quinta-feira, 22 de novembro de 2012

MEDICAMENTOS ANTI - INFECCIOSOS PARTE 2

FORMULÁRIO HOSPITALAR NACIONAL DE MEDICAMENTOS

MEDICAMENTOS ANTI - INFECCIOSOS
PARTE 2


SULFONAMIDAS E SUAS ASSOCIAÇÕES

A sulfadiazina, dada à penetração no espaço subaracnoideu, pode ser usada em esquemas de tratamento da meningite meningocócica.

O sulfametoxazol + trimetoptim (cotrimoxazol) é a primeira escolha nas pneumonias por Pneumocystis carinii.

É ativa em diversas infecções urinárias e nas prostatites bacterianas pela sua especial penetração no tecido prostático.

O trimetropim isolado é utilizado no controlo de infecções urinárias recorrentes, nomeadamente em casos pediátricos aguardando cirurgia corretiva.

QUINOLONAS

O ácido nalidíxico, hoje pouco utilizado, é o protótipo deste grupo de antibióticos. As fluoroquinolonas sintéticas possuem formulações orais com boa biodisponibilidade e semividas longas. O seu espectro de ação é, sobretudo dirigido a microrganismos Gram-negativo, incluindo pseudomonas; abrange ainda o estafilococo.

A ciprofloxacina é considerada a de maior atividade antimicrobiana intrínseca. A norfloxacina está exclusivamente indicada nas infecções urinárias baixas, por atingir na urina a sua concentração máxima, sendo praticamente desprovida de ação sistêmica. As novas quinolonas recentemente introduzidas não apresentam mais valias terapêuticas para o meio hospitalar.

A rápida emergência de resistências em relação a este grupo, nomeadamente de pseudomonas e estafilococo, tende a reduzir-lhe as suas potencialidades iniciais. Não se recomenda a sua utilização em crianças, grávidas e mães em período de aleitamento.

OUTROS ANTIBACTERIANOS

Outros agentes quimioterapêuticos, dispersos por vários grupos, continuam a ter uma grande importância na prática clínica. A nitrofurantoína mantém uma excelente eficácia em relação à maior parte dos agentes causadores das infecções urinárias baixas, permitindo o seu tratamento sem perturbação da flora bacteriana endógena.

A clindamicina tem um espectro de ação sobre microrganismos Gram-positivo, incluindo estafilococos. Tem também boa atividade sobre bactérias anaeróbias, incluindo Bacteroides fragilis. O metronidazol, inicialmente apenas utilizado como tricomonicida e amebicida, revelou ser um agente eficaz no tratamento de infecções por bactérias anaérobias, incluindo Bacteroides fragilis.

Os glicopeptídeos, vancomicina e teicoplanina, têm um espectro de ação exclusivamente sobre bactérias Gram-positivo. Têm indicação no tratamento de infecções graves em doentes com hipersensibilidade comprovada aos lactâmicos beta e nas infecções por Staphylococcus aureus resistentes à meticilina ou por enterococos resistentes à ampicilina.

A sua utilização deve reservar-se para situações bem identificadas, uma vez que constituem uma das poucas alternativas para o tratamento destas situações, pelo risco de emergência de resistências, já confirmado em enterococos e eminente em estafilococos.

As oxazolinidonas, representadas atualmente pelo linezolida, são bacteriostáticas, podendo ser utilizadas por via parentérica ou por via oral. Apresentam um espectro de ação dirigido a estafilococos (incluindo os resistentes à meticilina) e enterococos (incluindo os resistentes à vancomicina).

As polimixinas, a cujo grupo pertence a colistina, são muito ativas sobre bactérias Gram-negativo, incluindo Pseudomonas aeruginosa, sem emergência sensível de resistências.

Não são absorvidas por via oral e a sua toxicidade limita fortemente o uso sistémico. A colistina tem sido utilizada por via inalatória, em doentes com fibrose quística, no intuito de controlar as infecções repetitivas por P. aeruginosa.

ANTITUBERCULOSOS

A tuberculose é uma infecção de evolução crônica e, por isso, o seu tratamento, ao contrário do tratamento da generalidade das doenças infecciosas, tem de ser feito durante um período longo, nunca inferior a 6 meses.

Basicamente, o esquema terapêutico inicial deve incluir três fármacos com mecanismos de ação diferentes. Dadas as características biológicas do M. tuberculosis, qualquer fármaco tuberculostático ou tuberculicida deve administrar-se uma só vez por dia, numa dose adequada à massa corporal. A estreptomicina, o etambutol, a isoniazida, a pirazinamida e a rifampicina, são os que a experiência classificou como antituberculosos de primeira linha.

O aumento de estirpes de M. tuberculosis resistentes a antibacilares convencionais ou multirresistentes (simultaneamente resistentes à isoniazida e à rifampicina), bem como a possibilidade de micobacterioses atípicas, em situações de grave imunodeficiência, leva à necessidade de recorrer a antibacilares de segunda linha (o ácido p-aminossalicílico, a cicloserina, a etionamida, a capreomicina e a canamicina), ou a fármacos tradicionalmente não utilizados no tratamento da tuberculose (rifabutina, quinolonas e macrólidos).

ANTILEPRÓTICOS

A lepra não é uma doença muito comum em Portugal. Além disso, a descoberta de agentes quimioterapêuticos eficazes contra o M. leprae permite que a grande maioria dos leprosos seja tratada fora dos hospitais. A OMS recomenda o uso de associações, em todos os casos de lepra, com os seguintes objetivos: tratar a doença, prevenir a resistência bacteriana e interromper a transmissão do M. leprae através da sua rápida eliminação. Os fármacos disponíveis são: a clofazimina, a dapsona, a rifampicina e, em situações especiais, a talidomida.

ANTIFÚNGICOS

São fármacos pouco seletivos e com elevada toxicidade dadas as semelhanças entre as células fúngicas e as humanas (por serem ambas eucarióticas). A anfotericina B é o antifúngico de referência nas micoses sistêmicas, dada a sua elevada eficácia, associada a um espectro de ação que abrange os mais relevantes agentes implicados nestas infecções, nomeadamente candida, cryptococcus e aspergillus.

Só existe disponível para administração parentérica intravenosa. Tem uma importante toxicidade renal, podendo ainda originar hipocaliémia, cefaleias, náuseas, vômitos, febre, mialgias e cólicas abdominais. É assim importante que a sua administração se processe de acordo com as estritas recomendações do seu uso (dose, hidratação do doente, tempo de perfusão) com monitorização renal, hematológica e hidroeletrolítica.

