uma das fases iniciais do vício é aquela em que se forma o papel imaginário de fumante: a pessoa se imagina fumando, como se estivesse brincando com a ideia de fumar um cigarro. Imagina como segurá-lo, como levá-lo à boca, às vezes até imita alguém que fuma. Porém nem todos que passam por isso ficam viciados, mas todos os viciados já passaram por essa fase.

Depois vem a experimentação. Há pessoas que, apesar de formarem o papel imaginário, abandonam a ideia, por não se encaixarem no "filme" do fumante. Outras, entretanto, vão aprimorando a imaginação com dados mais concretos: quando, como, com quem e que cigarro fumar.

Quanto mais elementos palpáveis forem armazenados no papel imaginário, mais próxima está a pessoa da experimentação, ou seja, da realização daquilo que tanto imaginou.
Quanto a experimentação não agrada, porque provocou males físicos, como tonturas, dor de cabeça, náuseas, taquicardia, etc., ou porque não trouxe gratificação psicológica nenhuma, em geral, a pessoa não prossegue no tabagismo.

Mas se, mesmo passando fisicamente mal, julgar que valeu psicologicamente a pena, a pessoa pode querer repetir a experiência. E repetir a experiência já é um forte indício de que se vai ficar viciado. Há pessoas que fazem uma experiência para satisfazer sua curiosidade, mas quando repetem várias vezes a mesma experiência é porque estão buscando algo, e é aí que reside o perigo do vício.

Aceita-se um cigarrinho aqui, outro ali e isso já não é mais experimentar, é usufruir de alguma coisa já experimentada, conhecida. E é com esse espírito de aventura - não saber quando e qual o cigarro que se vai fumar - que a pessoa entra na terceira fase, aquela de fumar o "se medão".

É aqui que o aventureiro vai apurando o seu gosto e estabelecendo para si a marca de cigarro que mais lhe agrada. Uma vez estabelecida a sua apetência, a pessoa compra o seu primeiro maço de cigarros, o que significa não mais depender dos outros para satisfazer-se.

Desse modo entra na quarta fase, que é o hábito. Passa a ter controle do cigarro, do horário e das circunstâncias em que vai fumar..

Nesse momento é muito pequena a diferença entre o hábito e o vício, pois só com o hábito já se percebe o desejo de portar o próprio maço de cigarros, ainda que não queira fumar, ou fumar apenas com certa regularidade: após um cafezinho, numa situação mais tensa, etc.

Nessa fase, o fumante costuma dizer que não está viciado, que para quando quiser, que consegue dar um tempo, mas isso só serve como argumento para convencer-se e dizer que tem o controle sobre o cigarro e que não está submetido a ele.

Na maioria das vezes, esse comportamento indica falta de segurança. A pessoa precisa dizer isso para se provar que fala a verdade. E se assim se comporta é porque, no mínimo, suspeita de que está viciada. E se há suspeitas, ou já está viciada ou está prestes a ficar. Existem viciados que pensam administrar o seu vício como se fosse um hábito, na tentativa de aliviar a gravidade do vício.

A quinta fase é realmente o vício, e a pessoa admite-o. Ela já sabe que não consegue ficar sem fumar. Sua autoestima e vaidade pessoal forma derrotadas pelo cigarro, que, agora, faz parte ativa da sua vida e está incluído em tudo o que faz, mesmo sabendo que provoca tosse, principalmente de manhã, pressão alta, alto risco de câncer de pulmão, dificuldades respiratórias.

Mesmo com a família insistindo, ou o médico lhe recomendando que pare de fumar, o viciado continua fumando, porque o cigarro o domina. Aquela primeira tragada, que começou como uma experiência e uma satisfação, tornou-se um vício, com problemas e sofrimento.

No geral, é dessa maneira que as pessoas tornam-se viciadas também em outras drogas.
Portanto, a dependência, ou vício, é um estado de necessidade física e/ou psíquica de uma ou mais drogas, resultante de seu uso contínuo ou periódico. A dependência pode ser:

Física: É um estado anormal, produzido pelo uso repetido da droga. Com o passar do tempo, o organismo não consegue funcionar sem o uso da droga.