Foram introduzidas algumas formulações lipídicas a que se atribui menor toxicidade e igual eficácia. No entanto, não está bem demonstrada qual a equivalência, peso a peso, da eficácia antifúngica, estando sempre recomendadas doses 3 a 5 vezes superiores às da anfotericina "desoxicolada" (anfotericina "clássica"). Assim, uma vez que os cuidados a ter na sua utilização são fundamentalmente os mesmos, e dado o elevado custo, não se justifica a generalização do seu uso. A flucitosina foi utilizada por via parentérica e oral no tratamento das micoses sistêmicas por candida ou criptococo, muitas vezes em associação com a anfotericina B.

A sua elevada toxicidade sobre a medula óssea, bem como o crescente aparecimento de resistências têm progressivamente reduzido a sua utilização. O cetoconazol é utilizado por via oral ou tópica no tratamento de micoses devidas a uma grande variedade de espécies, entre as quais os dermatófitos e as cândidas. A sua absorção oral é, no entanto, irregular e são conhecidos casos de toxicidade hepática.

Os derivados triazólicos, de que são exemplo o fluconazol e o itraconazol (mais recentemente, o voriconazol), são um grupo importante na terapêutica das infecções fúngicas sistémicas, nomeadamente por candida (o itraconazol e o voriconazol têm também ação sobre Aspergillus). O fluconazol tem uma boa penetração tecidular, incluindo no sistema nervoso central.

Estão atualmente disponíveis novos antifúngicos de ação sistémica, de classes diferentes. Não se justifica, no entanto, a sua introdução neste Formulário, uma vez que ele já contém fármacos para as mesmas indicações e com experiência consolidada.

ANTIVÍRAIS

A grande maioria das infecções por vírus é autolimitada e resolve-se espontaneamente nos indivíduos imuno competentes. Há no entanto, infecções vírais muito graves, com alta mortalidade ou que podem tornar-se crônicas, com implicações na morbidade e na mortalidade. A disponibilidade de fármacos antivírais específicos é reduzida. Um dos poucos exemplos é o aciclovir, eficaz na infecção por Herpes simplex, terapêutica que conseguiu inverter a grave evolução da encefalite herpética.

O seu mecanismo de ação em relação ao Herpes simplex é muito específico não se estendendo aos outros vírus do mesmo grupo. Apenas o Varicella-zoster tem alguma sensibilidade ao fármaco que pode ser útil nos casos de localização com previsíveis sequelas muito graves ou em casos de doentes com grau extremo de imunodeficiência.

A sua utilização não deve, pois, generalizar-se às situações mais correntes, benignas ou autolimitadas, tanto mais que já existem casos de resistência no Herpes simplex. Ainda do grupo Herpes, as infecções ou reativações por citomegalovirus, em casos de imunodeficiência, respondem, em graus variáveis, ao ganciclovir e ao foscarneto.

Foram introduzidos dois pró-fármacos (valaciclovir e valganciclovir) que apresentam maior comodidade posológica por via oral. No que diz respeito às infecções virais crônicas, são exemplos as causadas por vírus da hepatite B (VHB), por vírus da hepatite C (VHC) e pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), responsável pela síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA).

Na hepatite crônica por VHB tem sido usado o interferon alfa, a lamivudina e, mais recentemente, o adefovir; na hepatite crônica por VHC, o interferon alfa ou o peginterferão, associado ou não à ribavirina. Quanto aos fármacos antirretrovirais utilizados no controlo da infecção por VIH (apenas eficazes sobre VIH1), existe um apreciável número pertencendo a classes diferentes: inibidores nucleósidos da transcriptase reversa (NITR), inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (NNITR), inibidores da protease (IP) e, por último, inibidores da fusão. Aos NITR pertencem zidovudina (AZT), didanosina (ddI), zalcitabina (ddC), estavudina (d4T), lamivudina (3TC), abacavir (ABC) e, embora com estrutura química um pouco diferente, tenofovir. Os NNITR incluem nevirapina (NVP) e efavirenz (EFV).

Um maior número de fármacos integra os IP: indinavir, ritonavir, saquinavir, nelfinavir, amprenavir e lopinavir (este existe apenas em associação com o ritonavir). Os inibidores da fusão são, para já, representados por enfuvirtida, de introdução recente, apenas disponível na forma injetável, subcutânea. A terapêutica em associação é, atualmente, a regra, sendo os NITR e os IP os pilares mais regularmente utilizados em tratamentos iniciais. Problemas relacionados com tolerância e toxicidade medicamentosa, interações fisiológicas e farmacológicas, bem como diversos padrões de resistências do VIH, tornam esta terapêutica um ato complexo, que deve ser executado com experiência e bom senso.

De fato, e apesar da decisão de iniciar tratamento obedecer a critérios objetivos, a escolha e manutenção do esquema inicial devem ser personalizadas, tal como as alterações e substituições que, por razões várias, vierem a ocorrer.

Em relação aos antirretrovirais com finalidade terapêutica, as necessidades são muito diferentes de hospital para hospital, consoante tenham, ou não, esta valência, bem como a extensão e duração da mesma (doentes tratados há mais tempo têm maior probabilidade de reações adversas graves e de resistências).

Assim, dada a diversidade referida, caberá a cada hospital fazer a seleção dos fármacos que correspondam às suas necessidades.

Os antiretrovírais podem ainda ser utilizados na prevenção da infecção por VIH pós-exposição concreta, como é o caso paradigmático dos acidentes por picada nos profissionais de saúde. Por isso, os hospitais deverão estar apetrechados para fazer face a esta eventualidade, que implica uma decisão para execução urgente. A atitude a tomar varia com o tipo de acidente e com o grau de risco.

Na opção de quimioprofilaxia, esta pode fazer-se com um fármaco (geralmente AZT) no caso de risco moderado, associar um segundo NITR (frequentemente 3TC) ou, mesmo, um terceiro anti-retrovírico (IP), se o risco for grande. O AZT, também disponível para administração parentérica, é o anti-retrovírico utilizado na prevenção da transmissão vertical, dadas a sua eficácia comprovada e segurança em relação à mãe e ao filho.

ANTIPARASITÁRIOS

Anti-helmínticos

Há no mundo milhões de pessoas infestadas com parasitas helmínticos, muitas delas por mais de um agente. Nas infestações por Ascaris lumbricoides, Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Trichuris trichiura e Enterobius vermicularis, os fármacos de escolha são o albendazol e o mebendazol.

Nas infestações por Enterobius vermicularis continua também a ser útil o pirantel. Nas infestações por Taenia saginata, Taenia solium, Diphyllobothrium latum ou Hymenolepis nana, o fármaco preferido é o praziquantel. No quisto hidático, hidatidose ( Echinococcus granulosu) em que o Homem não é o hospedeiro definitivo, o albendazol é eficazmente utilizado como complemento da cirurgia. Na cisticercose, nomeadamente na neurocisticercose ativa, o albendazol ou o praziquantel podem ser utilizados. Esta terapêutica deve revestir-se das adequadas precauções (dado o risco cerebral, por inflamação relacionada com a destruição do quisto) pelo que se recomenda geralmente o uso prévio de dexametasona. Nas esquistosomíases o praziquantel é o fármaco de primeira escolha. Antimaláricos O paludismo é a doença infecciosa com maior mortalidade a nível mundial, sendo o seu principal responsável o Plasmodium falciparum. A cloroquina é utilizada no tratamento das infecções causadas por P. vivax, P. malariae, P. ovale ou estirpes sensíveis de P. falciparum.

As alternativas terapêuticas por via oral, no caso de resistência à cloroquina, são a mefloquina e a halofantrina. No caso de infecções por P. vivax ou P. ovale, à terapêutica com cloroquina deve seguir-se a administração de primaquina para a prevenção das recidivas. Apenas a cloroquina e a quinina podem ser administradas por via parentérica.

A eficácia da terapêutica com quinina pode ser reforçada pela associação com a doxiciclina. Um novo grupo de antimaláricos, muito promissor, é o dos derivados da artemisinina, em especial associados como no já aprovado arteméter e lumefantrina; a sua área de aplicação é o das infecções agudas por Plasmodium falciparum, onde, pelo seu mecanismo de ação, dificulta o aparecimento de formas resistentes. Alguns destes fármacos são utilizados em quimioprofilaxia, com esquemas diferentes conforme os padrões de resistência nas várias regiões do globo.

Outros antiparasitários A pentamidina, conhecida há muito tempo no tratamento da doença do sono e das leishmanioses, é atualmente muito utilizada no tratamento das infecções por Pneumocystis carinii, principalmente em regimes profiláticos. No caso de intolerância à associação de sulfametoxazol + trimetoprim, além da pentamidina já referida, também se pode utilizar a atovaquona.

Os antimoniais pentavalentes, representados no Formulário pelo antimoniato de meglumina, têm indicação no tratamento das leishmanioses, mantendo uma excelente atividade nas infecções verificadas na área mediterrânica, ao contrário de outras regiões, como a Índia, onde ocorrem resistências. Nas situações em que não possam ser utilizados, a alternativa é a anfotericina B.

A pirimetamina, usada durante muito tempo na profilaxia da malária, é atualmente terapêutica de primeira linha associada à sulfadiazina, na toxoplasmose cerebral dos doentes com SIDA.

FONTE

INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P de Portugal http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED

MEDICAMENTOS ANTI - INFECCIOSOS PARTE 1

FORMULÁRIO HOSPITALAR NACIONAL DE MEDICAMENTOS



MEDICAMENTOS ANTI - INFECCIOSOS
PARTE 1

INTRODUÇÃO

A prescrição de um antimicrobiano pode ser um dos mais complexos atos da terapêutica medicamentosa pelas variáveis envolvidas, onde avulta a trilogia: agente, com a sua sensibilidade específica e inata ao fármaco, que se pode modificar por vários processos de resistência adquirida; hospedeiro, com fatores fundamentais como: o local da infecção e grau e tipo da resposta imunológica à infecção, sendo também a qualidade das funções hepática e renal decisivas para a farmacocinética do antimicrobiano; e o fármaco, cujas estruturas, cinética e parâmetros de atividade, são determinantes para a escolha correta da via de administração, doses e intervalo das mesmas.

As infecções no homem podem ser causadas por diversos microrganismos (bactérias, vírus, fungos, parasitas) e podem ser não aparentes, sub clínicas ou manifestarem-se sob a forma de doença. A doença infecciosa depende da interação agente - hospedeiro e pode evoluir espontaneamente para a cura, ou progredir com vários graus de morbidade e mortalidade. As doenças infecciosas de expressão clínica grave, são mais da responsabilidade do hospedeiro do que do agente, deverão ser tratadas em meio hospitalar, não só para monitorização, como para eventual administração da terapêutica antibiótica adequada, nomeadamente por via parenteral.

O advento dos primeiros antibióticos há pouco mais de 50 anos, iniciou um período em que se tornou possível tratar eficazmente muitas doenças infecciosas bacterianas, contribuindo para uma clara melhoria na saúde, pública (controle de endemias e epidemias) e individual (redução de morbidade, mortalidade e também das seqüelas). Apesar do aumento do número de antimicrobianos disponíveis, não foi possível a erradicação total das doenças infecciosas, nem é previsível que o seja.

Com efeito, a par do conhecimento de novos agentes infectantes e do ressurgimento de velhas doenças infecciosas, de há muito é reconhecida a capacidade de os microrganismos adquirirem resistências a fármacos que anteriormente eram sensíveis, transformando as certezas terapêuticas de ontem e hoje em incertezas de hoje e amanhã.

Esta alteração no ecossistema microbiológico, nomeadamente em nível das bactérias, é, sobretudo evidente em meio hospitalar, devido às prescrições intensivas, e muitas vezes imponderadas, de antibióticos.

São exemplo disso a utilização seqüencial e prolongada de antibióticos diferentes ou a opção desnecessária por esquemas de largo espectro, em associação ou em monoterapia. A infecção hospitalar é uma preocupação crescente para todos os profissionais e sistemas de saúde. A sua dimensão e gravidade tornam indispensável uma gestão sensata dos diferentes antimicrobianos disponíveis.

É bem conhecido que cada hospital tem a sua flora bacteriana própria, nomeadamente no respeitante ao padrão de sensibilidade aos antibióticos, estando este fato muito ligado à forma e intensidade com que estes são utilizados. Em dois hospitais diferentes, e também em diferentes serviços do mesmo hospital, uma estirpe pode ser resistente a um determinado antibiótico num deles e sensível no outro.

Esta circunstância, porém, se por um lado legítima uma maior flexibilidade na escolha medicamentosa, não legítima a inclusão, num formulário hospitalar da totalidade de antimicrobianos de todos os grupos. Salvaguardadas que estejam às opções terapêuticas para a generalidade das infecções diagnosticadas nos hospitais, é suficiente e sensato que nele constem os considerados de referência dentro de cada grupo, que possam ser úteis à diversidade habitual daquelas situações clínicas e cuja eficácia seja reconhecida pela experiência.