Psíquica: É um estado psicológico de vontade incontrolável de ingerir drogas periódica ou continuamente.

Síndrome de Abstinência: É um conjunto de sintomas que se apresenta quando o indivíduo interrompe o uso de drogas, ocorrendo um estado de mal-estar. A síndrome pode ocasionar calafrios, tremores, vômitos, náuseas, diarréia, sudorese, confusão mental, delírios, dores generalizadas, etc.

Tolerância: É a adaptação do organismo ao consumo da droga, obrigando o usuário a aumentar a dosagem para obter os mesmos resultado. Pode ocorrer a tolerância cruzada, isto é, quando uma determinada droga confere ao organismo a tolerância a outras drogas.

Sinergismo: É a soma ou potencializarão dos efeitos de certas drogas semelhantes ou diferentes, como por exemplo a ingestão de barbitúricos e/ou álcool.

AS CAUSAS PARA O USO DOS TÓXICOS

Comecemos pelo conceito de personalidade aberta, que é uma alteração resultante de falhas cometidas com uma criança na primeira infância, quando se inicia o desenvolvimento de sua personalidade.
Uma criança com personalidade aberta torna-se superdependente de algum adulto - a primeira figura é a da mãe, seguida depois de outros familiares como pai, tios, irmãos mais velhos, empregadas. Sem a mãe ou sem a presença de alguém em quem confia, esta criança entre em pânico, fica totalmente perdida, angustiada. Esta criança, para existir, precisa da mãe.

Quando vai à escola, consegue localizar na professora a figura que substitui sua mãe, e até se comporta normalmente, desde que tenha a "sua" professora sempre por perto.

Conforme vai crescendo, vai trocando suas figuras importantes, e mesmo um colega de classe pode exercer esse papel da figura asseguradora de que tanto precisa.

Uma criança com personalidade aberta não é autossuficiente. Ela não consegue brincar ou ficar sozinha como uma criança normal, que vai aos poucos adquirindo sua autossuficiência. Para se sentir bem e inteira, ela precisa de um complemento, seja a mãe ou qualquer outra figura que a substitua.

Quando chega a adolescência, que é um segundo parto, isto é, renascer - sair da família para a sociedade, sair da dependência familiar infantil para independência psicológica juvenil - o adolescente com personalidade aberta não vai mais querer depender dos adultos em geral e vai querer enturmar-se com outros adolescentes.

E como sua autoestima não lhe permite "grudar" em outro adolescente, apesar de sua personalidade continuar aberta, ele agora irá procurar uma complementação, que tanto pode ser um fanatismo ideológico (pertencer a uma tribo, a uma torcida uniformizada, etc) ou qualquer outra coisa, como, por exemplo, criar dependência de uma droga.

Uma personalidade aberta apega-se a tais complementos como se fosse a mãe naqueles momentos de pânico infantil. Se o complemento for uma droga viciável, a vulnerável personalidade aberta dessa pessoa fará rapidamente um viciado.

Mesmo que uma pessoa não tenha a vulnerabilidade da personalidade aberta, se ela teimar em usar uma droga, poderá acabar viciada. Os motivos dessa insistência podem ser os mais variados (insegurança, brincadeira, autoafirmação, necessidade, etc.), porém o resultado será o mesmo: o vício. Normalmente ninguém gosta da primeira experiência de fumar, mas acaba acostumando-se e depois gostando, de tanto insistir.

Um outro fato que pode levar uma pessoa ao vício é aquele que se baseia nos conceitos freudianos do instinto de vida e do instinto de morte. Para Freud, o ser humano está continuamente submetido a esses dois instintos.

Quem quer viver de forma saudável, automaticamente toma atitudes que priorizam o instinto de vida (alimentar-se, ter vida sexual, lutar pela felicidade de todos os que ama, preservar-se contra riscos desnecessários, etc.).
Somente quem não "está de bem" com a vida é que se deixa levar pelo instinto de morte. Isto não significa somente atitudes suicidas e querer acabar com a própria vida.