ANTIBACTERIANOS

Os antibióticos lactâmicos beta possuem mecanismos de ação e efeitos adversos semelhantes, diferindo nas suas propriedades farmacocinéticas e no seu espectro de ação. Tem em comum um anel lactâmico beta e, com base na sua estrutura química, podem estabelecer-se quatro subgrupos:

1.    Penicilinas,
2.    Cefalosporinas,
3.    Monobactâmicos e
4.    Carbapenêmicos.

PENICILINAS

As penicilinas foram os primeiros antimicrobianos usados na terapêutica; de origem natural ou sintética, são amplamente utilizadas para maioria das infecções.
São bactericidas e interferem na síntese da parede celular bacteriana. Distribuem-se amplamente no organismo, mas a penetração no sistema nervoso central e pequena, exceto quando as meninges estão inflamadas. Geralmente são bem toleradas; os efeitos adversos mais importantes são as reações de hipersensibilidade. Reações alérgicas a penicilinas ocorrem em 1% a 10% dos pacientes tratados, enquanto as reações de anafilaxia, em menos de 0,05%, Deve-se investigar a historia previa de reações alérgicas como forma de prevenir a ocorrência de reações de hipersensibilidade.

Considerando a resistência à acidez gástrica e, bem como o seu espectro de ação, é tradicional dividir as penicilinas em 5 grupos:

Benzilpenicilina e Fenoximetilpenicilina,
Aminopenicilinas,
Isoxazolilpenicilinas,
Carboxipenicilinas e
Ureidopenicilinas.

1 - BENZILPENICILINA E FENOXIMETILPENICILINA

A atividade da benzilpenicilina (penicilina G) sobre as bactérias que lhe são sensíveis é extremamente rápida e eficaz, sendo este o menos tóxico de todos os antibióticos. Continua a ser o agente de primeira escolha na maioria das infecções provocadas por espiroquetas e cocos (com exceção dos estafilococos).

As formas de ação prolongada (benzilpenicilina benzatínica e benzilpenicilina procaínica) não permitem obter concentrações sanguíneas e tecidulares tão elevadas para uma determinada dose, nem devem ser administradas em doses tão elevadas como as possíveis com a benzilpenicilina.

Devem, por isso, ser reservadas para o tratamento de infecções por bactérias bastante sensíveis (concentrações inibitórias mínimas muito baixas) e em regimes profiláticos.

A fenoximetilpenicilina ( penicilina V) é resistente à acidez gástrica e ministrável por via oral; possui um espectro de ação semelhante ao da benzilpenicilina, sendo no entanto menos ativa contra o gonococo.

2 - AMINOPENICILINAS

São penicilinas resistentes aos ácidos e com espectro de ação em grande parte sobreponível ao da benzilpenicilina. No entanto, perdem a ação que esta tem sobre os anaeróbios, enquanto que a adquirem em relação a algumas bactérias Gram-negativo ( H. influenzae, E. coli, P. mirabilis).

Os elementos deste grupo têm o mesmo espectro de ação, existindo apenas diferenças na biodisponibilidade por via oral.

A ampicilina é menos bem absorvida que a amoxicilina, pelo que esta deve ser preferida sempre que se utilize esta via de administração (exceto nas infecções provocadas por Shigella).

Dado que as aminopenicilinas são sensíveis às lactamases beta, existem associações de amoxicilina com um inibidor daquelas (ácido clavulânico), no sentido de recuperar alguma ação sobre bactérias Gram-negativas produtoras de lactamase beta.

Esta associação, no entanto, tem mais efeitos secundários gastrointestinais e impede que se possa aumentar a dose de amoxicilina, como é atualmente preconizado nas infecções pneumocócicas. Nestas, portanto, deve sempre ser utilizada a amoxicilina simples.

3 - ISOXAZOLILPENICILINAS

São penicilinas resistentes aos ácidos e às penicilinases (ex: flucloxacilina). São ativas por via oral e devem usar-se, exclusivamente no tratamento de infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinases. Em infecções graves deve recorrer-se à via parentérica, pelo menos no início do tratamento.

4 - UREIDOPENICILINAS

Algumas classificações, em textos de referência, englobam as ureidopenicilinas e as carboxipenicilinas como penicilinas anti-pseudomonas.

São três as ureidopenicilinas mais conhecidas: azlocilina, mezlocilina e piperacilina. Têm um espectro de ação relativamente alargado em relação às bactérias Gram-negativo. A piperacilina é aquela de que se tem maior experiência. Quando associada a um aminoglicosídeo tem boa eficácia terapêutica nas infecções provocadas por pseudomonas que tenham este padrão de sensibilidade. Existe no mercado a associação da piperacilina com um inibidor de lactamases beta (tazobactam), com resultados clínicos idênticos aos da piperacilina isolada.

CEFALOSPORINAS

São vários os antibióticos lactâmicos beta pertencentes a este grupo, com características farmacoterapêuticas semelhantes.

As cefalosporinas de 1a geração têm um espectro de ação relativamente próximo do das aminopenicilinas (boa atividade contra as bactérias Gram-positivo, incluindo o estafilococo) e são mais resistentes à hidrólise pelas lactamases beta.

Algumas cefalosporinas de 1a geração são sensíveis aos ácidos, como a cefalotina e a cefazolina, pelo que não podem ser administradas por via oral. Outras são resistentes, podendo por isso ser administradas por aquela via (cefalexina, cefradina).

As cefalosporinas de 2geração, comparadas com as de 1ª, perdem atividade em relação às bactérias Gram-positivo mas aumentam a atividade contra bactérias Gram-negativo. Embora a cefoxitina, o cefotetano e o cefmetazole sejam cefamicinas, com modificações na estrutura da cefalosporina, tem um espectro de ação sobreponível às cefalosporinas de 2a geração, acrescido de ação sobre anaeróbios, incluindo o Bacteroides fragilis.

As cefalosporinas de 3a geração alargam ainda mais o espectro de ação em relação às bactérias Gram-negativo, uma vez que são mais resistentes à hidrólise por lactamases beta de enterobacteriáceas nomeadamente. As indicações do seu uso são, por isso, praticamente reservadas a meio hospitalar.

Apesar de terem um comportamento de grupo há, no entanto, algumas diferenças que justificam a presença de três representantes neste formulário: - a ceftazidima é a mais eficaz contra a Ps. aeroginosa. - a cefotaxima é a mais indicada para utilização nos recém-nascidos, por não interferir com o metabolismo da bilirrubina. - a ceftriaxona tem um espectro de atividade idêntico à cefotaxima, mas com uma semivida bastante maior, o que permite reduzir o número de administrações diárias (uma ou duas).

Outras cefalosporinas, de aparecimento posterior, consideradas por alguns autores como de 4a geração, não demonstraram qualquer vantagem em relação às necessidades hospitalares.

MONOBACTÂMICO

O único antibiótico monobactâmico disponível para uso terapêutico é o aztreonam, que é o primeiro lactâmico beta com uma ação exclusiva contra bactérias Gram-negativo aeróbias. Não provou ter vantagens em relação a outros antibióticos com o mesmo espectro.

CARBAPENÊMICOS

Os carbapenemes têm um espectro de ação muito alargado, quer sobre a maior parte das bactérias Gram-positivo (excluindo os estafilococos meticilina-resistentes), quer sobre as Gram-negativo (incluindo pseudomonas), aeróbias e anaeróbias. Não têm ação sobre riquetsias, legionelas, clamídias e Ps. maltophilia.