Significa também não preservar a vida (arriscar-se desnecessariamente, pouco fazendo para se preservar; experimentar drogas; viver machucando-se; só usufruir, sem se preocupar para situações mais difíceis, como ficar "zoando" sem estudar para uma prova, ficar bebendo e farreando a noite toda às vésperas de uma competição esportiva). É como se a pessoa não gostasse de sim mesma e ficasse continuamente bombardeando-se com cargas negativas, deixando-se morrer aos poucos.

A frustração também pode contribuir para o indivíduo tornar-se um viciado. As perdas, as rejeições, as humilhações, as injustiças são alguns dos inúmeros sentimentos que nos levam a ficar frustrados e não há quem goste disso.

Entretanto, existem pessoas que não suportam frustrações e, em vez de enfrentá-las, tudo fazem para desviar-se delas. Essas pessoas, quando usam drogas, exatamente para não sentir o sofrimento da frustração, até conseguem distorcer a realidade e enxergar só o que querem, porque entram no prazer químico das drogas; só que se esquecem que sentirão ainda mais frustrações, provocadas pelo círculo vicioso: frustração/droga/ frustração.

Quanto à hereditariedade, isto é a predisposição genética e biológica ao vício, o que se tem são controvérsias. As apetências podem ser genéticas: filhos podem gostar do mesmo sabor que os pais. As apetências às drogas pode existir, porém o vício somente vai existir se a pessoa quiser saciá-lo.

Na história de vida dos viciados em drogas é comum encontrarmos evidências de que o indivíduo foi criado num ambiente familiar marcado pela instabilidade, falta de compreensão e afeto, intolerância, frieza, rejeição, hostilidade, indiferença, desconfiança, excesso de mimo, falta de limites e de disciplina, falta de respeito às individualidades e o não suprimento de suas necessidades básicas.

Essas pessoas ficam com a autoestima tão destruída, com a personalidade tão fragilizada, que, assim como não superaram as pressões de dentro das suas próprias casas, não conseguem superar as pressões do meio em que vivem e podem sucumbir às drogas.

CONSEQUÊNCIAS DO USO DOS TÓXICOS

As drogas que viciam rapidamente são: morfina, heroína, crack, cocaína, barbitúricos, etc. O álcool pode também viciar rapidamente uma pessoa, porém suas conseqüência levam muito tempo para se manifestar. Muitas drogas podem provocar a overdose:

Heroína e cocaína: como provocam alterações profundas no sistema nervoso central, podem levar à morte por depressão respiratória (heroína) e por ataque cardíaco (cocaína), Causam ainda convulsão, crises de hipertensão, hemorragia cerebral, etc;

Crack: seu quadro é um agravamento da cocaína, pois é derivado;

Álcool: geralmente o coma alcoólico provoca morte se o indivíduo não for atendido, e é mais freqüente quando se misturam álcool e calmantes, principalmente barbitúricos. Pelo vômito, porém, o alcoolizado pode eliminar o excesso de álcool de seu organismo e acabar dormindo antes de chegar à dose letal;

Barbitúricos: provocando uma depressão (diminuição) da atividade cerebral, de maneira generalizada, induz a uma sedação inicial; o aumento da dose leva ao coma e depois à morte;

Codeína: está presente em xaropes infantis, como o Belacodid, Setux, etc. Podem ocorrer intoxicações acidentais principalmente em crianças, apresentando torpor, sonolência, miose (pupila contraída), reflexos diminuídos, pele fria, depressão respiratória, coma e morte. Crianças de dois e três anos não têm ainda formados os mecanismos da barreira protetora do cérebro, por isso são mais vulneráveis aos psicotrópicos que os adultos;

Morfina: apresenta um quadro semelhante ao da codeína, porém muito mais intenso e grave. A morte é previsível pelo uso abusivo. Os morfinômanos sabem desse risco, que aliás, é muito diferente das intoxicações codeínicas infantis.