O primeiro carbapeneme disponível para uso clínico foi o imipenem. Encontra-se associado na relação de 1:1 com a cilastatina, que impede a sua inactivação, ao inibir a di-hidropeptidase I (enzima renal).

O meropenem tem, in vitro, atividade semelhante à do imipenem. Difere deste por ser estável à di-hidropeptidase I e atravessar a barreira hematoencefálica. O ertapenem, dotado de uma maior semivida, tem um espectro de ação um pouco mais estreito que os anteriores, tendo menor atividade que o imipenem sobre a generalidade dos agentes aeróbios Gram-positivo (e, praticamente, ausência de atividade sobre enterococos), não tendo ainda atividade relevante sobre pseudomonas.

Dentro das reações adversas deste grupo de antibióticos, é de referir as relacionadas com o Sistema Nervoso Central (SNC), nomeadamente convulsões, sendo maior o risco em doentes com patologia a esse nível, anterior ou concomitante (traumatismo craniano, neurocirurgia, ou história prévia de convulsões). A referência acumulada destes episódios é superior em relação ao imipenem (embora inferiores a 1%), o que pode ser devido ao seu maior tempo de utilização.

CLORANFENICOL E TETRACICLINAS

O cloranfenicol tem características farmacocinéticas que lhe permitem atingir concentrações elevadas em determinados focos de infecção pelo que, apesar do receio da sua toxicidade hematológica, continua a estar entre os de primeira escolha no tratamento de abscessos cerebrais por anaeróbios, febre tifóide ou sempre que uma febre escaro-nodular necessite de terapêutica intravenosa. Todas as tetraciclinas atuais pelo mesmo mecanismo têm um espectro de ação semelhante e resistência cruzada entre elas.

Distinguem-se umas das outras nas características farmacocinéticas, sendo a doxiciclina aquela que apresenta características mais favoráveis: é a melhor absorvida por via digestiva e a menos afetada na sua absorção pela presença de alimentos; tem uma semivida mais longa, o que permite uma a duas administrações por dia. Além disso, como é apenas fracamente excretada por via renal, pode ser administrada a doente com qualquer grau de insuficiência renal. As tetraciclinas são antibióticos de primeira escolha no tratamento da Cólera, da Peste, da Brucelose, das Riquetsioses e no tratamento das infecções por Chlamydia e por Mycoplasma.

AMINOGLICOSÍDEOS

Os aminoglicosídeos, antibióticos bactericidas, mantêm uma excelente atividade contra a maioria dos microrganismos Gram- negativo aeróbios ( Klebsiella, Serratia, Enterobacter, Pseudomona) e, ainda, contra o Staphylococcus aureus. Apesar do aumento das resistências dos microrganismos aos antibióticos alternativos (cefalosporinas, fluoroquinolonas) os aminoglicosídeos mantêm a sua utilidade clínica. Não são absorvidos por via oral e têm como inconveniente nefro e ototoxicidade e efeitos curarizantes.

A estreptomicina é o mais antigo e melhor estudado dos aminoglicosídeos. Tem indicação no tratamento da tuberculose (tal como a canamicina) e na brucelose, neste caso em associação com uma tetraciclina. A gentamicina, a netilmicina, a tobramicina e a amicacina são os mais largamente utilizados. Usam-se no tratamento inicial de quadros sépticos graves, particularmente em infecções nosocomiais, em combinação com antibióticos lactâmicos beta. O momento oportuno da utilização desta associação é a fase bacteriémica, em que o agente se encontra no sangue.

Embora com significado clínico incerto, a tobramicina tem, in vitro, maior atividade que a gentamicina sobre Pseudomonas aeruginosa e menor em relação à Serratia spp. Esta ação da tobramicina sobre P. aeruginosa motivou a sua utilização, por via inalatória, para controlo das repetidas infecções em doentes com fibrose cística. Não está ainda provada vantagem em relação ao antibiótico de referência usado para este fim (colistina), pois, embora em curto prazo a eficácia bacteriológica seja semelhante, tem mais relações adversas e maior promoção de resistências.

A amicacina, comparativamente com os outros, tem tido menor aumento de resistências. Como se referiu, são todos potencialmente nefrotóxicos, com exceção da estreptomicina, que é fundamentalmente ototóxica. Assim, a sua utilização deve revestir-se dos cuidados inerentes, sobretudo uma boa hidratação do doente, devendo recorrer-se à monitorização das concentrações séricas nos doentes de maior risco, a fim de garantir doses úteis em circulação; são o caso dos portadores de insuficiência renal avançada onde as doses parciais e seus intervalos se calculam em função do débito do filtrado glomerular.

MACRÓLIDEOS

Os macrólideos disponíveis, apesar de algumas diferenças de pequena relevância clínica, nomeadamente em meio hospitalar, são um grupo de antibióticos bastante homogêneos, no que diz respeito ao seu espectro de ação e indução de resistências, que é sempre cruzada. Têm como referência a eritromicina, o primeiro macrólido a ser introduzido para uso clínico, que tem sido largamente utilizada, como alternativa à benzilpenicilina no tratamento de infecções estreptocócicas e diftéricas.

São ainda alternativas às tetraciclinas no tratamento de infecções por agentes atípicos, como Mycoplasma e Chlamydia. São de 1 linha contra Legionella, nomeadamente L. pneumophila. O seu espectro de ação abrange ainda outros agentes com interesse clínico, tais como Haemophilus influenzae, H. ducreyi, Campylobacter e Moraxella catarrhalis, entre outros.

A claritromicina, derivado semissintético, tem maior semivida que a eritromicina. É ativa sobre micobactérias atípicas, nomeadamente M. avium. A azitromicina, outro derivado semissintético, tem ainda uma maior semivida, permitindo uma única administração diária. Tem alguma maior eficácia do que os anteriores em relação a H. influenzae, mas menor que a eritromicina em relação a cocos Gram-positivo, nomeadamente estafilococos e estreptococos.

Globalmente, tem-se verificado, em relação aos macrólidos, um aumento crescente de resistências por parte dos agentes etiológicos mais comuns das pneumonias primárias (pneumococo e H. influenzae), pelo que a sua introdução em protocolos de terapêutica empírica nestas situações deve ser bem ponderado. Como relações adversas mais comuns, nomeadamente em relação à eritromicina, os macrólidos, por via oral, podem originar sintomas de intolerância gastrointestinal. Deve ainda referir-se que estes fármacos, nomeadamente os primeiros (eritromicina e tetraciclina), podem ocasionar internações clinicamente relevantes, com teofilina, digoxina, varfarina e carbamazepina, entre outros.