MÉTODOS USADOS PARA A CURA DO VICIADO

Existe tratamento para a cura do viciado, é o caso do tratamento para os dependentes de heroína, feito em regime hospitalar. Para que o usuário não sofra a síndrome de abstinência, os médicos administram-lhe a metadona, que se encaixa bioquimicamente no organismo, como se fosse heroína, "enganando-o". A metadona tem a grande vantagem de não produzir dependência física nem psicológica. Mas esse é um caso particular. Normalmente, não existem remédio específicos contra o mecanismo do vício. Cada droga requer um tratamento especial.

A psicoterapia é mais indicada que qualquer medicação, pois são importantes em todas as etapas do envolvimento com a droga, pois atuam nos valores pessoais, na filosofia de vida de cada um, resolvem os conflitos e modificam a postura do indivíduo perante a droga.

Tudo isso favorece o entendimento do vício, de modo que o drogado tenha forças para enfrenta e solucionar a questão. Mesmo quando o tratamento é biológico (internação para desintoxicação), a ajuda das terapias psicológicas é importantíssima para que a pessoa compreenda tudo o que está acontecendo com ela.

CURIOSIDADES

Segundo John Solheim, em artigo publicado pela Revista Magnum, "a mais poderosa droga do mundo, no momento é conhecida popularmente na América do Norte por 'pó-dos-anjos'. Quimicamente, trata-se da fenilcidina, ou simplesmente PCP, abreviatura farmacêutica de seu nome em inglês, phencyclidine.

Pode ser cheirada, injetada ou ingerida. Dá uma sensação de superpoderes e pode bloquear de tal forma o SNC que torna a dor inexistente, completamente ausente, embora o usuário tenha seus reflexos e sua percepção ampliados a um grau máximo".

Existem relatos sobre usuários que assaltam lojas comercias que têm proprietários ou balconistas em idade avançada, ou então que enfrentam destemidamente a polícia. Um viciado de PCP que veio a falecer num hospital, após intenso tiroteio com policiais, ainda reagia e "atirava" contra a polícia, apesar de ter sido atingido por cinco tiros de uma Magnum 41 entre o torso e o abdômen e nas pernas.

No Brasil, não há registro do uso do "pó-de-anjo" ou de alguém que o conheça, e a literatura médica sobre a fenilciclidina é rara. Só se conhece um único capítulo, escrito pelo Prof. Dr. José Elias Murad: "Pó-de-Anjo: a droga maldita", em seu livro: O que você deve saber sobre psicotrópicos. Seguem-se alguns trechos:

"... no início da década de 70, espalhou-se a fama de que a feniciclidina tinha, ao mesmo tempo, as propriedade alucinatórias do LSD e as ações estimulantes das anfetaminas e da cocaína. Médicos especialistas têm dito que a feniciclidina é a droga mais desintegradora da mente que se conhece.

Usuários crônicos apresentam paranóia, alucinações, depressão profunda e ansiedade. Um rapaz usou-a por engano, pensando ser cocaína, e ficou cinco dias em estado de coma, permanecendo psicótico por um mês.

Mais tarde foi recolhido a um hospital especializado, por causa do dano permanente no lobo frontal do cérebro. Talvez o maior atrativo repouse na sensação que ela produz de aumento de força física, de poder e de invulnerabilidade, que coexistem com um senso de total alienação.

Parece que os efeitos clássicos são desagradáveis, pois estudantes de medicina, voluntários, a quem se deu PCP para fumar em pequenas doses, quase todos se recusaram a repetir a experiência.

É um pó branco, cristalino, que foi sintetizado há alguns anos e usado em veterinária para imobilizar animais, particularmente os de médio e de grande porte. Capaz de tranquilizar um gorila raivoso é também capaz de liberar os mais negros demônios da mente humana."

ENTREVISTA

Entrevista com uma pessoa que entrou no caminho das drogas não pôr influência, mas por uma curiosidade.

1. Que tipo(s) de drogas(s) você usa?
Uso somente a maconha.

2. Qual a sua idade e quando começou a usá-la?
Tenho dezesseis anos e comecei a usá-la quando tinha treze anos.

3. Você foi induzido a usá-la ou começou pôr conta própria?
Comecei pôr contra própria. Na época estava curioso, pois queria saber como reagiria usando a maconha.