FONTE

INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P de Portugal http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EXEMPLO DE MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO CURSO DE FARMÁCIA

MANUAL DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


CURSO DE FARMÁCIA


 Fonte: FAG - Faculdade Assis Gurgacz, Curso de Farmácia, Cascavel, Paraná, http://www.fag.edu.br/
 1 - FINALIDADE
 Este manual tem por finalidade orientar o aluno-estagiário do Curso de Farmácia de Faculdade ............... quanto aos procedimentos necessários para a realização da disciplina de estágio curricular obrigatório.
As atividades mencionadas no presente documento são regidas pelo Regulamento de Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Farmácia e em conformidade com o Projeto Político Pedagógico do Curso.
2 – ESTRUTURA CURRICULAR DOS ESTÁGIOS
Disciplina
Período
Carga horária
Estágio em Áreas de Atuação do Farmacêutico Generalista
3º Int
3º Not
90 hs
Estágio em Saúde Coletiva
4º Int
4º Not
72 hs
Estágio em Farmácia I
5º Int
5º Not
108 hs
Estágio em Farmácia Hospitalar
5º Int
6º Not
72 hs
Estágio em Farmácia II *
6º Int
7º Not
108 hs
Estágio em Alimentos
6º Int
8º Not
72 hs
Estágio em Produção de Medicamentos I
7º Int
9º Not
72 hs
Estágio em Análises Clínicas I                                         
7º Int
9º Not
72 hs
Estágio em Produção de Medicamentos II *
8º Int
10º Not
72 hs
Estágio em Análises Clínicas II *
8º Int
10º Not
72 hs
TOTAL
810 hs

 As disciplinas de Estágio em Farmácia II, em Produção de Medicamentos II e Análises Clínicas II somente poderão ser cursadas mediante aprovação nas disciplinas de Estágio em Farmácia I, em Produção de Medicamentos I e Análises Clínicas I, respectivamente.
 3 - ATRIBUIÇÕES E OBRIGAÇÕES DO ALUNO-ESTAGIÁRIO
Compete ao aluno-estagiário:
                           1.      estar devidamente matriculado na disciplina de estágio;
                           2.      apresentar-se ao local de estágio devidamente uniformizado;
                           3.      assinar o termo de compromisso;
                           4.      apresentar o Relatório de Estágio, no tempo pré-estabelecido;
                           5.      agir de acordo com os preceitos de moral e ética pertinente à profissão;
                           6.      zelar pelos bens e imóveis onde o estágio esteja sendo desenvolvido;
                           7.      manter sigilo absoluto sobre as atividades e informações a que tenha acesso dentro da entidade concedente;
                           8.      observar o silêncio e postura profissional adequada, inclusive no modo de vestir-se;
                           9.      cumprir o cronograma/atividades de estágio.
 4 –  INÍCIO DOS ESTÁGIOS
Para o início do estágio o aluno deve:
1.    estar devidamente matriculado e aprovado nos estágios antecessores;
2.    assinar o termo de compromisso de estágio;
3.    estar devidamente uniformizado com calça branca comprida, sapato fechado branco, jaleco, crachá, cabelos presos, unhas aparadas,  sem adornos. Acadêmicos do sexo masculino deverão estar barbeados. Quando houver necessidade de outros materiais como luvas, máscara, etc, o professor-orientador passará as informações durante as orientações iniciais em sala de aula.
4.    levar ao campo de estágio a Ficha de Acompanhamento para preenchimento e assinatura do orientador;
5.    levar ao campo de estágio a Ficha de Avaliação de Estágio para entregar ao orientador;
6.    levar ao campo de estágio o comprovante de matrícula.
 – CONTROLE DA FREQÜÊNCIA DOS ESTÁGIOS
O aluno deverá cumprir no mínimo 75% de freqüência, nas atividades desenvolvidas na IES e 100% de freqüência nas atividades desenvolvidas em campos de estágio.
As faltas referentes aos estágios são lançadas no Sistema Sagres ao final de cada turma de estágio e/ou ao final do estágio. O acadêmico-estagiário poderá solicitar ao professor-orientador sua situação com relação ao número de faltas.
As reposições de atividades de estágio só poderão ser realizadas mediante justificativas de faltas deliberadas pela coordenação do Curso de Farmácia.
Mudanças nas datas e horários dos estágios só poderão ser efetuadas via coordenação  do Curso de Farmácia.
6 – PRAZOS (período de estágio, entrega de relatório, mostra de trabalhos acadêmicos, etc.)
Conforme cronograma apresentado no início de cada período letivo nas orientações realizadas em sala de aula. Todas essas informações estarão divulgadas no endereço.
7 – AVALIAÇÃO
Conforme PFAG 06 de cada disciplina.
 8 – RELATÓRIO
            Os relatórios devem seguir as Normas constantes na Norma para confecção de relatórios de estágio – Curso de Farmácia e as orientações dos professores-orientadores, e devem ser entregues encadernados, juntamente com as Fichas de Acompanhamento e Fichas de Avaliação de Estágio, em data estipulada pelo professor-orientador de estágio.
            Os relatórios serão avaliados seguindo os seguintes critérios:

Estrutura e Apresentação
·       Coerência e clareza na apresentação de idéias
·       Capacidade de síntese
·       Capacidade de interpretação e redação
Conhecimento Teórico/Prático
·       Correlação das atividades desenvolvidas com a teoria e assuntos vistos em sala de aula. 
Desenvolvimento Prático
·       Análise crítica das atividades desenvolvidas
·       Percepção das características e problemas da área em que desenvolveu o estágio
·       Capacidade de identificar erros, apresentar sugestões de melhoria e inovações

9 – MOSTRA DE TRABALHOS ACADÊMICOS/SEMINÁRIO INTEGRADOR
           
Os trabalhos para apresentação na Mostra de Trabalhos Acadêmicos e/ou Seminário Integrador serão realizados conforme data constante no cronograma de estágios e serão avaliados pelo(s) professor(es) do colegiado do Curso de Farmácia.
            Os trabalhos poderão ser desenvolvidos na forma de apresentação oral, apresentação de painéis, entre outros, estabelecidos no plano de ensino da disciplina de estágio. A apresentação dos trabalhos será assistida pelos outros alunos do curso de Farmácia da FAG.
10 – ESTÁGIOS NÃO-OBRIGATÓRIOS