4. Você já chegou a induzir alguém?
Até no momento não, e eu pretendo não induzir ninguém.

5. De que forma você adquire a droga?
Com os meus colegas que são traficantes.

6. Como você adquire o dinheiro para comprá-la?
Eu consigo o dinheiro enganando os meus pais ou trocando com os objetos de casa.

7. Você já ficou muito tempo sem usá-la? Como se sentiu?
Já, cheguei a ficar três dias, mas não senti nenhuma diferença.

8. Além da maconha, você já experimentou usar outros tipos de drogas?
Não, desde os treze anos só usei a maconha.

9. Você já tentou parar de usá-la?
Até agora não.

10. Se os seus pais soubessem, como eles reagiram?
Se eles soubessem, seria uma surpresa. Minha mãe, teria um ataque, mas meu pais talvez não reagiria diante disso, pois acho que ele já deve ter experimentado.

CONCLUSÃO

Hoje todo mundo sabe, pelos pais, pelos professores e pelas campanhas antidrogas, que as drogas fazem mal. Daí a dificuldade de se entender por que os adolescentes se drogas. Nem eles mesmos devem saber o motivo.

Talvez, por se sentir mais independente - já está fisicamente crescido - e por se sentir psicologicamente mais preparado para a vida, o adolescente queira provar que já cresceu, que tem sua própria opinião. Querendo então provar sua segurança pode experimentar drogas, sem perceber que está fazendo exatamente o contrário de tudo o que ouviu sobre as drogas.

Além disso, a curiosidade pode também levar um jovem a se drogar, pois a adolescência é a época das descobertas, e o adolescente quer conhecer tudo.

É preciso, entretanto, saber diferenciar a boa curiosidade da curiosidade nociva, e querer conhecer o mundo das drogas é, de fato, uma curiosidade ruim, já que sabemos efetivamente que as drogas fazem mal à saúde, alteram o pensamento e mudam o comportamento das pessoas.

Outro fator que pode induzir um jovem a se drogar é a incapacidade de enfrentar problemas. Principalmente aqueles que sempre tiveram tudo e nunca passaram por frustrações e tristezas mais sérias. Muitos desses adolescentes, quando surgem os problemas, acabam recorrendo às drogas, achando que assim os afastarão ou terminarão com eles.

Na verdade, só se afastam, porque nenhuma droga resolve nada. Ao contrário, quando passa o seu efeito, o conflito ainda existe e acrescido de mais um: o próprio envolvimento com a droga.

A onipotência juvenil (mania de Deus do adolescente) também pode motivar um jovem a se drogar. Acreditando que nada de ruim vai lhe acontecer, ele abusa de tudo: velocidade, sexo, drogas, etc.

Mas é justamente esse excesso de confiança em si mesmo que acarreta acidentes automobilísticos, gravidez indesejada, o vício nas drogas.

É comum ainda o jovem usar drogas para ser aceito pelo grupo que as usa. Outros, querendo mudar o seu jeito de ser, recorrem às drogas, pois eles mesmo não se aceitam e acreditam ser esse o caminho para mudarem.

Engana-se. Assim como se enganam aqueles que acham que as drogas acabarão com a solidão, ou que preencherão o tempo, quando não houver nada que fazer.

Sabendo que a droga faz mal, você, para ser coerente com suas outras atitudes para consigo mesmo, não pode mandá-la para dentro do seu corpo.

O seu corpo não é lixo para você ficar jogando droga dentro dele. O seu corpo não é laboratório químico para você ficar experimentado as reações das drogas dentro dele.
A melhor prevenção contra o uso das drogas é você gostar de si mesmo.

BIBLIOGRAFIA
  1. - Enciclopédia Exitus
  2. - Enciclopédia Barsa
  3. - Enciclopédia do Estudante
  4. Compton's Interactive Encyclopedia
  5. Drogas - Wilson Paulino
  6. - Internet: ( Comem Jundiaí: www.jundiaí online.com.br
  7. ( Projeto Cara Limpa: www.caralimpa.com.br
  8. - Enciclopédia Abril. Volumes: I, VIII, X, XI, XII
  9. - Jornal: O Estado de S. Paulo (reportagem do Zap)



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