Serão reconhecidos apenas para fins de atividades complementares.
11 – ACIDENTES
            Todos os alunos estagiários, devidamente matriculados no semestre letivo corrente, estão assegurados contra acidentes.
Em caso de acidente, avisar imediatamente o professor-orientador de estágio e/ou coordenador de estágio para que sejam tomadas as medidas necessárias.
12 – CASOS DE INDISCIPLINA
  Em casos de indisciplina o aluno ficará sujeito a penalidades de acordo o Regimento Interno da Instituição.
13 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Manual poderá ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do processo educativo do Curso assim o exigir, sendo as modificações procedidas submetidas à aprovação do Colegiado do Curso. Seguem em anexo a Ficha de Cadastro para Convênio, Ficha de Acompanhamento, Fichas de Avaliação e Normas para confecção de Relatórios de Estágio.
Os casos omissos do presente Manual, quando assim forem considerados, serão resolvidos pelo Coordenador do Curso de Farmácia (em primeira estância) e pelo Colegiado do Curso de Farmácia.
Coordenação do Curso de Farmácia.
Data

ANEXOS
ANEXO 1: FICHA – DADOS CADASTRAIS PARA CONVÊNIO
ANEXO 2: FICHA DE ACOMPANHAMENTO
ANEXO 3: FICHAS DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ANEXO 4: ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

DADOS CADASTRAIS PARA CONVÊNIO
NOME DA EMPRESA:
RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
ENDEREÇO:
CIDADE:
ESTADO:
CEP:
TELEFONE:

NOME DO REPRESENTANTE LEGAL:
RG:
CPF:

NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO:
RG:
CPF:
E-MAIL:

FICHA DE ACOMPANHAMENTO

ACADÊMICO ESTAGIÁRIO
RG N°.................................................................................................................................................... RA N°................................................................................
PERÍODO                              ANO LETIVO/SEMESTRE    .............................................

DATA
HORÁRIO
CAMPO DE ESTÁGIO
ATIVIDADE DESENVOLVIDA
ASSINATURA DO RESP. TÉCNICO









































_____________________________________
Assinatura do professor-supervisor



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO GENERALISTA


Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.
-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                               Assinatura

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM FARMÁCIA I


Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.
-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                                Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                   Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                     Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS I

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................

Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                   Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM FARMÁCIA II

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________                                                                                                                                                                                                             Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS I

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                   Assinatura

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS II

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                  Assinatura

FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS II

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                   Assinatura



FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO
ESTÁGIO EM ALIMENTOS

Aluno-estagiário:.................................................................................................................
Local de Realização do Estágio:.....................................................................................
Avaliador:..............................................................................................................................
Cargo/Formação profissional:.........................................................................................

ASPECTOS
NÍVEIS

I
R
B
E
Apresentação Pessoal, comunicação e expressão




Assiduidade e pontualidade




Motivação, preocupação em se aperfeiçoar e se preparar para a vida profissional




Disciplina: comportamento durante o período de estágio




Iniciativa e desenvoltura




Responsabilidade: capacidade de se comportar com profissionalismo e seriedade




Capacidade de comunicação, clareza, precisão e coerência com que se comunica




Relacionamento: facilidade de contato com colegas




Relacionamento com o Orientador




Participação durante as orientações




Níveis : I – insuficiente; R – regular; B – bom; E – excelente.

-          Favor acrescentar abaixo demais informações que considerar de importância na sua avaliação do estagiário.
..................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................


Data : ___/___/___
_____________________________
                                                                                                                                                                                                                   Assinatura

FICHAS DE AVALIAÇÃO

ATRIBUIÇÃO DE VALORES PARA CADA QUESITO AVALIADO

-O Professor Orientador de estágio estabelece em seu plano de ensino qual o valor que será estipulado para a Ficha de Avaliação.

-Independente o valor atribuído para cada ficha, deve-se seguir a seguinte padronização:
            Cada Excelente deve corresponder a 10% do valor atribuído;
            Cada Bom deve corresponder a 8% do valor atribuído;
            Cada Regular deve corresponder a 4% do valor atribuído;
            Cada Insuficiente deve corresponder a 2% do valor atribuído.

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

CURSO DE FARMÁCIA
ORIENTAÇÕES GERAIS


·         Todos as atividades de estágio devem ser relatadas nos respectivos relatórios de estágio;

·         Os relatórios de estágio devem ser orientados pelo Professor Supervisor de Estágio;

·         Seguir Normas de Trabalhos Acadêmicos FAG;

·         Os relatórios devem ser encadernados;

·         Todos os relatórios de estágio devem conter o número de pessoas da comunidade com quem o acadêmico entrou em contato;

·         Entregar juntamente com o Relatório as fichas de avaliação e as fichas de acompanhamento de estágio;


ESTÁGIO EM ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO GENERALISTA


CAPA
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Áreas de atuação do Farmacêutico Generalista.

FOLHA DE ROSTO
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Áreas de atuação do Farmacêutico Generalista, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a): .....

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS
Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1. INTRODUÇÃO
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio
Ø  Campos de atuação do farmacêutico
Ø  Objetivo

2.    ATIVIDADES EM CAMPO
2.1  LOCAL DE ESTÁGIO (Ex. Farmácia Farmaútil)
Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Nome da empresa, endereço e Farmacêutico Responsável
Ø  Caracterização da unidade: descrição física do local, fluxo, equipamentos, particularidades etc.
Ø  Descrição detalhada de todas as atividades observadas durante o estágio

3.    PALESTRAS TÉCNICAS


3.1 PALESTRA TÉCNICA “Título da Palestra” (Ex: Palestra Técnica Farmácia de Manipulação)
Ø    Data e local da realização da palestra
Ø    Palestrante
Ø    Resumo da palestra

4.    CONCLUSÃO
5.       
Ø  Conclusões a respeito do estágio realizado: se foi satisfatório, como sentiu o contato com os profissionais, etc.

REFERÊNCIAS
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório

ESTÁGIO EM FARMÁCIA I

CAPA
Ø  Item obrigatório
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Farmácia I.

FOLHA DE ROSTO
Ø  Item obrigatório
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Farmácia I, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a):

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Item obrigatório
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.    INTRODUÇÃO
2.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio

3.    ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
4.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Nome da empresa, endereço e Farmacêutico Responsável
Ø  Caracterização da unidade: descrição física do local, fluxo, equipamentos, particularidades etc.
Ø  Descrição e discussão detalhada de todas as atividades desenvolvidas durante o estágio

5.    CONCLUSÃO
6.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Conclusões a respeito do estágio realizado: se foi satisfatório, como sentiu o contato com os profissionais, etc.

REFERÊNCIAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório


ESTÁGIO EM SAÚDE COLETIVA

CAPA

Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Saúde Coletiva

FOLHA DE ROSTO

Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Saúde Coletiva, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a): ........

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.    INTRODUÇÃO
2.       
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio, com fundamentação teórica.

2.ATIVIDADES EM CAMPO

2.1LOCAL DE ESTÁGIO (Ex. Centro de Reabilitação FAG)

2.1.1CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Nome do local, endereço.
Ø  Caracterização do local de estágio: descrição física, fluxo, etc.

2.1.2 ATIVIDADES REALIZADAS

Ø  Descrição detalhada de todas as atividades realizadas durante o estágio

2.2 - LOCAL DE ESTÁGIO (Ex. Unidade Básica de Saúde do Bairro Aclimação)

2.2.1CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Nome do local, endereço.
Ø  Caracterização do local de estágio: descrição física, fluxo, etc.

2.2.2ATIVIDADES REALIZADAS

Ø  Descrição detalhada de todas as atividades realizadas durante o estágio

3.    CONCLUSÃO
4.       
Ø  Conclusões a respeito do estágio realizado.

REFERÊNCIAS

Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório.

     ANEXOS
·         Fichas de Acompanhamento de Pacientes


ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR


Capa: item obrigatório
Titulo do relatório: relatório referente ao estágio curricular obrigatório em farmácia hospitalar.
Folha de Rosto:
Item obrigatório
Informações para a confecção da folha de rosto: relatório apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Estágio em Farmácia Hospitalar, Curso de Farmácia. Profº ....
Tabelas/Listas
Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.
Sumário
Item obrigatório
Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1. INTRODUÇÃO
Item obrigatório
Explicação geral sobre o tema abordado, estágio ou disciplina.
Explanação de forma contundente com material bibliográfico

2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
Item obrigatório
Data e local de realização da atividade
Caracterização da unidade realizada com descrição física do local, equipamentos, particularidades.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Item obrigatório
Listar e descrever todas as atividades desenvolvidas
4. CONCLUSÃO
Item obrigatório
Conclusões a respeito das atividades desenvolvidas.  Se foi satisfatório. Contato com a pratica e com os profissionais...etc
Referências
Item obrigatório
Lista de todas as referências utilizadas para a confecção do relatório.



ESTÁGIO EM FARMÁCIA II

CAPA

Ø  Item obrigatório
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Farmácia II

FOLHA DE ROSTO

Ø  Item obrigatório
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Farmácia II, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a):

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Item obrigatório
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.INTRODUÇÃO

Ø  Item obrigatório
Ø  Explanação geral sobre a situação do mercado farmacêutico, sobre a importância do farmacêutico na farmácia, e objetivo do estágio.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 LOCAL DE ESTÁGIO (Ex. FarmaÚtil)

Ø  Endereço e Farmacêutico Responsável
Ø  Período de realização e carga horária na Unidade concedente

2.1.1 Caracterização do Local de Estágio

Ø  Caracterização do local de estágio: estrutura física (Área e disposição de armazenamento dos medicamentos de venda livre, com receituário e de controle especial; Sala para atividades administrativas; Sala de aplicação de injetáveis; Sala para realização de pequenos curativos ou inalação; fluxo (números de pessoas atendidas), etc.).

2.1.2 Atividades Realizadas

Ø  Descrição detalhada de todas as atividades realizadas durante o estágio

3. DISCUSSÃO

Ø  Item obrigatório
Ø  Correlacionar às atividades desenvolvidas na unidade concedente com a Legislação vigente descrita no plano de ensino.
Ø  Apontar problemas detectados durante o estágio e sugerir soluções para estes problemas.

5.    CONCLUSÃO
6.       
Ø  Item obrigatório. Conclusões a respeito do estágio realizado: se foi satisfatório, como sentiu o contato com os profissionais, e sugestão de soluções.

REFERÊNCIAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório


ESTÁGIO EM PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS I e II

CAPA

Ø  Item obrigatório
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Produção de Medicamentos I.

FOLHA DE ROSTO

Ø  Item obrigatório
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Produção de Medicamentos I, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a):

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Item obrigatório
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.    INTRODUÇÃO
2.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio, importância do farmacêutico  na produção de medicamentos, breve histórico da farmácia de manipulação e indústria farmacêutica, etc.

2.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1.        LOCAL DO ESTÁGIO
2.2.             
Ø  Item obrigatório
Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Caracterização da unidade: descrição física do local, fluxo, equipamentos, particularidades etc.
Ø  Descrição detalhada de todas as atividades desenvolvidas durante o estágio


3.    CONCLUSÃO
4.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Conclusões a respeito do estágio realizado: se foi satisfatório, como sentiu o contato com os profissionais, etc.

REFERÊNCIAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório


ESTÁGIO EM ANÁLISES CLÍNICAS I e II

CAPA

Ø  Item obrigatório
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Análises Clínicas I ou II

FOLHA DE ROSTO

Ø  Item obrigatório
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Análises Clínicas I ou II, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a):

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Item obrigatório
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.    INTRODUÇÃO
2.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio, importância do Farmacêutico no Laboratório de Análises Clínicas, breve histórico da evolução dos Laboratório de Análises Clínicas, etc.

3.    CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
4.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Nome da empresa, endereço e Farmacêutico Responsável
Ø  Caracterização da unidade: descrição física do local, fluxo, equipamentos, particularidades etc.

3.ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Descrição detalhada de todas as atividades desenvolvidas durante o estágio

5.    CONCLUSÃO
6.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Conclusões a respeito do estágio realizado: se foi satisfatório, como sentiu o contato com os profissionais,  a profissão e  etc.

REFERÊNCIAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM ALIMENTOS
CAPA

Ø  Item obrigatório
Ø  Título do relatório: Relatório referente ao Estágio em Alimentos.

FOLHA DE ROSTO

Ø  Item obrigatório
Ø  Informações para confecção da folha de rosto: Relatório apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina de Estágio em Alimentos, Curso de Farmácia, Faculdade Assis Gurgacz. Professor(a):

LISTA DE ILUSTRAÇÕES/TABELAS

Ø  Elemento condicionado a necessidade de cada trabalho.
Ø  Listar todos os itens de acordo com a ordem elaborada no texto, acompanhados dos respectivos números das páginas em que se localizam.

SUMÁRIO

Ø  Item obrigatório
Ø  Listar todos os itens desenvolvidos durante o relatório, de acordo com a ordem elaborada no texto, com suas respectivas páginas.

1.    INTRODUÇÃO
2.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Explicação geral sobre as atividades do estágio, atuação do farmacêutico na indústria de alimentos, etc.

3.    CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
4.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Data e local de realização do estágio
Ø  Caracterização dos laboratórios: descrição física do local, fluxo, equipamentos, particularidades etc.

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Descrição detalhada de todas as atividades desenvolvidas durante o estágio
Ø  Descrição das etapas envolvidas no desenvolvimento de novos produtos

5.    CONCLUSÃO
6.       
Ø  Item obrigatório
Ø  Conclusões a respeito das atividades desenvolvidas. Se atendeu as expectativas. Como foi o contato com a prática, etc.

REFERÊNCIAS

Ø  Item obrigatório
Ø  Listas todas as referências utilizadas para confecção do relatório